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JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS

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26/10/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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GESTÃO DE OPERAÇÕES PRODUTIVAS
Capítulo 11 – Just-in-Time e Operações Enxutas
Este capítulo aborda a questão da abordagem de operações enxutas ou Just-in-time. É uma filosofia e também um método para o planejamento e controle das
operações. Muitas das idéias práticas das operações enxutas implica em organizar o fornecimento de bens (e serviços) somente quanto se fizer necessário para
atender os clientes internos e externos.
11.1 – Conceituando Just-in-Time e Operações enxutas
Slack, Chambers e Johnston (2009) afirmam que o princípio base das operações enxutas significa mover-se na direção de eliminar todos os desperdícios de modo a
desenvolver uma operação que é mais rápida, mais confiável, com alta qualidade e custo baixo. 
Just-in-Time (JIT) significa produzir bens e serviços no momento em que são necessários, não formando estoques. Muitas frases são utilizadas pelos estudiosos para
demonstrar o JIT. Elas incluem: fluxo sincronizado, fluxo contínuo, produção sem estoque, tempo de atravessamento rápido e operações de temo de ciclo reduzido.
A figura 11-1 mostra as diferenças entre as abordagens tradicional e JIT.
 
Na abordagem tradicional, cada estágio envia os componentes que produziu para um estoque, que isola aquele estágio do próximo. Esses estoques que são formados
entre cada estágio do processo produtivo faz com que cada estágio seja independente, de modo que, se ocorrer algum problema por exemplo com o estágio A, o
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estágio B continuará trabalhando normalmente pelo menos por algum tempo. Quanto maiores forem estes estoques isoladores, maior o grau de independência entre
os estágios, portanto menor é o distúrbio causado quando ocorre o problema. Este, no entanto, é o principal argumento contra a abordagem tradicional, pois quando
um problema ocorre em dado estágio, este problema fica escondido, não se tornando imediatamente aparente.
Na abordagem JIT, os componentes são produzidos e passados diretamente para o próximo estágio que os fica esperando. Os eventuais problemas, em qualquer
estágio, afeta todo o processo produtivo. Uma conseqüência disso é que a responsabilidade pela resolução do problema não fica mais confinada em um único estágio,
mas agora é compartilhada por todos. Isso amplia consideravelmente as chances de que o problema seja resolvido, pois agora ele é muito importante para ser
ignorado. Dessa forma, a operação amplia as chances de a eficiência intrínseca da fábrica ser aprimorada.
A abordagem tradicional busca a eficiência protegendo cada parte da produção de possíveis distúrbios. A abordagem Just-in-time faz a exposição do sistema aos
problemas, tornando-os evidentes, mudando a motivação para ELIMINÁ-LOS DE VEZ.
A idéia do encobrimento dos efeitos do estoque é geralmente ilustrada graficamente como na figura 11-2. Os muitos problemas da produção são mostrados como
pedras que não podem ser vistas em virtude dos estoques representados pela profundidade da água.
 
11.2 – Filosofia enxuta
A abordagem enxuta se fundamenta em fazer bem as coisas simples, eliminando todos os desperdícios em cada passo do processo. A Toyota Motor Company
idealizou um conjunto de práticas e procedimentos hoje denominado filosofia enxuta ou JIT.
Pesquisadores argumentam que o JIT nasceu na Toyota quando esta reagiu ao “choque do petróleo” nos anos 70, o qual aumentou os preços de todos os produtos.
Os desenvolvimentos da Toyota e de outras empresas japonesas foram incentivados pela cultura e pelas circunstâncias econômicas. A atitude do Japão em relação ao
desperdício, e também por ser um país superpovoado e com escassez de recursos, formou as condições ideais para enfatizar o baixo desperdício e o alto valor
agregado nos produtos.
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Três razões chaves definem a filosofia enxuta, as quais apóiam as técnicas de JIT. São elas:
a) A eliminação de desperdício;
b) O envolvimento dos funcionários na produção;
c) O esforço de aprimoramento contínuo.
11.2.1 – Eliminação de desperdícios
A eliminação dos desperdícios é a parte mais significativa da filosofia enxuta. Slack, Chambers e Jonhston (2009) apresentam dois mecanismos utilizados o
aprimoramento enxuto. Um deles é a identificação dos possíveis desperdícios através da lista dos “sete tipos de desperdício”, como primeiro passo para eliminá-lo; e
o outro é a utilização da filosofia “5 Ss”, representando um conjunto de regras para redução do desperdício.
11.2.1.1 – Os sete tipos de desperdício
A Toyota identificou sete possíveis causas de desperdício os quais podem acontecer em vários tipos de operações, formando a base da filosofia enxuta. São eles:
1. SUPERPRODUÇÃO. De acordo com a Toyota, produzir mais do que é necessário para o próximo passo do processo produtivo é a maior das fontes de
desperdício.
2. TEMPO DE ESPERA. Ocorre muitas vezes em função da espera de materiais ou de ferramentas, e muitas vezes é disfarçado pelos operadores.
3. TRANSPORTE. A movimentação de materiais dentro da fábrica é fonte de desperdício pois não agrega valor. As empresas devem aproximar os estágios do
processo e reorganizar o local de trabalho.
4. PROCESSO. No próprio processo pode haver fontes de desperdício. Podem existir operações em função de um projeto ruim ou manutenção ruim, podendo ser
eliminadas.
5. ESTOQUE. Todo estoque deve tornar-se um alvo para eliminação.
6. MOVIMENTAÇÃO. A simplificação do trabalho é uma rica fonte de redução de desperdício.
7. PRODUTOS DEFEITUOSOS. Surge pela qualidade ruim de operação, muitas vezes por erro do operador ou por problemas de matéria-prima.
11.2.1.2 – Os 5 Ss
A terminologia dos 5 S originou-se no Japão, e significa:
1. Separe (SEIRI). Elimine o que não é necessário e mantenha o que é necessário.
2. Organize (SEITON). Posicione as coisas de forma que sejam facilmente alcançadas.
3. Limpe (SEISO). Mantenha tudo limpo e arrumado.
4. Padronize (SEIKETSU). Mantenha sempre a ordem e a limpeza.
5. Sustente (SHITSUKE). Mantenha os padrões.
11.2.1.3 – Demais metodologias para identificação do desperdício
Slack, Chambers e Johnston (2009) apresentam ainda duas metodologias que auxiliam na detecção de desperdícios dentro de um processo produtivo. São elas:
1. TEMPO DE ATRAVESSAMENTO. Quanto mais longo for o tempo em que os itens processados forem mantido em estoque, em movimento, em checagem ou
sujeitos a atividades que não agregem valor, mais longo será o tempo que levarão para seguir ao longo do processo. Dessa forma, analisar o tempo de
atravessamento olhando o que acontece a todos os itens influentes no processo é um excelente método para identificar fontes de desperdício.
2. MAPEAMENTO DA CORRENTE DE VALOR. Muito semelhante a documentação e análise de processos. Visa mapear visualmente o caminho da “produção” de
um produto ou serviço, do início ao fim. Focaliza as atividades que agregam valor e distingue as não agregadoras de valor.
11.2.2 – Envolvimento de todos
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Segundo Slack, Chambers e Johnston (2009), a filosofia enxuta é vista como um sistema “total”, envolvendo todos os funcionários e todos os processos
organizacionais. Esse sistema gera uma cultura organizacional algumas vezes chamada de “qualidade total”, foco do capítulo 12.
No enfoque enxuto, a administração de recursos humanosincentiva a resolução de problemas por equipes, o enriquecimento de cargos, a rotação de cargos e multi-
habilidades. A intenção é encorajar alto grau de responsabilidade pessoal, engajamento e senso de propriedade (ownership) do trabalho.
11.2.3 – Melhoria contínua
Os objetivos da abordagem enxuta são expressos como ideais: “atender à demanda no momento exato, com qualidade perfeita e sem desperdício”. Mesmo que o
desempenho de uma organização esteja longe desses ideais, é possível aproximar-se deles ao longo do tempo. Se os gestores organizacionais não acreditarem nessa
crença, é provável que todas as melhorias que obtiverem sejam transitórias e não definitivas. E é por isso que o conceito de melhoria contínua é tão importante na
filosofia enxuta. A palavra japonesa para melhoria contínua é KAIZEN, sendo uma parte chave da filosofia enxuta. O KAISEN será detalhado no capítulo 12 do curso.
11.3 – Técnicas JIT
Slack, Chambers e Johnston (2009) apresentam uma série de ferramentas e técnicas JIT que representam os meios para eliminação e não geração de desperdício. Os
principais são:
• Adotar práticas básicas de trabalho JIT. Formam a preparação básica para a operação, envolvendo todos os funcionários na implementação do JIT. Incluem a
disciplina aos padrões de trabalho, a flexibilidade, a igualdade com os funcionários, a autonomia (empowerment), o desenvolvimento das pessoas, a boa qualidade de
vida no trabalho, o incentivo a criatividade e o envolvimento total de pessoal.
• Projetar bem para facilitar o processamento. Estudos mostram que o projeto determina de 70% a 80% dos custos de produção. Aprimoramentos do projeto
podem reduzir dramaticamente o custo do produto.
• Usar máquinas simples e pequenas. Máquinas pequenas possuem vantagens sobre máquinas grandes. O sistema fica mais robusto. Se uma máquina grande
quebra, todo o sistema pára de operar. Máquinas pequenas são também mais fáceis de movimentar, ampliando a flexibilidade do arranjo físico.
• Adotar a manutenção produtiva total (TPM). Envolve o envolvimento do pessoal na busca de aprimoramentos da manutenção, com a execução de atividades
rotineiras de manutenção e reparo simples.
• Redução dos tempos de set-up. Set-up é o tempo decorrido na troca do processo de uma atividade para outra. A redução desses tempos pode ser alcançada
por uma variedade de métodos como a eliminação do tempo para busca das ferramentas e equipamentos de auxílio e a pré-preparação de tarefas que retardam as
trocas de operação.
11.4 – Planejamento e controle JIT
Conforme estudado no capítulo 9, o monitoramento e o controle das operações produtivas é governado por duas escolas de pensamento: planejamento e controle
“puxado” e planejamento e controle “empurrado”. O planejamento e controle JIT é baseado no princípio de um “sistema puxado”, enquanto a abordagem MRP
(Material Report Planning) é adequada a um “sistema empurrado” (SLACK, CHAMBERS & JOHNSTON, 2009)
11.4.1 – Controle KANBAN
O controle KANBAN é um método de operacionalizar o sistema de planejamento e controle puxado. KANBAN significa CARTÃO ou SINAL. Sua função é controlar a
transferência de material de um estágio para outro dentro da operação. Em sua forma mais simples, é um cartão utilizado por um estágio cliente, para avisar seu
estágio fornecedor que mais materiais deve ser enviado. (SLACK, CHAMBERS & JOHNSTON, 2009).
Corrêa & Corrêa (2012) afirmam que o sistema de cartões KANBAN mais difundido atualmente é o sistema de dois cartões, utilizado inicialmente na fábrica da
TOYOTA no Japão. O sistema utiliza dois cartões kanban, um deles denominado kanban e produção e o outro kanban de tranporte.
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O KANBAN DE PRODUÇÃO dispara a produção de um lote de peças de determinado tipo, em um centro de produção da fábrica. O cartão contém, em geral, as
seguintes informações: número da peça, descrição, tamanho do lote, centro de produção responsável e local de armazenagem. Nenhuma operação de produção é
executada sem que haja um kanban de produção autorizando.
O KANBAN DE TRANSPORTE autoriza a movimentação do material pela fábrica, do centro de produção fabricante para o centro de produção que o utiliza, conforme
o processo produtivo. Nenhuma atividade de movimentação é executada sem que haja um kanban de transporte autorizando. 
A figura 11-3 a seguir exemplifica os dois tipos de KANBAN.
 
11.5 – JIT em operações de serviço
Muitas das situações e exemplos da filosofia enxuta e das técnicas JIT são relativos a organizações de manufatura, porém, as técnicas JIT em organizações
prestadoras de serviço são diretamente análogas às organizações manufatureiras. A seguir, alguns exemplos que utilizam o princípio de controle puxado, retirados de
Slack, Chambers e Johnston (2009):
Os supermercados normalmente reabastecem suas prateleiras somente após os consumidores terem retirado suficientes produtos das mesmas. A movimentação de
bens da parte de trás da loja até a prateleira é disparada com um aviso do tipo KANBAN. Princípio – controle puxado.
Uma empresa de construção segue a regra de requisitar entregas de material para sua obra um dia antes de o material ser necessário. Isso reduz o acúmulo na obra
e diminui a chance de roubos. Princípio – controle puxado reduz confusão.
Muitos restaurantes fast-food só cozinham, montam seus pratos e os deixam esperando em uma área aquecida quando um atendente recebe o pedido. Princípio –
controle puxado reduz tempo de preparação.
 
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Exercício 1:
JIT, ou Just in Time, que traduzido para o português resulta em Apenas a Tempo, pode ser entendido como uma filosofia e como um método de planejamento e controle das operações. Em princípio, JIT significa
produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários - não antes, para não haver estoques, nem depois, para não gerar espera. 
Podemos afirmar que
I a filosofia do JIT é eliminar desperdícios.
II no JIT a programação é nivelada.
III aplicando o JIT, busca-se máquinas complexas e grandes.
IV a filosofia JIT prega o aprimoramento periódico.
V no JIT, a programação é puxada.
Está correto o afirmado em
A)
I, II e V.
B)
II, III e IV.
C)
III, IV e V.
D)
I, II e III.
E)
II, III e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O Jus-in-time é uma proposta de reorganização do ambiente, eliminação dos desperdícios visando o melhoramento contínuo dos processos de produção, é a base
para melhoria da posição competitiva de uma empresa, incluindo os aspectos de gestão de materiais, gestão da qualidade, organização física dos meios produtivos,
engenharia de produto, organização de trabalho e gestão de recursos humanos.
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Exercício 2:
Um dos grandes méritos do JIT é fazer com que apareçam problemas pré-existentes nas organizações que, por estarem escondidos, submersos pelo excesso de estoques, impediam o contato com o cenário real. 
A figura mostra de forma corporativa o que acontece ao adotar-se o método JIT.
.
Podemos afirmar que
I o JIT não se aplica à produção de bens.
II com o JIT busca-se eliminar o retrabalho.
III com o JIT garante-se entregas atrasadas e defeituosas.
IV com o JIT se faz preciso treinar os operadores.
V através do JIT aumentam os estoques.
VI o JIT exige um processo contínuo de melhorias.
É verdadeiro o afirmado em
A)
I, II e III.
B)
II, IV e VI.
C)
III, IV e V.
D)
I, V e VI.
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E)
II, IV e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Três razões chaves definem a filosofia enxuta, as quais apóiam as técnicas de JIT. São elas: a) A eliminação de desperdício; b) O envolvimento dos funcionários na
produção; c) O esforço de aprimoramento contínuo.
Exercício 3:
5Ss é uma técnica originária no Japão e significa
A)
organizar melhor o local e a execução do trabalho.
B)
executar melhor as atividades de inspeção.
C)
eliminar desperdício.
D)
aumentar o tempo de atravessamento.
E)
diminuir o tempo de atravessamento.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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C) Os 5S são um conjunto de ferramentas utilizadas por uma empresa para se promover a qualidade total, com o intuito de evitar desperdícios uma vez que no país
que se originou os 5S (Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial, as indústrias ficaram arrasadas e então começaram a usar esse método, pois não poderia
haver desperdícios)
A) Os 5S são um conjunto de ferramentas utilizadas por uma empresa para se promover a qualidade total, com o intuito de evitar desperdícios uma vez que no país
que se originou os 5S (Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial, as indústrias ficaram arrasadas e então começaram a usar esse método, pois não poderia
haver desperdícios)
Exercício 4:
A Toyota Motor Company idealizou um conjunto de práticas e procedimentos hoje denominado filosofia enxuta ou JIT. Observe que a expressão JIT não significa somente a produção de bens ou serviços no momento
em que são necessários, mas sim, a utilização de uma filosofia de trabalho composta de determinadas razões-chaves.
Assinale a alternativa que reúne corretamente tais razões-chaves: 
A)
Controle empurrado, aprimoramento contínuo e inspeção contínua.
B)
Eliminação de desperdícios, envolvimento dos funcionários e aprimoramento contínuo.
C)
KANBAN, 5Ss e TQC.
D)
Envolvimento dos funcionários, redução do tempo de atravessamento e KANBAN.
E)
KAISEN, KANBAN e 5Ss.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) O Sistema Toyota foi criado por membros da família Toyota e foi baseado nas técnicas de Henry Ford e Frederick Taylos, um dos princípios mais importantes
segundo Maximiniano (2005) são: eliminação de desperdícios e fabricação com qualidade. O princípio de desperdício era aplicado a fabrica, produção enxuta, fabricar
com o máximo de economia de recursos. A fabricação com qualidade objetiva produzir sem defeitos uma forma também de eliminar desperdícios. Um terceiro
princípio que é essencial para o funcionamento dos outros se trata do comprometimento e envolvimento dos funcionários ao lado da fabricação com qualidade e da
eliminação de desperdícios
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Exercício 5:
Relativamente à comparação das abordagens de operações tradicional e JIT, considere as seguintes afirmativas:
I O princípio base das operações enxutas visa desenvolver uma operação que é mais rápida e mais confiável, mesmo convivendo com desperdícios.
II JIT significa produzir bens e serviços no momento em que são necessários, não formando estoques.
III Na abordagem tradicional, cada estágio envia os componentes que produziu para um estoque que isola aquele estágio do próximo.
IV Na abordagem JIT, estoques separam estágios, enquanto que na abordagem tradicional, entregas são feitas contra solicitação.
Está correto o afirmado em
A)
I, II e III.
B)
III e IV.
C)
II e III.
D)
I, II e IV.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Apenas as alternativas II e III estão corretas, pois o princípio base das operações enxutas significa mover-se na direção de eliminar todos os desperdícios de modo
a desenvolver uma operação que é mais rápida, mais confiável, com alta qualidade e custo baixo.
Exercício 6:
Considere as seguintes técnicas produtivas:
I Adotar práticas de flexibilidade, igualdade com funcionários e empowerment.
II Usar máquinas grandes e robustas visando otimizar o fluxo produtivo.
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III Adotar a manutenção produtiva total (TPM) visando a execução de atividades rotineiras de manutenção e reparos simples.
IV Aumentar os tempos de SET-UP visando melhorias na preparação das tarefas.
Técnicas que compõem o JIT e representam meios para eliminação e não geração de desperdícios acham-se contempladas em 
A)
I e III.
B)
I e IV.
C)
I, II e IV.
D)
II, III e IV.
E)
III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Adotar práticas básicas de trabalho JIT. Formam a preparação básica para a operação, envolvendo todos os funcionários na implementação do JIT. Incluem a
disciplina aos padrões de trabalho, a flexibilidade, a igualdade com os funcionários, a autonomia (empowerment), o desenvolvimento das pessoas, a boa qualidade de
vida no trabalho, o incentivo a criatividade e o envolvimento total de pessoal. Adotar a manutenção produtiva total (TPM). Envolve o envolvimento do pessoal na
busca de aprimoramentos da manutenção, com a execução de atividades rotineiras de manutenção e reparo simples.

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