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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO MECÂNICA Anápolis – 2019 Profº M.e Sérgio Mateus Brandão Associação Educativa Evangélica CALCULOS DE MASSOLOTES E SISTEMA DE ENCHIMENTO NO PROCESSOS DE FUNDIÇÃO Associação Educativa Evangélica EVENTOS PREVISTOS DO CURSO: APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS MULTIDISCIPLINARES – 14/11 Associação Educativa Evangélica Atividades Culturais Aulas Práticas Visitas Técnicas Copa Rolimã Eletrocart Atividades Teóricas/PráticasGraduados Eventos Científicos Eventos Internacionais Atlética D.A. Nikola Tesla Aulas Práticas OBJETIVOS: • Conhecer os conceitos, características e procedimentos dos cálculos de massolotes e sistema de enchimento no processos de fundição. Associação Educativa Evangélica CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO MECÂNICA CALCULOS DE MASSOLOTES E SISTEMA DE ENCHIMENTO NO PROCESSOS DE FUNDIÇÃO REFERÊNCIAS: BALDAM, R. L. ; VIEIRA, E. A. Fundição - Processos e Tecnologias Correlatas, 1ª. Ed. São Paulo. Editora Erika, 2013. Também disponível na biblioteca virtual; CAP-4-5 Associação Educativa Evangélica CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO MECÂNICA CALCULOS DE MASSOLOTES E SISTEMA DE ENCHIMENTO NO PROCESSOS DE FUNDIÇÃO PROCESSOS DE FUNDIÇÃO • Projeto de Massalotes • Projeto do Sistema de Enchimento • Exercícios 6 CONTEÚDO AULA INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 7 Projeto de Massalotes (Livro p. 121) Definição: "Massalote - montante ou alimentador - é definido como uma reserva de metal líquido que tem por objetivo suprir as necessidades adicionais de metal decorrente da contração que ocorre durante a solidificação" Função dos Massalotes: compensar as contrações no estado líquido e de solidificação de metais e suas ligas garantindo assim a sanidade das peças obtidas. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 8 Projeto de Massalotes Tipos Básicos: Os massalotes são do tipo cilíndricos (massalote aberto) ou cilindro encimado por uma esfera (massalote cego - também chamado de atmosférico) e em relação ao molde podem se posicionar lateralmente ou no topo da peça, sendo que os mais empregados são o de topo aberto ou o lateral cego. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 9 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 10 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 11 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 12 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 13 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 14 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 15 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 16 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 17 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 18 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 19 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 20 Projeto de Massalotes Regras Básicas: ♦ Deve-se localizar na parte da peça que se solidifica por ♦ Deve-se solidificar depois da parte da peça que está alimentando; ♦ Deve possuir volume de metal suficiente para alimentar a peça; ♦ Deve atuar com pressão máxima até o fim da solidificação; ♦ Deve possuir o menor peso possível INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 21 Projeto de Massalotes (Livro p. 121) Critérios para o dimensionamento: 1°) Critério Térmico ou Regra dos Módulos: Mm >= K. Mp Sendo: Mm = Módulo do Massalote; K = Coeficiente que depende das condições de funcionamento do massalote. (Ver tabela 13 ) Caso geral = 1,2 Mp = Módulo da peça = V (volume ) A (área) INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 22 Projeto de Massalotes (Livro p. 121) Critérios para o dimensionamento: 1°) Critério Térmico ou Regra dos Módulos: (Continuação) Definições das dimensões do massalote Depende do perfil (tipo) do Massalote Caso geral > Usa-se o formato cilíndrico Onde: H = 1,5 D = 3R INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 23 Critérios para o dimensionamento: 1°) Critério Térmico ou Regra dos Módulos: (Continuação) Exemplo: Determinar as dimensões do massalote para fundir a peça abaixo com uma liga de latão, fundida com Temperatura de sobreaquecimento de 50°C. - Converter cotas para cm - Mp = V = 40 x 25 x 8 . A 2(40*25+40*8+25*8) Mp = 2,63 cm - Calculo do Modulo do Massalote: Mm = K. Mp = 1,2*2,63 = 3,16cm INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Critérios para o dimensionamento: 1°) Critério Térmico ou Regra dos Módulos: (Continuação) - Definições das dimensões do Massalote: Escolhe-se o formato cilíndrico: Como M = V= πR2.H . A (2πR2)+(2πRH) Sendo H = 3R Logo: M = V= πR2.3R = 3πR3 = 3 R A (2πR2)+(2πR3R) 8πR2 8 Então: 3,16 = 3 R , Logo R = 8,42 cm e D = 16,84 cm e H = 25,26cm 8 - Calculo o volume do massalote: V = πR2.H = π8,422.25,26 = 5623 cm3 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 25 Critérios para o dimensionamento: 2°) Critério Volumétrico ou Regra da Contração (pag. 124) Vm = K’.r.Vc Onde: Vm = Volume do massalote K’ = Coeficiente que depende das condições do massalote Ver tabela 17 (caso geral = 6) r = Coeficiente de contração ( tab. 15 ) Vc = Volume da cavidade = Vp * ρs (densidade sólido) ρq (densidade líquido) Onde: Vp = Volume da peça INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 26 Critérios para o dimensionamento: 2°) Critério Volumétrico ou Regra da Contração (pag. 124) Logo: Vp = 40*25*8 = 8000 cm3 ρs = 1,141 (tab. 14) ρq Vc = 8000*1,141 = 9128 cm3 Vm = 6 *0,06*9128 = 3286,08 cm3 Qual Massalote devemos escolher? Sempre o que for maior: INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 27 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 28 Aula – Dimensionamento do sistema de Enchimento O objetivo principal do Sistema de Enchimento é o de permitir a distribuição do metal líquido na Moldação. Também é chamado sistema de gitagem. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Traçado dos elementos do Sistema de Enchimento 1ª Fase – Enchimento inicial Vazamento da Colher para Bacia e tempo necessário para o metal atingir o fim do Gito de Descida 3ª Fase – Enchimento da peça Inicia-se no fim da fase 2 e termina com o enchimento total da Moldação. 2ª Fase – Enchimento dos canais Que termina quando os Canais de Distribuição e Ataques ficam cheios INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 30 Traçado dos elementos do Sistema de Enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 31 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 32 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 33 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Traçado dos elementos do Sistema de Enchimento Limitar a turbulência: •Evitar curvas em ângulo vivo •Evitar mudanças bruscas de secção •Limitar velocidade de escoamento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 35 Regras para o projeto do sistema de Enchimento Baseado na Avaliação da geometria e distribuição de massa na peça 1. Escolha da posição da peça na Moldação; Normalmente em zonas mais baixas da peça; 2. Definição do Plano ou Planos de Apartação; Em função da forma e número de de peças que serão fundidas 3. Desenho provisório do Sistema de Enchimento, o qual inclui a. Definição do número e localização dos Ataques; b. Número e traçado dos Canais de Distribuição; 4. Escolha da Relação de Gitagem; 5. Dimensionamento do sistema: a. Cálculo da Secção Mínima; b. Dimensionamento de todo o sistema, com base na Secção Mínima. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 36 Projeto do sistema de Enchimento 4. Escolha da Relação de Gitagem; INTRODUÇÃO AOSPROCESSOS DE FABRICAÇÃO 37 Projeto do sistema de Enchimento Considerações: ver pág. 140 do livro base Uma terminologia bastante difundida, mas não muito rigorosa denomina “ pressurizados” os sistemas em que a menor secção corresponde aos ataques, e “despressurizados” os sistemas em que esta seção corresponde ao canal de descida. Também se usa classificar os sistemas em “convergentes” e “divergentes”, conforme diminuem ou aumentam a área em direção ao ataque. A ideia básica por trás da escolha da seção de menor área é a lei da continuidade. Quando se opta por um sistema cujas áreas aumentam a partir do canal de descida, o resultado é uma redução de velocidade do fluxo, desde que os canais mantenham-se cheios. O contrário, isto é, um aumento da velocidade da corrente líquida, ocorre quando há uma diminuição da área. 4. Escolha da Relação de Gitagem; INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 38 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 39 Projeto do sistema de Enchimento Exemplo: Escolhe-se a relação 1:2:2 Significa que : Area do canal_descida : ΣArea dos Canais de distribuição : Σ Area dos canais de ataque Area do canal_descida Area do canal_descida Area do canal_descida Exemplo: Se Sm = Sc = 10,0 mm2 Sm = Seção Mínima = Sc = Seção do canal de descita ou gito Em um sistema como o da figura acima com 1 canal de distribuição e 3 canais de ataque as dimensões de cada um será: Sd = (Sc/1)x2 = 20mm2 Aa = (Sc/3)x2 = 6,67mm2 4. Escolha da Relação de Gitagem; ΣSc : ΣSd : ΣSa = 1:2:2 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 40 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento Objetivo: Encontrar a Secção Mínima 1°) Método direto P - Peso da peça incluindo Alimentadores Ce - constante que leva em consideração o tipo de liga e dimensões da peça INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 41 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento Sendo: V total = é soma do volume da peça + o volume do massalote; v = velocidade de enchimento A velocidade de enchimento obtida a partir da equação de Bernoulli: k= perdas de cargas , normalmente considera-se 80% (0,8) g = aceleração da gravidade = 9,81 m/s2 h = altura do canal de descida (obtido após o projeto do massalote); t arrefecim = tempo de resfriamento, obtido no gráfico da pag. 138, a partir do modulo de arrefecimento total e da temperatura de sobreaquecimento Cálculo da Secção Mínima 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 42 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento Exemplo: Pretende-se vazar uma peça em Alumínio como mostrado na figura. Determine as secções dos canais de gitagem Sc, Sd e Sa? Sobreaquecimento de 100ºC. A relação de gitagem é 1:2:1. Dados: A= 300 mm ; B= 70 mm ; C= 100 mm ; D= 200 mm ; H=270 mm 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 43 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 44 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento Determinação do tempo de arrefecimento até liquidus pelo gráfico da pag. 138, para uma peça em Alumínio vazado com um sobreaquecimento de 100ºC: t ~140s INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 45 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 46 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 47 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 49 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 2°) Cálculo a partir do tempo de enchimento INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 50 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 3°) Cálculo a partir do critério do tempo de solidificação ou módulos Neste critério é adotado como regra geral que o módulo do alimentador deve maior que o da secção ao qual se encontra ligado. Obs.: Para encontrar o t deve-se repetir o mesmo procedimento descrito no 2° critério INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 51 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 3°) Cálculo a partir do critério do tempo de solidificação ou módulos O próximo passo é o dimensionamento do canais a partir das áreas encontradas a partir da geometria definida para cada canal. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 52 5 Dimensionamento do sistema de Enchimento 3°) Cálculo a partir do Critério do tempo de solidificação ou módulos INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Atividade Refazer os cálculos do projeto sugerido na atividade entregue 53 INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO RETOMADA DE OBJETIVOS: • Conhecer os conceitos, características e procedimentos dos cálculos de massolotes e sistema de enchimento no processos de fundição. Associação Educativa Evangélica CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: FUNDIÇÃO E CONFORMAÇÃO MECÂNICA CALCULOS DE MASSOLOTES E SISTEMA DE ENCHIMENTO NO PROCESSOS DE FUNDIÇÃO
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