Direito Civil III: Contratos de Compra e Venda

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Disc.: DIREITO CIVIL III   
	Aluno(a): ANA JÚLIA DA SILVA ARAÚJO
	Matríc.: XXXXXXXXXXX
	Acertos: 0,4 de 0,5
	XX/XX/2019 (Finaliz.)
	
	
	1a Questão (Ref.:201711360020)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(Delegado de Polícia/PA - UEPA/2013) Sobre os contratos, assinale a alternativa correta.
		
	
	A teoria contratual adotada pelo Código Civil de 2002 é caracterizada pela diminuição da autonomia da vontade, com a consagração de princípios de ordem pública, a exemplo da função social do contrato, não sendo lícito as partes a estipulação de contratos atípicos não previstos na referida codificação.
	
	A existência de cláusulas ambíguas ou contraditórias em contratos de adesão impõe a adoção da interpretação coerente com os objetivos e premissas da contratação, ainda que desfavorável ao aderente.
	
	A constatação da existência de onerosidade excessiva impõe a resolução do contrato, ainda que o réu aceite modificar equitativamente o contrato.
	
	Desde que sua pretensão esteja de acordo com a função social do contrato, um contratante poderá exigir o adimplemento da obrigação do outro, ainda que não tenha honrado sua contraprestação correspondente.
	 
	A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
	
	Compare com a sua resposta: A resposta pode ser dada com base no estudo da Escada Ponteana. Os elementos essenciais são partes capazes; vontade livre (sem vícios); objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e forma prescrita e não defesa em lei. Os elementos acidentais do contrato estão no plano da eficácia, caso da condição, termo e encargo. Por fim os elementos específicos do contrato são os elementos naturais, que o identificam, caso do preço na compra e venda e do aluguel na locação. Os elementos naturais podem ser também essenciais.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201711359448)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Considere as afirmativas relativas à compra e venda: I. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes, a fixação do preço. II. Salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do vendedor, e a cargo do comprador as da tradição. III. Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do comprador, e os do preço por conta do vendedor. IV. Não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço. Está correto o que consta em:
		
	 
	I e IV, apenas.
	
	I, II, III e IV.
	
	I e II, apenas.
	
	III e IV, apenas.
	
	II e III, apenas.
	
	Compare com a sua resposta: O inadimplemento de joão é tipificado como inadimplemento involuntário não havendo obrigação de indenizar maria pela perda do veículo, O roubo é tipificável como caso fortuito ou de força maior. Artigo 393 do Código Civil. Natureza infungível do objeto do contrato.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201712177734)
	Pontos: 0,0  / 0,1  
	Quando há troca ou permuta de bens entre ascendentes e descendentes, em que o valor do bem do descendente é maior do que o do ascendente:
		
	
	o negócio é nulo
	
	é necessário o consentimento do cônjuge
	 
	há dispensa de consentimento dos demais descendentes
	
	o contrato é inexistente
	 
	é necessário o consentimento dos demais descendentes
	
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201712177743)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	No contrato de troca ou permuta, podem ser aplicadas, de forma subsidiária, as regras de que outra espécie contratual?
		
	
	comodato
	
	empréstimo
	
	doação
	 
	compra e venda
	
	locação
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201711359451)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(Juiz Trabalho Substituto - TRT 6ª. Região - 2015 FCC) Túlio celebra um contrato de compra e venda com a concessionária Baita Carro. O preço e o veículo foram acordados entre as partes, aquele em R$ 50.000,00, este em um Cruize, da GM, convencionando-se o pagamento para noventa dias. Nesse período, surge uma promoção da montadora diminuindo o valor para R$ 45.000,00 − com a diferença bancada diretamente pela montadora, sem lucro ou prejuízo algum à concessionária −, tendo Túlio exigido o preço menor, com base na teoria da imprevisão prevista no Código Civil. A concessionária:
		
	 
	Não estará obrigada a diminuir o preço, seja porque a venda encontrava-se obrigatória e perfeita, seja porque não estão presentes todos os requisitos para aplicação da teoria da imprevisão, já que não teve vantagem alguma na promoção direta da montadora, apesar de a compra e venda com preço diferido possibilitar, em tese, o cabimento da citada teoria.
	
	Estará obrigada à diminuição do preço, pois a compra e venda só se consideraria obrigatória e perfeita após o pagamento do preço, o que ainda não havia ocorrido, estando presentes ainda todos os elementos da teoria da imprevisão.
	
	Não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora presentes todos os requisitos da teoria da imprevisão, esta só possibilitaria na hipótese a rescisão contratual e não a revisão do preço acordado.
	
	Não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora o contrato encontre-se perfeito e obrigatório, a compra e venda diferida não possibilita a aplicação da teoria da imprevisão, o que só ocorre em face de contratos de execução sucessiva ou continuada.
	
	Estará obrigada a diminuir o preço, pois basta a onerosidade maior ao consumidor para possibilitar a revisão contratual pela atual sistemática do Código Civil.
	
	Compare com a sua resposta: Espera-se que o aluno mencione, segundo o artigo 22, da lei nº 8245, as seguintes obrigações do locador: entregar o imóvel em estado de servir ao uso a que se destina; responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação; fornecer ao locatário recibo discriminado dos valores pagos pelo locatário; pagar os impostos e taxas que incidam ou venham a incidir sobre o imóvel, salvo disposição em contrário no contrato; pagar as despesas extraordinárias de condomínio.