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RESUMO 8 - O COLONIALISMO COMO GLÓRIA DO IMPÉRIO

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RESUMO O COLONIALISMO COMO A GLÓRIA DO IMPÉRIO
DECCA, Edgar de. IN______ O Séc. XX, o tempo das certezas.
O texto inicia com o autor narrando o jubileu de diamante da Rainha Vitória, no ano de 1897, na ocasião, um desfile com os ministros, comandantes e tropas de todos os lugares que o império inglês controlava no período. Esse período, que é considerado o mais glorioso da ilha, por conta da industrialização, apesar dos protestos dos operários para melhores condições.
O autor compara a magnitude desse império com o império Romano, na antiguidade, e mostra isso ao dizer que 1/4 de toda a superfície do planeta era controlado pela Inglaterra.
NA POLITICA IMPERIALISTA, A EXPANSÃO É TUDO
Inglaterra com 10 milhões de KM de novas terras lidera a corrida, seguida da França, com 9, vale mencionar Alemanha e Itália, bem como EUA e Japão, mas esse expansionismo é um evento majoritariamente europeu.
Essa expansão foi mor cada por uma necessidade de expansão comercial e capitalista, onde quanto mais territórios um país tivesse, mais mercado ele teria, além de aproveitar os recursos naturais daquele país dominado.
Os países imperialistas, com seus interesses capitalistas da burguesia chegaram aos seus respectivos territórios com um séquito burocrático administrativo e ainda foram escoltados pela segurança local.
A expansão foi levada quase em sua totalidade a países africanos e alguns asiáticos, muito pouco na América, isso se dá pela doutrina Monroe, América para os Americanos, e com essa política dos EUA de não permitir qualquer intromissão estrangeira foi eficaz. Cita também que o episódio que os EUA repreenderam a Inglaterra por uma intervenção na Venezuela
Guerra do Vietnã, inicio foi a luta da Indochina pela liberdade das mãos da França, e depois, dos EUA.
Esse modo capitalista de produção acaba por não respeitar também os códigos e leis de cada país, pois, é imposto um código de leis próprios, aceito pelos “SÚDITOS” da “Nova colônia”. Os opositores dessa política tiveram pouca voz, tamanho era o entusiasmo do povo desses países imperialistas. 
Esse período, o do imperialismo (1870 a 1914) é definido assim tamanha é a força desse movimento de dinheiro, armas, mercadorias e a população europeia dominando vastas áreas.
Esse conceito de império não deveria se aplicar, pois os dominantes não davam as mesmas leis, mesmos direitos para os dominados, eles não enxergavam como iguais, consideravam como uma raça inferior.
Nem sempre a ostensiva política de controle militar e burocrático foi usada, em alguns lugares, como o Brasil do séc. XIX e XX, onde apenas alguns pontos foram revitalizados e investidos, melhoramentos de serviços, como SP, RJ e campinas, por onde passava o café.
UM CAPITALISMO SEM FRONTEIRAS E HOMEM COMUM
A Inglaterra, como pioneira, é a primeira nação a sentir a necessidade de expansão do capitalismo, e de seu mercado, isso faz com que se produza muitas coisas novas, entre elas, aumenta a produção e desenvolvimento da indústria armamentista, que corre para novos mercados e novos territórios.
O aumento populacional dos grandes centros (desenvolvimento da higiene e da ciência, maior expectativa de vida) também contribuiu pra esse aumento de produção e mercado. O grande desafio agora era expandir o horizonte do homem comum europeu, pois ele estava estagnado com as várias mudanças recentes no seu cotidiano. Surge então as vitrines das lojas de departamentos, com a propagação da ideia do conforto do consumismo, o aproveitamento do tempo livre, com teatros e esportes. Também a criação de grandes monumentos para visitações, como a torre Eiffel, palácio de cristal e estátua da liberdade. A criação da exposição de Paris, onde se voam muitas invenções tecnológicas que poderiam dar mais conforto a vida cotidiana
Ter colônias era importante, pois despertava essa impressão de grandiosidade.
Por não serem estados-nação, a África e Ásia foram ocupadas, enquanto a América, já independente, não poderia ser ocupada nesse sentido, mas na Índia, por exemplo, que já era um estado-nação, se transforma em um protetorado, que era uma manobra pra conseguir dominar um país já consolidado, (Não se pode dizer que te pertence geograficamente, com o país sendo obrigado a proteger o outro).
O TURISTA ACIDENTAL E A AVENTURA IMPERIALISTA
O autor compara Titanic ao imperialismo.
Fala de autores do séc. XIX, como Kipling, que mostram esse desejo do imperialismo, com histórias de descobertas e explorações, e em como esse desejo existia em cada pessoa. Fala também dessa "contra literatura", onde autores mostravam toda a complexidade dessa política e se posicionaram contra o regime.
O autor também questiona essa nomenclatura "imperialismo" pois é uma periodização muito abrangente, e é preferível abarcar acontecimentos europeus que produziram no homem moderno o desejo de expansão.
A antropologia é criada nesse período.
A franca foi a única a considerar os povos de suas colônias como cidadãos de segunda classe, todos os outros deixaram separado, não misturando essa questão.
UM OUTRO SONHO DA MODERNIDADE, O SOCIALISMO
O autor fala que essas organizações socialistas eram quase todas europeias, e isso mostrava o quanto o socialismo precisava avançar e se propagar como política.
Eles debatiam e lutavam por melhores condições dos operários, como o fim da jornada de 12h 7 dias por semana, e melhores condições de moradia e saúde. Pediam uma jornada de 8h diárias, o sufrágio universal masculino, o exército permanente e a data 1 de maio como um dia de confraternização trabalhista. E mesmo com a greve geral em 1 de maio de 1890, esses direitos não chegaram naquele momento, só chegariam mais tarde, e apenas em alguns países. Começa então a “luta” entre a política imperialista, e a ideia da política socialista de Marx, que em poucos anos conseguiu sair do âmbito europeu e se difundir por outros países de continentes diferentes. Uma forma simplificada de suas ideias, ao menos. Mesmo com a boa representação nas políticas de países importantes como a França, Prússia e Itália, e com ideias desarmamentistas, a aparente paz na Europa naquele período é logo desfeita com o assassinato do herdeiro do Império Austro-húngaro, e logo em seguida o início da grande guerra.
A BELLE-ÉPOQUE OU A ALEGRIA DE VIVER
O autor fala dessa expansão ilimitada de desejos, desde o “sonho” do domínio imperialista ao paraíso socialista, e que todos os outros campos de atividades humanas foram atingidos por essa expansão, e cita o exemplo da psicanálise de Freud defrontando o cidadão dessas grandes cidades cheio de emoções e desilusões por não realizar todos os seus desejos.
Havia essa sensação de que tudo estava em expansão, a prova disso é que o imperialista Cecil Rhodes chorou quando percebeu que não poderia anexar as estrelas a sua nação.
Com as grandes descobertas da ciência, a eletricidade e o telégrafo por exemplo, foram bem recebidas por alguns, e não tão bem recebida por outros, que afirmavam que a humanidade entrará em crise intelectual.
Internacional socialista cria as escolas livres, programas de ensino técnico e cientifico, livre das influencias religiosas. Religião, essa, que sofreu com as mudanças em países com grande industrialização, com exceção dos EUA, conforme os operários se instruíam, e a propagação do livre pensamento ia acontecendo.
Muitas dessas descobertas desse período só foi possível graças aos avanços tecnológicos da industrialização. A saúde também se beneficia com os avanços bacteriológicos da época, na prevenção de doenças do homem branco com esse contato com as colônias.
Também temos os avanços artísticos, um deles é a fotografia, que passa a registrar grandes momentos, como fotos dos fronts da grande guerra que ainda temos hoje. Também temos nesse mesmo período o impressionismo, e pinturas mostrando toda a glória daquele período, até as visões mais sombrias.

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