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Exercício: CCJ0147_EX_A1_201602307491_V1 29/05/2019 Aluno(a): CAMYLA ANTUNES MOTTA 2019.1 Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 201602307491 1a Questão Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas relativas à (ao): composse. curatela condomínio. fundação. sociedade de fato. Respondido em 29/05/2019 11:24:47 Explicação: Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 2a Questão Quanto a fonte a sucessão pode ser: Singular ou Universal Singular ou Legítima Testamentária ou Singular Legítima ou Universal Legítima ou testamentária Respondido em 29/05/2019 11:24:54 Explicação: Art. 1786, CC 3a Questão Na sucessão legítima e testamentária, a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima vale a regra de saisine. a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. Respondido em 29/05/2019 11:25:01 Explicação: GABARITO: b A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 1.806 do CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra importa em nulidade absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." (TARTUCE, 2016, p. 1504) 4a Questão Em direito das sucessões, constitui a legítima: Na metade dos bens da herança pertencente aos herdeiros necessários. Na exclusão da sucessão do herdeiro ou legatário declarado, por sentença, indigno. No legado recebido, pelo herdeiro necessário, da parte disponível dos bens do testador. Na ordem ocupada pelo cônjuge sobrevivente na sucessão legítima. No direito do herdeiro, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório. Respondido em 29/05/2019 11:25:07 Explicação: Legítima é a quota indisponível na herança caso haja herdeiros necessários, equivale a 50% do patrimônio do testador, garantido em prol de determinados sucessores legítimos. Assim sendo, toda herança onde haja herdeiros necessários haverá uma quota indisponível, ou seja, a legítima, parte da herança gravada com cláusula de indisponibilidade. 5a Questão A regra do droit saisine: É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários; Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos desde logo, a partir da abertura da sucessão; Respondido em 29/05/2019 11:25:10 Explicação: Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 6a Questão A sucessão provisória: Será aberta por solicitação do Inventariante Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas Será Requerida por um terceiro não interessado Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente Respondido em 29/05/2019 11:25:14 Explicação: Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados interessados: o cônjuge, herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias de sua publicação. 7a Questão Acerca do princípio da saisine é correto afirmar que: Trata-se de criação jurídica, oriunda do direito Alemão, que preconiza a imediata transmissão da gestão do patrimônio ao herdeiro do falecido que estiver na posse dos bens da herança Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e propriedade dos bens da herança aos herdeiros do falecido Quando o herdeiro aceita os bens da herança, ocorre uma confirmação dos efeitos do princípio da saisine, que até aquele momento eram apenas parciais e que não permitiam ainda a posse direta do herdeiro sobre os bens da herança Quando o herdeiro renuncia aos bens da herança tal ato produzirá efeitos ex nunc, sendo certo que os efeitos do princípio da saisine restam confirmados até a data da renúncia Trata-se de ficção jurídica que visa atribuir aos herdeiros legítimos e testamentários, direitos sobre os bens hereditários desde a abertura do processo de inventário Respondido em 29/05/2019 11:25:17 Explicação: Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e propriedade dos bens da herança aos herdeiros do falecido. 8a Questão Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: Singular ou universal Singular ou legítima Legítima ou universal Legítima ou testamentária Testamentária ou singular Respondido em 29/05/2019 11:25:19 Explicação: A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos herdeiros. A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por exemplo. DIREITO CIVIL VI CCJ0147_A2_201602307491_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Quanto ao direito das sucessões, assinale a opção CORRETA: Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é desconhecido, no lugar onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados. É eficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre um bem considerado singularmente. O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de pleno direito o contrato que tenha por objeto os bens do espólio de pessoa viva. Ademais, a herança é direito indivisível, e os bens que a constituem são uma universalidade, por isso, os herdeiros não poderão validamente fazer qualquer convenção quanto aos bens da herança enquanto não for ultimado o inventário. O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do juiz, aceitar a herança em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros. Explicação: Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. § 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. § 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros. 2. No que diz respeito a CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS, é incorreto afirmar que: As relações entre os co-herdeiros acerca do acervo hereditário se regulam conforme as regras do condomínio, portanto um dos herdeiros pode livremente alienar suas quotas hereditárias que nenhum dos demais herdeiros nada poderá fazer São ineficazes alienações realizadas sobre qualquer bem da herança considerado individualmente A escritura pública faz parte dos requisitos para a cessão de direitos hereditários Do homem ou da mulher, casados no regime da Comunhão Parcial de Bens, para cessão de direitos hereditários será exigida sempre a outorga do cônjuge, sob pena de anulabilidade do negócio jurídico É lícito ao herdeiro ceder total ou parcialmente sua quota hereditária Explicação: Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. § 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. § 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. § 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto. 3. (2010 ¿ FCC - MPE-SE) A respeito da vocação hereditária, é INCORRETO afirmar: Na sucessão testamentária, podem ser chamadas a suceder, dentre outras, as pessoas jurídicas. Legitimam-se a suceder as pessoas já concebidas no momento da abertura da sucessão. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas com vida no momento da abertura da sucessão. É lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador. Pode ser nomeado legatário do testador o cônjuge da pessoa que, a rogo, escreveu o testamento. Explicação: Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos; II - as testemunhas do testamento; III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos; IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento. 4. (TJ/SP) Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Tal regra é decorrente do princípio conhecido como: saisine. herança instantânea. transmissibilidade imediata. sucebilidade incondicional. Explicação: Princípio de origem francesa e introduzido pelo legislador no Art. 1.784 CC que informa "Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários." 5. (2016 - FCC ¿ PI - Auditor Fiscal da Receita Municipal) Na sucessão legítima e testamentária a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por instrumento particular é nula de pleno direito. a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na legítima vale a regra de saisine. falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Explicação: Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 6. A sucessão causa mortis é a transferência, total ou parcial, de herança, por morte de alguém, a um ou mais herdeiros. A transmissão da herança, segundo o artigo 1784 do Código Civil se dá: no momento da abertura do inventário. no momento em que o herdeiro sabe da morte do de cujus. no momento em que o herdeiro aceita a herança. no momento da partilha. no momento da morte do de cujus. Explicação: GABARITO: c Com a morte, abre-se a sucessão, o patrimônio hereditário transmite-se imediatamente aos herdeiros legítimos e testamentários (art. 1784). Trata-se do princípio da saisine Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 7. A sucessão da pessoa natural ocorre com : E- fechamento do inventário. D-a finalização do inventário. B-a morte do sucedido. C-a abertura do inventário. a-o testamento. Explicação: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 8. Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau . Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança. Explicação: Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o renunciante nunca tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de representação para os herdeiros do renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça. Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá por representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe do renunciante. DIREITO CIVIL VI CCJ0147_A3_201602307491_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. (FCC - TJMS 2010) Quanto a sucessão legítima, assinale a alternativa CORRETA: Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes. Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto. Há direito de representação na linha ascendente. Explicação: Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente. § 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 2. (DPE/RS) Sobre o Direito das Sucessões no ordenamento jurídico brasileiro é CORRETO afirmar: A cessão de direitos hereditários é um negócio jurí- dico translativo inter vivos, podendo ser celebrado mesmo antes da abertura da sucessão. A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. A partilha amigável, feita por escritura pública quando as partes forem maiores, capazes e concordes com os respectivos termos, deverá ser levada à homologação judicial em processo de arrolamento ou inventário para constituir título hábil ao registro imobiliário O Código Civil de 2002 prevê que a sucessão legítima defere-se, sucessivamente, aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, aos ascendentes, aos colaterais, e, por fim, ao cônjuge sobrevivente. Na sucessão legítima, a quota-parte do herdeiro renunciante transmite-se aos herdeiros deste. Assim, se o de cujus tinha vários filhos e um deles renuncia à herança, o quinhão do renunciante passará para seus filhos. Explicação: A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. 3. (DPE/AM) A respeito da sucessão legítima, marque a alternativa CORRETA: Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, sem concorrência com o cônjuge sobrevivente. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, em concorrência com os colaterais. Os tios têm preferência no recebimento da herança em relação aos sobrinhos. Ao cônjuge sobrevivente que estava separado apenas de fato com o de cujus no momento do óbito é reconhecido o direito sucessório, independentemente do tempo da separação. Explicação: Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. 4. Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é incorreto afirmar que: A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso do concepturo O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade Explicação: O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 5. Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa CORRETA: o quinhão do descendente de primeiro grau que renunciar à herança acrescerá exclusivamente ao quinhão da viúva do de cujus, ainda que tenha o falecido deixado outros descentes de primeiro grau. Todas estão corretas o herdeiro legítimo que renunciar ao seu quinhão na sucessão legítima não poderá receber os legados que lhe tenham sido destinados pelo de cujus em testamento, sob pena de violação à regra de que a aceitação e a renúncia da herança são indivisíveis o cônjuge sobrevivente que era casado com o de cujus pelo regime da separação obrigatória de bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem ascendentes. a ordem de vocação hereditária na sucessão de uma pessoa falecida no dia 1º de janeiro de 2000, cujo inventário se inicia no dia de hoje, subordina-se ao Código Civil de 2002. Explicação: A lógica sucessória do código de 2002 implica que o regime de bens será relevante apenas quando o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com descendente. Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. 6. Milton morreu em 05/09/2008 ab intestato, deixando dois filhos, Débora e Mário. Este, tão logo soube do falecimento de seu pai, morreu imediatamente, deixando um herdeiro, Carlos. Em transmissão de seu pai, Carlos aceita a sucessão do seu avô, Milton. Isto posto, marque a alternativa correta: Carlos pode aceitar suceder seu avô e renunciar a sucessão do seu pai, pois são duas sucessões completamente diferentes. É nula a aceitação de Carlos quanto à sucessão do seu avô, visto dever manifestar expressamente a sucessão de seu pai primeiro. Não se pode dizer se Carlos sucederá seu pai, haja vista a possibilidade de haver adstrição a alguma condição suspensiva. Carlos aceitou tacitamente a suceder seu pai, na medida em que agiu como seu herdeiro ao manifestar aceitação da sucessão do seu avô. 7. (TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto: Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e uma quarta parte a Daniel. Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de representação. Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá direito à meação sobre esse quinhão. Explicação: Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação. Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. 8. Conforme os ensinamentos do Código Civil de 2002, não são herdeiros necessários: Conjugue Ascendente Companheiro Descendente Nenhuma das afirmativas aqui apresentadas. Explicação: O companheiro não entra no rol de herdeiros necessários. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. DIREITO CIVIL VI CCJ0147_A4_201602307491_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. O testamento é inválido, quando O motivo determinante for lícito Quando não simular negócio jurídico For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto Celebrado por absolutamente capaz Celebrado por pessoa capaz lhe sobrevier a incapacidade. Explicação: CAPITULO I DO TESTAMENTO EM GERAL Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte. § 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. § 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a elas se tenha limitado. Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo. Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro. CAPÍTULO II Da Capacidade de Testar Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno discernimento. Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade 2. O Legado consiste em uma forma especial de testamento. em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por manifestação expressa em testamento ou codicilo; em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; em uma forma ordinária de testamento; em uma das modalidades de testamento; Explicação: Legado é coisa certa e determinada. 3. (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) Só se permite o testamento público ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento. ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas indicadas pelo testador. Explicação: Correta letra A. Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no testamento, bem como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 CC); Por fim, também não podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os colaterais por consanguinidade, até o terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência do STJ, ¿As testemunhas impedidas de participarem do ato são as resultantes de parentesco por consanguinidade, não as por afinidade¿. 4. (CESPE/DPE-TO DEFENSOR PÚBLICO/2013) Acerca das sucessões, assinale a opção correta. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro. A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles. Explicação: A sucessão pode ser legítima (por lei) ou testamentária (por testamento). Havendo herdeiros necessários (descendente, ascendente ou cônjuge - art. 1845 do Código Civil) o autor da herança só pode dispor da metade de seus bens, conforme previsto no artigo 1.789 do Código Civil. 5. Um cliente seu de longa data lhe procura questionando qual o melhor documento para dispor de alguns de seus itens de pequeno valor após a sua morte, você lhe responderia indicando qual ato de última vontade? Testamento cerrado Codicilo Testamento particular Testamento público Explicação: CAPÍTULO IV Dos Codicilos Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal. Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de terceiro, valerão como codicilos, deixe ou não testamento o autor. Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou substituir testamenteiros. Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos iguais, e consideram-se revogados, se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar. Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o testamento cerrado. 6. (DPE/TO) Acerca das sucessões, assinale a opção CORRETA: A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, não havendo direitos sucessórios do nascituro. Explicação: A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 7. Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta: O princípio de saisine transfere domínio e posse após a abertura do inventário. Aceita-se a renúncia à herança em parte, sob condição ou a termo, devendo essa renúncia constar de instrumento público ou termo judicial; A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários; A abertura de inventário deve se dar no prazo de 30 dias após o falecimento do sucedido. A indignidade declarada por sentença e em ação própria alcança a pessoa do excluído e seus descendentes Explicação: A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros necessários. 8. Os pais de Raimundo já haviam falecido e, como ele não tinha filhos, seu sobrinho Otávio era seu único parente vivo. Seu melhor amigo era Alfredo. Em um determinado dia, Raimundo resolveu fazer sozinho uma trilha perigosa pela Floresta dos Urucuns e, ao se perder na mata, acidentou-se gravemente. Ao perceber que podia morrer, redigiu em um papel, datado e assinado por ele, declarando a circunstância excepcional em que se encontrava e que gostaria de deixar toda a sua fortuna para Alfredo. Em razão do acidente, Raimundo veio a falecer, sendo encontrado pelas equipes de resgate quatro dias depois do óbito. Ao seu lado, estava o papel com sua última declaração escrita em vida, que foi recolhido pela equipe de resgate e entregue à Polícia. Ao saber do ocorrido, Otávio consulta seu advogado para saber se a declaração escrita por Raimundo tinha validade. Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. O testamento deixado por Raimundo poderá ser confirmado, a critério do juiz, uma vez que a lei admite o testamento particular sem a presença de testemunhas quando o testador estiver em circunstâncias excepcionais. O testamento deixado por Raimundo tem validade, mas suas disposições terão que ser reduzidas em 50%, pelo fato de Otávio ser herdeiro de Raimundo. O testamento será nulo O testamento deixado por Raimundo não tem validade porque a lei só admite o testamento público, lavrado na presença de um tabelião. O testamento deixado por Raimundo não tem validade em virtude da ausência das formalidades legais para o ato de última vontade, em especial a presença de testemunhas. Explicação: Códidigo Civil: Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do juiz. DIREITO CIVIL VI CCJ0147_A5_201602307491_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais remotos), sem exceções. Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente desde logo. O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o quinto lugar na ordem de vocação hereditária. Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. Explicação: A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e efeitos da herança jacente e vacante. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando- se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 2. (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. A herança jacente é um patrimônio especial. A herança jacente possui personalidade jurídica. Explicação: Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando- se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 3. (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; Eduardo é meeiro de Maria. Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 4. O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato vinculado. destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a critério discricionário do governador e dos prefeitos. destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à União, quando localizado em território federal. Explicação: Vide art. 1822, CC. 5. (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; Explicação: A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 6. (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será considerada: Jacente. Coisa abandonada. De domínio público. Vacante. Ausente. Explicação: Vide art. 1819, CC 7. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? Qualquer herdeiros. Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. Ao cônjuge não separado judicialmente. Ao ministério público. Explicação: Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 8. (Questão 14 Exame OAB-RJ) A ordem de vocação hereditária é definida de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. Nenhuma das opções de resposta livremente, de acordo com a vontade do testador de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.
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