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de 90° em relação à junção 
mamiloareolar 
 Semiprotruso: mamilo geralmente curto, que apresenta protrusão relativa ao estímulo tátil 
e ângulo superior a 90° 
 Pseudoumbilicado ou pseudoinvertido: apresenta-se invaginado à inspeção; porém, ao 
estímulo, apresenta protrusão, voltando em seguida à posição original; esse tipo de 
mamilo dificulta e até impede a amamentação 
 Umbilicado ou invertido: apresenta-se invaginado em repouso, permanecendo assim após 
estímulo; apresenta aderência interna que impede a sua eversão 
 Hipertrófico: mamilo de tamanho aumentado, protruso, com borda em formato que lembra 
um cogumelo, mais frequente na raça negra 
 
Inspeção dinâmica 
Solicita-se que a mulher eleve os braços e, depois, coloque as mãos no quadril, realizando 
movimentos e contrações musculares para diante, podendo fazer também pressão com as palmas 
das mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral maior. 
 
Objetivo dessas manobras é realçar as possíveis retrações e abaulamentos da região e 
verificar o comprometimento dos planos musculares, cutâneos e do gradil costal, incluindo 
a região axilar. 
 Ressalta-se que as mulheres mais jovens apresentam mamas com maior 
quantidade de tecido glandular, o que as torna mais densas e firmes. 
 Ao aproximar- se da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando, sendo 
substituído progressivamente por tecido gorduroso. 
 
Palpação dos gânglios supraclaviculares, infraclaviculares e axilares e das mamas 
 
 A palpação deverá ser realizada com movimentos firmes e suaves, a fim de não causar 
dor. 
 Dessa forma, é possível estabelecer um clima de segurança e confiança entre o 
enfermeiro e a paciente, facilitando a realização da palpação. 
 Para a palpação dos gânglios, em um primeiro momento, a paciente deverá estar sentada. 
 Utiliza-se a técnica de Bailey da seguinte forma: com a paciente em frente ao enfermeiro, 
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segura-se com a mão direita o braço direito da paciente, que deve ser mantido em posição 
horizontal e apoiado sobre o braço direito do enfermeiro, de modo a deixar livre o acesso à 
região axilar. 
 Palpa-se a região axilar com a mão oposta, aprofundando-se tanto quanto possível à 
procura de linfonodos. 
 Caso sejam localizados, deve-se registrar: número, volume, localização, sensibilidade, 
consistência e mobilidade. 
 Repete-se o mesmo procedimento no lado esquerdo. 
 Em um segundo momento, a paciente deve estar deitada, com o braço repousado sobre 
as laterais do corpo ou sobre a mão do examinador, favorecendo, assim, o relaxamento da 
musculatura peitoral. 
 O enfermeiro palpa as áreas supra e infraclaviculares com a face palmar dos dedos da 
mão dominante e, em seguida, procede à palpação dos gânglios axilares. 
 Com os MMSS elevados e fletidos e com as mãos sob a nuca, passa-se à palpação das 
mamas. 
 As mamas devem ser palpadas delicadamente e de maneira ordenada, obedecendo-se à 
divisão de seus quadrantes. 
 Deve ser iniciada no quadrante superior externo, incluindo a parte lateral superior, 
seguindo a direção dos ponteiros do relógio. 
 Toda a superfície deve ser examinada com as polpas digitais da mão dominante 
espalmada. 
 
Aspectos que devem ser avaliados ao se observar a presença de massa palpável 
 
 Localização: determinar o quadrante 
 Consistência: pode ser classificada em edematosa, cística, firme, endurecida ou macia 
 Mobilidade: fixa ou móvel 
 Tamanho: quando redonda, o diâmetro; quando oval, o maior diâmetro; quando tubular, o 
comprimento, a largura e a espessura 
 Dor: sensível e insensível 
 Textura: uniforme, nodular e granular 
 
Expressão mamilar 
 Com o propósito de avaliar a existência de secreção, realiza-se a expressão do mamilo, 
executando moderada pressão ao nível deste e da aréola, deslizando o dedo indicador 
sobre a projeção dos dutos até chegar à aréola, comprimindo-a. 
 Toda secreção que, por ventura, surgir, quando não relacionada com a lactação ou a 
gravidez, deverá ter atenção especial, obedecendo a seguinte classificação: 
 
 Serosa: líquido claro e fluido 
 Serossanguinolenta: líquido aquoso rosado 
 Purulenta: líquido espesso, amarelado 
 Situação normal (gravidez ou lactação) 
 Colostro: líquido claro e turvo 
 Secreção láctea: leite 
 
Exame da genitália externa 
 
 A análise dos dados da paciente é fundamental para o início dessa avaliação. 
 As queixas clínicas podem ser vagas, evidentes ou mesmo inexistentes. 
 Pruridos, ardores, corrimentos genitais, sangramentos inesperados, presença de 
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lesões papulosas, verrugosas, ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da 
pele, alteração da sensibilidade ou de volume dos genitais são algumas queixas 
importantes, as quais devem ser observadas no exame físico. 
 
 Para a realização do exame da genitália e do exame ginecológico, a posição ginecológica 
ou de litotomia é a mais adequada. 
 O esvaziamento prévio espontâneo da bexiga é importante para o relaxamento durante o 
exame. 
 
Inspeção da genitália externa 
• Inspecionar estaticamente toda a vulva, o períneo e o monte púbico ou de Venus. 
• Separar os grandes lábios e observar: 
 Clitóris: tamanho e forma 
 Meato uretra!: presença de secreção 
 Grandes e pequenos lábios: simetria, coloração, integridade do tecido, presença 
de secreção 
 Condições do períneo: o períneo é a porção central de inserção da musculatura do 
diafragma urogenital entre o orifício vaginal e o ânus; pode estar íntegro, isto é, 
sem lacerações, cicatrizes de parto ou cirurgias ou, ainda, apresentar lacerações 
ou cicatrizes 
 lntroito vaginal: em mulheres que nunca tiveram relação sexual, este se apresenta 
recoberto pelo hímen. Em mulheres que já tenham iniciado a vida sexual encontra-
se entreaberto; nesse caso, observam-se em seu contorno restos ou carúnculas 
himenais. 
 O introito vaginal pode não apresentar qualquer anormalidade ou ter: 
 
1. Colpocele anterior: protrusão da parede anterior vaginal, sugestiva de deslocamento 
de bexiga (cistocele) 
2. Colpocele posterior: protrusão da parede posterior vaginal, sugestiva de deslocamento 
do reto (retocele) 
3. Colpocele anterior e posterior 
 
Exame especular 
• O exame especular deve preceder o toque vaginal. 
• Essa sequência deve ser obedecida, pois oferece vantagens como a possibilidade da 
colheita de material para citologia durante a consulta e a melhor visualização do 
conteúdo vaginal, o que possibilita uma avaliação adequada. 
• Para a realização do exame, utilizam-se espéculos de valvas articulares, 
principalmente o modelo de Collins. 
 
Exame físico da genitália masculina 
• Informações gerais e história atual 
• Quando apareceu problema? 
• É constante ou intermitente? 
• Qual a frequência? 
• Duração? 
• Inicio súbito ou gradual? 
• Atividades que desencadearam ou desencadeiam o problema 
• Localização exata 
• O que melhora ou piora? 
 
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História pregressa 
• Problemas do trato urinário 
• Acidentes ou traumas abertos ou fechados com lesão renal, trauma de ureter 
durante procedimentos diagnósticos, traumas de bexigas e de uretra 
• Doenças sistêmicas (HAS, DM, Lúpus eritematoso, insuficiência cardíaca) 
• Alergias 
• Uso de medicações 
• Historia familiar 
• Estilo de vida 
• Historia sexual 
 
Exame Físico 
• Necessária completa exposição da região da virilha e da genitália sob iluminação 
adequada 
 
Exame do pênis 
 
• Observar a distribuição dos pelos púbicos 
• Presença de parasitas, vermelhidão, escoriações 
• No corpo do pênis procurar edema, cor, lesões ou nódulos 
• Observar se o paciente foi circuncidado
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