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Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 41 ESTAGIO NÃO FORMAL SUPERVISIONADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ACERCA DE UM ESPAÇO DE ATUAÇÃO Daniele Sousa Cambuhi- Universidade do Estado da Bahia,Guanambi E-mail: danielecambui@hotmail.com Wallace Cássio Oliveira Nunes- Universidade do Estado da Bahia ,Guanambi E-mail: wallacecassio_10@hotmail.com Fábio Fernando Flores - Docente da Universidade do Estado Bahia,Guanambi E-mail fabioedfgbi@gmail.com Resumo: O trabalho trata-se de um relato de experiências do Estagio não formal VI, tendo como temática: O alongamento e suas contribuições para a prática da musculação. O componente é importante pela necessidade do acadêmico adquirir experiências/vivências em campos do profissional de Educação Física. O relato apresenta pressupostos teóricos, a abordagem da saúde renovada Darido (2004) tendo autores como Esquerdo (2010), Prazeres (2007), Araujo (2005), Dantas (2005) e Gennari (2008). No que se refere a metodologia empregada, a mesma possui as seguintes características: tipo exploratória, estudo de campo e corte qualitativo. Considera-se o estágio supervisionado de extrema relevância na formação acadêmica. Palavras Chaves: Formação acadêmica, experiências, estágio supervisionado . INTRODUÇÃO As tendências da sociedade moderna e a evolução tecnológica proporcionam mais conforto e comodidades para o ser humano. A tecnologia facilita o dia-a-dia, porém, diminui as exigências do movimento corporal. Esta redução de atividade física tem como consequência o aumento do stress e do sedentarismo, principais inimigos de uma boa qualidade de vida Cobra (2003). Diante destes problemas percebe-se a necessidade que deve existir por parte das pessoas de aguçarem sua preocupação com a inatividade e buscarem os exercícios físicos com intuito de mudar este quadro de sedentarismo, bem como amenizar ou sanar os problemas prejudiciais à saúde acarretada pela falta do mesmo. Uma das alternativas para tornar o individuo mais ativo, no sentido de transformar está prática em saúde e qualidade de vida são: musculação e alongamento. De acordo com Dantas (2005) e Gennari (2008) o alongamento é essencial para somar ao treinamento físico, uma vez que estudos científicos apontam sua contribuição na prevenção de lesões e melhor desempenho do individuo em seu treino. O projeto de intervenção tem como eixo norteador a prática do alongamento antes e depois dos treinos, isso porque o alongamento é uma forma de preparar o corpo para a execução dos exercícios que usualmente não realiza, ou seja, movimentos que o sujeito não faz cotidianamente e que não causam grande impacto nos músculos, ossos e articulações. METODOLOGIA O processo de intervenção foi realizado em uma tradicional academia da cidade de Guanambi-Ba, que possui um espaço voltado para diversas atividades, dentre elas a musculação, ginástica, pilates entre outras, práticas estas que necessitam do Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 42 alongamento antes e após de serem executadas. Desta forma, devido ao seu grau de relevância, o alongamento foi o ponto principal do processo de intervenção. A abordagem utilizada é a saúde renovada, pois tem como objetivo a promoção da aptidão física, desenvolvendo assim um estilo de vida mais ativo. “Por incorporar princípios e cuidados já consagrados em outras abordagens com enfoque mais sócio cultural, sugere que o objetivo da Educação Física seja a de ensinar os conceitos básicos da relação entre atividade física, aptidão física e saúde” (DARIDO, 2004, p. 15). Com esta abordagem, acreditou-se ter uma maior aceitação do público alvo, pois com o decorrer dos anos, o ser humano reduz os níveis dos componentes da aptidão física, como: agilidade, flexibilidade, coordenação motora entre outras capacidades físicas; em consequência disto, ocorre uma proximidade com patologias, sobretudo as hipocinéticas. Por essa razão optou-se em referenciar o estágio com a saúde renovada, pois poderia proporcionar a esses indivíduos uma maior possibilidade de melhora na qualidade de vida. O projeto desenvolvido utilizou-se da metodologia qualitativa que segundo Minayo (2007) “responde questões muito particulares, preocupando-se com um nível que não pode ser mensurado”, é do tipo exploratório, estudo de campo, que de acordo com Gil (2008) Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso. É de corte qualitativo, pois oferece valor especial no processo de produção de novos conceitos ou teorias, pretende-se o envolvimento do pesquisador com as pessoas e com o ambiente a ser trabalhado neste estudo, sendo parte integrante do processo, trabalhando com questões ou problemas amplos e procurar limitá-lo. Os critérios de inclusão adotados para a participação dos colaboradores no projeto de intervenção foram: disponibilidade nos horários das sextas feiras das 13:30 as 17:30; interesse/satisfação; compromisso com a assiduidade; ciência da possibilidade de contato físico para melhor efetivação dos movimentos, uma vez que o mesmo exige esta metodologia de aproximação corporal aos alongamentos; prática de treinamento acima de seis meses na academia. Diante dos requisitos elencados participaram da pesquisa somente pessoas do sexo feminino, idades distintas (variando entre os 35 e 60 anos). Durante a aplicação dos exercícios do alongamento foi extremamente necessário a utilização de métodos estratégicos, uma vez que, trabalhávamos com o limite de cada colaborador e utilizávamos de oratórias distintas para cada individuo, se adequando a realidade e conhecimento de cada um. Sendo que, é de extrema importância primar por métodos que se aproxime da linguagem do sujeito, para desta forma alcançar-se a finalidade da compreensão. Optamos pelo trabalho individual de alongamento, com o objetivo de aperfeiçoar a vivência, os movimentos, amplitudes e respeito com a individualidade biológica de cada participante. As aulas foram divididas em dois momentos: o primeiro, anterior ao treinamento, quando foi desenvolvido o trabalho de alongamento estático prevalecendo movimentos lentos, promovendo a tensão muscular logo acima da amplitude do movimento habitual. Na oportunidade foi explicado aos alunos sobre a execução correta do movimento, tendo como ferramenta facilitadora os espelhos, uma vez que através dos mesmos era possível a observação por parte do aluno e do professor quanto à execução do movimento; buscando sempre orientá-lo para uma melhor compreensão. Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 43 Já o segundo momento aconteceu ao término do treinamento de musculação dos alunos e caracterizou-se pelo emprego do alongamento passivo, realizado com o auxílio dos estagiários e tendo como prescrição movimentos relaxantes que aliviassem o stress e as tensões musculares. Esta etapa foi de extrema importância, pois ocorreu um dialogo prolongado entre aluno e professor. A mediação dos movimentos foi desenvolvida paulatinamente para melhor entendimento dos alunos, priorizou-se sempre o dialogo e a relação harmoniosa entre aluno e professor. Em consequência desta proximidade os colaboradores ficaram desinibidos, isto possibilitou momentos de indagação acerca da atividade prescrita, melhorando dessa forma a realizaçãodo trabalho. Utilizou-se como parâmetro avaliativo, durante todas as intervenções, o diálogo. Tal mecanismo foi preponderante para se analisar as percepções do sujeito sobre a nossa proposta de alongamento, uma vez que as conversas eram abertas e os frequentadores poderiam expressar o seu parecer diante das atividades, podendo ainda sugerir alterações a fim de melhorar o processo de intervenção. Este método avaliativo teve bons resultados, pois contribuiu de forma significativa na Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) de cada aluno envolvido, possibilitando ainda percepções maiores no que tange a individualidade biológica. Outra ferramenta avaliativa desenvolvida no estágio foi um questionário objetivo. A sua aplicação ocorreu no sentido de compreender os hábitos dos alunos, sobretudo o uso do alongamento antes e após o período de intervenção. Além disso, o instrumento buscou identificar o entendimento do mesmo a cerca da importância deste exercício, e ainda a percepção dos resultados e benefícios advindos da prática durante o processo do estágio, desenvolvendo assim uma avaliação a cerca do êxito do trabalho realizado. REFERENCIAL TÉORICO O exercício físico é de extrema importância para a saúde e o bem estar do individuo, dentre os diversos segmentos e modalidades existentes, a musculação é considerada uma das maiores práticas corporais no mundo, isso porque a mesma está direcionada para todos os públicos, proporcionando assim, a qualidade de vida e a promoção da saúde. Para Esquerdo (2010) o exercício físico é a forma mais divertida, eficaz e barata de se manter saudável, e dentre eles a musculação é o meio mais completo, preventivo, terapêutico e estético para conseguirmos esses objetivos. São inúmeros os benefícios advindos da prática da mesma, o que a torna uma das modalidades físicas completas e que contribui na melhora da qualidade de vida, autoestima e saúde. De acordo com Prazeres (2007) são vários os aspectos positivos relacionados com a prática da musculação, dentre eles está à manutenção e o aumento do metabolismo; diminuição da perda de massa muscular, importante sobre tudo para os idosos; redução da gordura corporal; redução das dores lombares e fortalecimento muscular; minimização da ansiedade e da depressão; melhora do sono; estética e satisfação corporal. A flexibilidade é essencial para o melhor desempenho em uma atividade física, como por exemplo, a musculação. De acordo com Araújo (2005) a flexibilidade consiste na medida da amplitude do movimento de partes do corpo sobre suas articulações, sem Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 44 provocar esforço excessivo nos componentes dessas articulações, tendões, ligamentos, entre outros. Além disso, segundo Platonov (2004) baixos níveis de flexibilidade podem acarretar na pouca assimilação de habilidades motoras, níveis restritos de força, de velocidade, de coordenação, entre outras valências motoras. De acordo com Mendonça (2005) o trabalho de flexibilidade é de extrema importância no auxilio das diversas atividades desenvolvidas pelo individuo, pois através da mesma que conseguimos obter um bom rendimento, em todas as práticas que desejamos realizar, além de desenvolver vários benefícios para seu praticante como, a união do corpo, mente e espírito, o relaxamento de estresse e da tensão, o relaxamento muscular, a autodisciplina, aptidão, postura e simetria corporal entre outros fatores. A autora ainda contribui ressaltando que a flexibilidade tem um papel fundamental nas atividades profissionais e tarefas diárias. A redução dessa flexibilidade, acompanhada do envelhecimento, pode acarretar em total perda da independência dos movimentos já no inicio da idade avançada. Conforme Araújo (2005) o alongamento é a forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível. Já o flexionamento é a forma de trabalho que visa obter uma melhora na flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimentos articularem superiores as originais. O alongamento segundo Silva e Filho (2008) é um conjunto de técnicas, exercícios ou manobras terapêuticas que tem por objetivo alongar esticar estruturas de tecido mole para se manter ou aumentar a amplitude dos movimentos de determinada flexibilidade. É importante alongar adequadamente a musculatura antes e também depois de uma atividade física. Uma vez que, prepara os músculos para as exigências que virão a seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. O alongamento é um processo natural que prepara a musculatura para qualquer atividade e pode ser feito por qualquer pessoa. Com base nos autores supracitados qualquer indivíduo pode praticar o alongamento, além disso, ressaltam que o mesmo interfere na amplitude e flexibilidade do movimento, fazendo com que se alcance resultados mais satisfatórios. Gennari (2008) complementa ao afirmar que o alongamento consiste em exercícios pensados para o aumento do estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. Portanto, quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e consequentemente maior será sua flexibilidade. A autora relata ainda a importância do alongamento, evidenciando que através dele ocorrem inúmeras respostas fisiológicas do corpo, sendo assim a sua prática implica na diminuição de lesões. Além disso, acontece extensão das fibras musculares, tornando o músculo mais flexível e ainda prepara o corpo para a execução do exercício que contribui para uma recuperação eficaz. De acordo com Kisner (1998) o trabalho de alongamento é indicado quando a amplitude do movimento está limitada e existe o encurtamento de músculos e tecidos, ou quando as limitações podem levar a deformidades estruturais que podem ser prevenidas. O referido ainda destaca as contra indicações, direcionadas para casos que possui um bloqueio ósseo limitando a mobilidade articular, após uma fratura recente, Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 45 evidências de processos inflamatórios, traumas no tecido entre outros casos que se deve evitar a utilização do alongamento. Portanto, mesmo que há equívocos sobre a comparação de alongamento e flexionamento, cabe frisar a distinção entre ambas, isso porque um tem o intuito da manutenção dos níveis de flexibilidade, já o outro aparece como meio de potencialização da flexibilidade do indivíduo. RESULTADOS O período de intervenção foi satisfatório para o desenvolvimento do processo de formação acadêmica, pois colaborou de forma positiva para obtermos uma vivência acerca do campo não formal da Educação Física. A princípio foram utilizadas as primeiras semanas do estágio para desenvolver observações na academia, com o intuito de mapear o local e conhecer o público a ser trabalhado, para assim elaborarmos estratégias que se adequassem a proposta de ação conforme o ambiente e os seus frequentadores. Em sequência buscou-se a estratégia de abordar os alunos da academia e apresentar nossa proposta de estágio no intuito de haver a aproximação entre professor e aluno. Além disso, explicamos os benefícios do alongamento para estimular seu interesse por nosso trabalho e consequentimente inseri-lo no processo de intervenção. Durante esta ação muitos se opuseram a aceitaro convite de participarem do mesmo, justificando inviabilidade em decorrência do tempo, outros não revelaram nenhum interesse e muitos demonstraram timidez. Apesar de ter ocorrido barreiras, resistência em agregar, houve a persistênciae sempre elencávamos os benefícios e objetivo do trabalho. Em detrimento ao esforço insistência, percebemos a aproximação de alguns indivíduos que se sentiram a vontade de serem inclusos na mediação do processo. Desta maneira percebe-se que uma parte significativa dos alunos abordados compreendeu de fato a nossa proposta de intervenção, bem como os benefícios e possibilidades que a mesma poderia trazer para a sua prática de exercícios. Com isso se interessaram em participar das atividades a fim de contribuir para nossa formação e ao mesmo tempo se beneficiarem com o nosso conhecimento, tendo assim uma parceria entre a instituição de ensino superior com a sociedade. Uma das indagações que buscamos analisar e compreender foi o porquê o publico masculino teve tanta resistência em participar e conhecer a proposta de intervenção na perspectiva dos alongamentos. Ao final da investigação, percebe-se que o razão central foi o fato de sentirem auto-suficientes a ponto de realizar seus próprios exercícios de alongamento, acreditando que os mesmos são eficazes diante da sua prática. Nas primeiras intervenções deparamos com o sentimento de insegurança, devido a pouca experiência com o campo e público da academia, o que poderia atrapalhar o nosso trabalho. Porém, sanamos esta problemática buscando uma maior gama de conhecimento, mediados por literaturas e autores que reforçam os benefícios e os diferentes métodos para se trabalhar com o alongamento, além disso, a própria continuidade da prática deixou-nos mais aptos e seguros a desempenhar as atividades propostas. Os alunos participantes do processo de intervenção elogiaram o trabalho e tinham conhecimento de que eram necessários e importantes os exercícios de Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 46 alongamentos tanto antes quanto após o treino de musculação, sendo que reconheciam a realização de alguns alongamentos na perspectiva empírica, entre tanto se sentiam inseguros no desenvolvimento das atividades, pois não dominavam o conhecimento necessário para a prática sistematizada dos alongamentos. Após a análise dos questionários observou-se as consequências que a intervenção trouxe para a qualidade de vida dos alunos envolvidos no processo, uma vez, que as entrevistadas afirmaram terem obtidos resultados significantes, como alivio de tensões musculares.Outro aspecto revelado com averiguação da entrevista foi o conhecimento por parte das alunas dos benefícios obtidos através dos alongamentos aplicados corretamente antes e após o exercício físico. No que trata a execução dos movimentos no alongamento, não apresentaram nenhuma dificuldade e sempre relatavama sua percepção subjetiva de esforço, fato este que auxiliava no controle da amplitude do movimento, com cada participante. Ao serem questionadas sobre o juízo de valor, acerca do processo de intervenção realizado, numa atribuição de escala que varia de 1 a 5 (1 péssimo, 2 ruim, 3 regular, 4 bom e 5 ótimo). As entrevistadas opinaram e nos atribuíram nota máxima, o que nos deixou bastante satisfeitos com os resultados obtidos. Outro aspecto relevante foi o relato, por parte de todas entrevistada, que iriam continuar a praticar os alongamentos antes e após o treino, uma vez que, perceberam a importância e a consciência da contribuição do alongamento para prevenção de lesões, alivio de tensões, diminuição do estresse e uma maior disposição para a realização dos exercícios físicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A grosso modo este estudo buscou investigar sobre a importância dos alongamentos antes e após a prática da musculação, através do diálogo (durante e após a intervenção) com os indivíduos participantes do projeto e análise do questionário avaliativo.Cabe destacar que os alunos contribuíram de forma expressiva para entendermos as ações causadas pela prática do alongamento. Na análise dos questionários constatamos que a grande maioria dos sujeitos participantes avaliaram que a proposta da intervenção foi de extrema importância. Uma vez que as mesmas internalizaram a contribuiçãodo alivio de tensões musculares, disposição aumentada para a prática da musculação e a diminuição de dores nas articulações. Percebemos que de fato a intervenção alcançou o objetivo proposto, o de conscientização sobre a importância de alongar-se antes e após respeitando seus limites. Explicitamos a relevância das participantes em continuarem praticando os alongamentos mesmo sem a presença dos professores. Isto porque, diariamente mediávamos o processo de aprendizagem paulatinamente, tornando-os aptos a realizarem os movimentos prescritos. Enfim, podemos observar o valor que o profissional de Educação Física exerce dentro de uma academia, sendo que trabalha para a promoção da saúde do individuo, através das orientações, prescrições de exercícios físicos e sempre fica atento como os indivíduos para realizarem os exercícios corretamente a fim de prevenir lesões. Além de auxiliar no desempenho físico, contribuindo também na dimensão psicológico sendo sujeito colaborador para o bem estar e a interação do aluno no mundo fitnnes, uma vez que, não se trabalha separadamente corpo e mente, mas sim de maneira concomitante. Anais do V Congresso Nordeste de Ciências do Esporte. Guanambi, Bahia, Brasil, setembro, 2014. ISSN: 2179-815X. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. 47 REFERÊNCIAS ACHOUR, JR., A FLEXIBILIDADE: teria e prática.Londrina : Atividade Física e Saúde, 1998 BERNARDY, Katieli1; PAZ, Dirce Maria Teixeira. IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ciência reflexividade e (in)certezas, 2012. DALFOVO, Michael Samir; LANA, Rogério Adilson; SILVEIRA, Amélia. Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01-13, Sem II. 2008ISSN 1980-7031 DANTAS, E. H. M. Flexibilidade: Alongamento e Flexionamento. 4ª ed. Rio de Janeiro/RJ: Shape, 1999. DANTAS, Estélio H. M. Alongamento e Flexionamento. 5ª ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005. DARIDO, S. C. Apresentação e análise das principais abordagens da Educação Física escolar. Revista do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 20 (1), p.58-66, 1998. ESQUERDO, M. O. Enciclopédia da musculação. São Paulo: Leap, 2010. GENNARI, Patrícia Bressan. 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