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RESUMO AVD 1 - TRABALHO (MARCELLY)

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Aula 1: 05/08/19
Se atentar aos detalhes (horários). 	
Jornada de Trabalho: Quantidade de horas trabalhadas no dia ou semana 
* Limitador da quantidade de horas a serem trabalhadas para evitar a jornada de trabalho excessiva (gera diversos problemas para a saúde do trabalhador), pois antigamente havia uma exploração significativa da quantidade de horas trabalhadas em ambientes não tão saudáveis. 
Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Essa regra não é absoluta, há uma flexibilidade - salvo acordo ou convenção coletiva. 
O horário (de entrada e saída) que define a jornada (ex: 8h a 12h / 13h a 17h = Jornada de 8h)
Fundamentos:
Saúde ocupacional: A pessoa que trabalha demais acumula um nível de toxina no organismo e a produtividade cai; excesso de trabalho faz mal. 
Social/familiar: A pessoa que trabalha demais e não tem tempo para lazer ou para cuidar da família. 
Econômica: Não é vantagem para o empregador pagar muitas horas extras, pois o cansaço pode causar acidentes e doenças no trabalhador. 
(a doutrina cita outros fundamentos, mas o professor diz não ter necessidade)
Classificação: 
Quanto ao regime de contratação:
Jornada → Parcial → Até 30h/semana (não pode fazer hora extra)
		 → Até 26h/semana + 6 suplementares (hora extra) = 32h 
	 → Integral → Acima de 30h/sem 
É possível uma jornada de trabalho com menos de 8h? Sim, através de acordo coletivo. 
Se uma pessoa trabalha 40h/sem recebendo R$1.000, é possível trabalhar 20h/sem recebendo R$500, por exemplo. 
Quanto aos intervalos:
Intrajornadas → Não remunerados *só se altera através de acordo coletivo ou individual* (até 4h/dia – não tem intervalo, entre 4h e 6h/dia – 15 minutos, acima de 6h/dia – no mínimo 1h e no máximo 2h). 
ESSA SÚMULA CAIU: Súmula nº 437 do TST
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.
A súmula diz que desrespeitado esse intervalo de uma hora, a empresa tinha que pagar a hora fechada e não somente o remanescente. 
Ex: tenho direito à uma hora e gozei de somente 30 minutos; a empresa tem que me pagar a hora completa, tenho direito a 50% em cima dessa hora e ainda tinha natureza salarial. 
Com a reforma trabalhista isso se alterou, agora a empresa só paga o remanescente e tem natureza indenizatória e não salarial. (Não tem reflexo no FGTS, previdência, etc.)
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.
		→ Remunerados: casos específicos previstos em lei (alguns exemplos):
Mecanógrafo (digitador, por analogia): Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. 
Trabalha 90 minutos e descansa 10, dentro da jornada de trabalho, descanso remunerado. Para evitar a DORT (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho).
Trabalhador em câmaras frigoríficas: Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
Trabalha 1h40 e descansa 20 minutos.
Trabalhador em minas e sub-solos: Art. 298 - Em cada período de 3 (três) horas consecutivas de trabalho, será obrigatória uma pausa de 15 (quinze) minutos para repouso, a qual será computada na duração normal de trabalho efetivo.
Trabalha 3 horas e descansa 15 minutos. 
Interjornada → entre o findar de uma jornada e o iniciar de outra é necessário o intervalo mínimo de 11 horas. 
Ex: Sábado trabalho até meio dia, mas meu empregador precisa que eu estenda minha jornada de trabalho até meia noite, o domingo é o descanso semanal, e volto a trabalhar na segunda feira 8h, tive o descanso de 11 horas? Não, o domingo não conta, já é um direito meu. 
Ex: Horário de professor, o horário da aula é até 22h50, e no outro dia começa 7h30 da manhã, não tem 11 horas de descanso, então esse horário (que falta para chegar em 11h) deve ser pago como hora extra. 
Aula 2: 12/08/19
Quanto aos adicionais:
Horas extras: As horas que excedem a quantidade limite de horas estabelecidas em uma jornada. A CF, como regra geral, limita a quantidade de horas a serem trabalhadas durante o dia a 8 horas. Então, tecnicamente, o que excede essas 8 horas (em regra) são horas extras. A CF traz uma ordem ordinária de limite de jornada trabalha, tudo que excede é extraordinário. 
Em dias úteis, essa hora excedida deverá incidir no adicional em 50% (segunda a sábado, mesmo que não trabalhado). Domingos e feriados, essa hora excedida deverá incidir no adicional em 100%. 
Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
Como faço o cálculo da aplicação da incidência desse percentual sobre a minha hora? Horas/Semana (44) ÷ Dias da semanacontando o sábado (6) = 7,33 x nº de dias no mês contando o domingo, pois é remunerado (30) = 220. O Valor hora é o salário dividido pelo resultado dessa conta (1000 ÷ 220 = 4,54). O percentual incidirá sobre o valor final. 
Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
Quanto maior for o divisor, menor será o valor hora. 
Hora noturna → Urbano ①
		→ Rural ②
① O período da hora noturna é de 22h às 5h (compreende todas essas 7 horas)
1h relógio = 60 minutos // 1h noturna = 52m30s (por ser um horário mais penoso)
Quando da 22h, inicia-se a contagem dessa hora noturna, então 22h52m30s fecha 1 hora. Se somar os 7m30s de cada hora noturna acaba dando + 1h noturna, totalizando 8 horas. Ou seja, de 22h às 5h têm 7h relógio e 8h noturnas. 
Sobre cada hora noturna incide um percentual de 20% de adicional noturno. 
Ex: trabalhei de 22h às 3h, aplicarei ao valor equivalente a esse período em horas noturnas o percentual de 20% por hora. 
P.S. É cumulativo com hora extra. 
Ex: Trabalhei até 3h da manhã, e retornei 8h para o serviço, não tive 11h de descanso, apenas 5h, restando 6h (11-5=6) que também serão contadas como horas extras. 
PROFESSOR FALOU QUE NÃO VAI PEDIR PRA CALCULAR QUANTAS HORAS TÊM, SÓ DIZER QUE ENTRE A HORA X E A HORA Y CABE ADICIONAL DE 20% DE HORA NOTURNA.
Primeiro você separa as horas extras e acrescenta os 50%, depois separa as horas noturnas e acrescenta os 20% (FAÇA SEPARADO). 
Por alguma necessidade, essa hora noturna pode ser prorrogada; se o empregado prorrogar o serviço até depois das 5h, ele continua recebendo o valor da hora noturna.
Ex: Eu trabalharia até às 5h da manhã, recebendo hora noturna normalmente, porém, a máquina estragou e tive que ficar arrumando até às 10h da manhã, essas 5 horas que ultrapassaram do período de hora noturna eu continuo recebendo como hora noturna, pois foi prorrogado. 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. 
Pra essa escala de 12x36 // 24x72 NÃO se prorroga mais a hora noturna se tiver acordo coletivo!! 
 Hora rural → LAVOURA (período noturno vai de 21h às 5h)Esse horário se dá, pois o trabalhador ruralista tem um horário totalmente diferente, seu dia começa mais cedo. 
		→ PECUÁRIA (período noturno vai de 20h às 4h)
Não há incidência de hora reduzida, ou seja, é hora relógio.
Adicional de hora noturna: 25% 
 
Aula 3: 19/08/19
Teoria do cômputo da jornada:
① Teoria do tempo efetivamente trabalhado
② Teoria do tempo à disposição do empregador
③ Teoria do tempo “in itinere”
② Ex: Eu tenho um horário de trabalho, mas se dentro desse horário eu não tiver serviço porque a máquina quebrou, esse tempo que eu estou parado não pode ser descontado. 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho
O empregado que se afasta pra prestar o serviço militar conta como tempo para a sua aposentadoria, mesmo que ele não esteja trabalhando. (A mesma coisa é para o cara que se acidenta, a partir do 15° dia ele recebe do INSS, mas o período afastado conta para a sua aposentadoria). 
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
I - práticas religiosas;
II - descanso; 
III - lazer; 
IV - estudo; 
V - alimentação;
VI - atividades de relacionamento social;
VII - higiene pessoal;
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
Era muito comum o empregado estar na hora do almoço (que não conta no computo da jornada) dentro da empresa e depois querer cobrar essa hora como tempo a disposição do empregador, o que não pode. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.
Ex: Posso chegar mais cedo 5 minutos, atrasada 5 minutos, ou posso sair mais tarde 5 minutos, adiantada 5 minutos que não conta como hora extra. (OBS – limite de 10 minutos diários)
SOBREAVISO: Tempo em que não estou na minha jornada e que ainda assim, ficando em casa, eu posso ser acionado a qualquer momento para prestar serviço na empresa. Tem que ter uma escala prévia, onde posso ficar até 24h de sobreaviso.
Remuneração: O tempo que eu ficar m casa de sobreaviso eu recebo o valor correspondente a ⅓ da minha remuneração e a partir do momento em que eu chego na empresa eu recebo minha hora fechada, quando sair de lá e voltar pra casa, volta a contar o ⅓. 
Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobre-aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada.
§ 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.
Súmula nº 428 do TST
SOBREAVISO - APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT
I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. 
II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.
O fato de eu portar um celular ou computador da empresa não caracteriza sobreaviso, deve ter um aviso prévio.
Ex: FOA coloca professor em grupo no whatsapp, nas férias o professor sai, não é obrigado a ficar tirando duvidas sobre o serviço fora da jornada de trabalho. 
PRONTIDÃO: Pessoa que fica no serviço esperando ser acionada (escala prévia de 12 horas), na prática não costuma acontecer mais.
Remuneração: ⅔ da hora
Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobre-aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos ou para substituições de outrosempregados que faltem à escala organizada.
§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.
A diferença entre sobreaviso e prontidão é o número de horas da escala (24 e 12), o local (casa e empresa) e a remuneração (⅓ e ⅔), o sentido é o mesmo. 
③ Não se aplicam mais, é exatamente o percurso da casa ao trabalho, do trabalho em casa. 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
O tempo que o empregado demora até chegar ao serviço é um problema exclusivamente dele. 
Exceção – Controle de Jornada 
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;
Trabalhador externo: vendedor, montador, assistente técnico, etc.
O empregador para se precaver tem que anotar na CTPS e no registro de empregado que aquele trabalhador exerce trabalho externo. Se o empregador exercer qualquer forma de controle descaracteriza trabalho externo, dando ao empregado o direito de cobrar horas extras, etc. 
Ex: GPS em carro, pra ver onde o carro está, ficar mandando mensagem no whatsapp pra perguntar o que o empregador tá fazendo, onde está caracteriza controle. 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
Gerente que exerça de fato gestão (olhar parágrafo único).
II - os empregados em regime de teletrabalho.
Home Office. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
COMPENSAÇÃO DE JORNADA:
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
As horas extras feitas a mais num dia podem ser compensadas em folgas em algum outro dia. 
3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
O prazo máximo para compensação é de 12 meses, mas depende de cada acordo coletivo. Em acordo individual o prazo é de 6 meses. 
Só vai ter individual se não tiver coletivo que aborde do mesmo assunto. 
Aula 4: 26/08/19
Jornada especial: (NÃO CAI NA PROVA)
Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
Art. 227 - Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, telegrafia submarina ou subfluvial, de radiotelegrafia ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais.
Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias.
Art. 235-D. Nas viagens de longa distância com duração superior a 7 (sete) dias, o repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por semana ou fração trabalhada, sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas, totalizando 35 (trinta e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista à base (matriz ou filial) ou ao seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido repouso.
*SÚMULAS 102, 110, 113, 124 – REFERENTES AOS BANCÁRIOS*.
Salário e remuneração:
Salário: Contraprestação pelos serviços realizados ao empregador (espécie)
Remuneração: Salário + gorjetas (gênero)
Salário bruto → remuneração
Salário líquido → Descontos legais (INSS, Imposto de Renda, pensão alimentícia).
É incorreta essa denominação de salário líquido e salário bruto, pois existem algumas verbas pagas ao empregado que não integram o salário, a exemplo de alguns intervalos intrajornada em que são pagas horas extras, que não têm natureza salarial, mas compõem a remuneração como fim de pagamento. 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
Tipos especiais de salários:
MÍNIMO: Art. 7º CF: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
No estado do RJ há um piso salarial mínimo superior ao nacional.
BASE/BÁSICO: Contratual
Ex: Contratei a pessoa para receber R$1.000, o salário base dela para calcular outras incidências será de R$1.00. 
PISO SALARIAL: Normalmente previsto em acordo e convenções coletivas de trabalho. Vai estipular o valor mínimo que o empregador pode receber.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,dispuserem sobre:
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
Ex: Exerci a função de cozinheiro, mas fui contratado como auxiliar de cozinha. Tem cozinheiro? Não. Então você deve receber o piso salarial de cozinheiro, não de auxiliar.
COMPLESSIVO: Não é aceito no ordenamento jurídico em razão de englobar num único valor todas as garantias que o trabalhador poderia receber de direito. 
Ex: Falo que meu empregado vai ganhar R$2.000, mas já estão inclusas as horas extras que ele vai fazer, horas noturnas, etc. 
Súmula nº 91 do TST
SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.
Formas de proteção do salário:
Irredutibilidade: Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
 VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
Essa redução só acontece em casos específicos (crise econômica, por exemplo). Suspensão do Contrato de Trabalho: Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.
Essa suspensão (de 2 a 5 meses) se dá mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho e o empregado tem que aquiescer com essa suspensão. 
O empregado faz um curso de qualificação bancado pelo empregador, mas não vai trabalhar. 
§ 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo.
Impenhorabilidade: Pensão alimentícia é uma exceção, pois essa penhorabilidade é legal. 
Pontualidade de pagamento: O prazo máximo de pagamento é até o 5º dia útil do mês subsequente ao laborado. 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
SÁBADO CONTA COMO DIA ÚTIL TAMBÉM
Descontos autorizados: Só pode ser descontado se o empregador autorizar por escrito (prévia e expressamente). 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
O empregador pode descontar quando o empregado causar algum tipo de dano, mas esse caso tem que ser previamente acordado. 
Ex: Professor quebra o projetor sem querer, FOA não pode descontar do salário dele a não ser que tenha alguma cláusula no contrato dizendo que ele responde por qualquer dano que causar. 
Formas de pagamento:
Dinheiro em espécie // utilidade (in natura)
Posso pagar só em dinheiro, mas não posso pagar só em utilidade. Apenas um percentual correspondente ao salário do empregado. 
Os valores a ser pago em utilidade, o empregado não recebe para trabalhar, ele recebe pelo trabalho já desenvolvido. 
Ex: Vila residencial para os funcionários em Angra dos Reis, a moradia não pode ser paga como salário utilitário, pois eles recebem PARA TRABALHAR, não é pelo trabalho que eles prestaram. 
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82).
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI – previdência privada; 
VII – (VETADO) 
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
Art. 456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada.
Adicionais:
① Hora extraJá estudado anteriormente
② Hora Noturna
③ Insalubridade
④ Periculosidade
Insalubridade → Agentes nocivos à saúde
- Físicos: Temperatura, ruídos, ondas magnéticas, ionizantes (radiação).
- Químicos: Vapores de reações e produtos tóxicos
- Biológicos: Vírus e bactérias
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Quando o empregado é exposto a esses níveis de insalubridade verificados através de perícia, tem direito ao adicional de insalubridade. 
Graus de insalubridade: Máximo (40%), Médio (20%), Mínimo (10%).
*incide sobre o salário mínimo
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
O artigo diz que não se pode vincular o salário mínimo, então, essa discussão chegou ao STF. O relator desse processode inconstitucionalidade foi o Gilmar Mendes e o voto foi tão bom que deu origem a uma sumula vinculante. 
Súmula Vinculante 4 - STF
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
Com base nessa súmula, o TST criou uma súmula também. 
Súmula nº 228 do TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
Logo após essa súmula, os empresários entraram com uma representação no próprio STF e foi concedida uma liminar suspendendo os efeitos da Súmula 228 do TST, então voltou a incidir sobre o salário mínimo. 
Periculosidade: O artigo teve uma alteração em dezembro de 2012, antes a exposição poderia ser intermitente, agora tem que ser permanente. 
Ex: Quem trabalha no escritório da usina nuclear não recebe o adicional, só quem está na fábrica tendo contato direto. 
Antes tinha somente explosivos e inflamáveis e com a nova redação entrou energia elétrica, serviços de segurança e quem utiliza motocicleta. 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
Adicional de 30% sobre o salário base (contratual). 
O empregado pode trabalhar em um ambiente em que cabe tanto o adicional de periculosidade quanto de insalubridade, e tem que optar pelo mais vantajoso. 
Ex: O funcionário do posto de gasolina tem adicional de insalubridade (vapores de combustível) e de periculosidade (combustível inflamável), deve optar pelo mais vantajoso. 
Súmula nº 39 do TST - PERICULOSIDADE
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade.
Quando se fala de eletricidade, aos empregados contratados antes de 2012 aplica-se o adicional sobre todas as verbas de natureza salarial e não somente ao salário base. 
Súmula nº 191
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
Equiparação salarial: Busca fisionômica de salários → mesmo empregador, trabalho de igual valor, mesma produtividade e perfeição técnica (tem a mesma importância dentro da empresa?), idêntica função, contemporaneidade e mesmo estabelecimento (mesmo endereço). 
Empregado → 4 anos prestando serviço para o mesmo empregador → não superior a 2 anos exercendo a mesma função. 
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. 
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. 
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Aviso prévio: Comunicação em que as partes (empregado e empregador) devem fazer um ao outro da sua intenção de descontinuar a relação de emprego.
Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.
Se for ato unilateral do empregador: 
Indenizado: quando o empregador não deseja mais a presença do empregado n local de trabalho (pagará ao empregado esses dias)
Até 1 ano: 30 dias de aviso prévio
Completou 1 ano: 30 dias +3
2 anos + 3
3 anos + 3
(...) até o total de 20 anos = 60 dias.
Ex: trabalhei 15 anos, tenho direito a 30 dias iniciais, depois + 3 dias a cada ano 3x15=45 (45+30=75). 
Trabalhado: Ou trabalha -2h por dia, ou -7 dias por mês, pra dar oportunidade pro empregado procurar outro emprego por esse tempo. 
Se o empregador não respeitar o prazo do aviso prévio, é como se não tivesse dado aviso prévio, e tem que pagar normalmente. 
Se for ato unilateral do empregado:
Deve comunicar o empregador a sua intenção de descontinuar a relação de emprego, se não for trabalhar poderá o empregador descontar os dias do aviso prévio na sua rescisão. Se o empregado conseguir comprovar que já está em fase de admissão em outro local, ele pode deixar de trabalhar e não terão seus dias descontados. 
Súmula nº 276 do TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
Se o empregador faz a comunicação com o empregado e depois se arrepende, ele nãopode simplesmente pedir pro empregado desconsiderar o pedido de aviso prévio, vai depender da vontade do empregado de continuar o vínculo.
Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único - Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado.
Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.
Contrato de experiência cabe aviso prévio? Em regra não, salvo se houver previsão da cláusula assecuratória de rescisão antecipada, pois vai passar a se tratar de um contrato com prazo indeterminado, e aí cabe aviso prévio. 
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
SÚMULAS QUE REGEM O AVISO PRÉVIO:
Súmula nº 230 do TST - AVISO PRÉVIO. SUBSTITUIÇÃO PELO PAGAMENTO DAS HORAS REDUZIDAS DA JORNADA DE TRABALHO
É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes.
Súmula nº 305 do TST - FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO 
O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.
Súmula nº 354 do TST - GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.
Súmula nº 371 do TST - AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário.
Súmula nº 441 do TST - AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDAD
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

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