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Aula 4 - Noções básicas de ECG e Arritmias

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ASSISTÊNCIA AO CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: 
PERFUSÃO TISSULAR CARDÍACA INEFICAZ RELACIONADA A 
DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO CARDÍACOS – ECG 
NOÇÕES BÁSICAS DE ECG
RELEMBRE
RELEMBRE
RELEMBRE
POLARIZAÇÃO?
Célula em repouso, aquela que apresenta um
equilíbrio iônico (Potencial de Repouso)
Neste momento não há atividade elétrica
desenhada no ECG de superfície.
DESPOLARIZAÇÃO E 
REPOLARIZAÇÃO?
Quando a célula recebe uma descarga elétrica
rompendo, deste modo, o equilíbrio entre
cargas positivas e negativas com a penetração
de sódio para o interior da célula e
deslocamento do potássio para o exterior
(Potencial de Ação)
Assim que se restabelece e eletronegatividade
do interior em contraposição à positividade
externa da célula; esta se torna novamente
polarizada, isto é, excitável.
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
A atividade elétrica do coração
produz correntes que se irradiam
através do tecido circunjacente até a
pele.
Eletrodos fixados a pele captam essas
correntes elétricas e transmitem para
um eletrocardiógrafo.
As correntes são transformadas em
ondas que representam o ciclo de
despolarização-repolarização do
coração.
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
1. Onda P representa a despolarização atrial. - baixa amplitude e duração
de 0.06 a 0.10seg
2. Intervalo PR: linha isoelétrica.
3. Complexo QRS representa a despolarização do ventrículo
(ondulações Q e S são sempre negativas e R positiva)
4. Intervalo RR: frequência de despolarização ventricular
5. OndaT representa a repolarização do ventrículo
6. Intervalo ST-T: repolarização ventricular
7. Intervalo QT: duração de atividade elétrica ventricular, mede-se do início de
QRS ao final deT.
8. Onda U: é uma onda positiva, inconstante que aparece preferentemente em
D2, V2, V3 e V4 de origem ainda não inteiramente explicada (pós-potenciais
ventriculares, repolarização do septo ou das fibras de Purkinje).
9. Intervalo PP: frequência de despolarização atrial
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
DERIVAÇÕES
12 DERIVAÇÕES – PERIFÉRICAS e 
PRECORDIAIS
PERIFÉRICAS ⇒ Braço D, Braço E, Perna
E, Perna D (terra)
DI, DII, DIII, aVR, aVL e Avf
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS
V1- 4ºEIC na borda esternal D
V2- 4º EIC na borda esternal E
V3- EntreV2 eV4
V4- 5º EICE na linha hemiclavicular
V5- 5º EICE na linha axilar anterior
V6- 5º EICE na linha axilar média
DERIVAÇÕES
DERIVAÇÕES
DERIVAÇÕES UNIPOLARES
é aquela que registra as variações de potencial 
obtidas pelo eletrodo positivo, enquanto o 
eletrodo negativo está a uma distância muito 
grande do coração. Isso é possível colocando-o, 
numa manobra técnica, no chamado "terminal 
central de Wilson". 
AVL
AVR
AVF
DERIVAÇÕES BIPOLARES
é aquela em que os eletrodos positivo e negativo 
são colocados a uma mesma distância do coração, 
captando a DIFERENÇA DE POTENCIAL entre 
esses dois pontos.
DI
DII
DIII
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS
DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS
As derivações precordiais, resultante de um 
“corte elétrico” do coração no sentido 
anteroposterior. 
São seis derivações unipolares posicionadas 
na face anterior do tórax, sendo todos os 
eletrodos positivos. 
As derivações precordiais numeradas de V1 
a V6 se movem do lado direito para o lado 
esquerdo do paciente, cobrindo o coração 
em sua posição anatômica. 
Essas derivações se projetam do nódulo 
atrioventricular em direção ao dorso do 
paciente, pois o polo negativo localiza-se 
nessa região.
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS
ECG – CALCÚLO DE FREQUÊNCIA CARDÍACA
No ECG, o registro movimenta-se com marcações
em seg - Linhas verticais - 0,04 s; Linhas
horizontais - 1mm
Para transformar a frequência apontada pelo ECG
em segundos para minutos
1. Dividir a distância de um minuto (1.500) pelo
intervalo R-R
FREQUÊNCIA CARDÍACA = 1.500/R-R;
2. Dividir o número de quadrados maiores
entre RR sucessivos por 300.
Ex: 4 quadrados grandes entre cada R =
300 ÷ 4 = 75 bpm
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
1. DETERMINAR A FREQUÊNCIA
2. DETERMINEO RÍTMO
 Regular ou irregular ao medir a regularidade das ondas R
3. EXAMINE AS ONDAS P:
 Existe uma onda P? 
 Uma onda P precede a cada QRS?
 Apresenta configuração normal
4. EXAMINAR COMPLEXO QRS
 Estreito
 Alargado
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
ATENÇÃO
1. A primeira manifestação do ECG pertence à estação dos átrios, portanto,
localizar a onda P é o marcador importante para estabelecer o ritmo; onda
P presente indica ritmo supraventricular.
2. Relacionamento P-QRS: todo P deve ser acompanhado de QRS,
distanciado normalmente de 0,12 a 0,21s.
3. Complexo QRS tem duração de 0,6 a 0,10s – ESTREITO E ALARGADO.
Intervalos entre 0,10s e 0,12s aparecem provocados pelas hipertrofias
ventriculares ou pelos bloqueios de ramos.
ECG 
1. Deve inicialmente explicar ao paciente cada etapa do
processo.
2. O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável.
3. O paciente deve estar descansado há pelo menos 10
minutos, sem ter fumado há pelo menos 40 minutos, estar
calmo.
4. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja
usando, ou que costume usar esporadicamente.
5. Retirar acessórios de metal do paciente.
6. Posicionar o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas
para cima.
7. Determinar a posição das derivações precordiais (V1 a V6)
corretas;
8. Em seguida é feita limpeza do local e colocado os eletrodos
ou gel de condução nos locais pré-determinados
conectados aos cabos e ás braçadeiras nos focos.
9. Checar funcionamento do aparelho e verificar se os cabos
estão conectados corretamente.
10. Fazer aterramento do aparelho.
11. É então registrado o eletrocardiograma de repouso.
DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO
ASSISTOLIA
 Evento primário ou secundário aTV e FV
 ECG = ausência completa de atividade elétrica ou raras ondas P
Protocolo de linha reta:
 Aumentar o ganho do monitor cardíaco;
 Checar a conexão dos eletrodos;
 Checar o ritmo em duas derivações
RITMO SINUSAL
1. Ritmo regular
2. Frequência normal
3. Onda P para cada complexo QRS
4. Todas as ondas P são similares quanto a tamanho e forma
5. Todos os complexos QRS são similares quanto a tamanho e forma
6. Intervalos PR e QT normais
7. OndasT normais
ARRITMIA SINUSAL
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR OU 
SINUSAL
1. Início abrupto, duração de minutos a horas - Ritmo que se origina acima da
junção entre o nó AV e o feixe de His, e é mantido por estruturas
localizadas entre os mesmos.
2. ECG= QRS estreito = RITMO REGULAR, F>100BPM E ONDA P
PRESENTE
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Ritmo: regular 
Frequência: 180-200 btm
Onda P: ausente 
Intervalo PR: não mensurável 
Complexo QRS: largo e bizarro
Ritmo de origem abaixo da 
bifurcação do feixe de His, 
habitualmente expressa por 
QRS alargado.
TAQUICARDIA VENTRICULAR
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
1. Não há despolarização ventricular
2. Não há contração ventricular
3. Débito cardíaco = zero
4. ECG= QRS aparência anormal
5. Ondas elétricas variam em forma e tamanho
Ritmo: caótico
Frequência: indeterminada
Onda P: ausente
Intervalo PR: não mensurável
Complexo QRS: não
discernível
Onda T: não discernível O
formato da onda é uma linha
ondeante
EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR
1. Batimento prematuro (CONTRAÇÃO VENTRICULAR PREMATURA)
com QRS alargado, quando agrupados – bigeminismo, trigeminismo
2. ECG=
3. ONDA P OCULTA PELO QRS
4. QRS LARGO
5. 3 OU + ESV seguidas = TV (se durar + 30 s chamada de taquicardiaventricular sustentada)
FIBRILAÇÃO ATRIAL
1. Não há contração atrial
2. Onda fibrilatória – ECG a onda P NÃO EXISTE .
3. Ritmo ventricular irregular - Intervalos R-R totalmente irregulares. Se podem
observar pequenas ondas irregulares chamadas ondas f (de de fibrilação).
Morfologia do complexos QRS semelhante aos QRS do Ritmo Sinusal.
4. FA < 48h → cardiovesão sincronizada
5. FA > 48h → tratamento farmacológico e controle do risco de embolias
6. Frequência Atrial: acima de 400 btm
7. Frequência ventricular: Irregular, varia de 100 a 150 btm, podendo variar.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
BRADICARDIA SINUSAL
35
Distúrbio de condução do impulso cardíaco localizado em qualquer nível do
sistema de condução atrioventricular. Traduz-se por UM ATRASO DE
PROPAGAÇÃO OU POR UM IMPEDIMENTO TOTAL do impulso
supraventricular em ativar os ventrículos.
1. Causas → medicamentos (digital, bloqueadores do canal de cálcio,
betabloqueadores); isquemia e infarto do miocárdio, distúrbios valvares e
miocardites
2. Sinais e sintomas → variam com a frequência ventricular resultante e
com a manifestação de sinais e sintomas
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
1ºGrau – prolongamento do 
intervalo PR
2ºGrau –prolongamento 
progressivo do intervalo PR até que 
a onda P não é seguida de QRS
3ºGrau –prolongamento 
progressivo do intervalo PR até que 
a onda P não é seguida de QRS
37
BAV segundo grau → resultam em diminuição da frequência
cardíaca  ↓perfusão órgãos vitais - impulso sinusal sofre, por
vezes, uma interrupção total (ou bloqueio) na sua condução aos
ventrículos
Tipos:
BAV de 2º grau tipo MOBITZ I ( IPR variável )
BAV de 2º grau tipo MOBITZ II ( IPR constante )
BAV de 2º grau tipo 2:1
BAV de 2º grau tipo Avançado
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
38
BAV primeiro grau → raramente provoca efeito hemodinâmico 
- um retardo na sua condução aos ventrículos - uma arritmia 
não maligna, pois cursa com estabilidade elétrica e 
raramente evolui para formas mais severas de BAV. 
FC: normal, entre 60 e 100 bpm.
Ritmo: regular, intervalos R-R regulares.
Onda P: morfologia sinusal.
IPR: prolongado > 200 ms.
QRS/T: QRS estreito com onda T normal.
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
39
BAV de 2º grau tipo MOBITZ I
FC: normal, entre 60 e 100 bpm.
Ritmo: irregular, determinado pelo BAV e pela pausa
Onda P: morfologia sinusal. Eventuais ondas P não seguidas de QRS.
IPR: diferentes entre si, aumentam progressivamente de duração até o 
momento do bloqueio do impulso, quando então os ciclos se repetem.
QRS/T: QRS estreito com onda T normal.
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
40
BAV de 2º grau tipo MOBITZ II
FC: frequência ventricular é variável, em geral é lenta.
Ritmo: irregular, determinado pelo BAV e pela pausa
Onda P: morfologia sinusal. Eventuais ondas P não seguidas de 
QRS.
IPR: São idênticos nos impulsos conduzidos.
QRS/T: QRS usualmente com padrão de bloqueio de ramo e com 
onda T alterada.
BLOQUEIOS ATRIVENTRICULARES
41
BAV DE 3° GRAU
Define a existência de um impedimento total a que o impulso 
atrial alcance e ative os ventrículos. Não há mais a relação entre 
o ritmo atrial e o ventricular, estando os impulsos atriais 
independentes dos ventriculares.
A FREQUÊNCIA ATRIAL É SEMPRE SUPERIOR À 
FREQUÊNCIA VENTRICULAR, TRADUZINDO-SE NO ECG 
POR ONDAS P EM MAIOR NÚMERO QUE OS 
COMPLEXOS QRS/T.
42
BAV DE 3° GRAU
FC: Freqüência atrial normal, entre 60 e 100 bpm e ventricular: 
lenta, próxima de 40 bpm.
Ritmo: regular, os intervalos P-P e P-R são regulares.
Onda P: Geralmente tem morfologia sinusal, estão em maior 
número e independentes dos complexos QRS/T
IPR: inexiste, observa-se falsos IPR com duração variáveis.
QRS/T: ritmo de feixe de Hiss, com QRS estreito com onda T 
normal.
43
BAV DE 3° GRAU
44
BAV DE 3° GRAU
45
ALTERAÇÕES 
ELETROCARDIOGRÁFICAS DA SCA
1. Necrose: presença de onda Q patológica-1/3 QRS 
2. Lesão: supradesnivelamento ou infradesnivelamento ST - infarto 
recente 
3. Isquemia: onda t invertida 
46
ALTERAÇÕES 
ELETROCARDIOGRÁFICAS DA SCA
47
ALTERAÇÕES 
ELETROCARDIOGRÁFICAS DA SCA
48
TRATAMENTO
1. Marcapasso
2. Cardioversão
3. Medicamentos:
4. Classe I: bloqueadores de sódio: quinidina, procainamida,
lidocaína.
5. Classe II: beta bloqueadores: propanolol, esmolol
6. Classe III: bloqueadores de potássio: amiodarona.
7. Classe IV: sem classificação: atropina, digoxina
49
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
1. Instalar, na urgência, OXIGENOTERAPIA
2. Manter MONITORIZAÇÃO CARDÍACA e aferição de
PA
3. Manter REPOUSO ABSOLUTO no leito
4. Observar frequência, duração, sintomas associados da
ARRITMIA e providenciar ECG
5. Monitorar alterações de NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
6. Monitorar DISPNÉIA e FADIGA (ausculta pulmonar e
cardíaca)
7. Observar presença de DOR e avaliar intensidade

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