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Reprodução veterinária

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REPRODUÇÃO
	A reprodução não é necessária a vida, é necessário a manutenção da espécie. O sistema reprodutor é único e exclusivo para reprodução de novos indivíduos, não sendo necessário a vida, porem sofre influencia de todos os outros sistemas.
	Se o animal come muito, aumenta taxa metabólica, aumenta liberação de insulina, aumenta liberação de hormônio crescimento que altera a espermatogênese ou ovogênese de alguma forma, seja positivamente ou negativamente.
Morfofisiologia do Aparelho reprodutor Feminino
O aparelho reprodutor feminino é composto por Vulva (vestíbulo) vagina, cérvix (barreira física), útero, tuba uterina ou oviduto (dividido em infundíbulo, ampola e istmo) e ovários.
Vagina: estrutura tubular que recebe o pênis no momento do acasalamento, e contem glds mucoides responsáveis pela lubrificação do canal
Cérvix: válvula muscular que “veda” o útero do ambiente externo; esfíncter localizado entre corpo do útero e vagina (barreira física). A cérvix é aberta durante o estro (cio) ou/e parto
Útero: abrigo onde óvulo fertilizado se implanta e desenvolvera. Formado por três camadas endométrio (glândulas uterinas que produz substrato pra dentro do útero, para que quando tiver gestação, tenha todo um ambiente próprio e bom para a sobrevivência do embrião), miométrio (musculatura lisa que proporciona ao útero a força de empurrar o feto para fora; de onde sai a maioria dos vasos que irrigam o endométrio), e perimétrio (coberto pela camada visceral do peritônio). Apresenta função endócrina, sendo responsável pela sinalização da luteólise.
	Útero bovino é do tipo bicornuado
Oviduto: Local que ocorre a fecundação, início da vida (tuba uterina, na ampola) e possui função de guiar o ovócito do ovário p/ útero até encontrar o sptz e virar óvulo - a cada ovulação tem 1 ovócito (célula mais nobre dos mamífero), e o sptz fica 6 a 8h na tuba esperando o ovócito (por isso a ejaculação é de milhares de céls), formado por 3 partes:
istmo (junção útero – tubarica; todo ciliado que empurra ovócito p/ encontro do sptz na ampola);
 ampola (aonde ocorre a fecundação pra grande maioria das espécies; secreta fatores que ajudam a sobrevivência do sptz);
 infundíbulo (mais próximo do ovário), se fundo as fimbrias que envolve os ovários no momento da ovulação.
	Sptz tem sua constituição baseada em organelas, flagelo e mitocôndria; e tem grande ação oxidativa, devido alta produção de ATP (radicais livres); quando acaba a energia, essas céls morrem.
Ovário:	gônadas femininas de função de produção de hormônios e gametas (céls haploides/reprodutivas), uma massa ovoide (égua formato de feijão) composta por medula (tecido conectivo conjuntivo que traz os vasos sanguíneos) e córtex (ação gametogênica, onde ficam os folículos primordiais, se desenvolvem e dão origem ao CL)
	Égua: diferente das outras espécies, esta possui fossa ovulatória (FA) e os seus folículos são produzidos na medula/estroma. As fimbrias da égua são curtas, pois não precisam abraçar o ovário no momento da ovulação, apenas a Fossa ovulatoria.
Folículo: é uma diferenciação de 2 tipos teciduais (massa de céls) que se desenvolve e produz estrógeno, um grupamento de hormônios, onde o mais bioativo é o estradiol (17beta estradiol), e é responsável pela manutenção e maturação do ovócito, e recobre o mesmo Local onde é produzido.
Composto por duas camadas: céls da teca (nutrição do ovócito e pela produção de estradiol) e céls da granulosa (diretamente ligados aos ovócitos, nutrindo e permitindo o crescimento dos mesmos – Complexo de cumulus oophurus – COC). Iniciam a se desenvolver por ações hormonais, e iniciam a produzir estradiol. A partir dai tem-se os comportamentos de alto estradiol na fêmea (comportamento de aceitamento de monta). Possui forma circular/ovoide, no córtex do ovário, e tem flutuação (liquido dentro – liquido folicular – permite um ambiente propicio pra maturação do ovócito, pronto pra receber o sptz).
Os folículos primordiais são quiescentes, ocorrendo pouca Atresia. Folículos comprometidos ou primários crescem ou seguem uma onda folicular, ou entram em Atresia, porem a taxa de Atresia é baixa. Os folículos sensíveis a gonadotropinas crescem mesmo em presença de baixos níveis de FSH e LH, há alguma Atresia. Folículos dependentes de gonadotrofinas precisam de altos níveis de FSH para evitar Atresia, alta taxa de Atresia. Folículos ovulatórios as células da granulosa tem receptores para LH, não precisam de altos níveis de FSH para evitar Atresia. 
Corpo Lúteo: estrutura advinda da ovulação, produz progesterona, esta mantem a gestação, propiciando o ambiente para maturação do ovócito. É uma estrutura advinda da ovulação, cuja massa de células luteínicas que se diferenciam e produzem progesterona. Este pode ser:
Protuso: massa tecidual luteal mais pra fora do que o tec;
semi protuso: metade, 
Incluso: completamente dentro do folículo ovariano;
Cavitário: Pode criar ou não, inicialmente possui a cavidade e forma-se uma massa fechando. Apresenta liquido luteal dentro; parede mais expressa que o folículo.
	Fisiologicamente não há diferença, ambos produzem progesterona e cumprem a função independente da morfologia.
Em caso de fertilização e implantação do ovulo no útero, a progesterona envia sinal endócrino ao ovário que provoca permanência do CL, se o ovulo não for fertilizado nenhum sinal endócrino é enviado e o CL degenera .
Corpo Albicans: Cicatriz no ovário (tecido conjuntivo) em decorrência da ovulação, este some.
Outra estrutura que compõem o aparelho reprodutor feminino é o ligamento largo que sustenta o trato genital na cavidade pélvica, sendo diferente entre as espécies, como exemplo nos bovinos este é flácido, na búfala já é mais justaposto.
Mesossalpinge: é uma serosa que se ligou a outra serosa da cavidade abd/pélvica e se desenvolve na fase embrionária, e que recobre a tuba uterina; tem uma diferenciação que tem uma parte/fibras de musculatura lisa , que é a fímbria. O ovário , que não é conectado com a tuba uterina, faz a mesma pelas fimbrias (ovulação nada mais é que o rompimento do folículo, que se rompe e solta o ovócito); se não houvessem as fimbrias, toda ovulação ia parar na cavidade abd.; quando ocorre o pico de LH, essa musculatura se recobre em volta do ovário e posiciona a tuba uterina pra próximo daquele folículo que vai ovular; pra evitar gestação ectópica.
	Estrógeno: produzidos pelas células do folículo ovarianos em desenvolvimento e são responsáveis pelas alterações físicas e comportamentais que preparam o animal para o acasalamento; aumenta o comportamento sexual
Progesterona: produzidos pelo corpo lúteo que é gerado pelo folículo vazio ,após ovulação ,eles ajudam a preparar o útero para implantação do ovulo fertilizado ,e responsável pela manutenção da gestação; abaixa o comportamento sexual
Ciclo Estral
	O ciclo estral vai de um estro a outro, é conjunto de eventos fisiológicos que ocorrem entre duas manifestações de estro, sendo a única fase em que permitem a cópula. Possui 4 fases: estro (dura em torno de 8-24h), metaestro (pós cio, dura 3 dias), diestro (fase mais longa, dura 14 dias) e proestro (fase curta, na vaca, porem grande na cadela).
estro (cio): caracterizado pela aceitação da monta (monta e fica parada uns 3seg) e finaliza pela não aceitação mais; é a fase mais importante; duração de 8 (+ comum) a 24h, por isso o programa de inseminação é observação de cio de manhã e de tarde; outros sinais característicos mas não determinantes de estro são urinação frequente, muco cristalino escorrendo na vagina (porque a cérvix está aberta; pro sptz conseguir correr), inquietação, se isolam do grupo, diminui a ingestão de alimentos
metaestro: se dá o início da fase da progesterona; a ovulação vai ocorrer de 27 a 28h após o início do estro, então 10h após o fim do ciclo, ou seja, no metaestro (pra vaca); se da em torno de 3 a 4d; pode ocorrer o sangramento o metaestro (principalmente em novilha, prq os folículos são menores e a albugíneaé mais irrigada devido nunca ter ovulado) por conta do rompimento do folículo; logo após a ovulação (pico de LH) começa a diferenciação celular, formando o CL, dando início a produção de progesterona e diminui o edema vulvar (característico do cio); como a progesterona ta subindo, os comportamentos dela mudam para o oposto e a cervix fecha; a fase acaba quando o CL finaliza seu desenvolvimento total (consegue ver no US), diminui frequência de micção, tranquilização e não aceitação de monta.
diestro: é a fase progesteronica clássica, quem manda é a progesterona (platô). O CL tá gigante, produzindo uma grande quantidade do hormônio, endométrio se prepara para se tornar gravídico; se mantem essa fase de alta produção por 14 dias nas vacas (60 dias para cadela); tem menor influxo sanguíneo (mucosa pálida – diminui taxa imunitária.), não tem produção de muco na vagina, diminui contratilidade uterina (na égua o oposto); termina com a luteólise (quebra do CL promovida pela produção de prostaglandina F2alfa, que leva a concentração a zero), ou se houver gestação vai para gestação;
proestro: fase estrogênica; caiu a progesterona e inicia-se então, de forma mais proeminente, o crescimento folicular, entrando folículo produzindo estradiol. Inicia-se questão ligada ao comportamento sexual; dura 3-7 dias (cadela até 10 dias e éguas até 9 dias); aumenta o fluxo sanguíneo e imunidade (para prevenir infecções do trato genital) a cópula (edema de vulva, abertura da cérvix e espessamento de endométrio); inicio do interesse do M pela F, mas não tem aceitação de monta (única diferença dessa fase pro estro).
	Em cadelas o sangramento ocorre no proestro, é oriundo da vagina devido o aumento do influxo sanguíneo extravasa sangue. 
Em novilhas (principalmente zebuínas) o sangramento ocorre no metaestro. O influxo sanguíneo da artéria ovariana e tão grande que na ovulação, ao romper o folículo, extravasa um pouco de sangue.
A mestruação ocorre entre o que seria o diestro e proestro (mulher não possui essas fases), diminui P4, regride o tecido uterino e colapsa, sangue no endométrio. Ocorre após luteólise. 14 dias depois período fértil.
	
anestro fisiológico: algumas espécies chegam numa fase em que não teve o reconhecimento materno fetal, ocorreu a luteólise, e ao invés do animal entrar direto no proestro (vaca), ele entra num anestro, devido ser monoéstrico ou poliéstrico estacional; também pode ser por puerpério (pós parto), aonde elas tem uma fase que não voltam a ciclar, porque está tendo redução do útero, o ovário tá sobrecarregado, e etc.
O anestro patológico pode ser por causa de subnutrição, estresse e infecções uterinas. Na pratica pode ser falha na detecção de estro, não identificação de animais prenhez, presença de touro ou rufião ineficaz na detecção do estro. Há também o anestro sazonal, espécies como ovinos, equinos, caprinos, rata, gata.
	F quando então em anestro ela não tem comportamento sexual, crescimento folicular, não tem CL, o ovário fica parado, e o útero não tem padrão de produção de sulco primordial e nem de produção de muco pra facilitação da movimentação de sptz; qntd de hormônios produzidos são basais (só pela adrenal);
M não tem essa fase de parada reprodutiva. M estacionais, na contraestação (fotossensibilidade, posição do globo) das F, o padrão de produção de testosterona e de qualidade seminal é um pouco menor.
	Puerpério = momento do parto ate uma próxima reprodução. Na vaca leva 45 dias, tempo de involução uterina.
	Particularidades:
- Cadela: espécie monoéstrica anual (apresenta 1 cio por ano), espécie que não faz reconhecimento materno fetal, seu anestro dura ± 9 meses. Piometra é comum nessa espécie, pois o diestro (fase progesteronica) da cadela dura 50-60 dias, mesmo tempo de duração da gestação (55-58 dias), com isso a cérvix que ficou muito tempo aberta facilitando entrada de patógenos, pela copula (muito contaminada) e/ou não, vai se fechar, a progesterona alta baixa a taxa de imunidade ginecológica no trato genital.
- Porca: Possui taxa ovulatorio alta, cada cio ovula muitos folículos. Cada útero possui ± 5 metros para abrigar a grande quantidade de leitões. Nessa espécie para haver reconhecimento materno fetal há necessidade de no mínimo 3 leitões, assim não haverá luteólise e assim matem a gestação. Menos que 3 leitões, há liberação de PGF após formação do zigoto o mesmo chega a junção uterotubarico em 5-6 dias.
- Vaca: O embrião leva 7 dias até cair no corno uterino, na fase de mórula compacta (tempo de coleta de embrião). Em humanos a coleta de embrião ocorre dois dias após inseminação, que já esta na tuba (4-6 células apenas). 
- Égua: Coleta-se 5-6 dias após IA. 
	Anestro 
	Proestro 
	Estro -cio
	Metaestro
	diestro
	Falta de estro 
Pode ser por puerperio de 60 dias 
	Baixa progesterona 
Fase estrogênica 
Fêmea vai atrás do macho 
Cobre outras fêmeas (comportamento homossexual)
Não aceita monta 
Dura 3 dias
Preparação da genitália para copula 
Abertura da cervix 
 
	Aceita o macho 
Fica em estação
Dura 8 a 24 horas 
Muco cristalino vaginal
Inquieta 
Isolamento do grupo 
Reduz alimentação 
Aumenta frequência urinaria 
	Inico fase progesteronica,
Crescimento folicular 
Não aceita monta 
Ovulação em 48 horas 
Dura 3 a 4 dias
Reduz edema
	Fase progesteronica 
duração de 14 dias 
mucosa rosa pálida 
Preparação do útero para desenvolvimento do embrião 
inicio da formação do corpo luteo 
	Após diestro se não ocorreu fecundação não tem gestação ,isso ocorre por meio de sinalizações ,no mestaestro o folículo cresce e produz muita progesterona ,assim 14 dias depois,o embrião sinaliza que tem gestação ,chamado fase Inteferon,se não tem essa sinalização o endométrio produz prostaglandina F2alfa ,não teve reconhecimento materno fetal ocorre lúteolise .
Progesterona tem capacidade de inibir o sistema inume e o estradiol aumenta a capacidade do sistema imune, então são hormônios competitivos .
CONTROLE HORMONAL
	O hormônio para que ocorra sua ação depende da ligação com seu receptor especifico. A interação com receptor difere entre hormônios esteroides e proteicos. Os receptores dos hormônios esteroides são localizados na carioteca das células e os receptores dos hormônios proteicos estão localizados na membrana citoplasmática.
Os hormônios proteicos são GnRH, FSH e LH (moléculas pequenas) e os hormônios esteroides são progesterona e o estrógeno.
Diferença entre eles é o tipo de receptor: os hormônios proteicos vão ter um receptor na membrana citoplasmática, ai quando ele se liga no receptor ativa segundo mensageiro para ativar uma cadeia metabólica, enzimática ou proteica presente no citoplasma. Já os hormônios esteroides são gordura, e gordura passa gordura (membrana citoplasmática). Então o esteroide passa pela membrana por difusão, e se liga ao seu receptor que está na membrana do núcleo (carioteca), e esse não gera ciclo mensageiro (como no hormônio proteico), ele gera uma resposta imediata de padrão de expressão gênica (ele vai promover a abertura ou fechamento de certas áreas do DNA dento daquele núcleo, aumentando ou diminuindo o padrão de expressão daqueles genes). Então, se ele aumenta ou diminui o padrão de expressão, ele inibe a produção de uma proteína x ou aumenta a proteína y que quer promover.
A ação do hormônio pode ocorrer das seguintes formas:
Autócrina: é quando um hormônio/proteína/substancia é produzida por uma célula e essa substancia vai agir na própria célula que produz e está mesma célula vai regular o padrão de funcionamento; ocorre basicamente pra qualquer substancia em que o ácido aracdonio (pode ser parácrina) é o percursor; via de regra prostaglandina F2 alfa (porem ela também pode ser parácrina)
Parácrina: Hormônio age na célula vizinha a produtora;
Endócrina: todos hormônios são endócrinos; é produzido por células distantes e precisa ser transportado pelo sangue.
O controle hormonal ocorre de duas formas, através do feedback positivo ou negativoque são respostas endócrinas (eixo hipotalâmico-hipofisário; passa pela corrente sanguínea), onde no positivo um hormônio estimula produção de outro e no negativo um hormônio inibe produção de outro hormônio por alças longas e curtas.
Ex.: LH é produzido na hipófise, vai na corrente sanguínea, cai no testículo e ativa a produção de testosterona.
	Há também o controle UP e DOWN Regulation, a célula produtora do hormônio regula sua produção; a célula percebe que está produzindo muito e para, e quando o nível basal do hormônio cai e a própria reconhece que esta baixo e começa a produzir mais novamente. 
	Ex.: Testosterona – células de leydig percebe que a [] de T3 está alto e diminui a produção, fazendo apenas down regulation.
- Função dos hormônios femininos:
GnRH (neuropeptídeo): hormônio liberador de gonadotrofinas (LH e FSH), produzido pelo hipotálamo, estimula produção de LH e FSH, sua secreção ocorre de forma pulsátil é controlada pelo estradiol e progesterona.
FSH (glicoproteína): o Hormônio folículo estimulante promove recrutamento e crescimento folicular, produzido pela hipófise anterior (adenohipofise). Possui baixsa [] concentrações hipofisárias, secretado de forma não pulsátil (ondas) e controlado por hormônios gonodais, inibina e estradiol.
 LH (glicoproteína): O hormônio Luteínico promove crescimento do folículo dominante, e induz à ovulação. Produzido pela hipófise anterior, possui altas [] hipofisárias possui liberação pulsátil e não pulsátil, regulado pelo GnRH e hormônios gonodais.
Hormônios ovarianos e uterinos:
Hormônios esteroides: estrógenos produzidos pelas células da granulosa; inibição do FSH; estimula comportamento estral, o principal é o estradiol por ser o mais ativo. E progesterona produzido pelo corpo lúteo, age inibição do pico de LH e maturação da prenhez.
PGF2alfa: luteólise
EIXO HIPOTALAMICO HIPOFISARIO GONADAL
SISTEMA límbico modula nossos instintos como, sobrevivência, reproduzir, vigília, fugir (bater e correr). Faz ligação com tudo, todos seus núcleos se interligam entre eles, todos mandam feixes neuronais entre eles e se comunicam com outras regiões do cérebro e outros núcleos do cérebro.
Dominamos nosso instinto devido a ligação entre o Lobo frontal e o sistema límbico. O lobo frontal é responsável pela consciência, inteligência racional, e este manda muito no nosso sistema límbico, diferente de outras espécies que não tem o lobo frontal desenvolvido. 
Os hormônios que interagem no eixo hipotalâmico hipofisário gonadal são: GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), FSH (hormônio folículo estimulante), LH (hormônio luteinizante), Andrógeno e E2 (17βestradiol) , e Progesterona
GnRH produzido no hipotálamo, é um neuropeptídio, pequeno, um decapeptídeo, composto por apenas 10 AA interligados. Apresenta liberação pulsátil, pois é um neuropeptídio, produzido por neurônios, funciona por potencial de ação, para que se tenha liberação de uma vesícula que esteja na placa sináptica para liberar GnRH, tem de ocorrer despolarização, que vai do corpo para o axônio no qual libera moléculas de GnRH na qual estão na vesícula na placa sináptica. 
	GNRH por ser um neuropeptídio pequeno não é liberado na grande circulação, pois na mesma há enzimas proteolíticas e esse seria facilmente degradado, para produção do hormônio o neurônio gasta muita energia, esse gasto energético em vão não teria logica. Sua liberação ocorre por meio do sistema porta hipofisário, pequenos vasos que se desenvolvem do hipotálamo e o permeia e adentra hipofise para hipófise. 
Na fêmea há 2 tipos de liberação de GnRH: Clonica e Tonica. A forma tonica, liberado pelo centro do pico, libera um pico de GnRH, que estimula um pico de LH para ovulação
Neurônios Hipotalâmicos produzem GnRH de forma pulsátil, e também há o centro do pico que promove o pico de GnRH. O centro pulsátil estimula a liberação de GnRH em pulsos/sinapses (de hora em hora) que age na hipófise liberando de forma pulsátil LH e de FHS, mantendo suas concentrações de mediana a alta, em formato de ondas. O FSH estimula o crescimento do folículo e assim o inicio da produção de estradiol pelos folículos recrutados. A partir do momento da seleção, um dos folículos se torna dominante, pois este adquire receptores para LH, e este começa a crescer sob ação do LH, crescendo mais produzindo mais estradiol e concomitantemente INIBINA (age inibindo o crescimento dos outros folículos). Junto disso há um CL produzindo P4, que está diminuindo. E2 e P4 estão fazendo feedback negativo para hipotálamo, diminuindo produção pulsátil de GnRH. Diminui pulsatilidade de FSH. Se não houver reconhecimento materno fetal, o útero libera PGF2alfa, luteólise, não há P4. Temos apenas um folículo grande produzindo muito estradiol e também inibina. Estradiol alto sem P4 circulante, manifesta cio, pois há um feedback positivo para o centro do pico, pico de GnRH, um pico de LH, cio.
Hipófise: responsável pelo controle de todo sistema endócrino. Para a reprodução produz FSH (liberado de forma maciça) e LH (de forma maciça e pulsátil). LH e FSH são hormônios proteicos semelhantes possuindo dois genes de cadeia, diferindo apenas os glicídios associados na Cadeia.
FSH liberado em padrão de ondas, cai na corrente sanguínea, e é responsável pelo recrutamento e crescimento folicular. Todo crescimento folicular inicial é promovido pelo FSH. O LH presente grande circulação tem ação sobre a gônada sobre o folículo dominante. Quando ocorre pico de GnRH por grande quantidade de estradiol, tem o pico de LH, e a consequente ovulação
Durante um certo momento (recrutamento e desenvolvimento) do crescimento folicular, quem promove o mesmo é o FSH. Quando ocorre a dominância, o folículo dominante expressa receptor de LH, e continua seu crescimento por ação do LH e começa a produzir inibina, agindo de forma parácrina, fazendo com que os outros folículos entrem em atrésia. Ou seja, altas [] de E2 e inibina promovem feedback negativo para FSH.
Folículo dominante cresce pela ação do LH e não mais do FSH (quanto mais pulso de LH, maior desenvolvimento do Folículo). A partir da formação dos receptores de LH as células da teca produzem inibina (tem ação endócrina = inibe liberação de FSH (juntamente da progesterona), e parácrina = inibe o crescimento do folículos ao lado). Sem CL, o estradiol em grande quantidade, estimula pelo feedback positivo o pico de GnRH, que estimula pico de LH ocorrendo a ovulação. Ovulação se dá pelo rompimento da camada mais externa das células da teca interna e externa e uma pequena camada de células da granulosa e liberam fluido folicular e o COC (complexo cúmulos oophuros), isso é o ovócito associado a células da granulosa, essa permanece até associação até a fecundação.
Ovário: responsável pela produção de progesterona (P4) e estrógenos. Estes são hormônios esteroides são moléculas de gordura (tendo colesterol como percursor, difícil de ser quebrada por gastar muita energia). Estradiol é o principal estrógeno, produzido pelas células da granulosa tem ação direta no comportamento do estro, a progesterona (hormônio que coloca ordem na casa) é um hormônio completamente antagônico ao estradiol, diminui fluxo sanguíneo, diminuindo resposta imunitária do trato genital. A alta [] de P4 diminui pulsatilidade de GnRH, inibe LH e GnRH, e ela mantem a gestação/desenvolvimento materno fetais;
O corpo lúteo (CL) tem origem do folículo dominante que ovulou e é uma diferenciação (sobre ação LH) das células restantes do folículo, das células granula e da teca que sobraram qnd folículo se rompe, que se desenvolvem e reproduzem (por isso CL é grande). O que muda entre esses céls metabolicamente? Acontece que ao romper a parece as pequenas e grandes células luteinicas perdem uma enzima, e param a cadeia de produção da progesterona, cuja é o primeiro componente de produção de hormônio esteroides produzido pelas gônadas.
	existem 2 prostaglandinas (eicosanoides): fator de inflamação, basicamente; mais importante é PgF2alfa (exceto na cadela que é a PgE,por isso não é bom usar luteolíticos nela)
 
	O folículo possui líquido interno (antro) e massa tecidual envolta, para maturação do ovócito; tem função de fazer o ovócito crescer e fazer ele chegar ate uma parte mais avançada da meiose.
ESTEROIDOGÊNESE:
	Células responsáveis pela esteroidogênese:
Teca interna: responsáveis pela síntese de androgênios e desenvolvimento receptores de LH;
Células da granulosa: Possuem receptores para FSH, sintetizam estradiol (fase de crescimento) e progesterona (fase lútea). Sintetiza tambem inibina e fatores de crescimento (IGF-2) para a maturação do ovócito ;
Cumulus oophorus: Pequena porção de células da granulosa, teca interna e externa, que são liberadas junto com o ovócito na ovulação são responsáveis por criar o ambiente propício para desenvolvimento do ovócito e nutri-lo para meiose.
	As células da granulosa são as que estão em contato direto com ovócito
Folículo inicia desenvolvimento, inicialmente apenas células da granulosa, com aumento do folículo inicia desenvolvimento das células da teca interna e externa. Quando o folículo se torna dominante cria receptores de LH nas células de teca. A partir desse momento o folículo se torna dominante.
O crescimento folicular inicial se dá por ligações de FSH que fazem recrutamento (antes disso tem a ação do IGF 1, que faz recrutamento químico); é aquele folículo primário que não tem antro, que vai começar a crescer (alguns já entram em atresia).
Esses folículos que estão crescendo pela ação do FSH, começam a desenvolver receptores de LH, pra chegar no momento de ser dominante; Ai sobre a ação de LH, se não tem mais CL, o folículo ovula. E quando ovula, sai os Cumulus oophorus (dificultar a passagem dos sptz, são céls de nutrientes também/vitela).
	Ovulação é o rompimento da camada externa liberando fluidos e ovócito.
Células da teca por ação dos receptores de LH iniciam produção de androstenediona. Ocorre a captação de LDL, deste retira-se o colesterol, transformando-o com a remoção da ligação álcool em ciclopentano peridrofenantreno (C17H28), um lipídio que da origem aos esteroides. Em seguida em pregnolona e depois em progesterona. A progesterona é transformada em 17alfa-OH progesterona, e esta em androstenediona.
As células da granulosa captam a androstenediona e a transforma em testosterona, depois em estradiol, ou a androstenediona é transformada em estroma, depois em estradiol, vai depender da ação do FSH. A célula da granulosa aumenta sua produção, pois ela tem estradiol sendo liberado em maior quantidade.
Antes das células da teca sofrerem ação do LH a produção era menor e mais demorada, pois as células da granulosa tinham que percorrer o caminho do LDL até progesterona, esta ir para células da teca e transformar a progesterona em 17alfa-OH progesterona e em seguida em androstenediona, para voltar para células da granulosa e essa terminar em estradiol.
Quando o folículo se torna dominante células da teca adquirem receptores de LH. E com isso a produção de androstenediona ocorre por duas vias. Só capta LDL se tiver receptores de LH (se for dominante).
Quando ocorre ovulação rompe a camada externa do folículo, células teca interna e externa e uma pequena porção da granulosa, forma-se pequenas e grandes células luteínicas, ocorre a perda de algumas enzimas e o processo encerra na progesterona sendo liberada na corrente sanguínea.
	Pregnolona = cortisol. Liberado em momentos de estresse, diminui a captação de LDL pelo ovário, pois a adrenal, que possui um maior poder de captação, capta o LDL para produção de cortisol.
Formação Embrionária e puberdade
Tudo inicia na vida embrionária e na vida fetal, para todas as espécies nossa vida embrionária são iguais. 
Quanto maior o blastocisto vai ficando, maior fica a camada interna do embrioblasto ou massa embrionária inicial e a blastocele. O aumento do embrioblasto vai aumentando a pressão até que rompe a zona pelúcida e este eclode, formando um blastocisto e eclosão (BN) e após sair da zona pelúcida chama-se blastócito eclodido (BE) e inicia a implantação. Inicia ativação do genoma e a troca entre endométrio e ovulo.
Ovocito x ovo = ovo tem tudo necessário para desenvolvimento embrionário e fetal até o fim de o que seria uma gestação, e o ovo tem esse substrato. Ovócito uma célula apenas, possui maquinário necessário para desenvolvimento para esse embrião ative seu genoma e a partir disso o embrião é responsável por si próprio. 
A mórula é composta pelo mesmo tipo celular, os blastomeros, por enquanto está apenas fazendo mitose. São células totipotente embrionárias (pode dar origem a qualquer tipo celular) embrionária. 
Fusão, inicia as divisões -> clivagem -> 2 células -> 4 células -> 8 células ..... até 128 células = mórula (varias células compactadas - > após isso ocorre a 1 diferenciação celular do organismo, forma-se a blastocele -> blastocisto inicial -> desenvolve as células da periferia (trofloblasto) e as células do meio (embrioblasto) – o trofoblastos dão origem aos folhetos placentários (corion, amnion e alantoide) e o embrioblasto da origem ao embrião = aos folhetos embrionários iniciais (ectoderma, mesoderma e endoderma).
O saco vitelínico tem origem placentária, porem algumas células indiferenciadas (originadas do mesoderma) da crista gonadal vão para o saco vitelínico e se diferenciam e passa a se chamar gonócitos e voltam para crista gonadal, que depois se torna uma gonada. Humanos possuem saco vitelínico bem desenvolvido, já nos mamíferos é vestigial. O saco vitelínico tem origem do trofloblasto, juntamente a placenta, que é a junção do córion, âmnio e alantoide. 
Tudo começa a se desenvolver com a formação do metanéfrico, que vai dar origem ao rim ,e junto com ele começa a crescer túbulos mesonéfricos e túbulos paramesonéfricos ,esses túbulos começam a se desenvolver de acordo com o sacos ,essas células nessa fase tem poder de se transformar em qualquer células. 
	Abre-se o cromossomo Y, se não houve se torna fêmea, ativa o gene SRY (sex determining region of the Y) que expressa proteínas TDF (testis determining fator) que estimula ducto mesonéfrico e inibe o paramesonéfricos, dando inicio no desenvolvimento de testículos, células de sertoli e estas produzem hormônio anti-mulleriano (AMH) degenerando os ductos paramesonéfricos.
	Os ductos paramesonéfricos na fêmea vai dar origem ao útero, tuba, vagina e cérvix, e os mesonéfricos ao clítoris. 
Nosso desenvolvimento é inerentemente feminino. No inicio da formação todos são sexualmente fêmeas ,a gônada primordial faz a diferenciação sexual antes no inicio do desenvolvimento da diferenciação sexual, porem o cérebro é feminino. Sendo importante pois no macho só terá 1 centro pulsativo de Grnh ,e as fêmeas terão 2 centros 
No inicio da formação, existem 2 áreas no hipotalamo (inerentemente): centro pulsátil e centro pico. F tem pulsatilidade ate que um certo momento tem pico de GnRH. Na barreira hematocefálica encontra-se a alfa fetoprotéina que se associa a grandes moléculas de gordura, e possui afinidade pelo estradiol, impedindo a entrada deste para dentro do SNC. 
Na fêmea formou-se o ovário primordial e inicia a produção de estradiol e a alfa fetoprotéina possui afinidade pelo estradiol e a proteína não permite a entrada do hormônio no SNC, e dessa forma-se o centro do pico.
No macho, a testosterona não se liga a alfafetoprotéina por não ter afinidade, entra no SNC, dentro do SNC a T3 é aromatizada e transformada em estradiol e inibe a formação do centro do pico (apenas a fêmea possui) formando apenas o centro pulsátil. 
Macho tem apenas pulso, a fêmea tem o centro do pico e do pulso, isso também ocorre na vida embrionária, Alfafetoproteína. 
Testículo fetal produz um pouco de testosterona, necessário para desenvolvimento do ducto mesonéfrico. A Alfafetoproteína tem afinidade pelo estradiol e não pela testosterona, e essa passa barreira hematocefálica, algumas células do SNC esterifica a testosterona em estradiol e essa inibeo centro do pico (volto a ser macho).
Foliculogenese e Ovogenese
Ambos são processos que ocorrem em conjunto, o desenvolvimento do ovócito finaliza com a ovulação e fecundação desse ovócito. A gametogênese e diferente entre machos e fêmeas. A espermatogenes é um processo proliferativo, onde uma célula 2n da origem a quatros células N. A Ovogenese é um processo conservativo, onde uma célula 2n vai dar origem a apenas uma célula N, isso ocorre por conta da expulsão do corpúsculo polar, expulsão se dá por que o ovocito é uma célula extremamente nobre, que da origem a vida, e precisa de um maquinário celular distinto de outras células, a quantidade de organelas em seu citoplasma é maior que qualquer outra célula do organismo, pela necessidade de expressar varias coisas para formar um zigoto. Tudo que ocorre no inicio da vida vem do ovócito, e no momento da vida não é proliferativa igual no espermatozoide, no ovócito vai jogando fora o material genético que não vai ser utilizado e vai acumulando o citoplasma.
Ovogênese inicia-se na vida fetal e finaliza a meiose se ocorre fecundação, se não ocorre esta não termina meiose e o ovócito é reabsorvido.
Na fêmea os gonócitos se diferenciam em ovogonias e todas elas vão sofre mitose para povoar o ovário, todas entram na interfase juntas, na fase fetal, e consequentemente em meiose I, parando em prófase um na fase de diplóteno. A partir disso todos os ovócitos, que nessa fase são ovócitos primários, ficam quiescentes até o inicio do crescimento folicular, para depois retomar a meiose.
Tipos celulares (pré-granulosa) começam a circundar o ovócito primordial que vão dar origem ao folículo primordial. Na vida fetal já há desenvolvimento de todos os folículos primordiais, estes na vida fetal já se inicia um algum crescimento folicular, consequentemente se há crescimento folicular há taxa de Atresia folicular, porem essa baixa.
Essa células são as células da granulosa, que são responsável pela nutrição e manutenção do ovócito.
Os folículos primordiais são quiescentes e poucos crescem. Por algum motivo aumenta taxa metabólica e passam a se tornar folículos comprometidos. Nessa fase inicia o recrutamento bioquímico e os folículos começam a captar IGF-1 (responsável pelo crescimento inicial e pelo recrutamento bioquímico que ocorre nos folículos comprometidos), agora estes captam e produzem mais IGF-1. A partir disso se tornam folículos sensíveis a gonadotrofina, onde começam a expressar receptor de FSH e se houver FSH circulante começa a desenvolver mais, produzindo mais IGF-1, até que este se torna folículo dependente de gonadotrofina. 
Se não houver FSH ou LH esses folículos vão entrar em Atresia. Até que o folículo desenvolve receptor para LH, que é o folículo dominante ou ovulatório. Esse sofre ação da IGF-2 (maturação final do folículo), ele capta e sintetiza mais IGF-2 e rapidamente desenvolve receptor de LH. Dos folículos que estão crescendo, o primeiro que desenvolve receptor para LH é o que se torna dominante, este cresce sobre ação do LH. 
Ovogenese -> células germinativa primordiais (gonocitos) -> coloniza crista genital -> interfase -> ovogonia. Inicia mitose -> povoa todo ovário -> todas entram em meiose 1 -> parando em prófase 1, na fase de diplóteno ->quiescentes. PUBERDADE (1º cio produtivo). Pico de LH -> promove ovulação e a retomada da meiose -> Na telófase I (não faz citocinese – separação das células, ocorre a expulsão do 1º corpúsculo polar) -> para em metáfase II na tuba uterina.
Se houver fecundação retoma a meiose e encerra divisão celular (vários sptz digere a zona pelúcida, um se liga a membrana citoplasmática, inicia fusão do sptz e do ovócito). Após o inicio de ligação de receptores de membranas, uma mensagem através do 2º mensageiro sinaliza o ovócito a retomada da meiose II. Terminando metáfase II, faz a Anafase II, telófase II (expulsão do 2º corpúsculo polar) e forma-se um gameta. Sobra apenas material genético, que é o pró-núcleo feminino.
Se não houver fecundação o ovócito entra em apoptose em metáfase II até ser reabsorvido pela parede do útero.
Os folículos primordiais começam a ser circundado por células da pré-granulosa, essas se diferenciam em células da granulosa. Células da granulosa juntamente com o ovócito primário começam a produzir juntos a zona pelúcida (um aglomerado de proteínas e glicídios). As células da granulosa são originadas de uma diferenciação do estroma uterino. 
Corona radiata e células do cumulu são as mesma células. Corona Radiata são quando estão dentro do folículo, e quando são ovuladas são chamadas de célula do cumulu.
Ovogenese e foliculogenese iniciam na vida fetal, porem ovócito para na prófase I, a foliculogenese continua, terminando na ovulação, a ovogênese não. Porem após o pico de LH ocorre ovulação a foliculogenese termina e a ovogênese cotinua, retornando a meiose, sai do diplóteno da prófase I e para na Metafase II, se houver fecundação retorna meiose termina a divisão celular, se não houver permanece em metáfase II ate ser reabsorvido.
	Puberdade = 1º cio produtivo, o primeiro pico de LH, primeira ovulação, tornando-se cíclica até a senilidade.
	IGF é um fator de crescimento. O GH é o hormônio principal, e este sinaliza todos os tecidos do corpo, permitindo que esses tecidos produzam fatores de crescimento, dentre esses na reprodução temos o Fator de crescimento tumoral, fator de crescimento fibroblastico (FGF) e o IGF (fator de crescimento semelhante a insulina). Molécula semelhante a insulina.
Fígado principal produtor de IGF, porem qualquer tecido produz, entre eles o folículo.
Gametogênese:
 	A gametogênese se diferencia entre macho e fêmea e ocorre em conjunto com a foliculogênese, caracteriza-se pela produção de células reprodutivas femininas ou óvulos e a esteroidogênese pela produção de hormônios esteroides.
Células da granulosa e da teca são responsáveis pela nutrição e sustentação pro ovócito. E células de sertoli pros espermatozoides.
Na vida embrionária já inicia a meiose 1 e formação de folículos primordiais.
Ovogênese:
A ovogênese inicia-se na vida fetal e termina com a meiose se houver fecundação. Pode ser definida como o conjunto de processos que compreende o desenvolvimento e diferenciação das células germinativas primordiais até a formação do óvulo e sua fecundação. Já a foliculogênese inclui a unidade morfofuncional do ovário que desempenha a função de produção de hormônios esteróides e a de manutenção da viabilidade do óvulo até a ovulação. Estas células diferenciam-se em
Ovogônias, que por sua vez dão origem a todos os ovócitos da gônada feminina. A população de ovogônias tem um número predeterminado de divisões mitóticas(povoam ovário, entram na interfase juntas na fase fetal), espécie-específica. No fim do ciclo de divisões mitóticas, as ovogônias (originados dos gonócitos que se diferenciam) aumentam de tamanho e entram em prófase I na primeira meiose, diferenciando-se, assim, como ovócitos primários. 
A prófase da primeira meiose é dividida em cinco estágios sequenciais: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. Porém, o processo meiótico no ovócito é interrompido ainda no estágio na prófase I, antes de completar o estágio de diplóteno (ficam quiescente), também denominado de dictióteno. O ovócito permanece neste estágio da divisão celular até o início da maturação ovocitária no período da maturidade sexual (puberdade). Devido ao pico de LH há a retomada da meiose II, a partir da metáse II.
Fica quiescente na prófase 1, onde ocorre o crossing over, na puberdade.
Fêmeas: os gonócitos começam a se diferenciar em ovogônias as vacas em torno 80d estão fazendo mitose (processo ovular proliferativo) quando algo de estradiol começa a se desenvolver devido folículos primordiais, tem-se a parada da mitose inicia-se a meiose (efeito conservativo) (dali em diante TODAS entram ao mesmo tempo; não tem como voltar atrás) 
Mitose: prófase, metáfase, anáfase e telófase;
Meiose: Divide-se em meiose 1 e meiose 2. Adiferença entre elas é que na meiose I separa os cromossomos homólogos e na meiose II separa as cromátides irmãs reduzindo o numero de cromossomos:
Meiose 1: Prófase I (leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese); metáfase I, anáfase I e telófase I;
Meiose 2: Prófase II; metáfase II, anáfase II e telófase II;
A ovogênese (1 ovocito) é conservativo, diferente da espermatogênese (4sptz) que é exponencial (proliferativo). Processos distintos porem complementares.
Ovócito em meiose prófase 1 (parado ate ocorrer pico de LH – puberdade *menarca) metáfase 1 anáfase 1 telófase 1 prófase 2 metáfase 2 (espera do sptz) termina com a fecundação.
Antes do inicio da divisão tem-se a interfase, cuja serve para duplicação do material genético
Divisão Reducional ou Meiose I – (R!) – Separa cromossomos homólogos.
Prófase I – organizar, inicia ida dos cromossomos para o polo ao se organizar no meio.
Leptóteno Leptós=fino, cromátides finas vai se organizando em par
Zigóteno Zygós=par, pareamento das cromátides irmãs e sinapse das cromátides irmãs
Paquíteno Pakhús = espesso, condensação mais visível com formação das Tétrades (local que ocorre o quiasma, encosta os telômeros);
Diplótemo Diplós=duplo, crossing-over (fundi uma porção com outra e ocorre troca de material genético), gera variabilidade genética (trocas duplas – mesmo cromossomo com cromátides distintas);
 Diacinese kinesis=movimento, movimentação dos cromossomos 
Metáfase I pareamento equatorial dos cromossomos homólogos, chma-se placa metafasica;
Anáfase I separação dos cromossomos homólogos por meio do encurtamento das fibras do fuso, puxando para os polos;
Telófase I formação dos novos núcleos e descondensam das cromátides e inicio da citocinese.
Citocinese = processo celular, quando forma-se duas células.
Divisão Equacional ou Meiose II (E!) – Separa cromátides irmãs
Prófase II Duplicação dos centríolos, condensação do material Genético e desaparecimento da carioteca e organização dos cromossomos. (ocorre as mesmas fases, porem não há quiasma e crossing-over, pois não há cromossomos homólogos);
Metáfase II Cromossomos posicionados na placa equatorial ligados as fibras do fuso (placa metafasica);
Anáfase II Ocorre a divisão dos centrômeros com a separação das cromátides irmãs em função do encurtamento das fibras do fuso;
Telófase II carioteca é recomposta, cromátides se descondensam e ocorre a citocinese das células haplóides.
Fecundação -> pró núcleo feminino + pró núcleo masculino, Zingamia = zigoto – Ativação do maquinário celular ovocitário é diferente da divisão celular, nesta os microtúbulos puxam os cromossomos para os polos contrários, na fecundação ocorre um tanto de liberação enzimática e ligação dos próprios receptores de membrana do ovócito com o pro núcleo masculino que ativa as linhas do fuso e esses puxam o material genético para o centro, fundindo os pro núcleos, dando origem a um individuo novo.
Todo maquinário é do ovócito, o espermatozoide apenas joga o pro núcleo para dentro do ovócito.
Biologia da Foliculogênese:
Oócitos Primários – Circundado por células escamosas.
Folículo Primordial – Quiescentes com pouca atrésia. Circundado por células escamosas, que evoluirão para cúbicas.
Folículo Primário – Circundado por células cúbicas.
Folículo Secundário – Há proliferação das células da granulosa e inicia desenvolvimento das células da teca (ficam após membrana basal, não tem contato com ambiente folicular).
Folículo Terceário – Início da formação do antro (teca interna e externa, membrana basal e células da granulosa – mural e células do cúmulos ou corona radiata)
Folículo de Graaf ou quaternário – Seleção, dominância e ovulação.
O folículo primordial aumenta sua taxa metabólica e passa a ser folículo comprometidos, ocorre recrutamento bioquímico, com a captação de IGF-1 e se tornam folículos sensíveis a gonadotrofinas, crescendo mesmo em presença de baixos níveis de FSH e LH, há alguma atrésia. Até se tornarem folículos sensíveis a gonadotrofina, a partir do folículo terciário, precisam de altos níveis de FSH para evitar atrésia (altas taxas de atrésia) e se torna folículo ovulatório, ate que desenvolve receptor de LH pela ação do IGF-2.
A ovogênese (células germinativas primordiais) tem início na vida fetal, e é parada (quiescente) em prófase I. Quando entra na puberdade (fêmea 1° cio produtivo), devido ao pico de LH promove ovulação e há a retomada da meiose, para em metáfase II (na tuba uterina), retomada (apenas se houver fecundação) e finalizada com a fecundação, quanto funde SPTZ e ovócito.
Na telófase I não ocorre separação dos cromossomo, ocorre expulsão do primeiro corpúsculo polar. A expulsão do 2º corpúsculo polar ocorre ao fim da telófase 2, quando a célula se torna “N”, e se da origem ao pró-núcleo feminino.
A foliculogênse tem início com a formação do folículo primordial e ativação deles na infância. Na puberdade há a seleção e dominância, o que termina com a ovulação.
De acordo com o crescimento das ondas foliculares, tem-se folículos secundários, pré-ovulatórios, terciários (enteral – antro fica repleto de líq; quanto maior folículos, maior antro, e vários nutrientes, estradiol, e outros hormônios produzidos pelas céls teca e granulosa).
Ciclo estral e menstrual:
	São exatamente iguais, o que muda é a forma de avaliação (mulher ovula 14 dias depois da menstruação). Inicialmente estimulado pelo FSH e a parte final pelo LH. Alguns folículos crescendo (recrutamento inicial), desenvolvendo, alguns entram em atrésia. Alguns entram na seleção, 1 se torna dominante que pode vir a ovular ou não, pois há folículos que se torna anovulatórios. 
O crescimento folicular ocorre em padrão de ondas (recrutamento, seleção e dominância, podendo durar um ciclo inteiro ou meio ciclo e etc, depende da sp e do individuo): o numero de ondas pode alterar, em certo modo, devido as [ ] IGFs, mas na verdade mesmo, depende do recrutamento e “pode” estar associados c/ alimentação.
Qual a diferença do ciclo estral pro menstrual? Animais não menstrua, portanto a gente observa o cio, e logo após o cio ocorre a ovulação (ou ate mesmo dentro do cio). Então, quando vai fazer uma avaliação, vê-se ovulação. O ciclo menstrual é avaliado de menstruação a menstruação.
Na mulher a menstruação ocorre no inicio do ciclo e a ovulação meio do ciclo e a, se não houver fecundação ocorre outra menstruação. Na nossa avaliação de ciclo estral, a ovulação está no primeiro dia, pois a vaca vai ovular algumas horas após o cio. 
Primatas do velho mundo modificaram a forma de implantação e a forma de placentação. Na mulher ocorre além da implantação a “nidação”. Quando ocorre a fecundação o endométrio está completamente proliferado e o embrião adentra a parede do endométrio e a parede deste recobre o embrião.
A diferença que durante a fase estrogênica o endométrio esta na fase proliferativa (folículo crescendo e o endométrio aguarda o mesmo para ovular e dar origem a uma fecundação), aumentando taxas replicatórias e glândulas endometriais (secretam substanciais ectotroficas). Após ovulação inicia fase secretora, onde as glândulas proliferam e aumentam sua secreção. Se houver fecundação, há a sinalização, ocorre nidação e a gestação se mantem.
Se não houver fecundação, ocorre luteólise, quebra do corpo lúteo, cai a progesterona, e esta é responsável pela secreção e nutrição das glândulas endometriais (aumentando o fluxo sanguíneo da região da luz do útero), diminui a irrigação do tecido da luz do endométrio, estes começar a lisar por isquemia, tecido perde sustentabilidade e ai descamação do tecido e ocorre a menstruação (perda tecidual e sanguínea).
Nas outras espécies ocorre que a fase proliferativa não e grande suficiente para que o tecido cresce tão suficiente quando ocorre na mulher.
	TPM = Diminui progesterona, aumenta estradiol, aumenta contratilidade do (cólica) para expulsar os tecidos.
Corpo Lúteo
Formado a após ovulação, originado da diferenciaçãodas células granulosas e teca em pequenas e grandes células luteinicas.
Núcleos produtores de GnRH que através de pulsos ativam os gonadotrofos a produzirem FSH e LH. O crescimento folicular ocorre no padrão de ondas foliculares, onde vários crescem (recrutamento), alguns crescem mais (seleção) e um apenas começa crescer mais que os outros (dominância).
Bovinos possuem de 2-3 ondas foliculares por ciclo. Onde quando o mesmo possui uma onda apenas, a primeira se dá no dia zero e a segunda onda no dia 9-10, culminando com ciclo mais curto, entre 18-19 dias. Se for um ciclo com 3 ondas foliculares a primeira onda no dia zero, segunda onda no dia 8-9 e a terceira onda dia 15-16, com um ciclo um pouco mais longo, em torno de 23-22 dias.
Estradiol alto com folículo grande, produzindo mais estradiol, sem ação do P4 faz feedback de alça longa para GnRH, ativa centro do pico, pico de LH, ovulação. Esse aumento de GnRH também libera FSH, recrutando uma nova onda.
Após ovulação inicia o recrutamento de centenas de folículos, porem o recrutamento bioquímico, sob ação do IGF-1, ocorre antes do recrutamento clássico, pela ação do FSH. Onde folículos primordiais vão ser tornar folículos comprometidos pela ação do IGF, e esses aumentam seu metabolismo e começam a expressar receptores para FSH. Isso não permite que todos os folículos cresçam de uma vez.
Após ovulação inicia a luteinização e com isso aumento da P4, porem de 2,5-3 dias inicia a formação/aparecimento morfológico do corpo luteo, aumentando ainda mais o P4.
Os folículos iniciam crescimento e começam a ser dependentes de gonadotrofina, entretanto alguns respondem outros não, isso se chama recrutamento. Vem a seleção até que um deles se torna dominante, desenvolve receptor para LH, a partir disso aumenta sua taxa de estradiol exponencialmente e produz inibina, essa faz feedback negativo no hipotálamo para liberação de FSH e age de forma paracrina nos demais evitando seus crescimentos. (até dia 5).
Folículo grande com E2 alto, porem P4 alto e esse faz feedback negativo para pulsatilidade de GnRH. O folículo entra em Atresia pois não há LH suficiente para que ele mantenha seu desenvolvimento. O folículo dominante diminui sua taxa metabólica, cai produção de inibina e essa não faz mais feedback negativo para hipotálamo e volta liberação de FSH, nova onda folicular. 
Inicia novo recrutamento bioquímico. E uma nova onda de FSH há outro recrutamento, seleção e dominância. Com a diferença que o Corpo luteo chega na sua fase máxima, não há reconhecimento materno fetal, e o endométrio produz muito PGF 2ALFA, essa possui ação luteinica e por contra corrente (das veias uterinas que drenam a veia ovariana, que se enovela na artéria ovariana, essa por transporte ativo capta por contra corrente um pouco da PGF), sinalizando o CL a produzir mais PGF 2ALFA e Relaxina (desfaz as ligações do tecido conjuntivo) e se destrói.
Com a sinalização do CL, cessa por completo a produção de P4. O CL inicia perder massa mais lentamente. P4 cai a quase zero, com folículo dominante, E2 alto, o animal entra em cio e horas depois ocorre o pico de LH animal ovula.
	Prostaglandina – Glicosaminoglicana = fator inflamatório, de origem do acido araquidônico. 
	Porque a Luteólise ocorre apenas depois da 2 onda ou 3 onda (depende do ciclo do animal) e não no inicio da primeira onda? R. Apesar de o ambiente folicular ser o mesmo, antes da ovulação inicia a fase proliferativa (muito estradiol sem progesterona) faz com que as células expressem receptores de P4 na carioteca e nenhum de estradiol. Aumenta ligação P4 (CL grande), quanto mais se liga maior tempo ligação, com intuito de reciclar o receptor e a progesterona (que na verdade é o colesterol). Ao longo do ciclo a biodisponibilidade dos receptores diminui, porque a p4 aumenta e diminui quantidade de receptores livres. A p4 promove a abertura do DNA para sintetizar proteínas e a biodisponibilidade de receptores de E2. O E2 promove síntese proteica e promove síntese de receptores de ocitocina, que ficam na membrana citoplasmática, captam ocitocina liberada pela hipófise posterior, essa ativa o 2º mensageiro e isso da origem a cadeia do acido araquidônico, que da origem a PGF 2ALFA que cai no útero e por circulação vai para ovário e age no CL. 
No inicio do ciclo a biodisponibilidade de receptores de P4 é alto e cai ao longo do ciclo, o de E2 é baixo no inicio do ciclo e vai aumentando ao longo do ciclo até que estimula a síntese dos receptores de ocitocina. A sinalização da luteólise depende Biodisponibilidade dos receptores, essa é a causa da luteólise ocorrer apenas depois da 2 ou terceira onda.
	 - Receptor Hormônio Proteico = Está na membrana citoplasmática e traves do 2º mensageiro entra na Célula
- Receptor Hormônio Esteroide = está na carioteca, age produzindo ou inibindo síntese proteica.
	MULHERES = Ovário policístico é uma condição. Enquanto há uma onda folicular ocorrendo, há outra sendo recrutada. Ultrassom no meio do ciclo, o ovário vai ter vários folículos grandes e pequenos. Para tiver ovário policístico demanda uma disciclia ou aciclia.
Fecundação
Fecundação ocorre quando há a interação dos gametas femininos e masculinos. O espermatozoide atravessa as células do cumulus ao redor do ovócito e interage com a zona pelúcida. Ao entrar em contato com a zona o espermatozoide se liga, sofre reação do acrossomo, penetra na zona e se liga a membrana plasmática do ovócito.
- Reconhecimento materno Fetal:
Na reprodução, as prostaglandinas estão envolvidas na contração da musculatura lisa, ou seja, motilidade uterina e tubária. Estão envolvidas tambéem na regressão morfológica e fisiológica do corpo lúteo (luteólise), na indução do parto, pois tem efeito ocitocítico. Atua também no transporte de gametas (óvulo e espermatozoide) e participa de eventos ligados a ovulação.
O embrião tem que sinalizar para o útero. Na mulher ocorre pela liberação de hCG (beta hcg). Blastocisto chega a junção uterotubaria em torno de 4-5 dias e já inicia a sinalização com a liberação de hCG (beta hCG é um dímero de hCG que o teste detecta).
Na vaca forma-se o zigoto, ocorre clivagem, mórula inicial (128 cel), dessa até mórula compacta (508 células) ocorre ativação do genoma embrionário (abertura do cromossomo X). Nesse momento o embrião se encontra na junção uterotubarica, abre-se o cromossomo X (responsável de tudo do começo do desenvolvimento embrionário) e inicia produção interferon tau, que age nas membranas celulares do endométrio e inativa o 2º mensageiro (da ocitocina) inibindo ativação da cadeia do acido araquidônico.
Após sinalização do interferon tau, não há produção de PGF, o embrião iniciação a implantação e placentação e esses dois eventos são novas sinalizações que fazem o endométrio criar vários receptores para P4 (para manter gestação).
	Égua – A sinalização é de forma física, contato do embrião com o endométrio reduz receptores de ocitocina e química, onde a relaxina reduz receptores de Pgf no CL.
Porca – Necessita mais de 3 embriões para que ocorra reconhecimento materno fetal. Os embriões esterifica P4 em E2 no útero e altera a PGF2alfa, que não é captada por contra-corrente, mudando sua rota, de endógena para exógena. A Pgf cai no lumen do útero, ocasionando uma contração uterina par organizar os embriões em seus locais de implantação.
Fisiologia da Prenhez
Prenhez ou gestação refere-se ao estado particular das fêmeas, decorrente da fecundação de um ou mais ovócitos, sua placentação e evolução, até sua expulsão, que pode ocorrer por meio de abortamento ou parto. A gestação encerra-se apenas com a expulsão da placenta.
A gestação pode ser normal ou patológica, única ou múltipla, tópica ou ectópica (fora do útero).
Após a fecundação, o produto da fecundação passará por diversas fases, são elas: zigoto, mórula, blastocisto, trofloblasto, epiblasto e blastocele.
	Blastocele – há líquidos importantes que auxiliam na formação do saco vitelínico, importante na diferenciaçãosexual.
FECUNDAÇÃO
	Mórula Compacta (MC) e Blastocisto Inicial (BI) ainda não há diferenciação celular, apenas blastômeros que são células totipotentes, que podem dar origem a qualquer tipo celular.
Blastocisto (BL); Blastocisto expandido (BX), Blastocisto em eclosão (BN) e Blastocisto eclodido (BE) já há diferenciação celular, onde o embrioblasto (células troncos, células pluripotentes) e trofoblasto, da origem placenta.
Formação de Envoltórios Fetais e Placentação
	Trofoblasto ocupa maior espaço e da origem aos anexos embrionários córion, âmnio e alantoide que vão formar a placenta, esta é a porção fetal que faz troca com a mãe.
Córion – Membrana formada, assim como o âmnio, pela ectoderme e a mesoderme. É o anexo mais externo; que envolve e protege as demais estruturas.
Cotilédone – formado no córion, associa-se com endométrio, sendo responsável pela troca materno fetal. O cotilédone une-se a Caruncula, que é porção endometrial, formada na parede do útero, a junção/união do cotilédone com a carúncula forma o placentonio.
Alnatóide – É uma estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião. Assim como o saco vitelínico, o alantoide é formado pela mesoderme e endoderme.
Âmnio – É uma fina membrana, formada pela ectoderme e a mesoderme, que envolve o embrião delimitando uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico. O papel do líquido amniótico é evitar o ressecamento do embrião e o proteger contra choques mecânicos.
Saco Vitelino – É uma estrutura em forma de saco, revestida externamente pela mesoderme e, internamente, pela endoderme, cuja função é armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento do embrião.
Entre o alanto-córion (associação alantoide e córion) e o alanto-âmnio encontra-se o espaço alantoidiano, envolve o feto parcialmente nos ruminantes e porca ou totalmente na égua (mais desenvolvido). O alanto-âmnio e o alanto-córion juntam-se aos vasos umbilicais alongados formando uma única estrutura, o cordão umbilical – estabelece ligação entre os envoltórios fetais e o feto.
	O placentonio mais vascularizado se une na região equatorial do embrião para formar o cordão umbilical.
	Hidropsia dos envoltórios fetais – Animal apresenta vazio aumentado de tamanho bilateral. Pode ser qualquer dos líquidos, geralmente alantoidiano no terço médio e final da gestação. No terço médio trata com diurético observando para não desidratar o animal, no terço final induz o parto.
Liquido fetal
Os animais domésticos possuem, nas respectivas bolsas, os líquidos alantoidiano e amniótico, diferentemente do homem que apresenta apenas o líquido amniótico. Esses líquidos diferem no tipo e na quantidade entre as espécies. O líquido alantoidiano tem conteúdo aquoso, enquanto o amniótico tem conteúdo viscoso.
Líquido amniótico, envolve diretamente o feto. Secreção dos folhetos amnióticos com secreções do feto como, saliva, secreção nasal, pelos, células epiteliais, mecônio, responsáveis pela viscosidade deste.
Líquido alantoideano tem origem renal da mãe que absorve plasma e urina fetal – ácido úrico (grande []), ureia, glicose – pH entre 6,5 – 7,5.
Quantidade varia com o desenvolvimento dos produtos e com o tamanho corporal da fêmea. Na primeira metade da gestação predomina o líquido amniótico, mas no final, aumenta gradativamente o volume do alantoideano.
	Liquido Amniótico: Bovinos produz de 3-5 litros de cor amarelo claro e pardo, transparente ou opalescente com consistência mucosa; equinos 3-7 litros amarelado mais escuro e viscoso e pequenos ruminantes 0,5-1,5 litros por feto amarelo aquoso. Carnivoros 10-50 ml amarelo escuro ou esverdeado.
Liquido alantoideano: Bovino produz 9,5 litros amarelo âmbar ou mais escuro e transparente; Equinos de 4-10 litros coloração marrom clara; pequeno ruminantes de 0,5-1,5 litros por feto, de cor amarelada, aquoso. Humanos não possuem liquido alantoideano.
Limite mínimo normal: não estabelecido, depende do tamanho animal e da quantidade de fetos;
Limite Máximo considerado normal: não passar dos 20 litros para grandes animais; 5 litros para pequenos ruminantes e 0,5 litros para carnívoros.
Funções dos líquidos fetais:
Conforto de feto;
Proteger o feto contra traumatismo, desidratação e variações de temperatura.
Permitir o crescimento fetal e seus movimentos sem prejudicar o útero.
Promover a dilatação da cérvix, vagina e vulva durante o parto.
Aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento das bolsas, facilitando a passagem do feto.
Inibir o crescimento bacteriano por sua ação mecânica de limpeza e prevenir aderências;
Placenta
A placenta é o órgão onde ocorrem as trocas metabólicas maternofetais de substâncias nutritivas e de enzimas, bem como onde ocorre a síntese de hormônios e a termorregulação.
	- Índices da P4 e E2 na gestação.
- Égua: No terço inicial da gestação P4 muito alto (implantação até 80 dia, 40-80 dias). com inicio da implantação o embrião produz eCG (córion), esse aumenta exponencialmente a concentração, cai na circulação da mãe e os folículos que estavam em crescimento luteinizam pela ação do eCG (uma molécula que liga-se a receptores tanto de FSH e LH), promove crescimento folicular e luteinização dos folículos, estes aumenta sua massa luteal, e iniciam produção de P4, devido formação de corpos lúteos acessórios. Meio do terço médio o CL da ovulação entra em regressão (não é uma luteólise clássica, não se sabe o mecanismo), cai pouco P4, pois o CL ovulatório é o maior produtor, porém os CL acessórios mantem sua produção e um pouco da placenta. No terço final ainda há crescimento Folicular, esterificação de P4 pela placenta em E2, concentração de E2 aumenta culminando com a cascata do parto, cai P4 e ocorre o parto. Na égua concentração de E2 é mais alto que em outras espécies durante a gestação. 
 * Curiosidade: Cio do encabelamento, cio falso no meio da gestação (não deixar cobrir), pouco antes dos CL acessórios aumenta eCG, crescimento folicular e aumenta concentração do E2.
- Ovelha: CL da ovulação, meio do terço médio aumenta concentração de P4, pois a placenta inicia produção de P4, produz P4 por duas via, placenta e CL, sendo que a placenta acaba que produz mais que o CL.
- Porca: igualmente da vaca, a diferença é a quantidade de CL que se formam, devido a grande quantidade de folículos ovulatórios e a concentração de P4 é muito alta. No inicio do terço médio alguns CL regridem sozinhos, cai concentração de P4, se estabiliza e no inicio da cascata do parto, que se inicia um pouco antes devido a quantidade de fetos com isso mais cortisol. 
No momento do parto é quando rompe a bolsa, rompeu as membranas fetais inicia o parto, em vacas inicia em torno de 2-4 horas.
- bovinos: não produz nada (CL dependente)
Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos maternos, diversos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um anexo embrionário. Ela ocorre apenas nos mamíferos e é formada pela união do córion e alantoide, do embrião, mais o endométrio materno. 
É a placenta que permite a fixação do embrião na parede do útero, realiza trocas gasosas entre o feto e o sangue materno, permite a passagem de nutrientes para o embrião e promove a retirada de excretas.
São as vilosidades coriônicas, de grande superfície, que justapõem as circulações maternal e fetal, permitindo amplas trocas de substâncias. Nutre e protege o feto e pode ter importante significado imunológico;
Tipos de placenta segundo a distribuição das vilosidades do córion, refere-se a quantidade de contato do endométrio com o córion:
Difusa (epitélio-corial) – égua, jumenta, porca (pouca troca materno fetal);
Égua não possui cotiledonos;
Múltipla ou cotiledonária (epitélio-corial) – vaca, cabra, ovelha;
70-120 placentonios;
Zonária (endotélio-corial) – cadela, gata (menos camada);
Discoidal (Hemo-corial) – mulher e primatas antigos.
	Placenta cotiledonária vacas possuem cotiledono côncavo, onde o edometrio adentra a concavidade do cotiledono;Ovinos possui cotiledono convexo, este adentra o endométrio.
Porca e éguas possuem varias regiões da troca materno fetal.
Implantação: contato físico, após a eclosão, entre o trofoblasto (envoltórios fetais) e o endométrio, a implantação ocorre sempre no mesmo lado da ovulação. Nos bovinos corre com 11-40 dias; ovinos 10-20 dias; equinos após 45 dias (migra dentro do útero);
Placentação: Formação da placenta, justaposição das vilosidades do córion fetal com as criptas da mucosa uterina;
- Classificação por justaposição das vilosidades do córion:
Placenta adeciduada – firme aderência do epitélio corial no epitélio uterino e portanto os anexos fetais não são eliminados durante o parto (égua, porca, vaca, ovelha, cabra). Muito aderido, o feto é expulso primeiro, depois a placenta (epitélio-corial);
Placenta deciduada – a união das porções fetais e maternais da placenta exige a dissolução prévia da mucosa uterina e os anexos fetais são eliminados durante o parto juntamente com o feto (cadela, gata, mulher). Não é tao rígida, o feto desce junto com a placenta (placenta endotélio e hemo-corial)
	Bovino possui célula binuclear: Na região do cotiledono e caruncula. Desenvolve a partir da placenta e esta expressa (produz proteína) para mãe e feto (devido ter dois núcleos) linha de troca e conversa direta entre feto e mãe (apenas ruminantes).
Funções da placenta:	- Órgão respiratório do feto;
- Órgão para alimentação do feto;
- Órgão de filtração;
- Órgão de secreção interna (hormônios – depende da placenta, bovinos não produz nada);
- Função de imunoproteção;
- Preparação para o parto (hormônios)
Prenhez
Duração: Depende da raça, sexo (fêmeas demoram um pouco mais), idade da mãe, tamnho e numero de fetos e estação do ano:
Égua: 320 a 355 dias (11 meses);
Jumenta: 348 a 377 dias (12 meses);
Vaca: 270 (zebuínos) a 295 (taurinos) dias (9 meses);
Pequeno ruminante: 144 a 156 dias (5 meses);
Porca: 110 a 118 dias (3 meses, 3 semanas e 3 dias);
Cadela: 60 a 66 dias (2 meses);
Gata: 56 a 65 dias (2 meses).
Maturação do feto: O feto sinaliza quando está pronto para nascer;
Parto prematuro fisiológico;
Parto retardado fisiológico;
Parto prematuro patológico;
Parto retardado patológico;
	Como proceder como parto retardado: aplicar 2 mL de dexametazona (corticoide passa pela placenta), induz o parto. O corticoide chega ao feto, matura o pulmão e na placenta reconhece o cortisol e aumenta esterificação de P4 em E2.
	Maturação do feto: Até o inicio do terço final ainda há desenvolvimento no meio do terço médio o feto aumenta apenas volume (tamanho), o feto sinaliza que esta pronto para nascer, e isso pode ter (tipos de parto apostila).
Determinação da idade do feto: Peso, Comprimento, Distribuição dos pelos, Placenta, Peso dos líquidos fetais, Maturação do feto, Sinais da maturação.
Bovinos: Feto imaturo (menos de 270 dias de prenhez): Pelos curtos, pinças (incisivo) e primeiros médios não se encontram na linha normal de dentição, segundos médios sempre recobertos pela gengiva (às vezes também os primeiros), peso e comprimento menores que os fetos maduros.
Bovinos: Feto maturo (270 a 295 dias de prenhez): Pelos abundantes e coloração própria da pelagem, pelos do umbigo mais longos que o restante, pinças e primeiros médios sempre presentes na arcada dentária.
	Importância no momento do parto: O feto esta maturado (já há pelo, cor próprio, dentes presentes, grande dentro do útero), ocorre que dentro do útero ele está apertado, a pressão hidrostática dos líquidos fetais é grande, não consegue se movimentar, arrumar uma posição, e tudo isso o deixa estressado. 
Parto: Importância no momento do parto:
• Maior excitabilidade muscular
• Contrações rítmca até a saída do neonato
• Sinais hormonais
• Sinais mecânicos (distensão da parede)
• Estágios do parto
1) Atividade contrátil do miométrio e dilatação da cérvix
2) Expulsão do feto
3) Expulsão da placenta
A cascata do parto é importante pois quem sinaliza o parto é o feto sinalizando o dia em quem vai nascer, mas a mãe determina a hora (para parir em um momento mais propicio para ela), principalmente zebuíno. 
Aumenta pulso de CRH (hormônio liberador de corticotrofina), que estimula liberação de ACTH (hormônio adrenocortico trófico) aumentando liberação de cortisol, que aumenta estresse e também estimula enzimas no feto que esterifica P4 em E2 (no feto e na placenta). Com aumento da E2 ocorre o surgimento de receptores de ocitocina, que estimula seu aumento, ocorre liberação de PGF2alfa ocorre luteólise e contração (causada pela PGF).
Ocorre também o desenvolvimento de uma grande quantidade de receptores de ocitocina pelo miométrio. Sem ação P4 o cérvix abre, o feto se mexe força cérvix, faz estimulo nervoso, através do nervo pudendo, para liberar mais ocitocina (reflexo de fehrguson). Ocitocina mais o estradiol aumenta contração do parto. Ocitocina se liga miométrio e contrai de forma rítmica (para dar sentido). Contração das fibras circulares que vão diminuir espaça e contração das fibras longitudinais que vão empurrar. Culmina com o parto.
Liberação grande de ocitocina juntamente com prolactina envolvida no parto juntos promovem ejeção láctea.
Feto:
O feto sinaliza o parto e determina o momento que vai nascer e a mãe determina a hora. Feto produz grande quantidade de cortisol que induz a produção de prostaglandinas pela placenta, responsáveis pelas contrações uterinas.
Ocitocina: Aumento da contratilidade do miométrio, dilatação da cérvix → descarga de ocitocina.
	Ocitocina e prolactina ejeção do leite.
Atividade contrátil do miométrio
↑ freqüência, duração e amplitude dos potenciais de ação
↑ força e freqüência das contrações
Exame Ginecológico
É importante fazer no inicio da estação de monta para determinar se o animal está apto a reprodução. Sendo necessário para chegar a um diagnóstico, determinar prognóstico (seo animal está apto ou não para reprodução) e estipular terapia.
Objetivo geral: Sumarizar/organizar dados do animal (identificação), organizar dados para sequencia lógico e ter comunicação profissional.
Objetivos específicos: Avaliação da saúde reprodutiva, determinação das fases do ciclo estral, diagnóstico de prenhez, diagnóstico de distúrbios puerperais outros distúrbios.
Etapas:
- Resenha (equino)/identificação – Controle zootécnico, sendo muito importante e esta ligado ao controle financeiro do veterinário. Na prática há dificuldade nas propriedades, porque os animais não são identificados (marca de fogo e brinco, números repetidos, sem número, de outra propriedade). A identificação é importante, para saber o que está acontecendo com cada animal, quando ciclou, se foi coberta, se está prenha e outras informações importantes.
Avaliar tatuagem (pequenos Ruminantes, na orelha, prega da barriga ou prega da cola), avaliar idade, filiação, raça peso e outras particularidades do animal (novilhas, primíparas).
A identificação deve ser feita com o nome do proprietário e/ou estabelecimento que o animal pertence. Idade, filiação raça, peso e particularidades devem ser guardadas para melhor entendimento do animal (primíparas, multíparas, novilhas).
- Anamnese –Como está observação de cio, o proprietário irá relatar todos os dados necessários, tais como: Número de partos, último parto (data, curso (se foi fácil, distocito), placenta), se houve descida de placenta (deficiência de mineral, principalmente selênio), cio (vaca para no mínimo 3 segundos), cobertura e inseminações, tratamentos anteriores, observações do proprietário, meio ambiente, alimentação, lotação (alta lotação estresse alimentar (muito animal rapa o pasto não sobra comida, dominância), aumenta de cortisol, ruim para taxa reprodutiva), situação reprodutiva do rebanho (Taxa de gestação anual, tempo de estação de monta. A vaca tem que dar um bezerro por ano, teremos 1 mês e meio pra emprenhar a vaca. A realidade do Brasil é entre parto de 2 anos). 
	Retenção de placenta: Várias causas, para o centro-oesteé deficiência mineral, selênio importante no deslocamento da placenta, nossas gramíneas são deficientes. Micro minerais possuem baixa taxa de absorção.
- Exame clínico geral – Muito negligenciado. Avaliar parâmetros básicos (toda saúde geral do rebanho) para garantir o funcionamento do sistema reprodutor. Temperatura, bpm, rpm, coloração das mucosas e outros aspectos. Avaliar aspecto exterior, condição corporal, carácteres sexuais secundários (é tudo aquilo que determinando sexo, sem ser exatamente do trato genital, ou seja, tamanho de cabeça, quadril) e comportamento sexual. 
- Exames Complementares – Caso seja necessário.
- Saúde hereditária – De suma importância, seleção genética não passar características indesejáveis para próxima geração, deve-se observar:
Mandíbula: hipoagnastismo e prognatismo-proeminente, não apreende capim direito;
Hérnias;
paresia espásticas (características genéticas) deformidade no ângulo do calcâneo (jarrete) que leva a disturbios de aprumo). 
Qualquer característica que sejam passadas por meio da genética, excluir estes da reprodução.
- Exame clínico especial: Avaliação da genitália interna e externa.
- Condição corporal (ECC - Escore de Condição Corporal): Status nutricional do animal:
	Trabalhar com animal de ECC 2,5-3,5 no máximo 4 no momento da parição. Avaliar ponta de nadega, inserção de cauda, ponta de anca, dorso lombar, avaliar cristas de costela, ponta de peito (indicativo de gordura, pois esta deposita-se na curva do esterno, muito proeminente muito gordo)
Muito magra – Muito raquítica, perto da morte por inanição, espinha dorsal e anca muito evidentes. Não cicla ou disciclia, animal não prioriza sistema reprodutivo;
Magra – Magro, costelas visualizadas mas não tão salientes, pouco de carne ao longo do dorso;
Boa condição – Gordura palpável nas costelas e na garupa, espinha dorsal pouco visível, vazio pouco proeminente;
Gorda – Boa quantidade de gordura nas costelas, um pouco de gordura no peito e acúmulo de gordura na garupa
Muito gorda – Extremamente gorda, estruturas ósseas não visíveis.
	Animais com ECC 5 – tendem a ter aumento do clearence hepático -> aumenta da taxa metabólica do fígado que gera aumento da metabolização dos hormônios reprodutivos e liberar insulina (atrapalha IGF)
	Freemartinismo: Na gestação gemelar há uma anastomose dos vasos do cordão umbilical, a testosterona do macho cai na circulação da fêmea e inibe crescimento dos ductos que dao origem ao trato genital (paramesonéfricos) e não ocorre formação do centro do pico. Não desenvolve corretamente o trato genital, animal apresenta vulva pequena, ovários e úteros reduzidos. Porem é um excelente rufião, produzindo T3 pela adrenal.
Intervalo entre partos x Condição Corporal
	Meta 1 parto por ano. Animais muito magro aumenta intervalo de partos.
Exame Clínico Especial Externo
- Vulva e Vestíbulo – Avaliar condição, fechamento e posicionamento. Avaliar redores da vulva deve-se períneo, fossa ísquio-retal, tuberosidades isquiáticas.
	Vacas a leiteiras comumente tem vulva angula e vestíbulo aberto devido o peso do úbere e a da quantidade de parição. Com isso na defecação vai dentro ou na micção ocorre refluxo de urina, levando a uma urovagina.
- Úbere – Avaliar graus de mastite, pois interfere na reprodução.
	Secreções e corrimento vaginal – veio de pus ou sangue é característico de infecção vaginal ou útero, porem até 10 dias pós-parto é normal liberação de muco (descarga de lóquio), tem origem do tecido de descamação do útero, mas esse não pode ter cheiro de pútrido, relacionado com infecção.
	Descarga de Lóquio: muco acastanhado, avermelhado com presença de tecido, porem sem cheiro. Normal até 10 dias pós-parto, originado da necrose das carúnculas e forma a descarga vaginal.
	IBE – Rinotraqueite: Doença respiratória com importância na reprodução, causado por herpes vírus bovino tipo 1, que causa pústulas vaginas e no vestíbulo.
Exame Clínico Especial Interno
	Avalia útero, cérvix, oviduto e ovário.
- Útero:
Grossura/Espessura do útero:
G I = um dedo
G II = dois dedos
G III= três dedos
G IV= braço
G V/PC = contornável
G VI/NPC = não contornável
- Simetria dos Cornos Uterinos:	Assimetria na sua maioria esta relacionado a gstação ou animal no puerpério. Classificado por cruzes sendo que + do lado esquerdo indica corno esquerdo e + do lado direito indica corno direito:
S = simétricos
AS = assimétricos
AS+ = assimetria mínima
AS++ = assimetria média
+++AS = assimetria máxima	
- Consistência/Contratilidade:
C I = flácido, sem contração (anestro)
C II = contração média (diestro – para vacas)
C III = contração forte (estro – para vacas)
Éguas no CII indica que está no estro e CIII no diestro, para que o embrião migre no útero, podendo levar 80 dias.
Situações Especiais: Aderências, conteúdos (quantidade, viscosidade, odor, cor, e outros aspectos.)
- Ovário
Tamanho: classificado por cm tem origem da escola americana, as comparações vem da escola alemã:
E = ervilha (1,0 cm)
F = feijão (1,5 cm)
A = azeitona (2,0 cm)
P = ovo de pomba (3.0 cm)
N = noz (4,0 cm)
G = ovo de galinha (5,0 cm)
Pa = ovo de pata (6,0 cm)
Ga = ovo de gansa (7,0 cm)
Consistência dos Folículos - Grau de flutuação (1 a 5 – escola americana):
1 = sem flutuação (uva verde)
2 = tensa (uva quase madura)
3 = nítida (uva madura)
4 = mole (uva passada)
5 = flácida (ovulação)
A flutuação se assemelha ao de olho entre tenso e nítido. Éguas possuem folículo muito grande. 2 e 3 indica animal na ovulação.
- Corpos Lúteos: Avaliar tamanho.
- Ovidutos: Estes localiza-se no ligamento largo, e palpa-se apenas se tiver algum problema, alguma salpingite, pois na vaca é muito pequeno. Avaliar espessura, forma, consistência e se há aderências (comum em vacas que passam por aspiração folicular).
- Cérvix: Por meio da palpação retal deve-se avaliar tamanho, forma (se há ou não prolapso de anéis, número de anéis e presença de edema) e posição.
- Vaginoscopia: Aspecto de lanterna, avalia-se forma da cérvix, grau de abertura, cor das mucosas da vagina, grau de umidade das mucosas e caráter da secreção (qual caráter da secreção).
Forma da Porção Vaginal da Cérvix (formato):
R = Roseta
C = Cilíndrico, cônico (proeminente/para frente);
E = Espelhada: Anéis distintos para cada lado;
P = Pendente, flácido: Geralmente quando há gestação, pesa e ergue a cérvix;
Grau de Abertura da Cérvix:
0 = fechado
1 = pérvio para uma palha
2 = pérvio para um lápis
3 = pérvio para um dedo
4 = pérvio para dois dedos
5 = pérvio para três dedos
	0 – Diestro ou gestação;
1 – proestro ou diestro;
2 – cio;
3 - cio ou inicio de parto;
4 e 5 – inicio de parto ou puerpério inicial.
Cor da Mucosa Vaginal e Cervical:
A = anêmica, pálida (anestro)
B = rosa pálida (gestação ou diestro)
C = hiperêmica (no cio)
D = vermelha (patológico)
E = vermelha intensa
Grau de Umidade:
1 - seca, pegajosa (anestro)
2 - levemente úmida (diestro)
3 - umidade média (cio)
4 - muito úmida (cio)
5 - acúmulo de líquido (sangue – hemovagina; urina – urovagina);
Caráter da Secreção:
m = mucosa (fisiológico) – fora isso tudo patológico;
mp = mucopurulenta
mt = mucoturva (pode ser lóquio = fisiológico)
ms = mucosanguinolenta
p = purulenta
s = sangue (inicio de aborto, lesão vagina)
u = urina (angulação da vulva)
Puerpério Fisiológico
Puerpério é o período de recuperação (involução uterina), quanto ás transformações sofridas, devido á gestação até a condição anterior, possibilitando o estabelecimento de uma nova prenhez. Se dá no fim do parto até o inicio da retomada da ciclicidade.
Compreende o período desde o parto, até o primeiro estro/ovulação, com ciclo subsequente completo, caracterizado pela formação de um corpo lúteo de duração compatível (tem que ser compatível) o de uma vaca cíclica.
No trato genital está ocorrendo involução uterina toda renovação do endométrio e ocorre necrose das carúnculas. Ocorre redução do tecido muscular, além da exigência nutricional

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