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Inflamação AGUDA E CRONICA 2018

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INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
Profa. Arieli Gavioli
INFLAMAÇÃO
- Resposta do sistema imune frente a infecções e 
lesões teciduais por meio do recrutamento de 
leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo 
de neutralização, destruição e eliminação da causa 
e reparo tecidual. 
Vaso
Sítio do Processo Inflamatório
• CÉLULAS INTRAVASCULARES
• MATRIZ DO TECIDO CONJUNTIVO
• CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO
• AGENTES BIOLÓGICOS; 
• QUÍMICOS; 
• FÍSICOS; 
• REAÇÕES AUTO-IMUNES OU IMUNOMEDIADAS 
Etiologia
INFLAMAÇÃO AGUDA
• É uma resposta inicial e imediata a um agente 
agressor.
• Tem duração curta: minutos, horas ou alguns dias.
• Característica: EXSUDAÇÃO de líquidos e proteínas 
plasmáticas e emigração de leucócitos 
polimorfonucleares (neutrófilos).
• Inflamação de duração prolongada (semanas ou 
meses)
• Normalmente se segue à uma inflamação aguda 
mas pode iniciar de modo insidioso e assintomático.
• A característica e a presença de linfócitos, 
macrófagos e PROLIFERAÇÃO celular.
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
EVENTOS DA INFLAMAÇÃO 
AGUDA
1. Eventos vasculares 
(alterações de calibre e de 
permeabilidade)
2. Eventos celulares 
(migração de leucócitos)
INFLAMAÇÃO AGUDA
ALTERAÇÕES VASCULARES
• VASOCONSTRICÇÃO ARTERIOLAR dura alguns segundos e 
é seguida da:
- VASODILATAÇÃO: abertura de novos leitos capilares 
na área inflamada levando a um aumento do fluxo 
sanguíneo - hiperemia (responsável pelo rubor e calor do 
foco inflamatório).
Aumento
do 
fluxo 
sanguíneo
Permeabilidade 
Vascular
Alterações 
estruturais da 
microvasculatura
que permitem 
que as proteínas 
plasmáticas e 
leucócitos 
deixem a 
circulação
ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE 
• A vasodilatação leva a uma maior lentidão da
corrente circulatória.
• Extravasamento inicial de água, eletrólitos,
proteínas de baixo peso molecular (Transudato
transitório).
• Aumento de viscosidade do sangue
(hemoconcentração).
• Atuação de mediadores químicos – aumento de 
permeabilidade vascular
• Liberação de água, eletrólitos, proteínas de baixo e 
alto peso molecular, células - formação do exsudato.
• EDEMA – (tumor)
Edema Pulmonar Inflamatório
Edema Pulmonar não Inflamatório
EXSUDATO
O exsudato é a marca da inflamação aguda
Mecanismos de Aumento da Permeabilidade
1. Formação de lacunas endoteliais nas vênulas
2. Reorganização do citoesqueleto
3. Transcitose aumentada
4. Lesão endotelial direta
5. Extravasamento prolongado tardio
6. Lesão endotelial 
mediada por leucócitos
7. Extravasamento de 
novos vasos
1. FORMAÇÃO DE LACUNAS 
ENDOTELIAIS NAS VÊNULAS
• Mecanismo mais comum
• Ação de mediadores químicos 
(histamina, bradicinina, leucotrienos)
• Ocorre rapidamente, sendo reversível
• “resposta transitória imediata”
Mecanismos de Aumento da Permeabilidade
• As lacunas intercelulares são atribuidas à contração 
(total) das células endoteliais, causando separação 
das junções intercelulares
• Ou, formadas por canais transcitoplasmáticos 
intracelulares
2. REORGANIZAÇÃO DO CITOESQUELETO 
(RETRAÇÃO ENDOTELIAL)
• Por ação de mediadores químicos as células 
endoteliais se retraem uma das outras (mecanismo 
ainda discutível)
Mecanismos de Aumento da Permeabilidade
3. TRANSCIT0SE AUMENTADA
• Canais formados por vesículas e vacúolos 
interconectados, muitos localizados junto às junções 
intercelulares
• Por ação de mediadores químicos
4. LESÃO ENDOTELIAL DIRETA
• Resultando em necrose e desprendimento das 
células endoteliais
• Encontrado em lesões necrosantes devido a uma 
lesão direta do endotélio pelo agente nocivo 
(Ex: queimaduras ou infecções bacterianas líticas)
Mecanismos de aumento da Permeabilidade
5. EXTRAVASAMENTO PROLONGADO TARDIO
• Inicia após um retardo de 2 a 12 h, dura várias horas 
ou mesmo dias (Ex: queimadura solar)
• Possível lesão celular retardada - apoptose
6. LESÃO ENDOTELIAL MEDIADA POR LEUCÓCITOS
• Os leucócitos aderem ao endotélio liberando 
espécies tóxicas de oxigênio e enzimas proteolíticas 
que causam lesão e desprendimento endotelial, 
resultando aumento da permeabilidade
Mecanismos de Aumento da Permeabilidade
7. EXTRAVASAMENTO DE NOVOS VASOS 
SANGUÍNEOS
• Durante a reparação as células endoteliais 
proliferam-se e formam novos vasos sanguíneos, 
(angiogênese)
• Os brotos vasculares permanecem permeáveis até 
que as células endoteliais se diferenciem e formem 
junções intercelulares
EVENTOS CELULARES -EMIGRAÇÃO DE 
LEUCÓCITOS
• Consiste na emigração dos leucócitos da 
microcirculação e seu acúmulo no foco de lesão
• Ingerir agentes 
ofensivos
• Destruição de 
bactérias
• Degradação do tecido necrótico
• Degradação de corpos estranhos
• Podem prolongar a inflamação
• Podem induzir lesão tecidual por liberação de 
enzimas, mediadores químicos e radicais tóxicos 
de oxigênio
Funções dos Leucócitos
Etapas da Emigração de Leucócitos
• Na luz do vaso: marginação, rolagem e aderência
• Transmigração através do endotélio (também 
chamada de diapedese)
• Migração nos tecidos intersticiais em direção a um 
estímulo quimiotático)
EMIGRAÇÃO
Emigração
EMIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS
DIAPEDESE
• A medida que a estase se desenvolve observa-se 
uma orientação periférica dos leucócitos 
(principalmente neutrófilos) ao longo do endotélio 
vascular - MARGINAÇÃO LEUCOCITÁRIA
• Os leucócitos ADEREM ao endotélio e pouco depois 
MIGRAM através da parede vascular para o 
interstício.
EMIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA
• Após migrarem para fora dos vasos os leucócitos 
são atraídos para o campo inflamatório por um 
mecanismo de QUIMIOTAXIA. No campo 
inflamatório os leucócitos-neutrófilos iniciam o 
processo de FAGOCITOSE, auxiliados pelos 
macrófagos dos tecidos.
MEDIADORES QUÍMICOS
• Os processos vasculares, aumento da 
permeabilidade, migração leucocitária, quimiotaxia e 
fagocitose: ocorrem por ação de substâncias químicas 
produzidas pelo organismo localmente ou 
provenientes da circulação chamados MEDIADORES 
QUÍMICOS.
EXSUDATO : Conceito
• Exsudato é o fluído inflamatório extravascular com 
alta concentração de proteínas, além de detritos 
celulares, com densidade acima de 1020.
• Depende de alteração da permeabilidade vascular.
EXSUDATO
TRANSUDATO : Conceito
• Transudato é o fluído de baixo conteúdo proteico 
com densidade menor de 1012.
• Resulta de alteração da pressão hidrostática.
• A permeabilidade vascular é normal.
Líquidos Cavitários
Resumo - ETAPAS DA INFLAMAÇÃO
• Agressão (lesão inicial).
• Reação vascular (vasoconstricção e vasodilatação).
• Transtornos da permeabilidade vascular 
(exsudação).
• Reação dos leucócitos (exsudação leucocitária + 
quimiotaxia + fagocitose).
ETAPAS DA INFLAMAÇÃO
• Proliferação de tecido conjuntivo vascular local.
• Reparação/Cicatrização.
AS CÉLULAS DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
- Polimorfonucleares - Monócitos
- Linfócitos - Plasmócitos
• Células mesenquimais: fibroblastos, endotélios 
capilares, células do sistema retículo-histiocitário.
LEUCÓCITOS: AGREGAÇÃO
• Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório 
seguindo uma sequência cronológica 
característica: 
a) os neutrófilos
b) os monócitos
c) os linfócitos e 
plasmócitos. 
LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
• NEUTRÓFILOS: surgem no estado inicial de quase 
todas as reações inflamatórias agudas, 
especialmente nas infecções bacterianas que 
produzem pus.
- desaparecem rapidamente e fazem a fagocitose.
LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
• MONÓCITOS: são mais resistentes e podem 
sobreviver várias semanas. Provenientes do sangue.
- podem multiplicar-se nos tecidose transformar-se 
em macrófagos mononucleares, bem como em 
células epitelióides e fibroblastos.
- fazem a fagocitose.
Macrófagos espumosos
Célula Gigante
• LINFÓCITOS: surgem tardiamente e podem 
persistir por meses.
- produzem anticorpos
• PLASMÓCITOS: produzem anticorpos
- são mais comuns na periferia do foco 
inflamatório.
LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
• EOSINÓFILOS: mais comuns nas infecções 
parasitárias e alergias.
- colaboram na reação Ag/Ac
- significam o início da regressão da inflamação.
TIPOS DE MACRÓFAGOS
• Monócitos do sangue
• Histiócitos do tecido conjuntivo
• Células reticulares do baço, 
linfonodos e medula óssea
• Células de Kupfer do fígado
• Células da micróglia do SNC
• Osteoclastos
FAGOCITOSE: Conceito
• É a incorporação de partículas microscópicas do 
próprio corpo ou estranhas, no citoplasma de 
células (fagócitos) fazendo sua degradação ou 
transformando-as em substâncias inócuas, 
mediante enzimas celulares e produtos 
metabólicos.
FASES DA FAGOCITOSE
• Reconhecimento e adesão
• Ingestão
• Destruição e/ou degradação
FAGOCITOSE: Reconhecimento 
• Os microrganismos são RECONHECIDOS por: 
a) neutrófilos (micrófagos) 
b) macrófagos (Quando são revestidos por um fator 
natural do soro: as opsoninas-IgG e C3b)
FAGOCITOSE : Adesão
• As partículas opsononizadas aderem aos receptores
específicos na superfície de macrófagos e 
macrófagos para IgG e C3b
FAGOCITOSE: Ingestão
• Pseudópodos: pela membrana citoplasmática da 
célula
• A membrana limitante do vacúolo fagocítico se 
fusiona com a membrana limitante dos grânulos 
lisossomais dos leucócitos
• Descarga do conteúdo dos grânulos com saída de 
enzimas hidrolíticas
FAGOCITOSE: Destruição
• POR MECANISMOS BACTERICIDAS DEPENDENTES 
DE OXIGÊNIO: sistema H202
• POR MECANISMOS 
BACTERICIDAS 
INDEPENDENTES DE 
OXIGÊNIO: íon hidrogênio; 
enzima lisozima; proteínas 
catiônicas ricas em arginina;
lactoferrina
Padrões 
Morfológicos da 
Inflamação
INFLAMAÇÃO SEROSA
INFLAMAÇÃO FIBRINOSA
INFLAMAÇÃO FIBRINOSA
Inflamação fibrinosa
pericárdio
EXSUDATO 
PURULENTO
FLEGMÃO
ABSCESSO
EMPIEMA
FLEGMÃO
Abscessos pulmonares
Abscesso
Empiema Pericárdico
MEDIADORES QUÍMICOS: Características
1) Originam-se no plasma e nas células;
2) Desenvolvem sua atividade biológica por meio da 
ligação a receptores específicos celulares;
3) São capazes de estimular a liberação de 
mediadores por parte das próprias células-alvo;
4) Atuam sobre um ou alguns tipos de células-alvo, 
apresentam alvos variados ou podem apresentar 
efeitos diferentes segundo os tipos de células e 
tecidos em contato;
5) Uma vez ativados e liberados a maioria dos 
mediadores tem uma curta duração.
MEDIADORES QUÍMICOS
1) CELULARES: 
a) Pré-formados: Histamina, serotonina, enzimas 
lisossomais. 
b) Recém-formados: Prostaglandinas, leucotrienos, 
fator ativador plaquetário, citocinas, óxido nítrico.
2) PLASMÁTICOS:
a) Por ativação do complemento C3a, C5a, C5b-9 
b) Por ativação do fator de Hageman (fator XII): 
Sistema cinina (bradicinina) - Sistema da 
coagulação-fibrinólise.
TIPOS DE MEDIADORES
• AMINAS VASOATIVAS
• PROTEASES PLASMÁTICAS
• METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
• FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
• CITOCINAS
• ÓXIDO NÍTRICO
• COMPONENTES LISOSSÔMICOS DOS LEUCÓCITOS
• RADICAIS LIVRES DERIVADOS DO OXIGÊNI0
• OUTROS MEDIADORES
AMINAS VASOATIVAS1) HISTAMINA
• Origem: mastócitos e basófilos
• Ativação: agentes físicos (trauma, frio, calor), 
reações imunes, anafilatoxinas, proteínas 
liberadoras de histamina derivadas dos leucócitos, 
neuropeptídios, citocinas
• Ação: vasodilatação arteriolar
aumento da permeabilidade 
vascular 
2) SEROTONINA
• Origem: plaquetas
• Ativação: contato com colágeno, trombina, ADP e 
complexos Ag/Ac
PROTEASES PLASMÁTICAS
1) SISTEMA DO COMPLEMENTO
• Sistema de 20 proteínas plasmáticas que atua na 
imunidade para a defesa contra agentes 
microbianos e culmina com a lise de micróbios. Os 
componentes do complemento presentes no 
plasma sob a forma inativa são numerados de C1 a 
C9.
• Modo de ação: C3a, C5a, C4a: permeabilidade 
vascular e vasodilatação por meio da liberação de 
histamina dos mastócitos. C3b: fagocitose - C5a: 
adesão, quimitaxia para neutrófilos, monócitos, 
eosinófilos.
2) SISTEMA CININA
• Ativação: fator Hageman (XII)
• Modo de ação: libera Bradicinina que aumenta a 
permeabilidade vascular.
• A bradicinina é rapidamente inativada pela 
quinase, tendo curta duração.
PROTEASES PLASMÁTICAS
3) O SISTEMA DA COAGULAÇÃO
• Ativação: fator Hageman
• Modo de ação: converte fibrinogênio em fibrina 
por meio da ativação da trombina. Nesta conversão 
são formados Fibrinopeptídios que agem:
• na permeabilidade vascular e
• quimitoaxia para neutrófilos.
PROTEASES PLASMÁTICAS
METABÓLITOS DO ÁCIDO 
ARAQUIDÔNICO
1) PROSTAGLANDINAS
• Modo de formação: a partir 
do ácido araquidônico pela 
via da ciclooxigenase. 
(Bloqueio p/ aspirina )
• Tipos de prostaglandinas 
formadas: PGE, PGD, PGF, 
PGL 2
• Modo de ação: vasodilatação 
e potencializa formação do 
edema
2) LEUCOTRIENOS
• Modo de formação: a partir 
do ácido araquidônico pela 
via da lipo-oxigenase
(enzima presente nos 
neutrófilos)
• Principal produto: 5-HETE
• Modo de ação: quimiotaxia
METABÓLITOS DO ÁCIDO 
ARAQUIDÔNICO
5-Hydroxyeicosatetraenoic acid
FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
• Origem: fosfolipídios da membrana por ativação das 
fosfolipases
• Modo de ação: vasoconstricção aumento da 
permeabilidade vascular (100 a 10.000 x mais 
potente que a histamina); aumento da adesão 
leucocitária ao endotélio; quimiotaxia
CITOCINAS
• Tipos: Interleucina 1 (IL 1) e Fator de necrose 
tumoral (TNF).
• Ativação: de macrófagos por ação de produtos 
bacterianos, complexos imunes, toxinas, lesões 
físicas, outras citocinas.
MODO DE AÇÃO:
• Reações da fase aguda: febre, +sono, - apetite
• Efeitos endoteliais: + aderência leucocitária, + 
síntese de PGl, atividade pró-coagulante
• Efeitos fibroblásticos: + proliferação e colágeno, + 
colagenase e protease
ÓXIDO NÍTRICO
• ORIGEM: gás solúvel de radical livre produzido por 
células endoteliais, macrófagos e neurônios centrais 
específicos, sintetizado a partir da L-arginina, do 
oxigênio molecular e NADPH
• TEMPO DE ACÃO: alguns segundos
• AÇÃO: citotóxico para micróbios
RADICAIS LIVRES
• ORIGEM: liberados por leucócitos
• ATIVAÇÃO: agentes quimiotáticos, imunocomplexos
• MODO DE AÇÃO:
• aumento da permeabilidade 
vascular
• inativação de antiproteases.
DESENLACE DA INFLAMAÇÃO AGUDA
(1) RESOLUÇÃO COMPLETA
(2) CURA POR SUBSTITUIÇÃO POR TECIDO 
CONJUNTIVO (FIBROSE)
(3) FORMAÇÃO DE TECIDO DE GRANULAÇÃO
(4) PROGRESSÃO PARA A INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Inflamação Crônica
Inflamação Crônica
- Processo caracterizado pela duração prolongada na 
qual a inflamação ativa, destruição tecidual e 
tentativas de reparação estão ocorrendo 
simultaneamente. 
- Os sinais cardeais são pouco evidentes ou ausentes 
– Ocorre após infecção aguda – Resposta a lesões 
teciduais prolongadas – Recrutamento e ativação de 
monócitos e linfócitos – Angiogênese e fibrose 
A inflamação crônica ocorre quando:
- não é possível resolver a resposta inflamatória 
aguda por: 
a) persistência do agente agressor 
b) interferência no processo normal de cura 
Inflamação crônica
- A inflamação crônica segue sempre após a fase 
exsudativa (que pode serfugaz e não identificada)
- A inflamação crônica não é estereotipada como a 
aguda, sendo que os sinais cardeais estão ausentes 
ou pouco evidentes 
- A inflamação aguda é basicamente exsudativa e a 
inflamação crônica é uma reação celular 
proliferativa 
- Proliferam células como: fibroblastos, macrófagos, 
células endoteliais, etc. 
Inflamação Crônica
Hepatite
Características 
– Recrutamento contínuo de monócitos pela ação 
de estímulos quimiotáticos: C5a, fator de 
crescimento derivado das plaquetas, fragmentos de 
degradação de colágeno e fibronectina. 
– Existência de grande quantidade de macrófagos 
no local da lesão 
Inflamação crônica
Características: 
– Produção de grande quantidade de radicais livres 
que acabam sendo tóxicos para células. 
– Produção de citocinas que estimulam a proliferação 
de fibroblastos (IL-1), depósito de colágeno e 
angiogênese. 
– Liberação de TNF-α e IL-1 que estimulam a migração 
e ativação de linfócito. 
Inflamação Crônica
OS MACRÓFAGOS SÃO ATIVADOS : 
• ↑DE TAMANHO 
• ↑ AS ENZIMAS LISOSSOMAIS 
• ↑ A ATIVAÇÃO METABÓLICA 
• ↑ A FAGOCITOSE E A CAPACIDADE DE MATAR 
MICRORGANISMOS
INFLAMAÇÃO CRÔNICA: CÉLULA 
CENTRAL MACRÓFAGO 
IL-6 – Promove maturação e ativação de neutrófilos, 
–> maturação de macrófagos –> diferenciação
/ manutenção de linfócitos T, citotóxicos, Linfócitos B 
e células Natural Killer. 
• Citocinas (INF-γ -> linfócitos T) 
• Endotoxinas Bacterianas 
• Fatores Quimiotáticos para Óxido Nítrico
• Proteínas da MEC (Fibronectina) 
QUEM PROMOVE A ATIVAÇÃO DOS MACRÓFAGOS ? 
O QUE FAZEM OS MACRÓFAGOS ATIVADOS ? 
• Destruição Tecidual e do Agente Causal
• Proliferação Vascular 
• Fibrose 
• Proteínas da MEC (Fibronectina) 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA:TIPOS 
• INESPECÍFICA – Fibrose- tecido de granulação 
• ESPECÍFICA – Granulomas 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA INESPECÍFICA- TECIDO DE 
GRANULAÇÃO 
O TECIDO DE GRANULAÇÃO 
• Logo no início da inflamação a proliferação de 
fibroblastos e células endoteliais vasculares 
formando pequenos vasos sanguíneos constituem 
o TECIDO DE GRANULAÇÃO. 
• Os vasos se formam por brotamentos de vasos pré-
existentes (angiogênese). 
GRANULOMAS 
• É uma forma especial de inflamação crônica na 
qual predomina a proliferação de um tipo especial 
de macrófago ativado com aspecto de célula 
epitelial modificada (epitelióide). 
• Granuloma é um acúmulo microscópico de 
macrófagos que se transformam em células 
semelhantes à epiteliais, cercadas por um colar de 
leucócitos mononucleares, principalmente 
linfócitos. As células epitelióides podem se fundir e 
formar células gigantes 
• Produção de granuloma: 
– Agregação microscópica de macrófagos ativados e 
diferenciados em células epitelióides. 
– Possibilidade de formação de células gigantes com 
aproximadamente 20 núcleos. 
– Células circundadas por leucócitos mononucleares. 
– Deposição de fibroblastos 
e tecido conjuntivo. 
GRANULOMAS
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS 
BACTERIANAS: Tuberculose, Lepra, Sífilis 
FÚNGICAS: Doença da arranhadura do gato 
(Sporothrix sp.)
PARASITÁRIA: Esquistossomose 
CORPOS: Estranhos 
TUBERCULOSE: Granuloma=Tubérculo: presença de 
necrose caseosa central, com acúmulo de macrófagos, 
células gigantes de Langhans e coroa linfocitária 
FÚNGICA: Criptococose e Paracoccidioidomicose 
METAIS E POEIRAS INORGÂNICAS: 
Silicose, berilose
DESCONHECIDA: Sarcoidose 
INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS 
SilicoseParacoccidioidomicose
Sarcoidose
REPARAÇÃO TECIDUAL
ESTÍMULO LESIVO
INFLAMAÇÃO
MORTE CELULAR 
APOPTOSE
PREPARO PARA 
A REPLICAÇÃO 
REPARO
TIPOS DE REPARO 
REGENERAÇÃO: Substituição pelo mesmo tipo de 
célula perdida. 
CICATRIZAÇÃO: Substituição por tecido conjuntivo –
Fibroplasia ou Fibrose (Exceção no cérebro – gliose) 
Processos básicos que ocorrem na reparação tecidual 
(na cicatrização ou na regeneração): 
- MIGRAÇÃO PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO 
- INTERAÇÃO CÉLULA-MATRIZ EXTRACELULAR 
ETAPAS DA REPARAÇÃO TECIDUAL
• Processo Inflamatório Agudo. 
• Regeneração do Parênquima. 
• Migração e proliferação de células 
parênquimatosas e estromais. 
• Síntese de Matriz Extracelular (MEC).
• Remodelação do Tecido Conjuntivo. 
MECANISMOS ENVOLVIDOS NAS ETAPAS 
DE REPARAÇÃO 
INTERAÇÕES CÉLULA-CÉLULA 
• Limitações de substrato no microambiente 
• ↑ de inibidores de crescimento m (TGF-β) 
• ↑ de receptores de Fatores de crescimento 
MECANISMOS ENVOLVIDOS NAS ETAPAS DE 
REPARAÇÃO 
INTERAÇÕES CÉLULA – MATRIZ EXTRACELULAR 
• Efeitos : Migração; proliferação e diferenciação 
• Exemplos (MEC + recptores celulares): 
- colágeno tipo I: crescimento endotelial 
- colágeno tipo IV: formação do tubo capilar 
- fibronectina: migração de fibroblastos e céls. 
endoteliais 
- laminina: crescimento endotelial 
SÍNTESE DE MATRIZ EXTRACELULAR - COLÁGENO 
REPARO TECIDUAL NA PRÁTICA 
Regeneração e Fibroplasia ocorrem juntos, 
mas pode haver predominância de um 
desses processos!!!! 
TIPO DE TECIDO QUANTO A CAPACIDADE 
REPLICATIVA 
• TIPO E INTENSIDADE DA LESÃO E DURAÇÃO DO 
PROCESSO INFLAMATÓRIO 
• INTEGRIDADE DA MEMBRANA BASAL: orientação 
do crescimento
CIRROSE HEPÁTICA –
INFLAMAÇÃO 
CRÔNICA E TENTATIVA 
DE REPARO 
CICATRIZAÇÃO: TIPOS
• 1º INTENÇÃO 
• 2º INTENÇÃO 
- Colagenização no Desenvolvimento da Cicatriz : 
- deposição em 3 a 5 dias, com duração de 
semanas 
- PDGF (fator de crescimento derivado de 
plaquetas), FGF (fator de crescimento de fibroblasto), 
TGF-β, IL-1 e IL-4 – produzidos por fibroblastos 
- degradação de colágeno e outras proteínas da 
MEC - metaloproteinases
Metaloproteinases
• Produção: fibroblastos, macrófagos, neutrófilos, 
celulas epiteliais 
• Estímulo: PDGF, FGF, IL-1, TNF-α 
• Inibição: Inibidor tecidual de metaloproteinas, TGF-
β 
Exemplos: 
- Colagenases intersticiais – colágeno I, II e III 
- Gelatinases – Colágeno IV e fibronectina
- Estromelisinas – proteoglicanos, fibronectina, 
colágeno amorfo e laminina
Fatores de Crescimento na Cicatrização 
• Quimiotaxia de monócitos: PDGF, FGF, TGF-β 
• Migração de fibroblastos: PDGF, FGF, TGF-β, TNF, 
EGF 
• Proliferação de fibroblastos: PDGF, EGF, FGF, TNF 
• Angiogênese: VEGF, FGF 
• Síntese de colágeno: PDGF, TNF, TGF-β 
• Secreção de colágeno: PDGF, FGF, TGF-β, TNF, EGF 
Resistência da cicatriz 
• 1º semana – 10% 
• 4 semanas – aumento rápido 
• 3 meses – desaceleração 
• 70 a 80% da força de estiramento da pele 
normal 
COMO IDENTIFICAR AS CÉLULAS INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS?
Linfócitos: núcleo redondo, denso e pequeno. Citoplasma muito 
escasso (quase não visível). Plasmócitos: núcleo redondo e 
excêntrico. Citoplasma nitidamente basófilo (roxo). A célula como 
todo tem formato ovalado. O aspecto em "roda de carroça" da 
cromatina nuclear é visto em poucas células, e só com objetiva de 
imersão. Podem ser bi- ou trinucleados (incomum). Macrófagos: 
núcleo redondo ou ovalado, de cromatina mais frouxa que os 
anteriores. Citoplasma róseo abundante, podendo conter elementos 
fagocitados. Forma celular variável de arredondada a alongada. São 
maiores que os plasmócitos. Fibroblastos: núcleo ovalado ou 
alongado, volumoso, cromatina frouxa. Citoplasma escasso, às vezes 
de difícil identificação, podendo formar prolongamentos saindo dos 
polos nucleares. Este aspecto é o dos fibroblastos jovens, em fase de 
síntese de colágeno. Os fibrócitos (não demonstrados aqui) têm 
núcleo comprido em forma de vírgula e cromatina densa (não 
produzem mais colágeno).

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