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DESENVOLVIMENTO DO ESÔFAGO E ESTÔMAGO

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ANA BEATRIZ CAMPOS 1 
 
EMBRIOLOGIA – 2ª SEMANA U.B 
 Desenvolvimento do Esôfago 
• O esôfago desenvolve-se a partir do intestino anterior 
imediatamente caudal à faringe. 
• Inicialmente, ele é curto, mas se alonga rapidamente, 
graças, principalmente ao crescimento e à decida do 
coração e dos pulmões. 
• Alcança o seu comprimento final relativo durante a 7ª 
semana. 
• Seu epitélio e suas glândulas são derivados do 
endoderma. 
• Esse epitélio prolifera e ficará obliquamente, parcial ou 
completamente, a luz; entretanto, a recanalização do 
esôfago normalmente ocorre no final do período 
embrionário; 
• O músculo estriado que forma a camada muscular 
externa do terço superior é derivado do mesênquima dos 
arcos faríngeos caudais. 
• O músculo liso, principalmente no terço inferior do 
esôfago, se desenvolve do mesênquima esplâncnico 
circunjacente. 
 
 
 
 
 
 
• Defeitos congênitos: 
 
• Atresia esofágica: Resulta de um desvio do septo 
traqueoesofágico em uma direção posterior; como 
resultado, há uma separação incompleta do esôfago 
do tubo laringotraqueal. Essa atrésia pode estar 
associada a outras anomalias congênitas. 
 Um feto com atrésia esofágica é incapaz de 
deglutir líquido amniótico, resultando em poliidrâmio 
(acúmulo excessivo do líquido amniótico). 
• Estenose esofágica: Resulta de uma recanalização 
incompleta do órgão durante a 8ª semana de 
desenvolvimento, mas pode resultar também da 
deficiência no desenvolvimento de vasos sanguíneos 
na área afetada. 
 Como resultado, ocorre a atrofia do segmento da 
parede esofágica. 
• Esôfago curto: Resulta de um enfraquecimento e um 
alargamento do hiato esofágico no diafragma. 
 
Desenvolvimento do Estômago 
• A porção final do intestino anterior é inicialmente uma 
simples estrutura tubular. 
• Em torno da metade da 4ª semana, uma ligeira dilatação 
indica o local do primórdio do estômago. 
• No início, ele aparece como um alargamento da porção 
caudal do intestino anterior e está orientado no plano 
mediano. 
• Esse primórdio logo se expande e se amplia 
dorsoventralmente. 
• Durante as próximas 2 semanas, a face dorsal do 
estômago cresce + rapidamente do que a sua face 
ventral; isso demarca a grande curvatura do estômago. 
• Rotação do estômago: 
 À medida que o estômago cresce e adquire a sua 
forma adulta, ele roda, vagarosamente, 90º no sentido 
horário em torno do eixo longitudinal. Efeitos dessa 
rotação: 
 A pequena curvatura se desloca para a direita e a 
grande curvatura, para a esquerda; 
 O lado esquerdo original se torna a superfície 
ventral, e o direito a superfície dorsal; 
 Antes da rotação, as extremidades cranial e caudal 
do estômago estão no plano médio. Durante a 
rotação e o crescimento, sua região cranial se 
move para a esquerda e ligeiramente para baixo, 
enquanto a caudal vai para a direita e para cima; 
 Após a rotação, o estômago assume sua posição 
final, com o seu eixo maior quase transversal ao 
eixo maior do corpo; 
 
 
 
 
 
 
• Mesentérios do estômago: O estômago está 
suspenso na parede dorsal da cavidade abdominal 
pelo mesogástrio dorsal, que originalmente está no 
plano mediano, mas é levado para a esquerda durante 
a rotação e a formação da bolsa omental. O 
mesogástrio ventral, prende o estômago e o 
duodeno ao fígado e à parede abdominal ventral. 
 
Ambos os tipos de músculos são 
inervados por ramos dos nervos 
vagos, que suprem os arcos 
faríngeos caudais. 
A rotação e o crescimento do do 
órgão explica por que o nervo 
vago esquerdo supre a sua parede 
anterior e o nervo vago direito a 
sua parede posterior.

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