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Ciclo Menstrual

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Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
Ginecologia 
Ciclo Menstrual 
Para que haja um equilíbrio do ciclo menstrual, é preciso um equilíbrio dos 4 pilares: hipotálamo, hipófise, 
ovário e endométrio. 
HIPOTÁLAMO 
Região do cérebro que produz o polipeptídio secretado de forma pulsátil 
GnRH e atua na hipófise anterior (adenohipófise). 
HIPÓFISE 
Com o estímulo do GnRH, há a produção de gonadotrofinas FSH (hormônio 
folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). Esses dois hormônios, atuarão nos ovários. 
OVÁRIOS 
O ovário, por sua vez, fica responsável pela produção de estrogênios que possui a função de proliferação 
endometrial. 
Existem 3 tipos de estrogênio: 
• Estriol – produzido pela placenta, mas também produzido pelo ovário em uma quantidade muito 
pequena. 
• Estradiol – produzido pelo ovário, iniciado na menarca, é o principal estrogênio. 
• Estrona – periférico, produzido na gordura e fígado. 
Quando estudamos câncer de endométrio, sabemos que um fator de risco é a obesidade. Isso acontece pela 
produção de estrona que estimula o crescimento endometrial. 
Outro hormônio produzido é a progesterona (pró-gestação), que pega o endométrio anteriormente 
estimulado pelo estrogênio e estimula a produção de mucopolissacarídeos. E, assim, facilitando a 
fecundação. 
Existe um mecanismo na fisiologia chamado de FEEDBACK DO ESTRADIOL que é negativo com o FSH e 
positivo com o LH. 
FASES DO CICLO MENSTRUAL 
A média de ciclo é de 28 dias. Que dividimos em duas fases: proliferativa (iniciada no primeiro dia da 
menstruação) e secretora (o último dia é o dia que antecede a menstruação). 
Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
FASE PROLIFERATIVA: Nesse momento fica óbvio entender que é o momento em que o endométrio está 
proliferando em mitose. 
FASE SECRETORA: Logo após a ovulação, o endométrio estabiliza e torna-se secretor de 
mucopolissacarídeos. 
FSH: no primeiro dia encontra-se elevado e estimula cerca de 8 folículos ovarianos que crescem e produzem 
estrogênio. 
ESTRADIOL: produzidos por folículos ovarianos. A concentração desse hormônio aumenta à medida que os 
folículos crescem. Lembra que o estradiol possui feedback negativo com o FSH? Então, a partir disso, o FSH 
cai. A função do estradiol no ciclo é proliferação endometrial. 
Próximo a ovulação, ou seja, ao fim da fase proliferativa, há o desenvolvimento do folículo dominante que 
é o destinado a ovular. No entanto, chega um momento que esse folículo não aguenta manter a produção 
de estradiol e ocorre um pico e uma queda na curva desse hormônio. 
LH: Juntamente com o pico de estradiol, há o pico de LH. O pico de LH é responsável por romper o folículo 
e tirar o ovócito 2. O folículo residual é chamado de corpo lúteo. 
PROGESTERONA: O corpo lúteo residual é responsável por produzir progesterona e uma quantidade de 
estradiol. O papel da progesterona é preparar o endométrio para a gestação. 
Acontece que o corpo lúteo sobre luteólise e sobrevive apenas 14 dias. Esse fenômeno é o único fixo no 
ciclo menstrual. E lembra que o estradiol com o FSH é negativo? A queda de produção do primeiro hormônio, 
faz subir novamente o FSH e faz o próximo ciclo menstrual já iniciar com FSH alto. 
E por que o endométrio não prolifera na fase secretora com a concentração de estrogênio elevada ainda? 
Porque a progesterona bloqueia o estrogênio. 
 
 
Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
 
Se ocorre a fecundação a nível de tuba uterina, surge o trofoblasto. A estrutura sinciciotrofoblasto produz o 
Bhcg que é responsável por manter o corpo lúteo vivo produzindo progesterona até por volta da 8ª semana 
de gestação, quando surge a placenta que assume a função endócrina. 
Existe ainda um outro hormônio chamado de INIBINA que auxilia o estrogênio na retroalimentação negativa 
com FSH. 
• Existe um primeiro tipo chamada de Inibina B que cresce durante fase proliferativa. 
• Na fase secretora, cresce a inibina A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcela Maria Lopes Costa - 14º Turma de Medicina UEMA 
 
UM POUCO MAIS SOBRE FOLÍCULOS... 
 
Durante a gestação, o feto feminino produz cerca de 1 milhão de folículos primordiais e possuem em sua 
volta uma camada de células granulosas. 
Durante a puberdade, restam apenas 500.000 folículos e começam a se desenvolver com estratificação da 
camada granulosa. Surge também mais uma camada externa chamada de camada da TECA provenientes do 
estroma ovariano. Esse estágio é chamado de folículo primário. 
O desenvolvimento do folículo primário ocorre independentemente do FSH. 
No período menstrual ocorre o que chamamos de dominância folicular com o recrutamento de 8 folículos 
pelo FSH. E o desenvolvimento do folículo secundário que possui as mesmas estruturas do primário e uma 
cavidade interna chamada de antro (com líquido = estradiol + prostaglandinas). 
As células da TECA possuem receptores para LH que transformam o colesterol em androstenediona e 
testosterona. 
Nas células da granulosa, sob estímulo do FSH, há a conversão desses hormônios masculinos em estradiol 
sob efeito da aromatase. 
Mas nem todo hormônio masculino é usado para produção de estradiol... eles chegam a circulação 
sanguínea e sofrem conversão periférica, transformando-se em estrona. 
A seleção do folículo dominante ocorre pela seleção topográfica do folículo que está mais próximo do vaso 
sanguíneo da região e recebe primeiro o LH e FSH, produzido antes a aromatase/estradiol e desenvolvendo 
o up-regulation. Assim, ocorre o desenvolvimento de mais 
receptores FSH/LH e gera o DOMINANTE. 
As células da granulosa produzem a inibina B que reduz o 
FSH e o corpo luteo produz inibina A.

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