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Sucessão Ecológica 
 
Introdução 
As comunidades estáveis ou de clímax existem num fluxo continuo, ou seja, os 
indivíduos de uma espécie são sempre substituídos por outros da mesma espécie, sem que haja 
alternância ou diferenciação das características estruturais dessas comunidades. Chamamos de 
sucessão ecológica o processo de alternância das espécies de determinada comunidade. Tal 
processo acontece naturalmente quando observamos uma região que outrora fora estéril, ou 
seja, sem vida, e que passa a ser colonizada ao longo do tempo (Sucessão ecológica primaria). 
Porem, também podemos observar estas mudanças em comunidades que antes eram estáveis 
no ambiente, mas que sofreram processos drásticos de alteração ambiental (Sucessão ecológica 
secundaria). Estudaremos então, cada caso a seguir. 
 
Comunidades Clímax 
Chamamos de comunidade clímax uma comunidade fechada, ou seja, que todos 
os seus processos biogeoquímicos se repetem ciclicamente dentro do ambiente em questão. 
Podemos citar, por exemplo, a floresta amazônica. Toda a produção de oxigênio resultante da 
fotossíntese da floresta deve ser utilizada na respiração dos animais e vegetais. Toda a 
decomposição orgânica forma a base de nutrientes do solo e retoma as teias alimentares. Em 
outras palavras, a energia inicial obtida e acumulada pelos produtores é gasta com a 
comunidade, ou ecossistema, e os produtos finais obtidos pelos gastos dessa energia, retomam 
os ciclos através da reciclagem de nutrientes. 
Nesse tipo de comunidade, o excedente é ínfimo, ou seja, não existe sobra de 
nutrientes, gases ou energia consideráveis ao ponto desses ambientes exportarem essa 
energia. Em suma, podemos dizer que uma comunidade clímax é uma comunidade em 
equilíbrio, estável. 
 
Sucessão Ecológica Primaria 
A sucessão ecológica primaria ocorre quando um ambiente outrora estéril, ou 
seja, sem vida, ou que sofreu impacto tal que lhe tornou estéril, recebe a chegada de espécies 
colonizadoras, as quais chamamos de espécies pioneiras. As espécies pioneiras são 
normalmente espécies resistentes e estrategistas R, capazes de se reproduzir em condições 
adversas. A presença dessas espécies causa alterações no habitat ocupado, ao qual chamamos 
de Ecese, e essa serie de alterações ira criar condições para o estabelecimento de novas 
espécies. A cada etapa de sucessão de espécies num ecossistema, chamamos de Sere. 
Todas as etapas de Sere tendem a levar a comunidade em seu ecossistema ao 
estado de Clímax. 
 
Na imagem, um exemplo de sucessão ecológica primaria em dunas de areia. Em 
(a), um exemplo de Ecese recebendo as primeiras plantas colonizadoras, no caso gramíneas. Em 
(b) e (c), uma sequencia de SEREs. E, por fim, em (d), uma comunidade clímax perene. 
 
Sucessão Ecológica Secundaria 
Chamamos de sucessão ecológica secundaria o processo de sucessão ecológica 
que ocorre em um ambiente que foi drasticamente modificado de forma natural ou antrópica, 
mas que não deixou o ambiente completamente estéril. Exemplos de sucessões ecológicas 
secundarias ocorrem em áreas desmatadas, as quais formam clareiras em áreas que possuíam 
dossel fechado. 
 
Na imagem, uma clareira aberta numa floresta boreal de coníferas. Pode-se observar a 
presença de arbustos e gramíneas participando de uma fase de SERE na sucessão. Podemos 
dizer que nesse tipo de sucessão ecológica secundaria, as gramíneas e os arbustos são 
colonizadores. 
 
Banco de Sementes 
Um caso comum de sucessão ecológica secundaria ocorre nos chamados banco 
de sementes. Muitos vegetais produzem números relativamente grandes de sementes 
anualmente, e as liberam no ambiente. Não é difícil perceber que boa parte dessas sementes 
não irão germinar e se tornar vegetais adultos. Grande parte será com sumida por herbívoros, 
outra parte germinara, mas não sobrevivera a competição inter e intraespecífica, e uma parcela 
ira ficar senescente no solo, ou seja, “inativada” no que chamamos de banco de sementes. Em 
outras palavras, uma porção de sementes ficam em estado de dormência no solo, aguardando 
condições favoráveis para germinarem. Essa condição supostamente favorável pode ocorrer 
por diminuição de competição, no caso de um desmatamento de tal área, e portanto, 
diminuição das espécies estáveis que ali viviam. Nesse momento, as sementes que estavam no 
solo germinam, retomando o processo de sucessão ecológica no ambiente degradado. 
 
Na imagem, duas parcelas sobre o folhedo (material em decomposição restante de vegetais de 
uma área) de determinada mata. Note que sob o folhedo encontra-se um solo rico em material 
orgânico e que contem, também, algumas sementes das arvores locais. Trata-se, então, de um 
banco de sementes. 
 
 
Imagem Resumo 
 
 
 
 
Thafarel pitton 
thafarelpitton@gmail.com

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