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AVALIANDO APRENDIZADO CIVIL VI

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Exercício: CCJ0147_EX_A1_201602307491_V1 29/05/2019 
Aluno(a): CAMYLA ANTUNES MOTTA 2019.1 
Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 201602307491 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, rege-se pelas normas 
relativas à (ao): 
 
 
 
composse. 
 curatela 
 condomínio. 
 
fundação. 
 
sociedade de fato. 
Respondido em 29/05/2019 11:24:47 
 
 
Explicação: 
Art. 1.791 CC A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. 
Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos co-herdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será 
indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Quanto a fonte a sucessão pode ser: 
 
 
 
Singular ou Universal 
 
Singular ou Legítima 
 Testamentária ou Singular 
 
Legítima ou Universal 
 Legítima ou testamentária 
Respondido em 29/05/2019 11:24:54 
 
 
Explicação: 
Art. 1786, CC 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Na sucessão legítima e testamentária, 
 
 
 
a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na 
verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de transmissão 
inter vivos e incide o respectivo imposto. 
 
a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por estirpe, 
em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. 
 
falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até 
a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na 
legítima vale a regra de saisine. 
 a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre 
deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por 
instrumento particular é nula de pleno direito. 
Respondido em 29/05/2019 11:25:01 
 
 
Explicação: 
GABARITO: b 
A renúncia à herança deve sempre ser expressa, constando de instrumento público ou termo judicial (art. 
1.806 do CC). Assim, não se admite a renúncia tácita, presumida ou verbal. O desrespeito a essa regra 
importa em nulidade absoluta do ato, por desrespeito à forma e à solenidade (art. 166, IV e V, CC)." 
(TARTUCE, 2016, p. 1504) 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em direito das sucessões, constitui a legítima: 
 
 
 Na metade dos bens da herança pertencente aos herdeiros necessários. 
 
Na exclusão da sucessão do herdeiro ou legatário declarado, por sentença, indigno. 
 
No legado recebido, pelo herdeiro necessário, da parte disponível dos bens do testador. 
 
Na ordem ocupada pelo cônjuge sobrevivente na sucessão legítima. 
 No direito do herdeiro, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito 
sucessório. 
Respondido em 29/05/2019 11:25:07 
 
 
Explicação: 
Legítima é a quota indisponível na herança caso haja herdeiros necessários, equivale a 50% do patrimônio 
do testador, garantido em prol de determinados sucessores legítimos. 
Assim sendo, toda herança onde haja herdeiros necessários haverá uma quota indisponível, ou seja, a 
legítima, parte da herança gravada com cláusula de indisponibilidade. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A regra do droit saisine: 
 
 
 
É aplicável apenas aos herdeiros legítimos e dispõe que os herdeiros ficarão investidos na posse 
dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 
Dispõe que a transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários somente se dará 
com a conclusão do processo de inventário e expedição do competente formal de partilha. 
 
É aplicável tanto aos herdeiros legítimos quanto testamentários e dispõe que os herdeiros ficarão 
investidos na posse dos bens que compõe o espólio no momento imediato da morte do sucedido; 
 Dispõe que aberta a sucessão, com a morte do sucedido, a herança transmite-se, desde logo, aos 
herdeiros legítimos e testamentários; 
 Indica que apenas para os herdeiros legítimos, os bens deixados pelo sucedido serão transmitidos 
desde logo, a partir da abertura da sucessão; 
Respondido em 29/05/2019 11:25:10 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784 CC Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
 
A sucessão provisória: 
 
 
 
 
Será aberta por solicitação do Inventariante 
 
 
 
Se o ausente deixou procurador, poderá ser requerida após 4 anos da arrecadação 
 
 
Poderá ser requerida pelos credores de obrigações vencidas e não pagas 
 
 
Será Requerida por um terceiro não interessado 
 
 
Poderá ser requerida depois de 2 anos da arrecadação dos bens do ausente 
 
Respondido em 29/05/2019 11:25:14 
 
 
Explicação: 
Resposta: Letra D Dispõe o art. 26, do Código Civil, que decorrido 01 ano da arrecadação dos bens do 
ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando 03 anos, poderão os interessados 
requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Serão considerados 
interessados: o cônjuge, herdeiros, legatários testamentários, dependentes e credores de obrigações 
vencidas e não pagas (art. 27). A sentença da sucessão provisória passará a produzir efeitos após 180 dias 
de sua publicação. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Acerca do princípio da saisine é correto afirmar que: 
 
 
 
Trata-se de criação jurídica, oriunda do direito Alemão, que preconiza a imediata transmissão da 
gestão do patrimônio ao herdeiro do falecido que estiver na posse dos bens da herança 
 Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e 
propriedade dos bens da herança aos herdeiros do falecido 
 Quando o herdeiro aceita os bens da herança, ocorre uma confirmação dos efeitos do princípio da 
saisine, que até aquele momento eram apenas parciais e que não permitiam ainda a posse direta 
do herdeiro sobre os bens da herança 
 
Quando o herdeiro renuncia aos bens da herança tal ato produzirá efeitos ex nunc, sendo certo que 
os efeitos do princípio da saisine restam confirmados até a data da renúncia 
 
Trata-se de ficção jurídica que visa atribuir aos herdeiros legítimos e testamentários, direitos sobre 
os bens hereditários desde a abertura do processo de inventário 
Respondido em 29/05/2019 11:25:17 
 
 
Explicação: 
Refere-se a uma ficção jurídica pela qual se defere, de imediato, a transmissão da posse e 
propriedade dos bens da herança aos herdeiros do falecido. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Quanto aos seus efeitos a sucessão pode ser: 
 
 
 Singular ou universal 
 
Singular ou legítima 
 
Legítima ou universal 
 
Legítima ou testamentária 
 
Testamentária ou singular 
Respondido em 29/05/2019 11:25:19 
 
 
Explicação: 
A sucessão hereditária pode ocorrer a título universal e a título singular. 
A sucessão a título universal ocorre quando todos os bens são transferidos em sua totalidade aos 
herdeiros. 
A sucessão a título singular ocorre quando é transmitido um único bem, como um automóvel por 
exemplo. 
 
DIREITO CIVIL VI 
CCJ0147_A2_201602307491_V1 
 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
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Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 
Disc.:
DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Quanto ao direito das sucessões, assinale a opção CORRETA: 
 
 
 
Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é 
desconhecido, no lugar onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados. 
 
 
É eficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre um bem considerado 
singularmente. 
 
 
O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de 
pleno direito o contrato que tenha por objeto os bens do espólio de pessoa viva. Ademais, a 
herança é direito indivisível, e os bens que a constituem são uma universalidade, por isso, os 
herdeiros não poderão validamente fazer qualquer convenção quanto aos bens da herança 
enquanto não for ultimado o inventário. 
 
 
O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do 
juiz, aceitar a herança em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se 
houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais 
herdeiros. 
 
 
O herdeiro indigno pode ser reabilitado pelos demais coerdeiros. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com 
autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante. 
§ 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. 
§ 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido 
aos demais herdeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No que diz respeito a CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS, é 
incorreto afirmar que: 
 
 
 
As relações entre os co-herdeiros acerca do acervo hereditário se regulam conforme as regras 
do condomínio, portanto um dos herdeiros pode livremente alienar suas quotas hereditárias que 
nenhum dos demais herdeiros nada poderá fazer 
 
 
São ineficazes alienações realizadas sobre qualquer bem da herança considerado 
individualmente 
 
 
A escritura pública faz parte dos requisitos para a cessão de direitos hereditários 
 
 
Do homem ou da mulher, casados no regime da Comunhão Parcial de Bens, para cessão de 
direitos hereditários será exigida sempre a outorga do cônjuge, sob pena de anulabilidade do 
negócio jurídico 
 
 
É lícito ao herdeiro ceder total ou parcialmente sua quota hereditária 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser 
objeto de cessão por escritura pública. 
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, 
presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. 
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança 
considerado singularmente. 
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem 
componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade. 
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se 
outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(2010 ¿ FCC - MPE-SE) A respeito da vocação hereditária, é 
INCORRETO afirmar: 
 
 
 
Na sucessão testamentária, podem ser chamadas a suceder, dentre outras, as pessoas 
jurídicas. 
 
 
Legitimam-se a suceder as pessoas já concebidas no momento da abertura da sucessão. 
 
 
Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas com vida no momento da abertura da sucessão. 
 
 
É lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador. 
 
 
Pode ser nomeado legatário do testador o cônjuge da pessoa que, a rogo, escreveu o 
testamento. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: 
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus 
ascendentes e irmãos; 
II - as testemunhas do testamento; 
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge 
há mais de cinco anos; 
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que 
fizer ou aprovar o testamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TJ/SP) Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, 
aos herdeiros legítimos e testamentários. Tal regra é decorrente 
do princípio conhecido como: 
 
 
 
saisine. 
 
 
herança instantânea. 
 
 
transmissibilidade imediata. 
 
 
sucebilidade incondicional. 
 
 
 
Explicação: 
Princípio de origem francesa e introduzido pelo legislador no Art. 1.784 CC que informa "Aberta a 
sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(2016 - FCC ¿ PI - Auditor Fiscal da Receita Municipal) Na 
sucessão legítima e testamentária 
 
 
 
a renúncia abdicativa confere aos descendentes do renunciante participar da herança por 
estirpe, em representação ao herdeiro renunciante, como se morto fosse. 
 
 
a aceitação da herança pode ser expressa, tácita ou presumida, mas a renúncia válida sempre 
deve ser expressa e por instrumento público ou por termo judicial, de modo que a renúncia por 
instrumento particular é nula de pleno direito. 
 
 
a renúncia de todos os herdeiros de uma mesma classe, em favor do monte hereditário, na 
verdade constitui forma renúncia in favorem ou translativa e, assim, configura ato de 
transmissão inter vivos e incide o respectivo imposto. 
 
 
a aceitação da herança somente se faz necessária na sucessão testamentária, uma vez que na 
legítima vale a regra de saisine. 
 
 
falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro necessário notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, 
até a entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A sucessão causa mortis é a transferência, total ou parcial, de 
herança, por morte de alguém, a um ou mais herdeiros. A 
transmissão da herança, segundo o artigo 1784 do Código Civil se 
dá: 
 
 
 
no momento da abertura do inventário. 
 
 
no momento em que o herdeiro sabe da morte do de cujus. 
 
 
no momento em que o herdeiro aceita a herança. 
 
 
no momento da partilha. 
 
 
no momento da morte do de cujus. 
 
 
 
Explicação: 
GABARITO: c 
Com a morte, abre-se a sucessão, o patrimônio hereditário transmite-se imediatamente aos herdeiros 
legítimos e testamentários (art. 1784). Trata-se do princípio da saisine 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. 
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A sucessão da pessoa natural ocorre com : 
 
 
 
E- fechamento do inventário.
D-a finalização do inventário. 
 
 
B-a morte do sucedido. 
 
 
C-a abertura do inventário. 
 
 
a-o testamento. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, 
divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia 
faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da 
herança de Márcia, assinale a afirmativa correta 
 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e 
Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança. 
 
 
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida 
quando se tem descendentes de primeiro grau 
 
 
. 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e 
Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. 
 
 
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, 
cabendo a cada um metade da herança. 
 
 
 
Explicação: 
Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o 
renunciante nunca tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de 
representação para os herdeiros do renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando 
herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da 
mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por 
cabeça. 
Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá 
por representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe 
do renunciante. 
 
DIREITO CIVIL VI 
CCJ0147_A3_201602307491_V1 
 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
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Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 
Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
(FCC - TJMS 2010) Quanto a sucessão legítima, assinale a 
alternativa CORRETA: 
 
 
 
Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. 
 
 
Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. 
 
 
O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes. 
 
 
Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto. 
 
 
Há direito de representação na linha ascendente. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o 
cônjuge sobrevivente. 
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(DPE/RS) Sobre o Direito das Sucessões no ordenamento jurídico 
brasileiro é CORRETO afirmar: 
 
 
 
A cessão de direitos hereditários é um negócio jurí- dico translativo inter vivos, podendo ser 
celebrado mesmo antes da abertura da sucessão. 
 
 
A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na 
ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, 
quando com irmãos deste concorrerem. 
 
 
A partilha amigável, feita por escritura pública quando as partes forem maiores, capazes e 
concordes com os respectivos termos, deverá ser levada à homologação judicial em processo de 
arrolamento ou inventário para constituir título hábil ao registro imobiliário 
 
 
O Código Civil de 2002 prevê que a sucessão legítima defere-se, sucessivamente, aos 
descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, aos ascendentes, aos colaterais, e, 
por fim, ao cônjuge sobrevivente. 
 
 
Na sucessão legítima, a quota-parte do herdeiro renunciante transmite-se aos herdeiros deste. 
Assim, se o de cujus tinha vários filhos e um deles renuncia à herança, o quinhão do 
renunciante passará para seus filhos. 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na 
ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do 
falecido, quando com irmãos deste concorrerem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(DPE/AM) A respeito da sucessão legítima, marque a alternativa 
CORRETA: 
 
 
 
Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, sem concorrência com o 
cônjuge sobrevivente. 
 
 
Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação concedido aos filhos de irmãos. 
 
 
Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, em 
concorrência com os colaterais. 
 
 
Os tios têm preferência no recebimento da herança em relação aos sobrinhos. 
 
 
Ao cônjuge sobrevivente que estava separado apenas de fato com o de cujus no momento do 
óbito é reconhecido o direito sucessório, independentemente do tempo da separação. 
 
 
 
Explicação: 
Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação concedido aos filhos de irmãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é 
incorreto afirmar que: 
 
 
 
A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que 
podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança 
 
 
O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento 
se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o 
testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 
 
 
A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos 
desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado 
 
 
O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo 
no caso do concepturo 
 
 
O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou 
indignidade 
 
 
 
Explicação: 
O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta 
pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre o direito das sucessões, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
o quinhão do descendente de primeiro grau que renunciar à herança acrescerá exclusivamente 
ao quinhão da viúva do de cujus, ainda que tenha o falecido deixado outros descentes de 
primeiro grau. 
 
 
Todas estão corretas 
 
 
o herdeiro legítimo que renunciar ao seu quinhão na sucessão legítima não poderá receber os 
legados que lhe tenham sido destinados pelo de cujus em testamento, sob pena de violação à 
regra de que a aceitação e a renúncia da herança são indivisíveis 
 
 
o cônjuge sobrevivente que era casado com
o de cujus pelo regime da separação obrigatória de 
bens herdará a totalidade da herança quando o falecido não houver deixado descendentes nem 
ascendentes. 
 
 
a ordem de vocação hereditária na sucessão de uma pessoa falecida no dia 1º de janeiro de 
2000, cujo inventário se inicia no dia de hoje, subordina-se ao Código Civil de 2002. 
 
 
 
Explicação: 
A lógica sucessória do código de 2002 implica que o regime de bens será relevante apenas quando o 
cônjuge sobrevivente vier a concorrer com descendente. 
 
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido 
no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); 
ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; 
III - ao cônjuge sobrevivente; 
IV - aos colaterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Milton morreu em 05/09/2008 ab intestato, deixando dois filhos, 
Débora e Mário. Este, tão logo soube do falecimento de seu pai, 
morreu imediatamente, deixando um herdeiro, Carlos. Em 
transmissão de seu pai, Carlos aceita a sucessão do seu avô, 
Milton. Isto posto, marque a alternativa correta: 
 
 
 
Carlos pode aceitar suceder seu avô e renunciar a sucessão do seu pai, pois são duas sucessões 
completamente diferentes. 
 
 
É nula a aceitação de Carlos quanto à sucessão do seu avô, visto dever manifestar 
expressamente a sucessão de seu pai primeiro. 
 
 
Não se pode dizer se Carlos sucederá seu pai, haja vista a possibilidade de haver adstrição a 
alguma condição suspensiva. 
 
 
Carlos aceitou tacitamente a suceder seu pai, na medida em que agiu como seu herdeiro ao 
manifestar aceitação da sucessão do seu avô. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(TJPR - 2008 Adaptada) Antônio, casado com Bruna pelo regime 
da comunhão universal de bens, pai de Carolina e de Daniel, 
faleceu em 10 de abril de 2007. Ernesto, viúvo, pai de Antônio e 
de Fabrício, falece na data de hoje. Fabrício é solteiro e tem um 
único filho, chamado Heitor. Diante dos fatos narrados, assinale a 
alternativa CORRETA acerca da sucessão de Ernesto: 
 
 
 
Se Fabrício renunciar à herança, tanto seus sobrinhos como seu filho herdarão por 
representação, cabendo metade da herança de Ernesto a Heitor, uma quarta parte a Carolina e 
uma quarta parte a Daniel. 
 
 
Se Fabrício renunciar à herança, seus sobrinhos Carolina e Daniel e seu filho Heitor herdarão 
por direito próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 
 
Se Fabrício for declarado indigno, apenas seus sobrinhos Carolina e Daniel herdarão por direito 
próprio o patrimônio deixado por Ernesto, dividindo-o em partes iguais. 
 
 
Bruna herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, por direito de 
representação. 
 
 
Bruna não herdará o que Antônio herdaria se vivo fosse na data da morte de Ernesto, mas terá 
direito à meação sobre esse quinhão. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de 
representação. 
Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. 
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou 
por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Conforme os ensinamentos do Código Civil de 2002, não são 
herdeiros necessários: 
 
 
 
Conjugue 
 
 
Ascendente 
 
 
Companheiro 
 
 
Descendente 
 
 
Nenhuma das afirmativas aqui apresentadas. 
 
 
 
Explicação: O companheiro não entra no rol de herdeiros necessários. Art. 1.845. São herdeiros 
necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. 
 
DIREITO CIVIL VI 
CCJ0147_A4_201602307491_V1 
 
 
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Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 
Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
O testamento é inválido, quando 
 
 
 
O motivo determinante for lícito 
 
 
Quando não simular negócio jurídico 
 
 
For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto 
 
 
Celebrado por absolutamente capaz 
 
 
Celebrado por pessoa capaz lhe sobrevier a incapacidade. 
 
 
 
Explicação: 
CAPITULO I 
DO TESTAMENTO EM GERAL 
Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte 
deles, para depois de sua morte. 
§ 1o A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento. 
§ 2o São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente 
a elas se tenha limitado. 
Art. 1.858. O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo. 
Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo 
da data do seu registro. 
 CAPÍTULO II 
Da Capacidade de Testar 
Art. 1.860. Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno 
discernimento. 
Parágrafo único. Podem testar os maiores de dezesseis anos. 
Art. 1.861. A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do 
incapaz se valida com a superveniência da capacidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O Legado consiste 
 
 
 
em uma forma especial de testamento. 
 
 
em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado 
legatário, por manifestação expressa em testamento ou codicilo; 
 
 
em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; 
 
 
em uma forma ordinária de testamento; 
 
 
em uma das modalidades de testamento; 
 
 
 
Explicação: 
Legado é coisa certa e determinada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ 
SUBSTITUTO) Só se permite o 
testamento público 
 
 
 
ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto 
legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo 
circunstanciada menção no testamento. 
 
 
ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe 
quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. 
 
 
às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. 
 
 
à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem 
a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. 
 
 
aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco 
testemunhas indicadas pelo testador. 
 
 
 
Explicação: 
Correta letra A. 
Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no 
testamento, bem como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 
CC); Por fim, também não podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e
os 
colaterais por consanguinidade, até o terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência 
do STJ, ¿As testemunhas impedidas de participarem do ato são as resultantes de parentesco por 
consanguinidade, não as por afinidade¿. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(CESPE/DPE-TO DEFENSOR PÚBLICO/2013) Acerca das sucessões, 
assinale a opção correta. 
 
 
 
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou 
testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da 
herança. 
 
 
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença 
que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. 
 
 
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, 
não havendo direitos sucessórios do nascituro. 
 
 
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na 
vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a 
uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles. 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão pode ser legítima (por lei) ou testamentária (por testamento). Havendo herdeiros necessários 
(descendente, ascendente ou cônjuge - art. 1845 do Código Civil) o autor da herança só pode dispor da 
metade de seus bens, conforme previsto no artigo 1.789 do Código Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Um cliente seu de longa data lhe procura questionando qual o 
melhor documento para dispor de alguns de seus itens de 
pequeno valor após a sua morte, você lhe responderia indicando 
qual ato de última vontade? 
 
 
 
Testamento cerrado 
 
 
Codicilo 
 
 
Testamento particular 
 
 
Testamento público 
 
 
 
Explicação: 
 CAPÍTULO IV 
Dos Codicilos 
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer 
disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas 
pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, 
de pouco valor, de seu uso pessoal. 
Art. 1.882. Os atos a que se refere o artigo antecedente, salvo direito de terceiro, valerão como codicilos, 
deixe ou não testamento o autor. 
Art. 1.883. Pelo modo estabelecido no art. 1.881, poder-se-ão nomear ou substituir testamenteiros. 
Art. 1.884. Os atos previstos nos artigos antecedentes revogam-se por atos iguais, e consideram-se 
revogados, se, havendo testamento posterior, de qualquer natureza, este os não confirmar ou modificar. 
Art. 1.885. Se estiver fechado o codicilo, abrir-se-á do mesmo modo que o testamento cerrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(DPE/TO) Acerca das sucessões, assinale a opção CORRETA: 
 
 
 
A sucessão abre-se no lugar da morte do falecido. 
 
 
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença 
que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários. 
 
 
A companheira ou o companheiro, na sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos na 
vigência da união estável, concorre com descendentes só do autor da herança, tendo direito a 
uma quota equivalente à que por lei for atribuída a cada um deles. 
 
 
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou 
testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da 
herança. 
 
 
Legitimam-se a suceder apenas as pessoas já nascidas no momento da abertura da sucessão, 
não havendo direitos sucessórios do nascituro. 
 
 
 
Explicação: 
A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade, conforme seja legítima ou 
testamentária, e, havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da 
herança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Acerca do direito das sucessões, assinale a opção correta: 
 
 
 
O princípio de saisine transfere domínio e posse após a abertura do inventário. 
 
 
Aceita-se a renúncia à herança em parte, sob condição ou a termo, devendo essa renúncia 
constar de instrumento público ou termo judicial; 
 
 
A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros 
necessários; 
 
 
A abertura de inventário deve se dar no prazo de 30 dias após o falecimento do sucedido. 
 
 
A indignidade declarada por sentença e em ação própria alcança a pessoa do excluído e seus 
descendentes 
 
 
 
Explicação: 
A liberdade de testar é limitada na metade do acervo hereditário, se houver herdeiros 
necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Os pais de Raimundo já haviam falecido e, como ele não tinha 
filhos, seu sobrinho Otávio era seu único parente vivo. Seu melhor 
amigo era Alfredo. Em um determinado dia, Raimundo resolveu 
fazer sozinho uma trilha perigosa pela Floresta dos Urucuns e, ao 
se perder na mata, acidentou-se gravemente. Ao perceber que 
podia morrer, redigiu em um papel, datado e assinado por ele, 
declarando a circunstância excepcional em que se encontrava e 
que gostaria de deixar toda a sua fortuna para Alfredo. Em razão 
do acidente, Raimundo veio a falecer, sendo encontrado pelas 
equipes de resgate quatro dias depois do óbito. Ao seu lado, 
estava o papel com sua última declaração escrita em vida, que foi 
recolhido pela equipe de resgate e entregue à Polícia. Ao saber do 
ocorrido, Otávio consulta seu advogado para saber se a 
declaração escrita por Raimundo tinha validade. Com base na 
hipótese narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
O testamento deixado por Raimundo poderá ser confirmado, a critério do juiz, uma vez que a lei 
admite o testamento particular sem a presença de testemunhas quando o testador estiver em 
circunstâncias excepcionais. 
 
 
O testamento deixado por Raimundo tem validade, mas suas disposições terão que ser 
reduzidas em 50%, pelo fato de Otávio ser herdeiro de Raimundo. 
 
 
O testamento será nulo 
 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade porque a lei só admite o testamento 
público, lavrado na presença de um tabelião. 
 
 
O testamento deixado por Raimundo não tem validade em virtude da ausência das formalidades 
legais para o ato de última vontade, em especial a presença de testemunhas. 
 
 
 
Explicação: Códidigo Civil: Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento 
particular de próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do 
juiz. 
 
 
DIREITO CIVIL VI 
CCJ0147_A5_201602307491_V1 
 
 
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Aluno: CAMYLA ANTUNES MOTTA Matr.: 201602307491 
Disc.: DIREITO CIVIL VI 2019.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: 
 
 
 
 
Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam 
os mais remotos), sem exceções. 
 
 
Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. 
 
 
Se todos os herdeiros renunciarem à herança e
não houver testamento, a herança será 
declarada jacente desde logo. 
 
 
O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, 
ocupam o quinto lugar na ordem de vocação hereditária. 
 
 
Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se 
habilitem na herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da 
sucessão. 
 
 
 
Explicação: 
A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação 
hereditária e efeitos da herança jacente e vacante. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se 
habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-
se ao domínio da União quando situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da 
sucessão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as 
assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: 
 
 
 
 
A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. 
 
 
A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. 
 
 
A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. 
 
 
A herança jacente é um patrimônio especial. 
 
 
A herança jacente possui personalidade jurídica. 
 
 
 
Explicação: 
Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os 
bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua 
entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na 
forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro 
habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. 
Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos 
limites das forças da herança. 
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se 
habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao 
domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-
se ao domínio da União quando situados em território federal. 
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da 
sucessão. 
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo 
declarada vacante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo 
Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, 
morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável 
patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva 
tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, 
Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário 
dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento 
Público datado de 10 de março de 2003, em que é apontada 
como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de 
sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição 
testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro 
necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. 
Analise e responda: 
 
 
 
 
Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 
 
 
Eduardo é meeiro de Maria. 
 
 
Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; 
 
 
Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento 
da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a herança 
transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em 
consequência, as regras para as sucessões legítimas e 
testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada 
ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o 
cônjuge ou o companheiro, nem parente algum sucessível nos 
termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles 
renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais 
sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, 
serão: 
 
 
 
 
destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. 
 
 
destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de 
ato vinculado. 
 
 
destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na 
educação a critério discricionário do governador e dos prefeitos. 
 
 
destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos 
de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. 
 
 
destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, 
ou à União, quando localizado em território federal. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1822, CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem 
herdeiro legítimo notoriamente conhecido: 
 
 
 
 
os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito 
Federal. 
 
 
os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. 
 
 
os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, 
até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. 
 
 
os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; 
 
 
os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; 
 
 
 
Explicação: 
A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o 
período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a 
vacância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar 
testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a 
herança será considerada: 
 
 
 
 
Jacente. 
 
 
Coisa abandonada. 
 
 
De domínio público. 
 
 
Vacante. 
 
 
Ausente. 
 
 
 
Explicação: Vide art. 1819, CC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos e 
não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre 
requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra 
provisoriamente a sucessão? 
 
 
 
 
Qualquer herdeiros. 
 
 
Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 
 
Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. 
 
 
Ao cônjuge não separado judicialmente. 
 
 
Ao ministério público. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão 
os interessados requerer que se declare a ausência e se abra 
provisoriamente a sucessão. 
Art. 27.
Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram 
interessados: 
I - o cônjuge não separado judicialmente; 
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua 
morte; 
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só 
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; 
mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, 
se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na 
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(Questão 14 Exame OAB-RJ) A ordem de vocação hereditária é 
definida 
 
 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventário. 
 
 
Nenhuma das opções de resposta 
 
 
livremente, de acordo com a vontade do testador 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha 
 
 
de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.

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