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Qualidade da Couve Manteiga em Rio Branco

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0 
 
SUZIANE FEITOSA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE COUVE MANTEIGA COMERCIALIZADA NA CIDADE 
DE RIO BRANCO - ACRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO BRANCO - AC 
2019 
1 
 
SUZIANE FEITOSA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE COUVE MANTEIGA COMERCIALIZADA NA CIDADE 
DE RIO BRANCO - ACRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RIO BRANCO - AC 
2019 
Projeto de Monografia apresentado ao 
Curso de Engenharia Agronômica, Centro 
de Ciências Biológicas e da Natureza, 
Universidade Federal do Acre, como parte 
das exigências para obtenção do título de 
Engenheira Agrônoma. 
Orientadora: Dra. Luciana da Conceição 
Castello Branco 
2 
 
TÍTULO DO PROJETO: Qualidade de Couve Manteiga Comercializada na Cidade de 
Rio Branco - Acre. 
 
 
ÁREA DE CONHECIMENTO: Fundamentos sobre Tecnologia de Produtos Agropecuários / 
Higiene na manipulação de alimentos 
 
SUBÁREA DE CONHECIMENTO: Pós-colheita / Ciência de Alimentos 
 
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL: Universidade Federal do Acre (UFAC) 
 
UNIDADE EXECUTORA: Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN/UFAC) 
 
LOCAL DE REALIZAÇÃO: Unidade de Tecnologia de Alimentos (Rio Branco/Acre) 
 
PERÍODO DE EXECUÇÃO: Jan/2020 - Mar/2020 
 
CUSTO ESTIMADO: R$ 13.282,44 
 
ORGÃO FINANCIADOR: Particular 
 
EQUIPE DE TRABALHO: Suziane Feitosa dos Santos (Graduanda) 
 Docente. Dra. Luciana da Conceição Castello Branco 
(Orientadora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4 
2 PROBLEMA E HIPÓTESE ..................................................................................... 6 
3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 7 
4 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 8 
4.1 A cultura da couve manteiga ............................................................................... 8 
4.1.1 Cultivo da Couve Manteiga em Rio Branco, Acre .............................................. 9 
4.1.2 Comércio de couve manteiga em Rio Branco, Acre..........................................10 
4.2 Qualidade de hortaliças comercializadas no Brasil..............................................11 
4.2.1 Contaminação microbiológica por coliforme fecais e salmonella sp..................12 
5 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................ .............13 
6 CRONOGRAMA ................................................................................................... 15 
7 ORÇAMENTO ...................................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 17 
4 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
 A Horticultura é um setor do agronegócio brasileiro com peso fundamental no 
desenvolvimento econômico e social do país, pois envolve diretamente alimentos do 
dia a dia dos brasileiros. No Brasil a produção de hortaliças está voltada para a 
agricultura familiar, com sua distribuição em pequenas propriedades, gerando 2,2 
milhões de empregos diretos e indiretos (PINTO et al., 2001). 
O cultivo de brássicas tem importância significativa no setor de olericultura 
orgânica brasileira, em consequência da demanda na produção e devido ao retorno 
econômico propiciado, assim como o valor nutricional, pois são considerados 
alimentos fonte de cálcio, potássio, fibras e vitaminas A, B e C. Dentre as espécies 
cultivadas, se destacam repolho, couve-flor, couve manteiga, brócolis, e couve 
chinesa (FILGUEIRA, 2000). 
A sociedade tem apresentado uma crescente demanda por alimentos 
saudáveis e isentos de utilização de agrotóxicos, levando a busca por sistemas 
rentáveis. Na produção de hortícolas, no Brasil, gera destaque quanto ao cultivo em 
sistema orgânico, já que este sistema não tem a adição de agrotóxicos e adubos 
químicos sintéticos, sendo produtos consumidos em sua maior parte in natura. 
Neste sentido, o objetivo geral do trabalho será avaliar a qualidade 
microbiológica da couve manteiga comercializada em Rio Branco, Acre. Provenientes 
de diferentes sistemas de produção: cultivo orgânico e convencional. 
 
5 
 
2 PROBLEMA E HIPÓTESE 
 
 A principal motivação para a busca de alimentos orgânicos, no Brasil, está 
diretamente ligada à preocupação dos consumidores com a saúde e meio ambiente, 
já que em sistema orgânico expressa a ausência de produtos químicos, diferindo-se 
do sistema convencional. Em contrapartida no que tange a qualidade sanitária é 
importante destacar a contaminação microbiana e parasitária. 
 A utilização intensiva de dejetos de animais em sistema orgânico faz com que 
aumente os questionamentos de contaminação vindos de críticos da agricultura. Vale 
ressaltar que o uso de esterco também é comum em sistemas convencionais. Em 
verdade, esse tipo de adubo mal curtido e a irrigação com água contaminada se 
tornam fontes favoráveis de contaminação dos produtos e do solo, tanto em sistema 
orgânico quanto em sistema convencional. 
 A adubação orgânica com utilização de detritos gerados da própria unidade 
rural, ou nas imediações,é uma prática muito comum na gestão de lavouras de 
pequenos produtores. 
Deste modo, se faz importante avaliar a qualidade microbiológica da couve 
manteiga cultivada em sistema orgânico e compará-la com a cultivada em sistema 
convencional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
A couve manteiga, é uma hortaliça habitualmente consumida pela população 
acreana, presente em saladas, sucos e feijoadas, sendo ingerido em sua maioria in 
natura. Gera emprego e renda para o setor rural, fortalecendo a economia do país. 
Destaca-se por ter boa aceitabilidade devido ao seu sabor e valor nutricional, é fonte 
de cálcio, potássio, fibras e vitaminas A, B e C (FILGUEIRA, 2000). 
Vale ressaltar que esta folhosa deve ser consumida fresca e crua, de 
preferência, já que alguns de seus nutrientes são sensíveis a altas temperaturas. 
Assim, torna-se necessário verificar a qualidade microbiológica de vegetais com o 
objetivo de verificar possíveis riscos aos quais os consumidores possam estar 
expostos e auxiliar na garantia de alimentos seguros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
4 REVISÃO DE LITERATURA 
 
De acordo com Valor econômico (2016) a cadeira produtiva de hortaliças produz 
20 toneladas por ano, movimentando cerca de R$ 55 bilhões no Brasil. O mercado é 
diversificado e o volume de produção está concentrado nas espécies de alface, tomate, 
cebola, melancia e cenoura, correspondendo a mais de 50% do total produzido. A 
agricultura familiar é a maior responsável pela produção (EMBRAPA, 2019). 
O cultivo de hortaliças rende ao Brasil US$ 9 750 milhões, que representa 3,5% 
do PIB. Além disso, a atividade gera de 3 a 6 empregos diretos e indiretos, por hectare. 
E o perfil do mercado é dinâmica, de acordo com a preferência dos consumidores 
(UENF, 2019). 
No mercado mundial, a China é responsável por mais da metade da produção 
(CAMARGO FILHO; CAMARGO, 2017). o Brasil está entre os quatro maiores produtores, 
logo após a China, Turquia e Irã, posição atribuída quando são incluídos no seguimento, 
a melancia e a mandioca (ANUÁRIO BRASILEIRO DE HORTALIÇAS, 2017). 
No que diz respeito a cultura da couve, São Paulo é um dos maiores produtores 
nacionais. A hortaliça é o 49º produto mais comercializado na CEAGESP, com mais de 
10 166,90 toneladas comercializadas em 2017 (CEAGESP, 2019). 
4.1 A cultura da couve manteiga 
A couve de folha, também conhecida como couve manteiga ou couve comum 
(Brassica oleracea L. var. acephala), é uma hortaliça de originária do continente 
Europeu, pertencente à família Brassicaceae. É uma planta arbustiva e de produção 
anual ou bienal, que por suas características nutritivas e medicinais, cujo consumo 
tem aumentado gradativamente (TRANI et al., 2015; NOVO et al., 2010). 
Em geral, as espécies desta família são reconhecidas por suas qualidades 
nutricionais. As folhas da couve são ricas em glucosinolatos, têm alta atividade 
antioxidante, compostos fenólicos, vitaminas e minerais. Além de apresentar potencial 
anticarcinogênica (MORENO et al., 2006; BAENAS; MORENO; GARCIA-VIGUERA, 
2012). 
Seu cultivo é de fácil execução, pois a cultura se adapta a diferentes condições 
ambientais e não necessita de altos níveis tecnológicos durante o cultivo (VILAR et 
al., 2008). Pode ser encontrada nos comércios e feiras o ano inteiro (OLIVEIRA-
CALHEIROS, et al., 2008). 
8 
 
De acordo com Novo et al. (2010b), as cultivares de couve manteiga podem 
apresentar variações de altura, porém, no Brasil, a maioria delas variam de porte 
médio a alto. Devendo ser tutoradas quando possuem entre 60 e 100 cm de altura, 
quando geralmente estão na fase de colheita. 
 O método de propagação mais utilizado pelos produtores é o via mudas, 
desenvolvidas através dos brotos das axilas da das folhas. Porém, o cultivo também 
pode ser realizado por meio de sementes, principalmente de híbridos, tendo em vista 
que eles não produzem brotações laterais (SILVA et al., 2016; TRANI et al., 2015). 
De maneira geral, as hortaliças, e em especial a couve manteiga, podem ser 
cultivadas em sistemas protegidos ou de campo aberto, de maneira convencional, em 
hidroponia ou cultivo orgânico. A escolha é feita de acordo com o perfil, tamanho da 
área, disponibilidade de insumos e mão de obra do produtor (MOURA, 2018). 
 O transplantio das mudas é executado quando as mesmas atingem de 10 a 15 
cm de altura e 4 a 6 pares de folhas definitivas. O espaçamento na entrelinha varia de 
80 a 100 cm com 50 a 70 cm entre plantas. A colheita pode ser realizada de dois a 
três meses após o plantio, no Acre a colheita é com dois meses (FILGUEIRA et al., 
2008; TRANI et al., 2015; MOURA, 2018). 
 De acordo com Trani et al. (2015), durante o cultivo, práticas de manejo como 
irrigação, calagem, adubação e rotação de culturas, garantem a eficiência produtiva 
da couve. Tanto a calagem (30 a 90 dias), quando a adubação orgânica (30 dias), 
devem ser realizadas antes do plantio das mudas. Na adubação orgânica utiliza-se de 
20 a 40 t ha-1 de esterco bovino ou 5 a 10 t ha-1 de esterco ou cama de frango. Na 
adubação mineral, feita em cobertura a cada 15 dias é utilizado 20 a 40 kg ha-1 de N, 
10 kg ha-1 de P2O5 e 10 a 20 kg ha-1 de K2O. Composto orgânico Bokashi na dosagem 
de 150 a 250 g m2 além de favorecer na recuperação do solo, promove, segundo 
Shingo e Ventura (2009), desenvolvimento similar ao de plantas que recebem 
adubação química. Outro manejo importante é a rotação de culturas, afim de evitar a 
a criação de fontes de inóculo de patógenos. 
 
4.1.1 Cultivo de couve manteiga em Rio Branco, Acre 
 
De acordo com o levantamento realizado por Moura (2018) a produção 
comercial da couve é predominantemente oriunda da agricultura familiar, e as áreas 
de cultivo estão localizadas em projetos de assentamentos e nos Polos agroflorestais. 
9 
 
 Segundo o mesmo estudo, nos polos a cultura é cultivada em canteiros com 10 
a 25 m de comprimento, com espaçamento de 30 a 100 cm entre si. O espaçamento 
entre plantas vai de 30 a 50 cm, dispostos em linhas simples, duplas ou triplas. A 
adubação realizada pelos produtores é com uso de cama de frango, pó de serragem 
ou adubação química formulada de NPK na proporção 10:10:10. 
No Acre não há disponibilidade de substratos comerciais, devido, principalmente 
a distância dos grandes centros produtores, tornando a utilização dos mesmos 
inacessível, a sazonalidade e a falta de agroindústria de coco (SIMÕES et al., 2015). 
Porém, de acordo com estudos realizados na região, a adição de coprólito de minhoca, 
principalmente em concentrações maiores que 70% da composição volumétrica do 
substrato, aumenta o crescimento das plantas de couve (SILVA et al., 2007). E, 
substratos compostos por matéria orgânica pura ou condicionadores de fibra de coco, 
casca de arroz carbonizada ou estirpe de Ouricuri são capazes de produzir com 
qualidade, mudas orgânicas de couve. E, substratos compostos por caule de 
Sumaúma decomposto, mesmo produzindo mudas de couve manteiga cv. Geórgia de 
qualidade inferior, a produtividade no campo não é afetada (SILVA et al., 2016). 
Os métodos de irrigação utilizados são por aspersão, micro aspersão, e manual 
com o uso de mangueiras. Também é comum o consórcio da planta com a cebolinha 
(MOURA, 2018). 
 
4.1.2 Comércio de couve manteiga em Rio Branco, Acre 
 
 A comercialização semanal de couve manteiga em Rio Branco, Acre, varia de 
100 a 3000 maços (com três folhas) por família produtora. Essa variação é resultante 
do sistema de cultivo adotado, do espaçamento e da disponibilidadede mão de obra, 
que em maior parte é familiar, e eventuais contratações por diária. As folhas são 
destinadas para feiras de bairro, vendas em mercados e supermercados, 
atravessadores e para a Central de Abastecimento local, (CEASA-AC). Além disso, 
os agricultores recebem apoio no transporte da produção dos agricultores dos pólos, 
comercializam para o Programa SAFRA apoia o transporte da produção dos 
agricultores familiares dos polos municipais, para os pontos de comercialização. Rio 
Branco é responsável por 79,05% da comercialização (733 848 kg de folhas de couve 
manteiga vendidas, média de 183 462 kg ano-1), na sequência, está Senador 
Guiomard, Bujari e Porto Acre. (MOURA, 2018). Segundo Rio Branco (2019), ao 
10 
 
todo, são comercializadas 24 200 toneladas ano-1 de frutas e hortaliças, nos mercados 
da cidade. São comercializados em torno de 480 t ano-1 de couve. 
 
4.2 Qualidade de hortaliças comercializadas no brasil 
 
 A preocupação da população com a qualidade dos alimentos consumidos é 
uma tendência crescente nos dias atuais. No mundo cada vez mais globalizado, as 
pessoas procuram por alimentos práticos, como os produtos minimamente 
processados, saudáveis e de qualidade. (ARBOS et al., 2010; ASSIS; UCHIDA, 2014). 
Segundo Chitarra (2000), produtos hortícolas devem ser isentos de qualquer 
substância que possa prejudicar a saúde do consumidor. Para isso, padrões de 
qualidade pré-estabelecidos por leis federais ou estaduais atuam na preservação da 
saúde do consumidor, embasada na com base na prevenção do desenvolvimento de 
microrganismos patogênicos ou prejudiciais. 
De acordo com Costa et al. (2012), durante a higienização das hortaliças para 
consumo in natura deve garantir a segurança do consumo. Pela legislação, a forma 
tradicional de higienização dos alimentos consiste numa lavagem com água corrente, 
seguida de uma desinfecção por meio de imersão em solução clorada a 200 ppm, por 
no mínimo 15 minutos e enxágue para remoção de sujidades persistentes e do resíduo 
do cloro (BRASIL, 2004; GERMANO; GERMANO, 2008; SILVA JUNIOR, 2007). 
Além da higienização pós-colheita, o tempo de armazenamento na packing 
house deve ser o mais breve possível, os alimentos devem ficar em ambientes 
condicionados e limpos. 
O transporte até o comércio também deve ser observado. Segundo o estudo 
conduzido por Saraiva (2013), das hortaliças que chegam aos locais de 
comercialização, grande parte é transportada em caminhões ou caminhonetes de 
terceiros, principalmente os produtos oriundos de cultivos convencionais (77,78%) 
contra 45% de orgânicos, o restante da produção é transportado pelo produtor. 
Segundo Moretti (2003), raramente este transporte é feito em caminhões com 
sistema refrigerado, geralmente são em veículos abertos e cobertos com lona. 
Tornando o transporte um potencial agente de contaminação das hortaliças. 
 
11 
 
4. 2. 1 Contaminação microbiológica por coliforme fecais e salmonella sp. 
 
De acordo com Nascimento e Alencar (2014) as hortaliças têm potencial para 
ser reservatórios de parasitas patogênicos e grupos coliformes, por isso é importante 
a adoção de medidas preventivas em relação a qualidade higiênica e sanitárias 
durante todos as etapas de produção. Desde a produção de mudas sadias, até a sua 
comercialização. 
Segundo Costa et al. (2012), ao analisar uma forma alternativa de higienização 
de folhas de alface, constatou que tanto o método convencional, quando a utilização 
de solução com detergente Nipon WV2640 a 1% são eficazes, e que este último é 
uma alternativa ao uso do hipoclorito. 
O uso de solução com vinagre (4% de ácido acético) na sanitização de folhas 
de couve, com imersão durante 20 minutos é eficiente na redução da carga microbiana 
inicial das plantas (SILVA, 2016). 
Ao analisar a sanidade de amostras de alface, cenouras e tomates orgânicos 
de trezes áreas no município de São José dos Pinhais e Colombo. Arbos et al. (2010), 
constatou que a qualidade das amostras de tomates foi superior. Tanto as cenouras, 
quanto as alfaces avaliadas apresentaram contagens de coliformes fecais e 
Salmonella sp. superiores ao permitido pela legislação brasileira (Resolução Nº 12 de 
2 de janeiro de 2001 do Ministério da Saúde). 
Resultados preocupantes foram detectados nas cidades de Juazeiro do Norte-
CE e Crato-CE. Segundo Saraiva (2013), as hortaliças comercializadas na região 
estão contaminadas por coliformes totais e fecais. Níveis acima do permitido pela 
legislação foi observado em 23,95% das amostras analisadas coletadas. 
De acordo com os estudos de Pereira et al. (2019), foram detectadas a 
presença de coliformes totais e termotolerantes em amostras de couve minimamente 
processado comercializadas no município de Campos dos Goytacazes, RJ. Resultado 
que evidencia a higienização precária realizada e a urgência de fortalecer o sistema 
de vigilância sanitária na região. E a implementação de programas de qualidade como 
Boas Práticas de Fabricação. 
 A qualidade da água utilizada no sistema de produção também pode influenciar 
na sanidade dos alimentos. Segundo Lotto (2009), a água utilizada na irrigação de 
alface é considerada um dos principais causadores de contaminação por coliformes 
termotolerantes e E. coli, tanto em cultivos orgânicos, quanto em convencionais. 
12 
 
5 MATERIAL E MÉTODOS 
 
 O experimento será desenvolvido na Unidade de Tecnologia de Alimentos 
(UTAL), na Universidade Federal do Acre em Rio Branco. 
Para a realização da pesquisa, optar-se-á pela utilização da couve manteiga 
obtidas em feirinha orgânica situada no Mercado Municipal Elias Mansour situado na 
rua Sergipe, N 40 – Centro em Rio Branco, Acre. 
As hortaliças serão coletadas semanalmente ao longo de 3 meses em feiras, 
com luvas cirúrgicas e acondicionadas em sacos plásticos de primeiro uso, 
identificados e preservadas em caixas isotérmicas com bolsas de gelo para serem 
transportadas à UTAL para análise microbiológica. 
As análises serão realizadas para detecção de bactérias dos grupos coliformes 
termotolerantes seguindo a metodologia descrita por Vanderzant e Splittstoesser (1992). 
Divididas em duas etapas. Na primeira etapa, serão retirados assepticamente 25 g de 
amostra, devidamente pesadas em placa de Petri estéril, seguida de homogeneização 
com 180 ml de solução salina a 0,85%, em liquidificador antecipadamente esterilizado 
com álcool 70% e preparadas três diluições sucessivas (0,1; 0,01 e 0,001) e para cada 
diluição serão utilizados três tubos contendo 10 mL de caldo lauril sulfato de sódio com 
tubos de Durhan invertidos, os quais serão incubados de 35 ºC por 24 horas. Os tubos 
que apresentarem formação de gás no caldo, terão alíquotas semeadas em tubos 
contendo 5 mL de caldo verde brilhante 2% contendo tubos de Durhan invertidos para o 
crescimento de coliformes totais. 
Em seguida, para a confirmação de coliformes termotolerantes, os tubos positivos 
em caldo verde serão transferidos para tubos de Durhan contendo caldo com Escherichia 
coli a 45 ºC e deixados em banho maria durante 24 horas. 
Posteriormente serão semeadas em placas de Petri contendo meio de cultura ágar 
eosina azul de metileno e incubadas a 35 ºC por 24 horas. Para designação dos 
coliformes fecais a 45 ºC serão evidenciadas pelo crescimento de colônias com centros 
enegrecidos e brilho verde metálico. Obtidas em número mais provável (NMP.g-1). 
A contagem de coliformes a 45 ºC será comparada com a tolerância máxima 
segundo a legislação vigente regida na resolução nº 12/2001 (BRASIL, 2001). 
Quanto a determinação de Salmonella sp/g será utilizada o processo de pré-
enriquecimento da amostra, adicionando 25g desta em225 mL de peptonada 
tamponada, em seguida a amostra será homogeneizada e incubada a 37 ºC por 18h, 
13 
 
logo após será inoculada 1 ml de cada diluição para tubos contendo 10 ml de caldo 
tetrationado (TT) e caldo rappaport vassilidis (RV), em seguida os tubos serão incubados 
a 37 ºC por 24 horas. 
A partir do caldo RV, será realizado o plaqueamento seletivo diferencial pela 
técnica de esgotamento em ágar xilose lisina desoxicolato (XLD) seguido de incubação 
a 37 °C por 24 horas. Logo após será observado se haverá ocorrência de turvação com 
viragem alcalina do indicador, caso o meio seja alterado para a cor roxo azulado, este 
será positivo e viragem ácida para coloração amarela, negativo. 
14 
 
6 CRONOGRAMA 
 
Descrição das atividades 
ANO 
2019 2020 
Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. 
1 - Elaboração do projeto de monografia X X X X 
2 – Treinamento para Análise Microbiológica X 
2 - Obtenção da hortaliça orgânica X X X 
3 - Obtenção da hortaliça convencional X X X 
4 - Compra do material de consumo X 
5 - Implantação do experimento X 
6 - Realização das análises X X X 
8 - Obtenção dos dados X X X 
9 - Análise de dados X X 
10 - Redação da monografia X X X 
11 - Defesa da monografia X 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
7 ORÇAMENTO 
 
ESPECIFICAÇÃO CUSTO (R$) 
MATERIAL PERMANENTE (*) UNIDADE QUANTIDADE UNITÁRIO TOTAL 
Geladeira unidade 1 2.000,00 2.000,00 
Titulador unidade 1 500,00 500,00 
Balança de precisão unidade 1 5.000,00 5.000,00 
Erlenmeyer 500 mL unidade 8 7,20 21,60 
Placas de Petri unidade 20 4,00 80,00 
Estufa de elétrica unidade 1 1.600,00 1.600,00 
Tubo de ensaio unidade 20 5,00 45,00 
Tubo de Durham unidade 20 1,00 9,00 
Proveta de 1000 mL unidade 1 80,00 80,00 
Pipeta graduada 10 mL unidade 1 5,00 5,00 
Pipetador motorizado unidade 1 500,00 500,00 
Banho-maria unidade 1 2.000,00 2.000,00 
SUBTOTAL - - - 11.840,50 
MATERIAL DE CONSUMO - - - - 
Etiqueta adesiva (rolo) unidade 1 3,50 3,50 
Hipoclorito de sódio L 1 2,50 2,50 
Embalagem plástica unidade 80 0,39 3,90 
Caldo EC g 500 0,55 275,00 
Água destilada L 2 4,52 9,04 
Peptona bacteriológica g 500 0,85 421,00 
Plate cout ágar g 500 0,96 477,00 
Caldo laurel g 500 0,50 250,00 
SUBTOTAL - - - 1.441,94 
TOTAL GERAL - - - 13.282,44 
(*) Recursos já disponíveis na instituição. 
 
16 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANUÁRIO BRASILEIRO DE HORTALIÇAS. No mundo da horta. Editora gazeta, p. 
22. 2017. Disponível em: <https: http://www.editoragazeta.com.br/flip/anuario-hortal 
icas-2017/files/assets/basic-html/page24.html>. Acesso em: 01 out. 2019. 
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