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Espasmolíticos Profª. Jacqueline Lunz jacklunz@outlook.com Farmacodinâmica II Diazepam Diazepam *Valproato sódico ou ácido valproico é um anticonvulsivantes e estabilizador de humor muito usado no tratamento de epilepsia, convulsões e transtorno bipolar Baclofeno ➢ Agonista do receptor GABAb (metabotrópico) ➢ Baclofeno se liga ao receptor gabaérgico, promove a ativação de uma ptn G, que vai levar à abertura de canais de K+, saída de K+ do neurônio (hiperpolarização) e fechamento do canal de Ca+ (↓exocitose de glutamato, que estimularia a liberação de substância P) Baclofeno *Substância P é um neuropeptídeo composto por uma cadeia de 11 resíduos de aminoácidos que atua como neuromodulador; facilita processos inflamatórios, vômito, ansiedade e nocicepção Dantroleno Dantroleno se liga ao canal de Ca++, presente especificamente no retículo sarcoplasmático (RE da cél muscular esquelética), onde geralmente há reservatório de Ca++, e bloqueia o canal, inibindo a saída de Ca++ para o citoplasma, e impedindo a contração Dantroleno na hipertermia maligna Condição genética, na qual o paciente apresenta deformidade no canal de Ca++ na membrana do RE da célula: Na presença de alguns fármacos, como ADT, bloqueadores neuromusculares, estes canais se abrem de forma contínua, ↑↑↑a liberação de Ca++ no citoplasma, causando intenso espasmo muscular e hipertermia. Com isso, a cél começa a produzir ácido lático, que é liberado na corrente sanguínea, provocando acidose metabólica Tratamento farmacológico de distúrbios de movimento Profª. Jacqueline Lunz jacklunz@outlook.com Farmacodinâmica II Doença de Parkinson Doença de Parkinson Doença de Parkinson DA DA ACh ACh Paciente normal Paciente com Parkinson Os movimentos são controlados por ACh (nt excitatório) e DA (nt inibitório) Na DP, há perda de neurônios dopamoinérgicos Doença de Parkinson: Levodopa Doença de Parkinson: Levodopa Doença de Parkinson: Levodopa Doença de Parkinson: Levodopa Doença de Parkinson: Levodopa Doença de Parkinson: Bromocriptina Doença de Parkinson: Selegilina (IMAO) A monoterapia com Selegilina só funciona no início do tratamento e se o paciente não estiver apresentando prejuízo funcional grande. Do contrário, pode-se trocar para Levodopa+Cardiodopa, ou pode-se a associar à Selegilina com Levodopa, pois enquanto um aumenta o nível de DA, o outro inibe a degradação. Doença de Parkinson: Amantadina Doença de Parkinson: Bloqueadores da ACh Antagonistas muscarínicos Doença de Parkinson: Inibidores da COMT Doença de Huntington Doença de Huntington Doença de Huntington • É um distúrbio de movimento, só que ao invés de atingir neurônios dopaminérgicos, atinge neurônios gabaérgicos • É 100% hereditária, degenerativa e incurável Doença de Huntington • Como a DA é muito importante para controlar os movimentos, quando os neurônios gabaérgicos morrem, os dopaminérgicos tentam se comunicar com os gabaérgios. Como não há gabaérgicos, os neurônios dopaminérgicos aumentam a liberação de DA Doença de Huntington Não existe fármaco específico para a DH Espasmolítico de ação central Antagonista dopaminérgico Esclerose lateral amiotrófica (ELA) Esclerose lateral amiotrófica • Embora a patogênese não esteja completamente esclarecida, tem sido sugerido que o glutamato (neurotransmissor excitatório principal do SNC) desempenha um papel na morte celular nesta doença • Há perda de camada de mielina Esclerose lateral amiotrófica • Cerca de 10% dos casos desta doença degenerativa tem um caráter genético e os outros 90% correspondem à forma esporádica da doença • Ainda não se conhece a causa específica para a origem, mas algumas causas prováveis são a utilização excessiva da musculatura que proporcionam a degeneração da via motora • Outra causa provável é que a falta da proteína parvalbumina pode estar relacionada com a falência muscular que também é caracterizada pela ELA Esclerose lateral amiotrófica LFM-Riluzol (substância ativa) é proposto para atuar inibindo os processos relacionados ao glutamato. O mecanismo de ação não está esclarecido.
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