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Transtorno Bipolar Faculdade Regional de Riachão do Jacuípe Discentes: Andréa Carneiro Heldiane Fernanda Jamile Caroline Jandira Almeida Virgínia Freitas Psicologia Aplicado a Nutrição Docente: Patrícia Melo Transtorno Bipolar Definição O transtorno bipolar (ou transtorno afetivo bipolar) é um distúrbio psiquiátrico que se caracteriza pela ocorrência de episódios que são marcados por alterações de humor extremas. As crises acontecem com episódios de depressão que são alternados com episódios de euforia (também chamados de mania). Antigamente o transtorno bipolar era chamado de psicose maníaco depressiva. Transtorno Bipolar Etilogia A causa exata do transtorno bipolar é desconhecida. A hereditariedade tem papel significativo. Também há evidências de desregulação de serotonina e noradrenalina. Fatores psicossociais também podem estar envolvidos. Eventos de vida estressantes estão muitas vezes associados ao desenvolvimento inicial dos sintomas e exacerbações posteriores, ainda que causa e efeito não tenham sido estabelecidos. Algumas drogas podem desencadear exacerbações em alguns pacientes com transtorno bipolar; Transtorno Bipolar Sinais e Sintomas O transtorno bipolar pode ser identificado por fases e, a partir daí, é que podem ser apontados os sinais e sintomas. São fases do Transtorno Bipolar: fase maníaca e a fase depressiva; Existem casos em que os sintomas da fase maníaca podem ocorrer junto com os da fase depressiva, configurando-se como estado misto. Transtorno Bipolar Tratamento Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse. Transtorno Bipolar Intervenção da Nutrição A maioria dos pacientes com Transtorno Bipolar são tratados com medicamentos que na maioria das vezes provocam efeitos colaterais, como o lítio, que pode causar perda de memória, tremores e ganho de peso. Estudos mostram que pacientes com alterações neurológicas costumam ter algumas deficiências nutricionais como ômega-3, vitaminas do complexo B, minerais e aminoácidos precursores de neurotransmissores. O baixo consumo de peixes está diretamente relacionado à maior incidência de desordens mentais. Para esses pacientes, a dose ideal de ômega-3 é bem mais alta, em torno de 9,6g/dia. Os pacientes com essa desordem produzem mais vanádio o que contribui para os episódios de mania, depressão e melancolia. A vitamina C age como protetora dos malefícios causados pelo vanádio em excesso. Estudos demonstram que em torno de 80% dos pacientes há uma deficiência de alguma vitamina do complexo B associada a uma anemia, facilmente sanada com alimentos ricos nessas vitaminas como frutas, verduras, legumes e carnes magras. Já o ômega-3 é necessário, pois o cérebro precisa dele na transmissão de sinais adequados para o pensamento, humor e emoções.
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