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Relatório de Projeto Social

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: Lilian Campos da Silva – RA: 1159548
CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETO SOCIAL
“PROJETO PÉ DE MEIA”
DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PROFESSORA: TAYLA FRANCIELLE DA CRUZ
BATATAIS
2019
NOME DO PROJETO
Educação Financeira – “Projeto Pé de Meia”
INTRODUÇÃO
A sociedade de consumo é uma realidade para a maioria das pessoas na atualidade nos países de economia capitalista. Mais do que uma opção, o consumo e uma necessidade para as famílias, de modo que saber lidar com o dinheiro, sua distribuição e disponibilidade é essencial para que se viva com qualidade, segurança e tranquilidade.
Paradoxalmente, ao longo da história, conforme o capitalismo se estabelece, a economia se desenvolve baseada no consumo de mercadorias e serviços e o atendimento das necessidades é sobreposto paulatinamente pela satisfação dos desejos, menor é o domínio que se apresenta sobre como utilizar o dinheiro de forma qualificada e inteligente, transformando-o em “divindade” da era moderna (FONSECA et al., 2015)
Sendo assim, tornou-se cada vez mais imprescindível construir e tomar conhecimento de formas úteis e objetivas de gerir renda, poupar, investir e consumir de maneira responsável. No Brasil, pode-se estabelecer que, sobretudo a partir da década de 1990, com o inicio da estabilização econômica, após um longo período de inflação elevada, passou a existir uma demanda crescente por conhecimento especifico em finanças pessoais, oriunda não só de uma relativa maior disponibilidade de recursos financeiros como também da vontade crescente de planejar o futuro e usufruir dos bens no presente (FONSECA et al., 2015)
Tendo em vista o espaço que a educação financeira vem ganhando no Brasil, em várias mídias, é possível perceber uma diversidade crescente de iniciativas voltadas tanto para o estudo da busca por informações qualificadas quanto na qualificação em si. No entanto, também é perceptível que a absoluta maioria destas iniciativas está voltada para o público adulto, receptor mais imediato e ávido pela aplicação mais imediata de orientação qualificada.
Observando o momento atual, é possível perceber que mais do que somente, atender a uma demanda imediata que visa remediar uma situação contemporânea, é preciso pensar que somente inciativas mais profundas podem transformar toda a sociedade, desta maneira, trazer a educação financeira para o ambiente escolar e mais especificamente na educação infantil, seria o modo mais eficaz de trazer uma mudança de mentalidade, tendo em vista a possibilidade de trazer o entendimento e interpretação não só das letras mas também dos números é o que eles trazem em informações (KASSARDJIAN, 2013)
Contabilidade é o que chamo de alfabetização financeira. [...] A alfabetização financeira é a capacidade de ler e entender demonstrações financeiras. Isso lhe permite identificar os pontos fortes e fracos de qualquer negócio (KIOYOSAKI, 2000, p. 125). 
A educação financeira infantil teria como função básica servir como apoio para que se desenvolva uma mentalidade equilibrada para construir uma relação saudável com o dinheiro logo nos primeiros anos de vida e mais, como ganho colateral há a possibilidade de ter o comportamento refletido em outras áreas do comportamento. 
Considerando o aspecto familiar, é imprescindível destacar que cada vez mais as crianças veem-se inseridas em um ambiente de forte apelo consumista, sendo assim, o quanto antes forem influenciadas a ter uma atitude responsável com relação ao dinheiro mais positivo o impacto em suas vidas e consequentemente em suas famílias, tendo em vista o aspecto de multiplicadores assumido pelas crianças em seus grupamentos familiares, ainda que limitado, torna-se ferramenta de transformação a longo prazo (PEREIRA, 2009)
Finalmente, um aspecto importante que deve ser levado em consideração é a forma como introduzir a educação financeira para as crianças, pois claramente o formato deve ser diferenciado do enfoque dado neste tema para adultos, de forma geral, D’Aquino (2012), sugere quatro pilares básicos para alicerçar o trabalho e o aprendizado: ganhar, poupar, gastar e doar – como maneira de suprir o desenvolvimento de uma mentalidade responsável com relação ao dinheiro, ressaltando que este papel seria via de regra e em condições normais, da família. 
OBJETIVOS
Objetivos Gerais
Conceituar, de forma objetiva e adequada à faixa etária:
- Consumo consciente
- Poder de compra 
- Alternativas de compra
- Poupança 
- Educação financeira 
Objetivos Específicos
- Estabelecer A importância da educação financeira como forma de entender compras, poupança e economia em casa;
- Influenciar a família nas decisões sobre compras e poupança, através de atividades que envolvam a família de forma geral, direta ou indiretamente. 
- Trazer o tema da educação financeira e do consumo responsável para o cotidiano das famílias através da educação das crianças.
- Fomentar a ideia de que finanças pessoais deve ser um assunto para o qual se deve dar especial importância, mediante a cultura de consumismo crescente na atualidade. 
- Dar apoio à família no que concerne à educação financeira, trazendo temas que muitas vezes os pais não sabem ou não tem como abordar.
METAS
Em linhas gerais, este projeto tem como metas a partir da obtenção de informações relativas à educação financeira e consumo responsável adequando estas ao publico infantil, inicialmente sondando o nível de conhecimento dos alunos e a partir deste ponto estabelecer conceitos básicos relativos às finanças pessoais, sobretudo procurando fazer uso de exemplos de situações do cotidiano. 
Em um segundo momento, busca-se atingir a aplicação prática dos conceitos, mencionando a esta altura não só consumo como também a diferença entre poupança e investimento e o doar, introduzindo oportunamente conceitos de ética e generosidade, bem como a responsabilidade social.
 Também como parte das metas, permeando todo o processo, interessante estabelecer pontos de monitoramento, em que será possível não só acompanhar o desenvolvimento das crianças como um todo, como perceber a necessidade de adequação de métodos ou temas, e ainda tomar atitudes com o intuito de manter todos os alunos em um mesmo nível de conhecimento e aplicação deste no cotidiano.
Como meta acessória é possível estabelecer também níveis de conhecimento e o impacto deste nas famílias, envolvendo-as no processo e tornando o aprendizado perene, e finalmente influenciando com que a família tome posicionamento relativo à educação financeira, de forma a dividir a responsabilidade com a escola e cumprindo sua função de educar as crianças para viver em sociedade de maneira satisfatória e produtiva.
JUSTIFICATIVA
Na atualidade, a busca incessante pela satisfação dos desejos tornou-se um problema, à medida que estes desejos tinham cada vez mais relação com a aquisição de novos objetos ou serviços e, portanto, estão intimamente ligados ao consumo.
Desta forma, mais do que nunca o consumo consciente tornou-se assunto imprescindível não só para que se possam fazer escolhas baseadas em necessidades reais como também para que famílias e indivíduos possam viver com tranquilidade e segurança tendo as finanças sob controle.
No caso do projeto, ao optar por levar a educação financeira para as crianças prioritariamente o intuito foi duplo: fazer com que elas sejam agentes de transformação em suas casas, mediante a inserção de temas relativos às finanças pessoais de forma paulatina e calculada; formar precocemente comportamentos e sedimentar conceitos que poderão, futuramente, trazer uma vida financeiramente segura e estável em um tempo em que o consumismo assume o protagonismo na vida dos indivíduos, sobretudo em idade economicamente produtiva.
Metodologia
Considerando os objetivos previamenteestabelecidos e as particularidades do projeto, optou-se como melhor opção uma pesquisa preliminar teórica visando qualificar as ações do projeto, estabelecer o tema bem como sua relevância.
Sendo assim, após uma pesquisa exploratória bibliográfica seguiu-se a fase de planejamento das ações a serem conduzidas, como atividades a aplicar, bem como sua avaliação, levando a analise constante dos resultados e adequações, se necessárias. 
Além disso, iniciativas para envolver a família também foram consideradas tendo em vista a já anteriormente diagnosticada carência geral de informações qualificadas sobre o tema, de forma geral.
Conforme o andamento do projeto, propõe-se que funcione de forma cíclica durante o semestre de aplicação, considerando que a avaliação constante de resultados e do nível de eficácia das iniciativas funcione como controle e forma de ajuste para a continuidade e alcance dos objetivos estabelecidos previamente, bem como uma eventual alteração nos objetivos, conforme resultados preliminares. 
Cronograma
	Fases da pesquisa
	Maio 
	Junho
	Julho
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Estabelecimento do tema 
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	Elaboração do projeto 
	X
	X
	X
	
	
	
	Pesquisa Bibliográfica
	
	X
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	Aplicação do Projeto 
	
	
	
	X
	X
	X
	Acompanhamento do Projeto 
	 
	 
	
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	X
	X
	Conclusão do Projeto
	 
	 
	 
	 
	 
	X
Recursos Materiais
Por definição, o projeto em si não demanda grandes investimentos, tendo em vista que a ideia primordial é a apresentação de conceitos e a utilização de situações, simuladas ou reais, nos quais estes conceitos devem se traduzir em atitudes e comportamentos críticos conscientes, sempre levando em consideração o nível de maturidade e assimilação dos alunos e ao mesmo tempo procurando expandir tais limites.
Desta forma, não haveria a principio, maiores investimentos em recursos específicos dos já existentes em sala de aula, excetuando algum material escrito especifico, para que os conceitos passados possam ser multiplicados fora do ambiente escolar ou de sala de aula, como impressos em que a família possa tomar contato por si com todo o embasamento teórico concernente.
No mesmo esforço, visitas monitoradas a ambientes “de consumo” – mercados – podem ter especial valor como o estabelecimento de vivencia daquilo que tenha sido construído em sala, o que também não exigiria, a principio, grande investimento financeiro, exceto pelo transporte de alunos e professores envolvidos. 
Avaliação
O projeto em questão em caráter eminentemente qualitativo e subjetivo, pois envolve níveis de aprendizado e entendimento, sendo assim, torna-se inviável uma avaliação quantitativa e mais objetiva.
Desta forma, optou-se por um acompanhamento contínuo, conforme já citado anteriormente, sobretudo pela vantagem de permitir adequações, se necessário, aos rumos do projeto e andamento das atividades, bem como o nível de entendimento dos alunos.
Neste tipo de projeto, também há a demanda de atenção por parte da equipe, pois parte da avaliação e acompanhamento, por ser subjetivo, dependem da ação assertiva de quem aplica as atividades do projeto.
Resumindo temos um processo avaliativo subjetivo e qualitativo, que ocorrerá de maneira contínua, baseado na observação do desempenho e resultados parciais durante a realização e andamento do projeto em questão.
análise do projeto aplicado
Conforme estabelecido no cronograma, ainda não foi possível iniciar o período de avaliação do projeto, tendo em vista este estar no momento na fase de pesquisa e elaboração do projeto.
CONCLUSÃO
Da mesma forma que a avaliação e analise do projeto aplicado, a conclusão está condicionada a aplicação e avaliação continua dos resultados e do andamento do projeto como um todo. 
Referências Bibliográficas
D’AQUINO, Cássia de. Educação financeira infantil Belo Horizonte: Centro Universitário Newton Paiva, 2012. Entrevista concedida à Débora Patrícia de Souza.
DE SOUZA, Débora Patrícia. A importância da educação financeira infantil. Monografia (Bacharel Ciências Contábeis) - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, do Centro Universitário Newton Paiva. Belo Horizonte, MG, 2012.
FONSECA, Lina et al. Educação Empreendedora: um caminho para a Educação Financeira. 2º Seminário de Investigação em Educação Financeira Escolar e Educação Matemática, p. 40, 2015.
KASSARDJIAN, ACC. Educação Financeira Infantil. Monografia (Bacharel em Administração de Empresas ) - Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, 2013.
KIOYOSAKI, R. T.; Lechter, S.L. Pai Rico, pai pobre: O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro. 66 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
MARTINS, Isabel Cecília Falcão. Um trilho pela educação financeira: implementação de uma proposta didática baseada no REF. Dissertação (Mestrado) – IPVC. Portugal, 2016.
PEREIRA, Débora Hilário et al. Educação Financeira infantil: seu impacto no consumo consciente. Monografia (Bacharel em Administração) – Faculdades Integradas Campos Salles, São Paulo, 2009.

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