materiais geológicos. Nesse trabalho descreve-se a metodologia utilizada para caracterizar a arquitetura faciológica e acamadamento dos sedimentos do canal, com os métodos de resistividade elétrica e polarização induzida relatando pseudoseções e mapas de cargabilidade obtidos pelo método de resistividade e polarização induzida fazendo a sua correlação com dados diretos de furos de sondagem, associando os resultados obtidos para confeccionar uma seção interpretada, um modelo que relata de forma clara os benefícios da integração da geologia com a geofísica. PALAVRAS-CHAVE: Prospecção Mineral, Geofísica Aplicada, Polarização Induzida, Resistividade e Furos de Sondagem. SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS LISTA DE FOTOS CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO 11 1.1 – APRESENTAÇÃO 11 1.2 – OBJETIVO 12 1.3 – LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO 12 1.4 – TRABALHOS ANTERIORES 14 CAPITULO 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 15 2.1 – LEVANTAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS 15 2.2 – LEVANTAMENTOS DE CAMPO 15 2.3 AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS 18 CAPITULO 3 – FUNDAMENTAÇÕES TEORICA 24 3.1 – GEOFÍSICA 24 3.1.1 Resistividade das rocas e dos minerais 26 3.1.2 Procedimento e Arranjo 29 3.1.3 Arranjo Dipolo-Dipolo 31 3.1.4 Profundidade de análise 32 3.1.5 Método Polarização induzida – IP 33 3.1.6 Limitações e Capacidades 35 CAPITULO 4 GEOLOGIA 37 CAPÍTULO 5 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 41 CAPÍTULO 6 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52 LISTA DE FIGURAS Figura 5.1: Modelo de Arranjo de Blocos e Pontos de Dados de Resistividade Aparente para espaçamento de 5 metros. Figura 5.2: Modelo e Arranjo de Blocos e Pontos de Dados de Resistividade Aparente para espaçamento de 2,5 metros. Figura 5.3: Pseudoseções de Cargabilidade Aparente e Calculada e Seção geoelétrica invertida. As imagens mostram o contorno da cargabilidade perpendicularmente ao Riacho do Incó, com espaçamento entre os eletrodos de 5/5m na linda de sondagem 13. A imagem mostra a profundidade em metros no lado esquerdo, a extensão da linha de sondagem em metros na parte superior e a Cargabilidade em mV/V com a escala de cores em baixo das imagens. Figura 5.4: Pseudoseções de Cargabilidade Aparente e Calculada e Seção geoelétrica invertida. As imagens mostram o contorno da cargabilidade perpendicularmente ao Riacho do Incó, com espaçamento entre os eletrodos de 2.5/2.5m na linda de sondagem 13. Na imagem a profundidade em metros no lado esquerdo, a extensão da linha de sondagem em metros na parte superior e a Cargabilidade em mV/V com a escala de cores em baixo das imagens. Figura 5.5: Pseudoseções de Resistividade Aparente Medida e Calculado e Seção geoeletrica invertida da resistividade. As imagens mostram o contorno da resistividade perpendicularmente ao Riacho do Incó, com espaçamento entre os eletrodos de 5/5m na linda de sondagem 13. Na imagem a profundidade em metros no lado esquerdo, a extensão da linha de sondagem em metros na parte superior e a resistividade em ohm.m relacionada a escala de cores em baixo das imagens. Figura 5.6: Pseudoseções de Resistividade Aparente Medida e Calculado e Seção geoeletrica invertida da resistividade. As imagens mostram o contorno da resistividade perpendicularmente ao Riacho do Incó, com espaçamento entre os eletrodos de 2,4/5,2m na linda de sondagem 13. Na imagem a profundidade em metros no lado esquerdo, a extensão da linha de sondagem em metros na parte superior e a resistividade em ohm.m relacionada a escala de cores em baixo das imagens Figura 5.7: Pseudoseção Interpretada; limites de resistividade aparente associados a litologia demarcada através dos furos de sondagem; mostrando que o método geoelétrico associado com o furo de sondagem delimita, profundidade, largura e litologias associadas ao paleocanal. As cores referem- se aos padrões de resistividade da litologia mostrando sua largura e profundidade em metros. Este perfil foi interpretado usando as pseudoseções geradas pelo software de inversão e as interpretações dos furos de sondagens da linha 13 da MFB. LISTA DE FOTOS Foto 01: Disposição dos eletrodos em linha de sondagem. Foto com visada para norte, trecho perpendicular ao Riacho do Incó, Mineração Fazenda Brasileiro, Barrocas, Bahia, Brasil. Foto 02: Disposição dos eletrodos, de 5,0m em 5,0m, ligados por fios ao resistivímetro SiscalPro, Foto 03: Resistivimetro IRIS SYSCAL Pro com 10 canais. Com cabos acoplados aos eletrodos. 11 1.0 INTRODUÇÃO 1.1 APRESENTAÇÃO O caso deste trabalho refere-se à prospecção mineral, tendo como principal ferramenta a geofísica aplicada, em particular a eletroresistividade e a polarização induzida (IP). Estes métodos além do aparelho com alta capacidade de leitura e armazenamento de informações também processa os dados de forma idônea, computando os dados medidos em campo através de softwares que geram imagens em até 3D, determinando padrões associados ao verdadeiro. Para prospecção de ouro este caso é particular, sendo que não se trata de uma medida direta associada ao minério e sim ao seu ambiente de acumulação, levando em consideração que diretamente há a discriminação de condutores disseminados no ambiente pela polarização induzida. A aplicação do método pode ser bastante útil na delimitação e discriminação das litologias associada a uma jazida integrando dados obtidos pela geofísica com os do fundo de sondagem da geologia. O acúmulo de sedimentos drenados das rochas mineralizadas pode gerar uma nova fonte de extração de ouro. Essa possibilidade motivou uma pesquisa sobre o potencial de mineralização nos aluviões nessa drenagem, através dos métodos geofísicos de Resistividade e Polarização Induzida (IP). Aplicados em um trecho do riacho, com o objetivo de delimitar seus parâmetros geométricos e sua arquitetura faciológica. O contraste existente entre as propriedades físicas de cargabilidade e resisitividade do meio envolvido torna a delimitação do ambiente de deposição propício à identificação da zona de acumulação do minério de ouro, tornando possível através de furos de sondagem identificar o potencial produtor da área em questão. “Nos levantamentos geofísicos de campo, não se