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PCC Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem - Pedagogia Estácio - Julia

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 
PROFESSORA TUTORA: ROSELI CANTALOGO COUTO 
 
 
Prática como Componente Curricular (PCC) 
REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PROJETANDO PERSPECTIVAS 
FUTURAS. 
 
 
JULIA BAVIERA DA SILVA 
Matrícula: 201901055493 
 
 
 
 
 
Setembro/2019 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3 
RELATÓRIO DE 
OBSERVAÇÃO.............................................................................................................................3 
ANÁLISE DAS SITUAÇÕES OBSERVADAS COM BASE NAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO................................................................................................................6 
CONCLUSÃO...............................................................................................................................9 
REFERÊNCIAS............................................................................................................................9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
Será apresentado aqui uma caracterização da criança em idade escolar, possibilitando ao 
pesquisador uma maior compreensão do desenvolvimento infantil, a fim de subsidiar 
suas ações. Conhecer as características de cada etapa do desenvolvimento pode evitar 
que, ao lidar com estudantes, subestimemos ou exijamos habilidades cognitivas, sociais 
ou emocionais para as quais eles ainda não estão preparados. É relativamente comum 
atribuirmos comportamentos à herança, como fazemos com características físicas, como 
cor dos olhos, altura ou alguma habilidade. Isso é o que comumente chamamos de 
“senso comum”. As teorias do desenvolvimento consideram que o comportamento é 
fruto tanto de características hereditárias quanto de outras aprendidas no meio ambiente 
em que vivemos. Entretanto, algumas dessas teorias divergem quanto à parcela de 
influência de cada uma destas fontes. Este estudo tem por objetivo refletir sobre 
diferentes posições teóricas na vertente interacionista, de modo a compreender como 
cada uma delas encara o papel social, enquanto condição que facilita e determina a 
apropriação e superação do conhecimento socialmente disponível. 
 
 
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 
 
Sujeito da Observação: Arthur 
Idade: 5 anos 
Data: 19, 20 e 21 de setembro de 2019 
Inicio: 12:30h. 
Termino:15:00h. 
Escolaridade: Educação Infantil, Pré II. 
Local da Observação: Escola Municipal CEIL (Centro Educacional Integrado de 
Louveira) Profª Aparecida Eufrásia Guisalberte Yembo. 
 
 
 
 
4 
 
Primeiro dia de observação: 
Ao chegar na Escola fui para uma sala de Educação Infantil onde haviam muitas 
crianças e decidi observar o Arthur, quando entrei na sala ele estava sentado à mesa e a 
professora iniciava a rotina da sala, de forma lúdica foram feitos o calendário, a 
chamadinha, o alfabetário. Arthur participou ativamente dessas atividades, porém, por 
ser muito falante, as vezes faz-se necessário chamar sua atenção em alguns momentos. 
Logo após foi iniciada uma tarefa onde foi solicitado aos alunos que escrevessem o seu 
nome na folha dada e fizessem um desenho com giz de cera branco e que feito isso eles 
teriam uma surpresa. Arthur fez rapidamente o trabalho e logo começou a indagar a 
professora sobre qual seria a surpresa. 
Foi usada a aquarela para fazer o desenho aparecer “magicamente”, todos adoraram a 
tarefa. Concluída esta tarefa, os alunos foram para o lanche, no refeitório os mesmos são 
incentivados a ter autonomia, pegando o seu lanche que é servido pela merendeira e 
sentando no lugar a mesa escolhido por eles. Após todos lancharem eles vão brincar no 
parquinho, Arthur interage bem com os colegas, porém às vezes não gosta de dividir os 
brinquedos e acaba se desentendendo com o colega. Sempre pede desculpa e mostra-se 
arrependido pelo fato. Terminado o horário do parquinho, eles retornam à sala de aula e 
a professora inicia o momento da contação de história. Arthur se mantem atento a 
história contada, interferindo poucas vezes na contação. Terminada a história, a 
professora pede aos alunos que façam em forma de desenho a releitura da história 
contada. 
 
Segundo dia de observação: 
Hoje acompanhei a turma na entrada, assim que eles chegam vão para o refeitório onde 
é servido o almoço. Arthur parece gostar da refeição servida pela escola, alimenta-se 
sozinho, assim como as demais crianças. Após o almoço os alunos são levados para sala 
e a professora inicia a rotina da sala. Novamente Arthur participou ativamente dessas 
atividades. Logo após foi iniciada uma tarefa onde os alunos escreveram as letras do 
nome e depois coloriam cada letrinha em um papel. Arthur fez rapidamente o trabalho. 
Concluída esta tarefa, a professora falou da importância da água e os alunos assistiram 
ao filme: O AQUAFONE 10 e também viram o filme O CICLO DA ÁGUA. Arthur fez 
algumas perguntas sobre o filme e falou sobre a poluição do rio próximo a sua casa. 
Após o filme eles fizeram um desenho sobre os filminhos. 
5 
 
Terminada a tarefa, os alunos foram para o lanche. Após todos lancharem eles vão 
brincar no parquinho, Arthur hoje estava mais calmo e preferiu brincar com os carrinhos 
sozinho. 
 
Terceiro dia de observação: 
Novamente acompanhei a turma na entrada, assim que eles chegam vão para o refeitório 
onde foi servido o almoço. Após o almoço os alunos são levados para sala e a 
professora inicia a rotina da sala. Novamente Arthur participou ativamente dessas 
atividades. Logo após foi iniciada uma tarefa onde foi solicitado aos alunos que 
fizessem uma pintura sobre o Dia Mundial da Água. Concluída esta tarefa, os alunos 
foram para o lanche. Após todos lancharem eles vão brincar no parquinho, Arthur hoje 
estava mais agitado e acabou se desentendendo com um coleguinha. Terminado o 
horário do parquinho, eles retornam à sala de aula e a professora inicia o momento da 
contação de história. Arthur se manteve atento a história contada, interferindo poucas 
vezes na contação. Terminada a história, a professora pede que os alunos façam em 
forma de desenho a releitura da história contada. 
 
 
1- Desenvolvimento físico motor: 
Arthur é uma criança saudável com 1,20 metro de altura mais ou menos, tem pele 
branca, olhos castanhos e cabelos ondulados, castanho escuros. Possui um bom 
desenvolvimento psicomotor, consegue segurar as coisas com firmeza em suas mãos, 
utiliza a tesoura de forma satisfatória para a idade e faz o uso do lápis de forma correta. 
Caminha, corre e pula de forma equilibrada. 
 
2- Cognição e Aprendizagem Escolar: 
Arthur é uma criança muito esperta, compreende os comandos dados pela professora e 
os combinados da turma, contudo às vezes não os segue. O aluno já escreve o primeiro 
nome com apoio, reconhece todas as letras do alfabeto e os números até 10. 
6 
 
Aparenta ter a parte cognitiva em perfeito funcionamento é criativo e possui linguagem 
apropriada para a idade. Tem interesse em super-heróis próprio para sua idade. Tem 
uma concentração relativamente boa, apesar de toda a agitação típica de sua faixa etária. 
 
3- Desenvolvimento Social: 
Arthur tem uma boa relação com a professora e seus colegas de classe é extremamente 
comunicativo, participa de todas as tarefas dentro e fora da sala de aula. 
Gosta de liderar as brincadeiras e as vezes se desentende com oscolegas por disputas de 
brinquedos. 
 
4- Desenvolvimento Emocional: 
Aparenta ter um desenvolvimento emocional compatível com sua idade. É uma criança 
alegre e bem cuidada. Tem necessidade de chamar atenção dos adultos, talvez por ser 
uma criança criada sozinha. 
 
 
 
Análise das situações observadas com base nas teorias do desenvolvimento: 
 
PIAGET 
As respostas às questões sobre a natureza da aprendizagem de Piaget são dadas à luz de 
sua epistemologia genética, na qual o conhecimento se constrói pouco a pouco, à 
medida em que as estruturas mentais e cognitivas se organizam, de acordo com os 
estágios de desenvolvimento da inteligência. A inteligência é antes de tudo adaptação. 
Esta característica se refere ao equilíbrio entre o organismo e o meio ambiente, que 
resulta de uma interação entre assimilação e acomodação. A assimilação e a 
acomodação são, pois, os motores da aprendizagem. A adaptação intelectual ocorre 
quando há o equilíbrio de ambas. 
Com base nesta teoria, Arthur encontra-se no estágio das operações concretas, esta 
estrutura (equilibrada) se acha aperfeiçoada: o que a criança teria adquirido no nível da 
7 
 
ação, ela vai aprender a fazer em pensamento. Precede de uma fase de preparação entre 
2 e 7 anos e se equilibra entre 7 e 11 anos. 
 
FR EUD 
Um segundo pressuposto básico é o de que a personalidade tem uma estrutura que se 
desenvolve com o passar do tempo. Freud propôs três partes da personalidade: o id, que 
é a fonte da libido; o ego, um elemento muito mais consciente, o “executivo” da 
personalidade; e o superego que é o centro da consciência e da moralidade, uma vez que 
ele incorpora normas e censuras da família e da sociedade. Na teoria de Freud, essas três 
partes não estão todas presentes no nascimento. O bebê e a criança pequena são 
totalmente id - instinto e desejo, sem influência repressora do ego ou do superego. O 
ego começa a se desenvolver nas idades de 2 a aproximadamente 4 ou 5 anos, quando a 
criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação instantânea. Finalmente, o 
superego começa a se desenvolver exatamente antes da idade escolar, quando a criança 
incorpora os valores e as tradições culturais dos pais. 
Freud acreditava que os estágios do desenvolvimento da personalidade eram fortemente 
influenciados pelo amadurecimento. Em cada um dos cinco estágios psicossexuais de 
Freud (estágios do desenvolvimento da personalidade sugeridos por Freud, consistindo 
dos estágios oral, anal, fálico, de latência e genital. 
Com base nesta teoria, Arthur encontra-se no estágio Fálico, entre 4-5 anos, neste 
estágio a criança começa a ter a percepção dos gêneros, masculino (pai) e feminino 
(mãe). 
 
WALLON 
A gênese da inteligência para Wallon é genética e organicamente social, ou seja, "o ser 
humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura 
para se atualizar" (Dantas, 1992). Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento cognitivo 
de Wallon é centrada na psicogênese da pessoa completa. O estudo de Wallon é 
centrado na criança contextualizada, onde o ritmo no qual se sucedem as etapas do 
desenvolvimento é descontínuo, marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, 
provocando em cada etapa profundas mudanças nas anteriores. Nesse sentido, a 
passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente, por ampliação, mas 
por reformulação, instalando-se no momento da passagem de uma etapa a outra, crises 
8 
 
que afetam a conduta da criança. Conflitos se instalam nesse processo e são de origem 
exógena quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente 
exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura e endógenos e quando gerados pelos 
efeitos da maturação nervosa (Galvão,1995). 
Esses conflitos são propulsores do desenvolvimento. São cinco estágios de 
desenvolvimento do ser humano apresentados por Galvão (1995) sucedem-se em fases 
com predominância afetiva e cognitiva. 
Segundo esta teoria Arthur está no estágio Personalismo, que ocorre dos três aos seis 
anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as 
interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas. 
 
VYGOTSKY 
Na teoria interacionista desenvolvida por Vygotsky, o conhecimento é, antes de tudo, 
impulsionado pelo desenvolvimento da linguagem no ser humano. Sua teoria também 
considera que a interação entre o indivíduo e o meio em que ele está inserido são 
essenciais ao processo de aprendizagem e, inclusive, entra em acordo com as etapas do 
desenvolvimento propostas por Jean Piaget na teoria construtivista. 
Entretanto, para Vygotsky, é o próprio movimento de aprender e buscar conhecimento 
que irá gerar a aprendizagem efetiva. Este processo deve ocorrer de fora para dentro, ou 
seja, do meio social para o indivíduo. 
Segundo Vygotsky, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam 
espontaneamente. Ao formular o conceito de Zona de Conhecimento Proximal, 
Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível 
de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" de la 
um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de 
sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava ainda que todo 
aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se 
resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia 
as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o 
aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento 
psicológico. 
 
 
9 
 
CONCLUSÃO 
Nesta pesquisa foi possível observar que o desenvolvimento é algo contínuo no ser 
humano e depende do contexto para que possa ser favorável ou não. Diversos aspectos 
são comuns a muitas pessoas, o que possibilita trabalhos focais, envolvendo-os. Outros 
são específicos, frutos de condições da própria pessoa (a presença de algum tipo de 
deficiência) ou, ainda, frutos de condições sociais e/ou culturais (ser índio ou vir de 
outro país). Em qualquer dos casos, o professor precisa estar atento para poder 
compreender e contribuir com o desenvolvimento dos seus estudantes. 
 
 
REFERÊNCIAS 
PIAGET, J. A construção do real na criança. Rio de Janeiro; Zahar, 1960. 
 
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: 
Pioneira Thomson, 2005. 
 
VYGOTSKY, L. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: 
Icone/EDUSP, 1988. 
 
CARRARO, PATRÍCIA ROSSI – Livro didático - Psicologia do desenvolvimento e da 
aprendizagem. 1ª edição, SESES, Rio de Janeiro, 2015. 
 
Estratégias Pedagógicas no Ensino Recorrente: Teorias do Desenvolvimento. 
Disponível em: <www.prof2000.pt/users/maldeia/formadora/2005_06/t_desenv.ht m>.

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