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Política Nacional do Meio Ambiente - UNIARA

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Resumo – Direito Ambiental – Prof. Adhemar – 2° Bimestre
* Política Nacional do Meio Ambiente: último tópico de introdução ao Direito Ambiental. Art 1º, Lei- Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.Os Estados mais desenvolvidos passaram a editar normas de proteção ambiental, o que causou um ponto negativo: as indústrias passaram a procurar locais que não têm proteção. Devido a isso, criou-se a lei 6938/81, que foi a primeira a tratar exclusivamente do tema de meio ambiente no Brasil, sendo a mais importante sobre o assunto ambiental estando apenas abaixo da CF. OBS: Essa lei foi recepcionada à CF devido a sua compatibilidade material. Tal lei foi um marco ao direito ambiental no Brasil, pois trouxe uma visão da necessidade da preservação do meio ambiente para a vida humana e que é necessário compatibilizar o desenvolvimento com o meio ambiente por meio da sustentabilidade. Foi a primeira lei de nível nacional e por isso, possui uma ampla relevância. Além disso, também foi a primeira norma federal que todos os Estados devem respeitar. Antes dessa norma não se exigia licenciamento ambiental prévio, ou seja, permissão ambiental. 
O sentido de Política empregado não tem sentido de política partidária, mas sim dos objetivos traçados para a qualidade ambiental que devem ser alcançados, ou seja, são procedimentos estabelecidos com o fim de administrar o bem jurídico tutelado (meio ambiente) para alcançar os fins desejados. O meio ambiente passou a ser considerado um bem autônomo e sistêmico. 
- A função da PNMA é se aproximar da sustentabilidade real, ou seja, fazer com que o desenvolvimento socioeconômico esteja em total paralelismo com a qualidade ambiental para que possa gerar os benefícios imaginados e desejados. Nesse caso, há uma harmonização (estabelece normas de obediência total em todo o Brasil e molda o meio ambiente ao desenvolvimento socioeconômico) e solidariedade (todos os entes federativos possuem uma parcela de destaque em assuntos ambientais). Todos devem atuar para um meio ambiente saudável. Em relação aos três poderes usa-se o sistema de freios e contrapesos, no qual um deve fiscalizar o outro. O intuito é que a população adote a PNMA (agrupamento de concepções respeitadas em todo o Brasil) para o correto trato dos bens ambientais. 
- A PNMA é dividida em três partes: princípios e objetos (art. 2); organização do SISNAMA; instrumentos administrativos de efetivação da PNMA. OBS: É o poder de polícia que influencia a PNMA. 
a) Objeto-> conservar o meio ambiente como ecologicamente equilibrado, ou seja, com qualidade ambiental a todos. É a preservação (impedir intervenção humana para manter o estado natural), melhoria (permitir a intervenção humana desde que seja para melhorar os recursos) e recuperação (permitir a intervenção humana para recuperar áreas que já foram desgastadas) dos ecossistemas e da qualidade ambiental visando um desenvolvimento socioeconômico. Para isso, é necessário equilíbrio, segurança nacional e proteger a dignidade da pessoa humana. Tal objeto só será cumprido se aplicar os princípios necessários (são próprios e dão suporte à lei) e cumprir os objetivos traçados.
- Princípios: Art. 2º, Lei 6938/81- A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais (todo recurso natural é ambiental, porém, nem todo recurso ambiental é natural); VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental (o preço para uma boa qualidade ambiental é a vigilância); VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
- Objetivos: Art. 4º, Lei 6938/81- A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; tem como objetivo o desenvolvimento sustentável. 
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; estimular a Educação Ambiental em grande escala. 
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Relacionado aos princípios do poluidor pagador e da responsabilidade. 
Se esses objetivos forem cumpridos com êxito ao menos parcialmente, a PNMA aproxima-se de atingir seus fins. 
OBS: Conceitos que ajudam no entender e na responsabilização. Art. 3º, Lei 6938/81- Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.Os recursos naturais não possuem intervenção humana. Os recursos ambientais possuem intervenção humana. 
b) Instrumentos-> formas de como colocar em prática os objetivos da PNMA. Sem eles, a PNMA estaria comprometida e seria uma norma sem eficácia, carente de meios para prosperar suas intenções. Tais instrumentos são dados à Administração Pública para impor-se frente ao particular nas violações dos objetivos normativos. Art. 9º, Lei 6938/81- São instrumentos da Política Nacionaldo Meio Ambiente:I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;II - o zoneamento ambiental;III - a avaliação de impactos ambientais;IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais; XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. Esses instrumentos são divididos em três grupos: I – instrumentos de intervenção ambiental – são mecanismos normativos condicionadores das condutas e atividades no meio ambiente (I, II, III, IV, V e VI); II – instrumentos de controle ambiental – são medidas e atos adotados pelo Poder Público ou pelo particular com a finalidade de verificar as normas e planos de padrão de qualidade ambiental, podendo ocorrer antes, durante ou depois da ação; e III – instrumentos de controle repressivos– são medidas sancionatórias nas três esferas aplicáveis à pessoa física ou jurídica.
- De acordo com o Artigo 9-A da lei citada, há um recurso chamado de Servidão Ambiental para o proprietário rural. Nesse sistema, o proprietário deixa de exercer seus direitos dos recursos naturais existentes em sua propriedade. Com esse instrumento, o proprietário pode obter contrapartida financeira de outro proprietário. Essa servidão prevalece tanto inter vivos quanto causa mortis do respectivo imóvel obedecendo ao prazo previsto. 
- Gestão Ambiental: é aplicada tanto na esfera pública quanto na privada. É um meio de interação com o meio ambiente da maneira que menos o agrida e está ligada ao planejamento ambiental, ou seja,desenvolvimento de atividades e políticas voltadas para um meio ambiente equilibrado. Além disso, também é importante ressaltar que a Lei da PNMA trouxe os primeiros contornos gerais para a responsabilização civil, criminal e administrativa por danos ambientais e o que a CF ratificou. O poluidor terá responsabilização independentemente de culpa. Além disso, é o SISNAMA que responde pela gestão ambiental pública em território brasileiro. 
* SISNAMA: Sistema Nacional do Meio Ambiente.
- Sistema é visto como o conjunto de elementos com um fim específico. O SISNAMA é uma estrutura organizada por instituições ambientais dos três poderes da União (Legislativo, Executivo e Judiciário) cuja função é efetuar a proteção ao meio ambiente por meio da aplicação das leis exatas e das leis da PNMA. Cada um dos poderes possuem parcelas de funções com prazos que devem ser previstos. Com a criação do SISNAMA houve a possibilidade dos poderes atuarem sobre o meio ambiente. Os órgãos (União, Estados, DF e Municípios) passam a ter efetividade sobre assuntos ambientais e devem cooperar para isso. OBS: O MP, mesmo não sendo um poder do Estado, faz parte dele e tem função de promover a proteção ao meio ambiente.
a) Poder Executivo: fiscaliza as atividades e obras potencialmente degradadoras ao meio ambiente; exige o EIA (Estudo de Impacto Ambiental); concede o Licenciamento Ambiental quando possível.
b) Poder Legislativo: elabora leis lato e stricto sensu ambientais (funções típicas) e atua em funções atípicas, como a verificação da legalidade dos atos praticados pelos demais poderes.
c) Poder Judiciário: profere julgamentos de Ações Judiciais com temas ambientais levadas a juízo.
Com o SISNAMA funcionando, é mais fácil dar assistência aos fins da PNMA por meio de órgãos financiados pela União. 
- Como o Brasil possui um longo território, é difícil de manter um meio ambiente equilibrado em todo ele e, para isso, a Administração Ambiental exige organização tanto do órgão mais elevado quanto do mais inferior. O SISNAMA surge destinado a regrar o meio ambiente no Brasil, conferindo a possibilidade de ser conservado para atingir os fins positivos a toda a coletividade por meio da administração direta e indireta. 
- Órgãos: os responsáveis pela proteção e melhoria do meio ambiente são União, Estados, DF, Municípios e Territórios. Além disso, também são responsáveis os três poderes, sendo que cabe ao:
a) Poder Executivo->tarefas de licenciamento e controle das atividades utilizadoras de recursos ambientais. 
b) Poder Legislativo-> elaboração de leis, a fixação dos orçamentos das agências ambientais e controle das atividades desempenhadas pelo Executivo. 
c) Poder Judiciário-> revisão de todos os atos administrativos praticados pelo Executivo que tenham repercussão sobre o meio ambiente e o controle da constitucionalidade das normas elaboradas pelos demais Poderes. Além disso, cabe também ser o instrumento que o povo recorre ao ver que as medidas adotadas pelos outros dois poderes estão causando danos ambientais. OBS: O MP tem função ativa e faz a integral fiscalização dos atos dos poderes públicos, sendo que, quando violarem a lei, ele pode acioná-los judicialmente. 
Além disso, o SISNAMA é composto por um órgão superior e por vários inferiores que atuam juntamente para a preservação ambiental. 
Art. 6º, Lei 6938/81- Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: 
I - Órgão Superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; é representado pelo Conselho de Governo, sendo que seu principal dever é assessorar o Presidente da República na formulação de diretrizes da ação governamental e atuar firmando estruturas para o meio ambiente e os recursos ambientais. OBS: Art. 7, Lei 9649/98- Ao Conselho de Governo compete assessorar o Presidente da República na formulação de diretrizes da ação governamental, dividindo-se em dois níveis de atuação: I - Conselho de Governo, integrado pelos Ministros de Estado, pelos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e pelo Advogado-Geral da União, que será presidido pelo Presidente da República, ou, por sua determinação, pelo Chefe da Casa Civil, e secretariado por um dos membros para este fim designado pelo Presidente da República. Essa é a composição do Conselho de Governo. 
II - Órgão Consultivo e Deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; composto pelo CONAMA e possui duas funções: deve realizar estudos sobre política ambiental e apresentá-las ao órgão superior e regulamentar normas compatíveis com o meio ambiente para ter uma sadia qualidade de vida. Além disso, também foi atribuído ao CONAMA o poder de legislar por meio de delegação. OBS:Art. 8º, Lei 6938/81- Compete aoCONAMA: I- estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional. V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes; VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções, o Presidente do CONAMA. Essas são as competências possíveis para o CONAMA. Sua formação é composta por representantes dos Estados e dos Municípios, agentes políticos e sociedade civil organizada. O CONAMA, portanto, é composto por Plenário e Câmara Técnica. O CONAMA expressa seus atos por meio de resolução, na qual vincula diretrizes, normas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável do meio ambiente. Além disso, por meio de seus atos próprios de resolução, o CONAMA fixa padrões para o desenvolvimento de atividades ambientais e imputa aos entes federativos competências de matéria ambiental. A lei do PNMA contribui para as ações feitas pelo CONAMA. 
III - Órgão Central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. É composto pelo Ministério do Meio Ambiente cujas atribuições são: o planejamento e a coordenação de ações ambientais; a execução da PNMA; coordenação de políticas para a Amazônia Legal; a preservação e o desenvolvimento de meios de racionalizar a utilização dos recursos naturais renováveis e participar de acordos internacionais na área de meio ambiente. Tal Ministério é composto pelo CONAMA, Conselho Nacional da Amazônia Legal, Conselho Nacional dos Recursos Naturais Renováveis e por diversas secretarias, como a de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. Todos os demais órgãos prestam contas a esse Ministério e ele é superior a todos. 
IV - Órgãos Executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências. É composto pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Esse não é o melhor nome pelo fato de excluir os recursos não renováveis que devem ser inclusos também. É uma autarquia federal com autonomia financeira e administrativa, porém é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, como o dever de assessorar a execução da PNMA. Suas atribuições são exercer o Poder de Polícia Ambiental e executar ações da PNMA a nível federal. Além desse, há o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade: autarquia federal com personalidade jurídica de direito público, com autonomia financeira e administrativa e com vinculação ao Ministério do Meio Ambiente. Suas atribuições são execução de política nacional de unidades de conservação da natureza e de políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis; a execução de programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e de educação ambiental, etc.
OBS: Órgãos Setoriais-> são de nível federal; compõem-se da Administração Federal Direta e Indireta e Fundações e são responsáveis pelo assessoramento do IBAMA, na proteção da qualidade ambiental ou na utilização de bens ambientais, como o Ministério da Agricultura, o Ministério das Minas e Energia.
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. Situados a nível estadual. Estes têm dever de estabelecer programas ambientais no âmbito de sua competência e de exercer a atividade de fiscalização de atos que geram a poluição e possam ser utilizados nos recursos ambientais. Como exemplo no Estado de SP tem a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Os Estados são muito importantes para fixar padrões de qualidade ambiental e podem atuar de forma complementar a CONAMA. 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.Situados a nível municipal. Os órgãos locais, no seu âmbito de atuação, reúnem as mesmas atribuições dos seccionais. Respeitando as disposições federais e estaduais, os Municípios também poderão estabelecer padrões ambientais.
Estes órgãos são responsáveis pela proteção ao meio ambiente e podem aplicar sanções ou mesmo fechar estabelecimentos que não cumpram a lei ambiental. Isso é possível porque cada órgão possui um poder de polícia ambiental que os permite aplicar sanções na esfera administrativa. Portanto, eles são responsáveis conjuntamente pela proteção do meio ambiente a fim de representar a opinião plural da sociedade. 
- O SISNAMA representa a Administração Ambiental brasileira. O Poder Público tem o dever de tutela ao meio ambiente e deve gerir benefícios a toda sociedade por meio do princípio da dignidade da pessoa humana. Essa junção de forças entre Poder Público e Sociedade tem como base o princípio da solidariedade pelo caráter difuso do meio ambiente e, por interessar a todos, o Estado tem responsabilidades em estabelecer programas de cunho ambiental. 
* Poder de Polícia Ambiental:poder que a Administração Pública tem para condicionar e restringir o uso de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do Estado, ou seja, o Estado intervém nas atividades privadas para beneficiar a coletividade ou a si mesmo por meio do Poder de Polícia. É de uso exclusivo do Poder Público e apenas este pode limitar ou criar condições para que os particulares possam gozar de direitos e condições em relação àquele. O poder de polícia é um poderoso instrumento de harmonização de direitos individuais, fazendo com que sejam exercidos com respeito ao direito de terceiros.
Uma das funções do Estado é regular o comportamento das pessoas usando do princípio da isonomia e respeitando as desigualdades. Além disso, deve possibilitar a todos o seu desenvolver. O Poder Executivo tem um poder regulamentador que limita a ação dos particulares em contraste com o interesse público. 
- Art. 78, CTN- Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Parágrafo único. Considera-se regular o exercício dopoder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.De acordo com esse artigo, tem-se que o Poder de Polícia é uma prerrogativa da Administração Pública com base em lei anterior que fundamente seus efeitos. Surgiu na transição do Estado Liberal para o Bem-Estar Social. O poder público age defendendo o interesse público sobre o particular em casos ambientais. 
Esse poder pode ser exercido por todos os Entes Federativos em suas competências e em todos os campos da sociedade que requerer a intervenção estatal. Além disso, o poder de polícia é tão importante que se a autoridade competente deixar de agir, ou seja, se omitir, pode ser responsabilizado por improbidade administrativa podendo perder o cargo público. O ato que desencadeia o Poder de Polícia deve estar em conformidade com os pressupostos de validade dos atos administrativos e com seus princípios básicos: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.Art. 70, Lei 9605/98-Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. § 3.º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.
- Atributos do Poder de Polícia:
a) Discricionariedade: é dado a Administração o direito de escolher a melhor forma de atuar. Ou seja, dá ao Poder Público a prática ou não de um ato de acordo com a conveniência ou inconveniência para a Administração. Cria possiblidade de definir quais sanções irão ser aplicadas e se vai ou não aplicá-las. Os atos que serão fiscalizados podem ser definidos pelo próprio poder de polícia. É exclusivamente atribuído ao Administrador as oportunidades de exercer tal Poder, apesar de haver vinculação com a lei em alguns casos.
b) Autoexecutoriedade: garantia dada à Administração para agir com seus próprios meios sem ter que recorrer ao Poder Judiciário. Exerce diretamente e sem a necessidade de fiscalização de seus atos por meio do Poder Judiciário. Dispensa a intervenção deste.Pode ser exercido de imediato, sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
c) Coercibilidade: qualidade dos atos da Administração que carreiam impositividade de seus desígnios. A ordem ao Administrado sempre terá autoridade devendo ser obedecida e admitindo o emprego da força. Porém, deve ser levado em conta o princípio da proporcionalidade. 
d) Indelegabilidade: não pode o Poder Público delegar este poder a terceiros. Esse é atribuído especialmente ao Poder Executivo.
De acordo com esses atributos, o Poder de Polícia tem características de prevenção e fiscalização baseadas na limitação da atividade particular.
- Não se pode confundir Poder de Polícia com Autoridade Judiciária (Polícia Judiciária), pois a diferença está na exigência do ilícito penal na Polícia Judiciária cujos efeitos recaem sobre as pessoas e, no Poder de Polícia os efeitos recaem sobre atividades, bens e direitos e o ilícito é meramente administrativo.
 - O Poder de Polícia Ambiental é uma atividade da administração pública que limita ou regula direitos, interesses ou liberdades em razão de um interesse público ligado a saúde da população, à conservação dos ecossistemas, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas, e de outras atividades que necessitam de autorização do Poder Público e que possam decorrer de poluição ou agressão à natureza. Esse Poder de Polícia Ambiental manifesta-se na prevenção de atividades lesivas ao meio ambiente (por meio de limitações de pessoas) e em atividades repressivas (ao violar uma norma ambiental terá conseqüências civis, penais e administrativas). Pode ser exercido pelo Estado e também pode ser aplicado em relação aos particulares e em desfavor das Entidades Paraestatais que causem poluição. Ex: Petrobrás. Por isso, é possível que um Ente Federado fiscalize outro para ver se suas práticas estão firmadas em lei. Visa manter a ordem pública ambiental, ou seja, respeito aos parâmetros de qualidade estabelecidos para o meio ambiente. Do Poder de Polícia Ambiental também decorre o Licenciamento Ambiental que expressa o que deve ser atendido para um empreendimento ser aprovado para funcionar ou ter renovada a sua autorização de atividade. Nesse Licenciamento há uma preservação de riscos potencias que os empreendimentos poderiam causar ao meio ambiente. 
* Instrumentos Judiciais: possui coletivização de direitos. 
1) Ação Civil Pública: é um meio para a defesa de grupo, casse ou categoria por sua conotação difusa e não ligada às esferas privadas ou públicas. É uma das funções do MP com fim de proteção ao patrimônio público e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. O MP passa a atuar em áreas sensíveis da sociedade e não só na esfera penal. Aos titulares da ACP cabe o direito à exigência de obrigação de fazer, não fazer ou de condenação em dinheiro.
Denomina-se Civil por ter trâmite na esfera civil e Pública por contemplar interesses sociais, coletivos e difusos. A ACP será proposta pelo MP para a defesa dos interesses principais. 
- Art. 1°, LACP- Parágrafo Único:Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados. Ou seja, a ACP será usada em medidas judiciais contemplativas de danos morais e patrimoniais em desfavor do meio ambiente, do consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;a qualquer outro interesse difuso ou coletivo, por infração da ordem econômica e à ordem urbanística.
- Legitimidade Ativa:para atuar na ACP tanto na Ação Principal quanto em Medida Cautelar, tem legitimidade ativa o MP, a Defensoria Pública, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, Autarquias, Empresas Públicas, Fundações ou Sociedades de Economia Mista, e as Associações que estiverem constituídas pelo menos há um ano nos termos da lei civil e tenham como uma de suas finalidades a proteção ao meio ambiente. Porém, esse requisito de pré-constituição da associação pode ser dispensado pelo juiz em caso de dano grande ou relevância ao bem jurídico tutelado. 
O MP tem legitimidade para ACP por agir em defesa dos interesses sociais. Além disso, caso haja abandono da ação por parte de uma associação, o MP ou qualquer outra parte legitimada a titularidade da Ação poderá assumir. Mas, se não estiver presente um interesse coletivo, o MP não é obrigado a assumir a ACP. Podem demonstrar seu interesse por meio de estatutos ou pertinência com o tema ambiental em foco. 
- Litisconsórcio é um vínculo entre as partes de um processo que possuem um interesse em comum. Já a assistência é a intervenção de uma parte (sem ser autor e réu) que terá interesse no processo. 
Na ACP é possível que as partes possam ingressar com uma ACP tanto separadas como conjuntamente e é o momento que ingressa com a ação que distingue o litisconsórcio da assistência. Além disso, existe a possibilidade de um litisconsórcio entre MP Estadual e Federal. 
- Legitimidade Passiva:é de todas as pessoas físicas ou jurídicas, de Direito Público ou Privado que tenha causado o dano ao meio ambiente e/ou aos outros temas abordados na Lei da ACP. 
- Competência e Rito: de acordo com a lei da ACP, a competência é do lugar onde ocorreu o dano. Caso venha ocorrer em duas comarcas, será competente a primeira que tomar conhecimento dos fatos de acordo com o principio da prevenção. Se for uma monta regional, a competência será da Capital do Estado. 
O rito processual é o ordinário, obedecendo todas as previsões previstas no CPC para este tipo de procedimento.- Art. 3º, LACP- A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. Além de ter a possibilidade de medidas cautelares, tutelas antecipadas e cumprimento de sentenças, pode ser exigida a condenação em dinheiro e cumprimento de obrigações de fazer ou não fazer. Os recursos são previstos no CPC no qual o juiz poderá dar efeito suspensivo aos recursos para evitar danos irreparáveis à parte. Se não forem cumpridas as obrigações de fazer ou não fazer, podem ser aplicadas multas diárias fixadas por sentença como medida coativa a fim de fazer com que sejam cumpridas as obrigações. 
- É possível a condenação do Autor (MP e/ou demais legitimados) ao pagamento do ônus de sucumbência (despesas processuais e honorários) no caso de má-fé, o qual também ressalta que no processo não serão adiantadas custas e quaisquer outras despesas. 
- Coisa Julgada: a sentença civil fará coisa julgada erga omnes (pra todos) nos limites de competências territoriais exceto se o pedido for julgado improcedente por falta de provas. Nesse caso, o legitimado pode ingressar com outra ação de idêntico fundamento com novas provas. 
- Aos legitimados é autorizado o ingresso de Cumprimento de Sentença, sendo dever do MP promovê-la em caso de inércia dos demais legitimados. Se houver condenação em dinheiro, a indenização será revertida a um fundo criado por um Conselho Federal ou Estadual no qual participará o MP e o representante das comunidades, sendo seus recursos destinados a reconstrução do bem lesado. 
2) Ação Popular: é um instrumento judicial com base na defesa dos interesses coletivos. Ou seja, é aquela que ampara direito próprio do povo. É uma ação que pode ser movida por qualquer cidadão no gozo dos direitos políticos que definem sua cidadania. Art. 5°, CF- LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. O cidadão tem que estar representado em juízo por um advogado e tendo o MP que acompanhar a produção de provas, não podendo defender o ato ou os autores. Essa ação foi a pioneira da defesa dos direitos difusos. 
- Seu objeto é a proteção do patrimônio público, da moralidade administrativa, e do patrimônio histórico praticado por entidade estatal, ou seja, bens públicos e difusos.
- Legitimidade ativa: a prova da cidadania para ingressar em juízo será feita com título eleitoral ou com documento correspondente. Essa exigência se justifica quando o objeto foi proteção a coisa pública e não se aplica quando se tratar da defesa de direitos difusos, o qual não exige um título como requisito para ingresso de AP. Portanto, para a Ação Popular Ambiental, seriam partes legítimas todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país.
- A competência será de onde ocorrer o dano. O ato lesivo ao meio ambiente dá força para criar uma AP Ambiental que teria que desconstituir tal ato. Porém, se o ato se consumou, não cabe mais à AP por não ter fim de reparação, mas sim a uma ACP. O foco da AP é a desconstituição do ato e o retorno a sua condição anterior. Portanto, pode-se dizer que é uma ação de caráter constitucional que enfrenta ato omissivo ou comissivo administrativo, desde que presentes dois atributos: a ilegalidade (contrário a dispositivo legal) e lesividade (prejuízo ao patrimônio público) em atos ou contratos administrativos que causem prejuízo aos Poderes Públicos Federal, Estadual ou Municipal e outros.
- Legitimidade passiva: qualquer poluidor que praticar ato lesivo ao meio ambiente poderá estar no pólo passivo da ação.
- A Pessoa Jurídica de Direito Público interessada pode adotar um posicionamento na AP que deve a) contestar o pedido, caso repute descabida a AP; b) quedar-se inerte; ou c) ingressar no pólo ativo da Ação caso tenha crença na plausibilidade da AP. Não há possibilidade de revisão jurisdicional da conduta de tal pessoa e a decisão é da Administração, sendo esta irrevogável.
* Licenciamento Ambiental: é mais um dos instrumentos do PNMA. A lei dá à Administração vários controles das atividades particulares, inclusive em matéria ambiental. O licenciamento ambiental é um processo administrativo complexo e ligado a outros instrumentos que o validam.Art. 1º, Resolução 237/1997, do CONAMA- Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.Ou seja, é um processo administrativo de controle ambiental reservado para as atividades que possam causar alguma degradação ambiental, visando sua diminuição. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de qualquer atividade ou estabelecimento que usa recursos ambientais considerados poluidores ou que podem causar alguma degradação ao meio ambiente, precisa de um prévio licenciamento para funcionar. É a principal manifestação do Poder de Polícia do Estado na esfera ambiental, sendo um processo complexo com várias etapas e participação de agentes, com exceção das atividades que não causam nenhum impacto ambiental. 
- Características:
a) ato sem possibilidade de delegação do Poder Executivo; 
b) instrumento de gestão ambiental da Administração Pública; 
c) aparelho de manifestação do Poder de Polícia Ambiental; 
d) como é da alçada do Poder Público, tem de obedecer aos princípios adotados para a prestação dos serviços públicos; 
e) meio de manifestação do princípio ambiental da prevenção, com o intuito de poupar a todos de possíveis danos ambientais.
O licenciamento deve ser solicitado sempre que se pretender construir, instalar, ampliar ou funcionar um estabelecimento que usa recursos ambientais potencialmente poluidores e que podem gerar danos. 
O licenciamento tem relação com o principio da prevenção e do desenvolvimento sustentável, pois envolve todas as ações significativas para intervir no meio ambiente e garantir sua continuidade e preservação. Por ser um processo administrativo, ele deve se basear nos princípios da publicidade, ampla defesa e contraditório, isso porque, por ser um processo administrativo (e não qualquer processo), é admissível o direito de apresentar recursos, formular defesas específicas e apresentar pareceres necessários para defender o direito e interesse em jogo. Além disso, também é necessário se basear no principio da razoável duração do processo, pois o procedimento do licenciamento ambiental deve seguir a CF e assegurar aos empreendedores um prazo razoável baseado em fundamentos. 
O Licenciamento Ambiental é materializado em documentos denominados “Alvarás”.
- Publicidade do Licenciamento: de acordo com os princípios da informação e participação, a divulgação dos atos de Licenciamento ambiental deve ser publicada no Diário Oficial e no local em que o empreendimento será instalado. 
- Licença Ambiental: Art. 1º, Resolução 237/1997, do CONAMA- Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. É atribuída pelo Poder Público, outorgando direito àquele que terá um empreendimentoque possa acarretar em danos ao meio ambiente. Toda licença ambiental é um ato administrativo, pois decorre da manifestação de vontade da Administração Pública imposta aos administradores que devem cumprir suas obrigações. Tem natureza jurídica negocial, pois é feita mediante acordo entre os dirigidos. 
Resumo: Licença Ambiental-> ato negocial que se inicia com o requerimento do administrado e tem de atender exigências da administração pública. Tem uma relação com caráter bilateral, pois o administrado se submete às exigências para poder exercer seu empreendimento privado. 
OBS: Licenciamento ambiental: processo administrativo. Licença Ambiental: ato administrativo em que a autoridade ambiental dá direitos e fixa obrigações ao responsável da atividade poluidora. SÃO DUAS COISAS DIFERENTES. 
A Licença Ambientalpoderá ser revogada caso a atividade ou empreendimento esteja em desconformidade com as normas ambientais ou estiver dando causa a danos ambientais. Não possui característica de definitividade, sendo temporária.
- Art. 60, da Lei n.º 9.605/1998: Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.A falta da licença ambiental é prevista como crime. 
- Diferenças entre licença e autorização: ambos são atos administrativos negociais, porém são distintos. 
a) Licença: definitividade; revogabilidade por interesse público proeminente; admite-se indenização ao particular. É um ato administrativo unilateral vinculado, pois a Administração a atribui àquele que fizer jus aos requisitos legais para obtê-la. Tem natureza vinculada, ou seja, declaratória. Possui prazo de validade que, quando vencido, obriga o outorgado fazer renovação. O prazo é estabelecido no princípio da segurança jurídica. 
b) Autorização: precariedade; revogabilidade; sem necessidade de justificação e indenização. É um ato unilateral que garante ao particular a prática de um ato que seria considerado ilegal por ir contra a saúde, economia ou qualquer outro interesse do bem comum. Portanto, a autorização é um ato administrativo unilateral pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público, prestação de serviço público, desempenho de atividade material ou a prática de um ato que, sem esse consentimento e autorização, seriam legalmente proibidos. É a manifestação do Poder de Polícia do Estado sobre atividade privada.Tem natureza discricionária, ou seja, constitutiva. 
- Competência para o licenciamento ambiental: os órgãos competentes para o licenciamento ambiental são os que integram o SISNAMA das diversas esferas, como União, Estados, DF e Municípios. Art. 7º, Resolução 237/97- Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores. Adotam o princípio da predominância do interesse ao fixar a competência para o licenciamento e o distinguir do SISNAMA. O licenciamento ambiental de usinas nucleares só pode ser procedido pelo órgão Federal. O licenciamento das atividades com impacto em mais de um município ou que incidam em área estadual de preservação permanente são procedidos pelo órgão Estadual ou do DF. O licenciamento e fiscalização de atividades com impacto local são de procedidos pelo órgão Municipal. Ou seja, o licenciamento é basicamente uma atividade a ser exercida pelo Poder Público estadual;as autoridades federais somente podem atuar em casos definidos, ou supletivamente à autoridade estadual; os Municípios poderão complementar, no que couber, as exigências dos órgãos estaduais para atender a necessidades locais.
Além disso, poderá o IBAMA atuar de forma supletiva nesse procedimento. Art. 4º, Resolução 237/97- Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental, a que se refere o artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União.II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassam os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados;IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN;V- bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica. Essas são as funções atribuídas ao IBAMA para licenciar empreendimentos com impacto ambiental no âmbito nacional, regional ou outros. O IBAMA não pode contrariar a licença que foi dada pelo Estado impondo qualquer sanção. Isso só poderá ser imposto caso se demonstre vícios na licença dada a nível estadual, se houver inércia/omissão do órgão estadual ou se este foi inepto. 
Em razão da estrutura federativa do Brasil, o licenciamento ambiental ocorre nos três níveis de governo conforme a natureza da atividade licenciada. Isso gera um clima de insegurança, sobreposição e contradição de normas, sendo um dos mais graves problemas da legislação ambiental brasileira. 
Art. 10, Resolução 237/97- § 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes.
- Espécies de licenças e seus prazos: estão definidas na resolução e compõem o ato de licenciamento final ligadas ao exercício de competência de controle do Poder Público. 
Art. 8º, Resolução 237/97-O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:
I - Licença Prévia (LP)- concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. É uma preliminar. Serve para fazer pesquisas de onde vai abrir/construir a empresa.
II - Licença de Instalação (LI)- autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. É uma preliminar. É necessária após saber onde vai instalar a empresa. 
III - Licença de Operação (LO)- autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. É a fase final do processo. Outorga direito de operar o negócio. 
Parágrafo único- As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.
Art. 18, Resolução 237/97-O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:não há validade indeterminada. 
I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimentoou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.Pode ter prazo prorrogado, desde que não ultrapasse o limite estabelecido nesse inciso. 
II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos..Pode ter prazo prorrogado, desde que não ultrapasse o limite estabelecido nesse inciso. 
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.O órgão ambiental competente poderá aumentar ou diminuir seu prazo de validade após a avaliação do desempenho ambiental da atividade ou do empreendimento no período de vigência anterior, respeitando o limite deste inciso. Além disso, a renovação da LO deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias do seu prazo de validade. O órgão competente poderá estabelecer um prazo específico para a LO de atividades que devido a sua natureza estão sujeitos a modificação em prazos inferiores. Nessa etapa, o empreendedor tem que apresentar vários relatórios.
Terminou o prazo, a licença tem que ser renovada em um prazo de até 120 dias. Se o órgão demorar para mandar a nova licença, mas sua solicitação foi requerida antes do prazo, o empreendimento não sofrerá sanções e poderá continuar sua atividade mesmo sem a licença até esta chegar. 
- Fases do Licenciamento: trata-se de um processo administrativo composto por várias fases, sendo elas:
1º Fase->requerimento formulado pelo interessado (empreendedor) e sua publicação em órgão oficial de imprensa pelo órgão ambiental. 
2º Fase-> exigência por parte da Administração de documentos e estudos necessários ao EIA. Se a atividade não for de grande impacto ambiental, as exigências podem ser menores e, se for de significativo impacto ambiental, pode-se requerer exigências específicas. Ou seja, o órgão entrega termo de referência que contém as obrigações a serem cumpridas para conseguir a licença. 
3º Fase-> realização ou não de Audiência Pública. É uma fase facultativa. 
4º Fase-> redação do parecer do órgão ambiental competente. Ou seja, conclusão do órgão de tudo o que foi produzido. 
5º Fase-> concessão ou não da licença ambiental. 
O processo do licenciamento ambiental varia de acordo com cada atividade e, por isso, há procedimentos especiais. 
Art. 10, Resolução 237/97- O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida;II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.
O prazo previsto para análise do licenciamento é de seis meses, podendo ser acrescido por mais seis meses em casos em que houver audiência pública. 
- Desfazimento das Licenças Ambientais: devido a segurança jurídica que deve ser respeitada em relação ao empreendedor nos procedimentos de licenciamento ambiental, há algumas modificações para suspensão ou cancelamento da licença expedida que só poderá ocorrer por decisão motivada do órgão competente. Art. 19, Resolução 237/97- O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
Quanto ao desfazimento dos efeitos da licença, tem que se manifestar de três formas: 
a) Anulação: quando se verificar ilegalidade declarada pela Administração Pública ou reconhecida pelo Poder Judiciário, não gerando qualquer direito à indenização.Anteriormente a concessão da licença, o empreendedor agiu com fraude, pode anular a licença, pois agiu de má-fé. 
b) Revogação: com base no mérito e em interesse superveniente, podendo ser declarada apenas pela Administração, sendo causa de indenização ao Administrado. Ocorre por descoberta científica e não por ato do empreendedor. Como não houve má-fé, é possível indenização ao empreendedor. 
c) Cassação:quando o empreendedor descumprir obrigações dispostas na Licença concedida, não sendo passível, também, de indenização. Se refere a um ato posterior e é quando o empreendedor descumpre/viola uma obrigação estipulada na licença. 
É de observar-se que, uma vez licenciada a atividade, devem ser observadas as normas administrativas, sob pena da aplicação das sanções previstas em lei, como a multa, a interdição da atividade, o fechamento do estabelecimento, dentre outras.
- Licenciamento Municipal: Art. 6º, Resolução 237/97-Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos eatividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Ou seja, o município pode realizar o Licenciamento Ambiental de atividades e empreendimentos de impacto ambiental local, sempre ouvindo os órgãos da União, dos Estados e do Distrito Federal, bem como nos casos nos quais haja a delegação pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Cada município deve instituir um sistema municipal de meio ambiente considerando as diretrizes normativas e relações da comunidade, pois tudo que interessa ao desenvolvimento da qualidade ambiental deve ser levado em conta. Para desempenhar sua função perante o meio ambiente, o município tem que apresentar organização. 
OBS: Requisitos para o licenciamento municipal: possuir conselho municipal do meio ambiente; possuir profissionais especializados; e existir convênio entre município e estado. Se possuir esses três requisitos e a atividade for de menor impacto (local), o município pode fazer licenciamento. 
- Licenciamentos Específicos:
a) Postos de Combustíveis->a instalação de postos e o armazenamento dos derivados de petróleo são empreendimentos poluidores e o vazamento pode de contaminar a água, o solo, o ar, etc. A localização, construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. Além disso, a desativação dos postos tem a necessidade de um plano de encerramento de atividades, sempre com o fim de evitar ao máximo qualquer dano ambiental. Aos postos que não atenderem a norma ambiental podem ser aplicadas sanções e interdições. 
b) Atividades Marítimas de Petróleo-> exige algumas espécies de licenças, comoLPS (Licença de Pesquisa Sísmica): requerimento ao IBAMA de realização deatos que importem na apuração de dados marítimos e suas zonas de transição;LPper (Licença Prévia para Perfuração): a qual concede a autorização para a perfuração de poços para que sejam encontradas jazidas e suas extensões; LPpro (Licença Prévia de Produção para Pesquisa): com o EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental), este tipo de Licença pode autorizar o início da produção para a verificação da relevância econômica da jazida; LI: com a aprovação do EIA, passa a ser autorizada a instalação de unidade para a produção e o devido escoamento do material extraído; LO: permite que a operação do empreendimento inicie-se. 
c) Parcelamento do Solo-> varia com cada município. Para a análise dos projetos de Loteamento/Desmembramento, é necessária uma extensa documentação, a qual inclui a Planta de Localização (incluindo os usos do entorno e os cursos d´água adjacentes); o Projeto Completo; os Projetos das redes internas de abastecimento de água e de esgoto, dentre vários outros documentos.

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