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trabalho de psicanálise

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historia
Para que melhor possamos entender a história da psicanálise, é necessário que se tenha uma explicação da situação daquele momento, deste modo apresentando o contexto histórico. Portanto, abordaremos desde a localização geográfica, situação política, econômica e social, até as ideias filosóficas que abrangem os pensamentos de homem, de mundo e de verdade durante aquele período do desenvolvimento da humanidade.
Deste modo, apresentaremos abaixo tais situações citadas acima que estiveram presentes na Europa no final do século XIX. A Europa foi marcada por grandes mudanças sociais e políticas em uma fase antecedente a este século. Tais como, a passagem da Renascença, marcando o início da Idade Moderna e o fim do período da Idade Média, o Iluminismo, as Reformas Religiosas, o desenvolvimento da consciência individual e coletiva, que levou as lutas e enfrentamentos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. 
Após a Revolução Industrial acontece a Revolução Francesa em seu efeito, caracterizada por organização política das novas relações econômicas estabelecidas, dando possibilidade para o progresso das ciências humanas e da psicanálise. 
Tal teoria iniciou-se em Viena e o principal responsável por seu impulsionamento foi Sigmund Freud. Nascido em Freiberg, na antiga Checoslováquia, atualmente Pribor, em 6 de maio de 1856.
Na Alemanha estritamente, os feitos da Revolução Francesa só foram percebidos quase meio século depois, assim como as novas concepções da Revolução Industrial foram demoradas nesse país. Isto é, questões sociais, econômicas, políticas, culturais e ideológicas foram tidas pela Alemanha como fundamentais para seu progresso apenas no século XIX. 
Desse modo, a Alemanha tem um atraso em relação aos outros países e enfrenta problemas com relação a mão de obra para o trabalho industrial, problemas estes que foram resolvidos pela França e Inglaterra. Por conseguinte acontece um aumento no conhecimento em um maior âmbito nas áreas das ciências naturais. Também um desenvolvimento de conhecimento no ramo profissional, com formações e especializações da população para o trabalho nas indústrias.
Logo, propagaram-se as faculdades, tendo como corpo docente e alunos pessoas de classes mais favorecidas. Essas pessoas trabalhavam em laboratórios de pesquisas, principalmente na produção científica, em favor a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores em vigor que foram uma camada social muito importante para o desenvolvimento do país. 
Com o desenvolvimento da indústria, o coletivo se fortalece, ao contrário do século anterior onde o individualismo prevalecia. Existiam alguns problemas a serem resolvidos, como a falta de alimentos e a situação das moradias, o que faz com o que o problema de um, seja também problema de todos aproximando os trabalhadores durante suas atividades para encontro e conversas entre si.
Viena era conhecida como “cidade lazer” e era popular em seu desenvolvimento artístico, este concedido ao regime monárquico. Todavia, a adesão desse regime só foi possível após o processo de industrialização, na segunda metade do século XIX.
Foi em tal período que viveu Sigmund Freud, causando situações antagônicas ao trazer sua teoria psicanalítica, de complexa aceitação no meio científico em Viena. As causas dessa complexidade pela aceitação foram: o destaque que a psicanálise dava a sexualidade na vida humana, a qual simbolizava desacato para a burguesia de Viena; o fato de que a psicanálise trabalha com hipóteses, ou seja, com inconsciente que não se encaixava como ciência naquela época; e o fato de que Freud apresentava os fatos ligados a infância e sua presença na mente adulta, realidade que o se assemelhava ao romantismo e o afastava das ciências naturais.
Freud escolheu estudar medicina se especializando em Neuroanatomia e seguiu para a área clínica e hospitalar, logo abandonou a anatomia e seguiu para os trabalhos clínicos, os quais foram de grande importância em sua trajetória, pois através de tais, Freud levanta suspeitas a respeito do aparelho psíquico humano.
Formou-se em 1881 e nesse momento une-se à Josef Breuer, onde juntos passam a discutir os casos de seus pacientes, como o caso de Anna O, que foi uma personagem grande importância na história da psicanálise. Os sintomas de Anna O. eram atribuídos a histeria, os quais Breuer tratava por meio da hipnose, onde fazia Anna se lembrar de acontecimentos do passado e com este método conseguia redução ou eliminação de sintomas.
Ao longo de um tempo Freud utilizava o método da hipnose para tratar seus pacientes, mas logo o abandou por ter percebido que nem todos podiam ser hipnotizados e em alguns casos os sintomas voltavam. Logo após se origina a técnica de associação livre, onde trazia a tona conteúdos inconscientes causadores de distúrbios. 
Em 1895 juntamente com Breuer, Freud publicou estudos sobre histeria, oficializando o início da psicanálise. Em 1896 Freud apresentou um artigo sobre a sedução, onde descrevia as experiências de seus pacientes. Porém logo descobriu que essas experiências não ocorriam de fato, mas se tratavam de fantasias que podia causar traumas e desta maneira pareciam reais.
Freud também constituiu uma ferramenta de interpretação de sonhos, a qual utilizou consigo mesmo e neste momento escreve A interpretação dos sonhos (1900), obre abrangente da ideia de que pensamentos do inconsciente determinam e modificam ações e atitudes.
Em 1933 os nazistas tomaram o poder e a teoria psicanalítica foi condenada pelo poder totalitário, por supervalorizar a vida sexual, e banida da Alemanha, assim como milhares de judeus.
2- A epistemologia
O pensamento humano se baseia de acordo com o momento cultural, social e/ou político de determinado período, por isso está sujeito a mudanças.
A Psicanálise surgiu na Europa no século XIX e XX “quebrando” o conhecimento predominante na época, colocando em relação o Positivismo, o pensamento de Freud e o projeto de Wilhelm Wundt (1832-1920).
Dando início pelo Positivismo, com origem no século XX por Auguste Comte (1798-1857), essa corrente de pensamento é marcada pelo predomínio da observação em relação à imaginação e à argumentação.
Existem nas obras de Freud influências mecanicistas, como o Complexo de Édipo e influências Positivistas. É possível encontrar analogias diretas de Física e Química em seus trabalhos. Além disso Freud, ao construir teorias sobre o aparelho psíquico afirma haver uma causa para todos os eventos ocorridos, com isso inicia o trabalho de análise, reconhecer os mínimos elementos responsáveis pela formação dos sintomas, para então encontrar a origem.
O método adotado por Freud foi a análise e interpretação da fala e qualquer outro conteúdo mental, sem qualquer tipo de interferência. Em um primeiro momento existe um confronto entre a fala do indivíduo e os verdadeiros fatos que foram vividos. Freud reconhece não existir comprovações para a veracidade da fala do paciente, dessa forma iniciará uma investigação do significado/simbologia da experiência contada.
É nesse momento que acontece a quebra da Psicanálise em relação aos modelos científicos, já que a teoria do campo biológico para a interpretação de símbolos se dispõe a descobrir conteúdos distorcidos, verdade inconsciente. Outra ruptura em relação aos métodos científicos foi a impossibilidade de retirar do lugar o objeto de estudo, o inconsciente, deixando de lado a rigidez.
Franz Brentano (1838-1917) trouxe como projeto a necessidade da observação, sem a necessidade de experimentação, como no caso da Psicologia wundtiana. Brentano não abandona a experimentação por completo, só não a enfatiza. Diferente de Wundt, Brentano estuda como objeto, a atividade mental como processo, sem ter muita relevância o conteúdo como ver e falar, mas sim o ato da experiência. Ele estudava a atividade mental e não o conteúdo mental.
Freud se mostrou seguidor do pensamento de Brentano mais que seu precursor Wundt, já que baseava seus trabalhos na observação, utiliza de experiências vividas,sonhos ou as associações livres. Wundt investigava sobre a experiência imediata da pessoa, diferente de Freud que tinha como objeto de estudo a experiência vivida.
Wundt baseava seus estudos na existência de causalidade física e na psíquica. Assim surge estudos de duas psicologias, a fisiológica experimental que reconhece a causalidade psíquica e a psicologia social que estuda processos sobre a causalidade psíquica. No momento que Wundt cria uma unidade psicofísica, não consegue elaborar comprovações já que tentava unir metodologias diferente. Freud viabilizou essa tentativa já que seguia a vertente da psicologia dos povos, porém baseava seus trabalhos nas ciências naturais.
3- Um passeio pela teoria psicanalítica freudiana
Quando Freud começou a atender seus pacientes ainda não sabia que algumas dores não podiam ser tratadas da maneira como havia aprendido em medicina, alguns sintomas não possuíam tratamento ou cura, como a histeria, que no final do século XIX deixava os médicos intrigados por ser uma doença que, apesar de seus múltiplos sintomas físicos, não tinham uma explicação anátomo-fisiologica.
A partir disso Freud se pôs a estudar se os sintomas poderiam ter origem psíquica, e se caso fosse retratada da forma correta poderia levar ao acesso do psiquismo e intervir sobre ele. 
Os movimentos psíquicos
O sintoma é um representante. Representa algo que o corpo que dizer, pode não ser tão explícito e claro como aparenta, às vezes o problema é mais complexo. Diante desta constatação Freud percebeu que quando suas pacientes conseguiam lembrar-se do fato que provocou o sintoma e lembrava-se também do afeto sentido na hora do evento, ele desaparecia. Então o sintoma nada mais era do que um afeto que esteve ligado a um fato e moveu-se para outras partes do corpo.
Porém muitas vezes as histéricas não se lembravam do fato que gerou o sintoma, ou não queriam lembrar, como se houvesse uma resistência para acessar essa memória. Isto se deve porque eram memórias que causavam dor e sofrimento, o sintoma era uma tentativa do corpo de escapar do sofrimento que esta causava. A ideia principal era que o psiquismo buscava o prazer e tudo o que ia contra, ou seja, causava desprazer, era esquecido.
Freud criou então a primeira esquematização. Baseado na teoria de que todas as representações são guardadas, mas que, apesar disso, nem todas são lembradas, concluiu que deveriam existir diferentes lugares de armazenamento destas.
Em A interpretação dos sonhos (1900) Freud busca compreender melhor o psiquismo através de análises dos sonhos. Um de seus pontos é a existência de dois tipos de conteúdos advindos deles. O primeiro é o conteúdo manifesto, trata-se da lembrança que temos do sonho. Já o conteúdo latente refere-se às lembranças que temos sobre ele quando nos deixamos vagar pelas imagens do sonho. Eles trabalham juntos, permitindo que conteúdos ocultos venham à superfície.
Sobredeterminação é o termo que Freud usa para dizer que nada deriva de um único ponto. As imagens dos sonhos, por exemplo, são uma rede de associações. Assim como o psíquico busca sempre o prazer, o sonho é a realização de um desejo impulsionado pelo prazer. Freud definia o desejo como “algo que vai de uma falta a um preenchimento”.
Esta falta sentida pelo ser humano busca uma forma de ser saciada e a primeira delas é através da alucinação. Alucinando o momento em que ele esteve satisfeito, porém este caminho sempre resultará em fracasso. Então busca a intervenção externa para livrar-se do desconforto.
De uma forma alucinada o desejo se sacia no sonho, que, como as primeiras experiências infantis, são uma realização alucinatória. Por isso, o autor o define como resíduo desta infância. Segundo Freud, os sonhos não seguem o princípio do prazer, causam incomodo, apesar do desejo causador ser sempre inconsciente.
Com o intuito de fazer com que as forças do psiquismo sigam o princípio do prazer, existe uma pressão que regula esses conteúdos, ela é importante, pois no psíquico quanto menor a quantidade de energia circular, melhor. Esta força tem início na percepção, passa pela memória, inconsciente e pré-consciente para, enfim, chegar no consciente, onde ela se descarregará. Porém, no sonho este movimento psíquico não pode alcançar a consciência, e, através do recalque, retornam a percepção, levando a uma alucinação perceptiva de conteúdos, de representações, de associações que formam o sonho.
4- Os lugares psíquicos
Recalque é um mecanismo de defesa usado para reprimir desejos ou memórias desprazerosas, são conteúdos que vivem no inconsciente por serem barrados pela censura consciente. Freud organiza o funcionamento do aparelho psíquico em: pré-consciente – censura – inconsciente. Aquilo que causa desprazer ao invés de prazer é recalcado, sendo levado para o inconsciente.
Existe um recalque originário que atrai os conteúdos para o inconsciente, assim como existe uma força de repulsão que os mantem distantes, causada pelo pré-consciente e consciente. Estas forças contrárias garantem um método de retorno para aquilo que é recalcado.
Porém o recalque, enquanto estiver no inconsciente, pode estabelecer derivados e ligações, o que faz com que, apesar de recalcado, ele não deixe de existir no inconsciente. Além de fazer ligações o afeto pode desaparecer ou transformar-se em um sintoma físico. 
Freud diz que aquilo que está no inconsciente, porém não está sob a ação da censura pode vir a ser consciente, mas não necessariamente será. A isto damos o nome de pré-consciente, onde os conteúdos podem se tornar conscientes sem muita dificuldade.
No inconsciente os conteúdos são catexizados e seguem o processo primário, ou seja, são móveis, passiveis de deslocamento e condensação. Já no pré-consciente seguem o processo secundário, ou seja, catexias estáveis, identidade de pensamento, princípio da realidade, adiantamento da satisfação.
Diferente do pré-consciente e do consciente, no inconsciente os processos são atemporais e se ligam aos princípios de prazer. Enquanto no outro sistema (pré-consciente/consciente) tenta-se estabelecer uma ordem cronológica para que tenha algum grau de coerência. Ele também é responsável pelos recalques daquilo que causa desprazer. 
Freud se depara com a necessidade de propor outra maneira para entender o psiquismo humano, pois seus próprios estudos apontaram lacunas nas suas primeiras concepções. Porém, suas novas concepções não descartam as anteriores.
Neste momento surge a noção de ego, que refere-se a ideia de que em cada indivíduo existe uma organização coerente de processos mentais. É a esse ego que a consciência se acha ligada (...). Ele é a instância mental que supervisiona todos os seus próprios processos constituintes e que exerce a censura sobre os sonhos. Desse ego procedem também os recalques, por meio dos quais procura excluir certos conteúdos do psiquismo.
Os recalques colocam-se em oposição ao ego e a análise trabalhará as resistências criadas por eles na tentativa de removê-las e fazer o conteúdo emergir no consciente.
Diferente do ego, que é pré-consciente/consciente, o id se encontra no inconsciente, mas, ainda assim, o ego funde-se ao id e consequentemente tem o recalcado fundido a ele também. Sendo o ego uma parte do id que sofreu modificações por influências do mundo externo.
Além da resistência ser inconsciente, pertencendo ao recalcado, temos também no inconsciente a autocrítica e a consciência moral. Freud então vem falar de um ego mais elevado, porém inconsciente, o superego. O superego é uma diferenciação do ego, assim como o ego é uma diferenciação do id. Ele relaciona-se com a consciência moral, ou seja, advém do inconsciente.
O ego se forma a partir das identificações de um sujeito por outro. Assimilando, assim, algumas características deste outro e transformando-se a partir disso. Com o superego não é diferente, ele é composto por identificações ao passar pelo complexo de Édipo. As primeiras identificações ocorridas na infância serão levadas no decorrer na vidado indivíduo. 
Herdeiro do complexo de Édipo, o superego tem a missão de recalca-lo, retendo o caráter do pai e tomando força para proibir desejos desta natureza.
5- a sexualidade e o desenvolvimento psíquico
A sexualidade é algo que se envolve com o psiquismo, ligado no inconsciente do indivíduo. Segundo Freud, a sexualidade tem relação com sintomas. Devido a esse modo de abordagem, acaba sofrendo alguns preconceitos por não entender que trata esse assunto de uma forma mais ampla e não apenas uma relação sexual entre dois indivíduos.
Alguns estudos apresentados por ele traz a conclusão de que tanto uma pessoa ou qualquer tipo de objeto pode se transformar em algo provoque desejo, seria chamado como pulsão sexual, que se refere a uma força que fez com que o homem vá em busca de uma satisfação através de uma força no psiquismo.
Pulsão é aquilo que move o ser humano, uma força propulsora, impulsora de um movimento constante, que coloca o sujeito para agir e o ‘provoca’ de maneira interrupta. Trata-se de uma força constante, interna ao psiquismo humano, da qual não se pode fugir e que pressiona constantemente em busca de satisfação.
O movimento psíquico se mantém no desprazer para o prazer, desejo e pulsão, o desejo é algo que vem do psíquico e se representa através dos afetos e a pulsão é o que anima esse estado do psiquismo, que é desenvolvido dentro do organismo do indivíduo gerando uma força. A não satisfação deste desejo pode causar desconforto. Assim o desempenho do psiquismo é um conjunto de forças que alcança exigências internas que são contrárias.
Freud afirma que ao longo do tempo na psicanálise pode perceber um conflito entre as condições da sexualidade e do ego, a partir disso às propõe como pulsões. A pulsão do ego exerce segundo a realidade, ela pode ser feita com apenas objetos reais, já a sexual pode se usar apenas a fantasia para se satisfazer.
Após desenvolver alguns de seus trabalhos ele se conduziu a uma outra teoria, o Narcisismo, uma forma de afeto pelo seu próprio eu, tem a si como forma de amor e objeto sexual. Segundo o mesmo, a abordagem do desenvolvimento humano é composto pela libido que também manifesta a pulsão sexual. Nirvana é uma outra forma de indicação adotada, que se refere ao sistema nervoso, um estímulo que só tem a função evita-lo, porém Freud fez a discordância entre Nirvana e o princípio do prazer, pois não podem ser iguais. Entretanto, as informações sobre o que vem além do prazer, como o sonho, experiências vividas e próprio funcionamento psíquico, falou mais alto, causando assim alguns questionamentos.
Encontra- se nos indivíduos um aparelho mental que acaba reduzindo alguns impulsos que chegam até ele, mantendo uma condição que não foi estimulada. Logo na infância pode se fazer presente o princípio do prazer, que causam traumas, e as brincadeiras podem fazer com que gere as experiências não prazerosas, é comum também ao longo da vida se reproduzir situações de desprazer.
Freud afirma que a compulsão possui um caráter pulsional, o que aponta para algo no terreno das pulsões que até então se mantiveram desconhecido. Nesse ponto, apresenta a ideia da pulsão como conservadora, repetidora de uma aproximação a um estado ´ótimo’ que anteriormente existiu. 
A sexualidade infantil é uma escolha do objeto a ponto de investir no outro e fazer fantasias para realizar seu desejo, uma forma de contato com o mundo que se modifica. São fases de desenvolvimento da libido: oral, anal e fálica. A criança tem como fantasia sexual o genitor do sexo aposto, inicia na fase de alimentação quando sente a sensação de prazer ao se saciar, na fase anal surge a curiosidade infantil e a satisfação com aquilo que é expulso do corpo, em seguida descobre o seu órgão genital e até mesmo a vontade de se apalpar, mas acaba obtendo a repreensão e a exigência de um limite e que não se pode fazer tudo pois é ‘algo feio’, isso muitas vezes representa um golpe para a criança e ao narcisismo infantil.

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