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IV_Teorico (1)

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Prevenção e Controle 
de Riscos em Máquinas, 
Equipamentos e 
Instalações 
Fornos
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Alessandro José Nunes da Silva
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Normas Regulamentadoras Nº 14 – Fornos;
• Riscos de Acidentes com Lesões e Ações para Proteção e Prevenção;
• Poluição e Proteção do Meio Ambiente;
• Sistema de Refrigeração, Ventilação e Exaustão em Estabelecimento 
Industrial;
• Programa de Gestão de Saúde e Segurança.
Fonte: Getty Im
ages
Objetivo
• Apresentar aos alunos informações básicas sobre as atividades que possuem fornos no 
processo produtivo, visando às barreiras de segurança, as obrigações legais, as respon-
sabilidades técnicas e as ações que visem à proteção e à prevenção de ocorrências de 
incidentes e acidentes.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Fornos
UNIDADE 
Fornos
Contextualização
As Legislações e as Normas que envolvem segurança no processo produtivo de 
indústrias metalúrgicas que utilizam fornos e as atividades desenvolvidas nessas indús-
trias de transformação são variadas e muito hostis para a saúde do trabalhador e para 
a Organização. 
Nesse segmento de produção e refinação de metais, existe uma série de diferentes re-
ações físico-químicas que separam os componentes valiosos dos materiais inutilizáveis. 
O produto final é um metal que contém quantidades controladas de impurezas.
Os resíduos de processo são chamados de escória, produto residual que deve passar 
por controle para ser retrabalhado e descartado.
Os riscos presentes nesse ambiente de trabalho são muitos e devem estimular os 
profissionais de segurança a buscar conhecimento, interação com os profissionais de 
produção e qualidade, para buscar sempre a melhoria do processo e, assim, conseguir 
montar uma Gestão de Saúde e Segurança que vise à proteção e à prevenção.
Nesta Unidade, o profissional de segurança deverá ficar atento aos conceitos e
às responsabilidades.
6
7
Normas Regulamentadoras Nº 14 – Fornos 
A normativa de fornos teve sua última atualização no ano de 1983, portanto uma 
norma bem antiga. Por isso, é de suma importância atender à norma técnica de requi-
sitos de segurança na construção dos fornos.
Também é preciso que se realize uma apreciação dos riscos que, na prática, consis-
te em uma série de passos lógicos que permitem, de forma sistemática, o exame dos 
perigos associados às máquinas, nesse caso, os fornos e seus acessórios. 
A identificação dos perigos e a apreciação dos riscos resultantes de substâncias 
perigosas à saúde devem ser feitas pelo fabricante da máquina. Isso deve abranger, 
tanto quanto possível, qualquer perigo potencial proveniente da exposição de pessoas 
à máquina, em qualquer estágio de sua vida (NBR ISO 12100, 2013).
Um princípio importante da construção dos fornos é que devem ser construídos 
solidamente, revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não 
ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos, de acordo com a Norma Regulamen-
tadora – NR 15.
A NR 14 determina que a instalação dos fornos deve ficar localizada em espaços 
adequados para garantir segurança, deve evitar acúmulo de gases nocivos e altas tem-
peraturas em áreas vizinhas, as escadas e plataformas de acesso aos fornos devem ser 
feitas conforme Norma Técnica específica e que garanta aos trabalhadores a locomo-
ção segura de suas tarefas (BRASIL, NR 14, 1983).
É importante destacar que os fornos que utilizam combustíveis gasosos ou líquidos 
devem ter sistema de proteção apoiado nas Normas Técnicas específicas, para evitar 
explosão por falha da chama de aquecimento, no acionamento do queimador ou para 
evitar retrocesso da chama (BRASIL, NR 14, 1983).
Para dispersar os produtos químicos oriundos do processo, as instalações devem 
possuir chaminés, avaliadas por profissional capacitado, para dimensionar a livre sa-
ída dos produtos químicos presentes no ambiente de trabalho, sempre observando as 
Normas Técnicas oficiais sobre poluição do ar (BRASIL, NR 14, 1983).
Nas atividades que envolvem fornos, os resíduos industriais são muito presentes e 
eles podem estar na forma sólida, líquida ou gasosa, ou na combinação delas.
Para isso, a equipe de segurança tem de seguir a Norma Regulamentadora 25, que 
trata de resíduos industriais.
O primeiro passo que deve ser dado é auxiliar as equipes de produção e de meio 
ambiente a reduzir a geração de resíduos por meio da adoção das melhores práticas 
tecnológicas e organizacionais disponíveis.
Não é permitido que os resíduos industriais sejam lançados ou liberados no am-
biente de trabalho. As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle 
do lançamento ou liberação dos contaminantes gasosos, líquidos e sólidos devem ser 
7
UNIDADE 
Fornos
submetidos ao exame e à aprovação dos Órgãos competentes e os resíduos devem 
ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados 
e descartados conforme as Normas Técnicas Específicas de cada resíduo (BRASIL,
NR 25, 1978).
Riscos em Atividades dos Fornos e Ações
para Proteção e Prevenção
A prevenção de riscos para a saúde e acidentes na Indústria Metalúrgica é fundamen-
talmente uma questão técnica e cultural. As avaliações médicas desempenham papel 
complementar na proteção dos riscos. 
Com vistas a criar ações para reduzir risco à saúde dos trabalhadores, é extremamen-
te útil sistematizar as informações e desenvolver uma articulação harmoniosa entre os 
Departamentos de Produção, Qualidade, Segurança e Medicina do Trabalho.
Importante destacar que existem Empresas de grande e de pequeno porte e que as 
ações e as exigências não serão similares. Assim, é preciso pensar que as melhores e 
mais baratas medidas preventivas são aquelas que são adotadas na fase do planejamen-
to, em uma nova planta ou processo, mas para planejar as novas instalações de produ-
ção deve-se levar em conta as seguintes situações:
• As fontes potenciais de poluentes atmosféricos devem ser confinadas e isoladas;
• As instalações dos fornos devem permitir fácil acesso para operações de manutenção;
• Tarefas de alto risco devem ser monitoradas continuamente, por meio de checa-
gem, auditorias, indicadores e outros instrumentos que a equipe compreender que 
sejam adequados;
• Devem ser criados meios de proteção nas atividades de adição e manipulação de 
produtos químicos tóxicos usados no processo, vez que devem ser planejados de 
forma que seja evitado manuseio;
• Deve-se adotar uma visão sistêmica no controle dos riscos dos gases, poeiras e ruídos, 
para eliminar ou minimizar a exposição dos trabalhadores e a poluição ambiental;
• No planejamento das instalações industriais, deve-se levar em conta necessidades 
de futuras mudançasou extensões do processo, para não deteriorar os níveis de 
segurança da Indústria;
• Deve haver um sistema de educação continuada dos profissionais sobre saúde e 
segurança, bem como das atividades rotineiras, não rotineiras e dos procedimen-
tos operacionais. Em particular, os novos trabalhadores devem ser rigorosamente 
informados dos possíveis riscos para a saúde e como evitá-los em seus respectivos 
ambientes de trabalho. Além disso, cada vez que um novo processo é iniciado, a 
equipe de segurança deve transmitir o treinamento correspondente. 
8
9
Fundições – o desafio do trabalho com saúde: https://youtu.be/mAH7MndvU0A
Risco à Exposição ao Calor e Ações para Proteção e Prevenção
As atividades que exigem esforços e exposição à alta temperatura ambiente devem 
ser o foco da Equipe de Saúde, que é observar e monitorar o organismo interno dos tra-
balhadores, vez que, no campo da Fisiologia, determina-se que o corpo precisa de pau-
sas para o repouso, para que o ritmo de trabalho seja compatível e por ser fundamental 
na regulação biomecânica, em três aspectos: (1) a manutenção da temperatura corpórea 
na faixa de 36,5 a 37 °C; (2) a regulação da frequência cardíaca; (3) a normalização das 
estruturas musculoesqueléticas (VILELA, et al., 2015).
A exposição ao calor, nas Fundições e Siderúrgicas, é um risco permanente, princi-
palmente, devido à exposição e à radiação infravermelha dos fornos, nas atividades de 
fusão do metal. 
Para as atividades que exigem esforços nesses ambientes, devem haver estratégias de 
gestão para o monitoramento da saúde dos trabalhadores. 
Cabe à Equipe de Saúde e Segurança adotar as barreiras de segurança necessárias 
para a prevenção de doenças causadas por calor: 
Tabela 1
Física 
• Criar sistema de ventilação natural ou forçada;
• Instalar cortina de água, criando ponto de refrigeração;
• Montar cabines refrigeradas;
• Equipar os trabalhadores com Equipamentos de Proteção Individual 
(EPIs): avental de proteção confeccionado em tecido de aramida com 
acabamento aluminizado, calçado de segurança, luvas de trabalho, 
protetor auricular, vestuário de proteção, etc.;
Funcional 
• Desenvolver sistema de monitoramento de dentro da cabine por
meio de sensores de detecção de temperatura, diminuindo, assim,
a exposição do trabalhador;
• Instalar câmera filmadora para ajudar a avaliar a atividade 
distanciando, consequentemente, os trabalhadores do perigo;
Simbólica 
• Instruir para a atividade correta de armazenamento dos 
equipamentos e das máquinas quentes, diminuindo, assim,
a temperatura do local; 
• Criar procedimentos de manutenção dos equipamentos;
• Garantir rodízio de profissionais, criar intervalos de descanso
em áreas refrigeradas, fornecer bebidas para hidratação;
Imaterial 
• Desenvolver programa de treinamento adequado;
• Auditoria para avaliar se as ações estão em conformidade;
• Garantir o direito de recusa em situações perigosas.
Processo produtivo da CST – Aciaria e Lingotamento: https://youtu.be/2zz1y_Yucqc
9
UNIDADE 
Fornos
Riscos de Acidentes com Lesões e Ações
para Proteção e Prevenção
A Indústria de Fundição e Siderúrgica tem um risco muito alto de acidente de alta 
gravidade, vez que a atividade é pesada e exige exposição a riscos extremos.
Entre as causas dessas lesões, incluem-se: 
• Atividades manuais que permitem derramar metal fundido e escória, quem pode 
cair no corpo em alta temperatura, causando queimaduras gravíssimas;
• Explosões de gás, por falta de controle e de manutenção e dos equipamentos;
• Explosões decorrentes do contato de metal derretido com água, decorrente de te-
lhados com vazamentos durante chuvas, em local perigoso;
• Batidas dos equipamentos de movimentação de carga, decorrentes de atividades de 
transporte de sucatas, produto fundido, no envase e no desenvase, no produto final;
• Atropelamento causado pela pouca visualização decorrente da locomoção dos veí-
culos de grande porte;
• Queda de objetos pesados nas atividades de movimentação de carga e armazenamento;
• Atividade em altura, como, por exemplo, ao acessar o telhado para a limpeza 
dos resíduos;
• O local sempre é escuro, decorrente da atividade. Por isso, podem ocorrer lesões 
ao escorregar e tropeçar em obstáculos no chão e nas passarelas.
As precauções consistem em criar barreiras de segurança:
Tabela 2
Física 
• Portões nas áreas de risco;
• Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): capacetes, calçado de segurança, 
luvas de trabalho e vestuário de proteção;
Funcional 
• Cancelas;
• Bloqueios na manutenção elétrica e mecânica;
• Parada de emergência nos equipamentos móveis;
Simbólica 
• Desenvolver instrução de atividade para o correto armazenamento; 
• Criar sinalizações para conservação e manutenção do equipamento;
• Sinalizar as áreas de circulação de veículos;
• Criar procedimentos de proteção contra quedas, manutenção, movimentação
de carga, eletricidade, espaço confinado etc;
• Definir rotas, instalar e checar o sistema de alerta e sinalização;
• Criar sistema de liberação de atividade que envolve produtos tóxicos ou outra 
atividade de risco alto;
• Desenvolver programa 5S para ordem e limpeza;
Imaterial 
• Educação continuada por meio de Cursos e de Treinamentos específicos;
• Auditar as ações para verificar a conformidade;
• Desenvolver regras de trânsito para os equipamentos de movimentação de carga;
• Desenvolver regras para o direito de recusa em atividade de risco alto para
os trabalhadores e para a Empresa.
10
11
Processo produtivo de uma Siderurgia: https://youtu.be/bkh_0A6hYUM
Riscos Químicos e Ações para Proteção e Prevenção
Durante as operações de fusão e refino, pode ocorrer a exposição a uma grande 
variedade de poeiras, fumos, gases e outros produtos químicos perigosos. 
Nas operações de separação, quebra, esmagamento, moagem e britagem dos miné-
rios, pode haver altos níveis de exposição à sílica e a pós metálicos tóxicos (por exemplo, 
contendo chumbo, arsênio e cádmio). 
A exposição ao pó também pode ocorrer durante as operações de manutenção 
dos fornos e durante as operações de fusão, os vapores de metal constituem um 
grande problema. 
As emissões de poeiras e fumos podem ser controladas por meio de: confinamento, au-
tomação de processos, ventilação local e diluição, molhando materiais, reduzindo o ma-
nuseio e outras mudanças no processo. Se isso não funcionar adequadamente, devemos 
recorrer à proteção individual respiratória.
Muitas operações de fundição envolvem a produção de grandes quantidades de dióxi-
do de enxofre de minerais sulfurosos e processos de monóxido de carbono de combus-
tão. Por isso, é muito importante a adoção
Fundições – o desafio do trabalho com saúde. Parte 2: https://youtu.be/dYC8ZRPRfHE
Outros Riscos para a Saúde dos Trabalhadores
e Ações para Proteção e Prevenção
O brilho e a radiação infravermelha produzidos pelos fornos e pelo metal fundido 
podem causar ferimentos nos olhos e até levar a ter cataratas.
A melhor medida é retirar os trabalhadores desse ambiente ou criar meios de con-
trole como adoção de óculos ajustados e telas faciais para conter os altos níveis de 
radiação infravermelha.
Nesse ambiente de trabalho, também há elevados níveis de ruído produzidos pelo es-
magamento de minério, por ventiladores de descarga de gás e fornos elétricos de alta po-
tência, dos equipamentos de movimentação de carga, que podem causar perda auditiva.
11
UNIDADE 
Fornos
Como medida de controle, é importante confinar ou isolar a fonte de ruído, mas se não 
for possível, deve-se adotar medida paliativa, como a adoção de protetores auriculares. 
Para esses ambientes, é preciso adotar Programa de Conservação Auditiva (PCA), que 
inclui testes audiométricos, treinamentos e monitoramento dos trabalhadores.
Nesses processos,o uso da energia elétrica é alto, principalmente, nos processos que 
utilizam o forno elétrico a arco. Por isso, o risco elétrico está presente nessa atividade e 
deve seguir a NR 10. 
Entre as precauções a serem tomadas, estão a formação profissional, os procedimentos 
adequados de manutenção elétrica, com bloqueio e rotulagem de aviso, o fornecimento, 
os instrumentos de trabalho adequados e a adoção dos equipamentos individuais, como 
luvas, sapatos e roupas.
As atividades que envolvem o levantamento e o manuseio manual de materiais, por 
serem peças, produtos e equipamentos sempre pesados, podem causar lesões nas cos-
tas e nos membros superiores.
Por isso, os meios de elevação mecânica e de treinamento adequado devem ser provi-
denciados sobre a movimentação de carga para reduzir esse problema.
Poluição e Proteção do Meio Ambiente
As emissões de gases irritantes e corrosivos, como o dióxido de enxofre, o sulfeto 
de hidrogênio e o cloreto de hidrogênio podem contribuir para a poluição do ar e 
causar fenômenos de corrosão de metais e concreto, tanto na planta quanto no am-
biente circunvizinho. 
As emissões de partículas podem conter partículas não específicas, fluoretos, chum-
bo, arsênio, cádmio e muitos outros metais tóxicos. O efluente pode conter vários metais 
tóxicos, ácido sulfúrico e outras impurezas dos resíduos sólidos, que podem ser contami-
nados com arsênico, chumbo, sulfetos de ferro, sílica e outros poluentes.
A gestão desse Segmento Industrial deve incluir a avaliação e o controle das emissões 
da Usina, uma tarefa especializada que só deve ser executada por profissionais familia-
rizados com propriedades químicas e toxicidades dos materiais emitidos nos processos.
As investigações de campo são necessárias para observar efeitos da poluição do ar 
em áreas residenciais e agrícola.
Nos processos de flotação, principalmente, com concentração de cobre, são usadas 
grandes quantidades de água. A maior parte, deve ser reciclada e devolvida ao processo. 
12
13
Os resíduos, a partir do processo de flotação, devem ser bombeados na forma de 
lodo para lagoas de sedimentação. A água é reciclada e retorna ao processo, devendo 
sempre seguir as normas técnicas específicas para o processo de reciclagem da água e 
a água da chuva deve ser direcionada para as estações de tratamento antes de ser des-
pejada ou reciclada. 
Os resíduos sólidos incluem escória e lodo e devem ser armazenados e descartados 
de acordo com os regulamentos ambientais.
Moradores reclamam de poluição de SIDERÚRGICA em Matozinhos:
https://youtu.be/XFm5rZewnZs
Sistema de Refrigeração, Ventilação e 
Exaustão em Estabelecimento Industrial
Considerando que um ambiente quente pode atrapalhar o desenvolvimento produtivo 
do trabalhador, bem como pode causar problemas judiciais para a Empresa decorrente 
da exposição do trabalhador ao calor acima do limite, no processo, existem vários pro-
dutos químicos, gases, vapores e poeiras que ficam dispersos no ambiente de trabalho.
Nesse contexto, primeiramente, é preciso separar as áreas que terão climatização 
forçada e as outras nas quais o ambiente será de circulação natural, para cada espaço 
dentro do Estabelecimento.
Nesse caso, o projetista deve considerar as seguintes normativas mínimas, referentes 
à construção do projeto, no que tange à saúde e à Segurança:
• Código de obra do Município do estabelecimento industrial;
• NBR: Instalações centrais de ar-condicionado para conforto – Parâmetros
de projeto;
• Lei nº 13425: Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a 
incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.
Caso esses itens no projeto sejam adequados, cabe ao Engenheiro de Segurança ou 
aos profissionais da Área de Segurança exigir o Plano de Manutenção, Operação e Con-
trole – PMOC, sempre ficando atentos à questão da “responsabilidade técnica”, seguindo 
as determinações da Resolução nº 218 do CONFEA.
Agora, apresentaremos os itens normativos que você deve conhecer sobre o sistema 
de refrigeração, ficando sempre atento às atualizações das Legislações e das Normas:
• Lei 13589: Dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas 
de climatização de ambientes;
• NBR 13971: Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Ma-
nutenção programada;
13
UNIDADE 
Fornos
• Norma Regulamentadora nº 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – 
Ministério do Trabalho;
• Norma Regulamentadora nº 7: Programa de Controle Médico de Saúde Opera-
cional – Ministério do Trabalho;
• Portaria do Ministério da Saúde: Medidas Específicas referentes a padrões de 
qualidade do ar em ambientes climatizados;
• Resolução dos Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes 
climatizados artificialmente, de uso público e coletivo do Ministério da Saúde;
• Testes em Áreas Limpas;
• Resolução CONAMA nº 382: Estabelece os limites máximos de emissão de poluen-
tes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação;
• Resolução CONAMA nº 5: Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos 
no PRONAR.
Programa de Gestão de Saúde e Segurança 
Uma abordagem em termos de cultura de segurança deve priorizar os riscos mais 
graves, aqueles que ameaçam mais a sobrevivência da Organização. 
Essa abordagem tem mais chances de ser consensual, de ter a adesão de todos os 
atores e, ainda, de ter um efeito sobre os riscos menos graves – o que não é o caso 
do contrário.
Para explicar a Pirâmide de Bird, o professor Erik Hollnagel, da Universidade da Di-
namarca do Sul, afirma que na base da Pirâmide somente uma parte dos eventos (ditos 
de alto potencial) estão na origem de eventos graves (ver a flecha no esquema).
Por isso, o olhar da equipe de segurança deve reter a atenção nos casos mais graves 
e de alto potencial, conforme mostra a figura a seguir:
Morte
10 - Acidentes com interrupção
30 - Acidentes sem interrupção
600 - Incidentes sem ferimentosAltopotencial
1
Figura 1 – Pirâmide de Bird, com foco nas atividades de maiores riscos
Fonte: Adaptado de Boissières, 2018
14
15
A Equipe de Segurança deve atuar focada nos riscos que mais ameaçam a Organização que, 
no caso dos fornos, são: queda de altura, incêndio, explosão, risco elétrico, movimentação 
de carga, resíduos tóxicos, produtos químicos etc.
Os Programas de Gerenciamento de Segurança de Processo devem incluir requisi-
tos básicos:
• Informações sobre segurança de processo; 
• Participação dos trabalhadores; 
• Análise dos riscos do processo;
• Gerenciamento de mudanças; 
• Procedimentos de trabalho; 
• Práticas de trabalho e autorizações; 
• Informação e treinamento dos trabalhadores; 
• Contratação de pessoal; 
• Revisões de segurança de equipamentos de movimentação de carga; 
• Garantia de qualidade;
• Manutenção e integridade mecânica;
• Plano de emergências; 
• Auditorias periódicas de segurança; 
• Investigação dos incidentes durante o processo; 
• Investigação dos acidentes em profundidade; 
• Regras e regulamentos, 
• Segredos comerciais.
Participação dos Trabalhadores 
Os Programas de Gerenciamento da Segurança devem incluir a participação do tra-
balhador no desenvolvimento e na direção da análise de segurança do processo e de 
outros elementos do Programa. 
Normalmente, todos os trabalhadores e empregados de Empreiteiras que trabalham 
na área em questão têm acesso a informações sobre segurança de processos, relatórios 
de investigação de incidentes e análise de casos.
Os países mais industrializados exigem que os trabalhadores sejam sistematicamente 
treinados na identificação, natureza e manuseio seguro de todos os produtos químicos. 
15
UNIDADE 
Fornos
Análise dos Riscos dos Processos
Uma vez que a informaçãosobre a segurança do processo tenha sido coletada, uma 
análise dos riscos dos processos interdisciplinares é realizada, conscienciosa e sistemática, 
adaptada à complexidade do processo, a fim de identificar, avaliar e controlar os riscos.
Os profissionais que realizam a análise de risco do processo devem ser bem informa-
dos e especializadas no assunto da cadeia produtiva, vez que englobam variabilidades de 
vários campos do conhecimento, tais como: a Química, a Engenharia e Operações de 
Processo. Por isso, a equipe de análise tem de contar com um profissional no mínimo 
muito familiarizado com o processo, e outro profissional competente na metodologia de 
análise de risco utilizada.
A ordem das prioridades seguidas para determinar onde iniciar a análise dos riscos 
dos processos baseia-se nos seguintes critérios:
• Extensão e natureza dos riscos dos processos;
• Número de trabalhadores potencialmente afetados;
• Histórico da operação e incidentes do processo;
• Idade do processo.
Na indústria, são utilizados vários métodos para realizar a análise de segurança do 
processo. A seguir, estão descritos alguns exemplos.
Método Lista de Verificação 
Utiliza-se uma lista de controle previamente elaborada e específica para a operação, 
os materiais, o processo e o equipamento em questão. É um método útil ao realizar as 
revisões de pré-implementação.
Método Estudo de Riscos e Análise Funcional de Operabilidade (HAZOP)
Normalmente, é usado em produtos químicos que requerem equipe interdisciplinar 
liderada por um perito. A equipe usa palavras-guia específicas, que servem como dire-
triz, como “não”, “aumentar”, “diminuir” e “inversa”, que são sistematicamente aplicadas 
em conjunto com as variáveis-chave (pressão, temperatura, fluxo etc.) para identificar as 
consequências de desvios do projeto previsto para os processos, equipamentos e ope-
rações em análise.
Métodos Árvore de Erros/Árvore de Eventos 
São técnicas dedutivas similares usadas, entre outros aspectos, para estimar a proba-
bilidade quantitativa de ocorrência de um evento. O primeiro passo analisa os eventos 
anteriores a um possível acidente ou incidente para identificar e apresentar a combina-
ção de erros operacionais e falhas de equipamentos envolvidos.
16
17
Método Análise das Árvores de Eventos 
São técnicas que funcionam a partir de eventos ou sequências de eventos, a fim de 
detectar aqueles que envolvem danos, para calcular, então, a probabilidade de que tais 
sequências de eventos e danos se materializem.
Método Modo de Falha e o Método de Análise de Efeitos 
Tabula cada sistema de processo ou unidade de equipamento com seus modos de 
falha, o efeito de cada falha potencial no sistema ou unidade e a relevância de cada 
falha para a integridade do Sistema. Em seguida, os modos de falha são classificados 
de acordo com sua importância para determinar qual é a probabilidade de causar um 
incidente grave. 
A equipe de segurança, independentemente, do método utilizado na análise de risco 
de processos, deve considerar pontos importantes, descritos a seguir:
• Posição, localização e riscos do processo;
• Estudos de acidentes e incidentes em plantas similares;
• Identificação de qualquer incidente e acidente com consequências potencialmen-
te catastróficas; 
• Instrumentos técnicos e administrativos aplicáveis aos riscos; 
• Inter-relacionamento dos controles e aplicação adequada dos métodos de detecção 
para alertar o perigo prontamente; 
• Consequências de falhas humanas, situação de instalação e falha de controles;
• Consequências dos efeitos na saúde e na segurança de trabalhadores em áreas com 
possibilidade de falhas.
Gestão de Alterações ou Modificações
Instalações industriais que utilizam fornos devem estar organizadas por meio de pro-
gramas para realizar a revisão de informações de segurança de processos, procedimen-
tos e práticas para quando ocorrerem mudanças. Tais programas incluem um sistema 
de autorização de gestão e documentação escrita para mudanças em materiais, produtos 
químicos, tecnologia, equipamentos, procedimentos, pessoal e instalações que afetam 
cada processo.
A Gestão de Programas de Mudança na Indústria, por exemplo, compreende as se-
guintes áreas:
• Mudança na tecnologia;
• Mudanças nas instalações, equipamentos ou materiais;
• Gestão de pessoal responsável pela mudança e mudanças organizacionais e 
de pessoal;
• Mudanças temporárias, variações e mudanças permanentes;
17
UNIDADE 
Fornos
• Ampliação do conhecimento sobre a segurança de processos, o que inclui:
 » Base técnica para a mudança proposta;
 » Impacto da mudança na segurança, na saúde e no meio ambiente;
 » Modificações de procedimentos de trabalho e práticas seguras de trabalho;
 » Modificações necessárias para outros processos;
 » Tempo necessário para a mudança;
 » Requisitos para autorização da alteração proposta;
 » Atualização da documentação relativa à informação do processo, procedimentos 
e práticas de trabalho e segurança;
 » Necessidade de formação ou educação como resultado de mudança;
 » Gestão de pequenas ou sutis modificações (qualquer uma que não seja realmente 
uma substituição);
 » Mudanças não rotineiras.
A Gestão do Sistema de Mudanças fornece informações aos trabalhadores envol-
vidos no processo e para a Equipe de de Manutenção fornecer procedimentos de tra-
balho atualizados sobre a segurança do processo, as práticas de trabalho seguras e o 
treinamento, de acordo com as necessidades, antes de iniciar o novo processo.
Procedimentos de Trabalho
Nas Instalações Industriais Metalúrgicas, devem ser elaboradas e fornecidas aos tra-
balhadores instruções detalhadas de trabalho e procedimentos. 
Será checado regularmente se as instruções são completas e precisas (atualizando ou 
corrigindo quando ocorrerem mudanças) e se cobrem os limites operacionais das unida-
des de processo, incluindo as seguintes três áreas:
1. Consequências dos desvios;
2. Medidas para evitar ou corrigir desvios;
3. Funções dos Sistemas de Segurança relacionados a limites operacionais.
Práticas de Trabalho Seguro
Nas Instalações Industriais Metalúrgicas, as autorizações de trabalho devem ser apli-
cadas em operações de riscos altos, que mais ameaçam a Organização, bem como se 
deve ter controle sobre as atividades realizadas perto das áreas de processo. 
Os supervisores, os trabalhadores e os profissionais terceirizados devem estar fami-
liarizados com as informações de diferentes autorizações de trabalho.
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Aqui estão os tipos de atividades normalmente incluídos nas autorizações de trabalho 
para uma instalação de produto perigosos:
• Atividades a quente, como soldagem, derivação tubo responsável, motores de com-
bustão interna etc.;
• Atividades de manutenção para o bloqueio/aviso de equipamentos com energia 
elétrica, mecânica, pneumática e de pressão;
• Atividade em espaços confinados e uso de gases inertes;
• Atividades de manutenção, ajustes e limpezas de vasos, tanques, equipamentos e 
sistema de ventilação, abertura e limpeza;
• Atividades de controle da entrada de pessoal não designado para as áreas perigosas;
• Atividades em altura de limpeza do telhado.
Nas instalações de tratamento químico, deve-se elaborar e aplicar práticas de traba-
lho seguro para controlar os riscos durante as operações do processo, que incluem o 
seguintes aspectos:
• Propriedades e fatores de risco de materiais, catalisadores e produtos químicos 
utilizados no processo; 
• Controles de proteção técnica e administrativa para evitar exposições; 
• Medidas a serem tomadas em caso de contato físico ou exposição a produtos quí-
micos perigosos; 
• Controle de qualidade das matérias-primas, catalisadores, controle e monitoramen-
to dos produtos químicos perigosos; 
• Organizar os sistemas desegurança de proteção (bloqueio, supressão, detecção etc.).
Formação Profissional 
Deve haver programas de treinamento de segurança dos processos para os supervi-
sores, liderança, operadores e terceiros nas Instalações Industriais Metalúrgicas. 
O treinamento deve ser ministrado envolvendo toda a cadeia de atividades na indús-
tria, sendo os sistemas de: transporte, montagem, instalação, ajustes, operação, lim-
peza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte dos processos, que cobrirão as 
seguintes áreas: 
• Qualificar os trabalhadores das exigências protetivas e preventivas;
• Organizar os programas de treinamento relacionados ao processo;
• Mensurar o desempenho e a eficácia da qualificação dos trabalhadores;
• Apresentar os procedimentos de trabalho e a manutenção do processo;
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UNIDADE 
Fornos
• Apresentar os riscos do processo;
• Apresentar os materiais e as peças de reposição dos processos;
• Apresentar os procedimentos para início, operação, parada e emergência do processo;
• Apresentar os riscos de segurança e saúde relacionados ao processo;
• Apresentar as práticas e os procedimentos de trabalho seguros na planta e na área 
de processo.
Terceirização de Serviços e Segurança dos Trabalhadores 
Nas Instalações Industriais Metalúrgicas é comum ter Empresas terceiras, para os 
quais a planta deve instituir procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores 
terceiros e da proteção do processo. 
A contratação de Empresas responsáveis para manutenção, reparos, ciclos de para-
da, reformas essenciais ou trabalhos especializados, devem ter formação e informação 
dos riscos presentes, materiais, processos, procedimentos e equipamentos de segurança. 
A eficiência dos trabalhadores terceiros deve ser avaliada periodicamente, para ga-
rantir que sejam treinados, qualificados e que cumpram as regras e os procedimentos de 
segurança, principalmente, dos seguintes itens:
• Riscos de incêndios, explosões e emissão de materiais tóxicos relacionados ao trabalho;
• Procedimentos de segurança da Planta e práticas de trabalho do contratado;
• Plano de emergência e ações do pessoal do contratado;
• Controles de entrada, saída e presença do pessoal do contratado nas áreas de pro-
cessamento e nas áreas de alto risco.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Fundições: O desafio do trabalho com saúde
https://youtu.be/mAH7MndvU0A
Fundições: O desafio do trabalho com saúde. Parte 2
https://youtu.be/dYC8ZRPRfHE
Processo Produtivo da Arcelor Mittal Tubarão 
https://youtu.be/Y0w-9A1gY6A
Processo Produtivo da CST – Aciaria e Lingotamento
https://youtu.be/2zz1y_Yucqc
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UNIDADE 
Fornos
Referências
ABNT. NBR 12313 – Sistema de combustão – Controle e segurança para utilização de 
gases combustíveis em processos de baixa e alta temperatura São Paulo: ABNT, 2000.
________. NBR14171– Forno industrial a gás – Requisitos de segurança. São Pau-
lo: ABNT, 1998. 
________. NBRISO/IEC 31010 – Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de 
avaliação de riscos. São Paulo: ABNT, 2012.
BOISSIÈRES, I. O Essencial da Cultura de Segurança. ICSI – Institut pour une 
culture de sécurité. 2018. Disponível em: <https://www.icsi-eu.org/fr/les-essentiels-
-de-la-securite-industrielle-icsi.p673.html>. Acesso em: 26 jan. 2019.
BRASIL. NR 14 – Norma Regulamentadora nº 14. Brasilia: MTE, 1983.
________. NR 25. – Norma Regulamentadora – Resíduos Industriais. Brasília: 
Ministério do Trabalho, 1978.
NBR. ISO 12100 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apre-
ciação e redução de riscos. São Paulo: ABNT, 2013.
VILELA, R. A. G. et al. Pressão por produção e produção de riscos: a “maratona” 
perigosa do corte manual da cana-de-açúcar. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo,
v. 40, n.131, p. 30-48, jan.-jun. 2015. 
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Outros materiais