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A EDUCAÇAO FÍSICA ESCOLAR RELACIONADA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO FLORES ENDRINGER DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR RELACIONADA À MELHORIA DA 
QUALIDADE DE VIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAÉ 
2019
2 
 
A educação física, em âmbito escolar, é uma disciplina ou conjunto de 
práticas pedagógicas, de história relativamente recente. Foi introduzida como 
componente curricular em algumas escolas brasileiras no início do século XX e está 
intimamente ligada às políticas educacionais implementadas no país, sobretudo por 
seus fundamentos higienistas e a profilaxia da saúde. Tais características, 
aparentemente secundárias nas aulas de hoje, sempre ocuparam lugar cativo dentro 
das defesas da disciplina, ora com maior tenacidade, ora com maior desconfiança. 
 
 Educação Física é um elemento essencial para o desenvolvimento humano e 
social, a partir de uma perspectiva de educação continuada que promove melhorias 
no conhecimento corporal e nos domínios cognitivo, afetivo e motor de crianças, 
jovens, adultos e idosos. É um conjunto de atividades complexo, pois demanda 
aplicação do conhecimento científico do corpo e movimento humano, princípios, 
valores, atitudes, compreensão comportamental e sociocultural daqueles envolvidos 
no desenvolvimento de suas atividades planejadas e estruturadas. 
 
 Na escola, percebemos que a Educação Física se desenvolve para a 
formação dos estudantes, principalmente quanto aos aspectos da aquisição de 
competências motoras e de um hábito de vida ativo, integrado à contextualização de 
conhecimentos gerais, sobretudo quanto às questões sociais, políticas, econômicas, 
tecnológicas e ambientais. 
 
O caráter psicomotor e sociocultural da Educação Física a torna necessária 
no ambiente educacional básico, no entanto, sua consolidação dentro da escola é 
um contínuo processo que tem se destacado por uma trajetória de discussões, 
contradições e ressignificações, que possui ancoradouros importantes a saber, sob 
pena de não percebermos o real valor que a disciplina possui no desenvolvimento 
geral de escolares. 
 
As atividades físicas, esportivas, as vivências criativas de prazer e 
aprendizagem por meio do corpo fazem da Educação Física um conjunto de 
experiências essencial para o contexto formativo e pedagógico da escola. As 
relações de aprendizagem produzidas a uma perspectiva interdisciplinar com outras 
áreas do saber, com valores e atitudes em direção à uma melhor qualidade de vida, 
3 
 
por meio da educação alimentar, saúde emocional e interação social, que promovem 
um estilo de vida mais saudável, seu valor se renova, consolidando-se no ambiente 
educacional. Contudo, é preciso entender que sua legitimação está em franco 
processo. O convencimento de sua necessidade na escola faz parte de um conjunto 
de processos em meio a uma arena de disputas tensionada por diferentes áreas do 
saber. 
 
As relações que a qualidade de vida tem com as aulas de Educação Física na 
escola, ocupam lugar em todas as tendências e abordagens pedagógicas, com 
especificidades em cada uma delas, estando presente em todas. A educação física 
escolar facilita o entendimento dos atributos e significados corporais, promove a 
reflexão sobre os movimentos corporais, seus limites e possibilidades desenvolvem 
experiências positivas que geram habilidades, atitudes e hábitos voltados para um 
estilo de vida ativo, reduz as condições para o desenvolvimento de doenças e 
discutem temas relacionados a uma alimentação saudável, ao uso de álcool e 
drogas, violência, higiene e sexualidade. 
 
 A escola, em relação a qualidade de vida, oportuniza a educação através da 
construção de conhecimentos e saberes interdisciplinares. É a construção de uma 
cultura escolar que considere a prevenção e a promoção da qualidade de vida como 
constituintes importantes do currículo, alicerçada pelas aulas de educação física. Os 
agravos à saúde, advindos das transformações contemporâneas são sensíveis. O 
sedentarismo e a inatividade física cotidiana favorecem a prevalência de indivíduos 
mais estressados, com doenças cardiovasculares e distúrbios de diversas ordens 
como, por exemplo, a obesidade. 
 
 Atividades físicas dentro e fora da escola são necessárias. O uso dos 
esportes nas aulas tem que ser repensado, pois as atividades esportivas estão se 
tornando um fim em si mesmas e os menos aptos estão abandonando as aulas na 
escola. O prazer durante as aulas é essencial, e pode estar sempre em meio ao 
desenvolvimento de qualidades físicas como a flexibilidade, a força, a resistência e a 
coordenação. Nas aulas de Educação Física escolar, temas relacionados à saúde 
devem ser abordados a partir diferentes aspectos: biomédico, social e crítico, pois 
4 
 
um individual crítico, emancipado e com saúde é o caminho para uma Educação 
Física escolar que privilegie o sujeito integral. 
 
 O conhecimento sobre o corpo e o movimento, a diversidade de vivências e 
experiências proporcionadas pelas aulas de Educação Física, suas sociabilidades, 
afetos constituídos no desenvolvimento das dinâmicas pedagógicas, são aspectos 
que nos remetem a uma contribuição significativa com a prevenção e a promoção da 
saúde e, consequentemente, com a melhoria da qualidade de vida dos alunos. 
 
 Muitos assuntos ainda têm que ser amadurecidos, como a questão das 
relações entre saúde e estética como disciplina de corpo, as desigualdades 
socioeconômicas, a nutrição, o lazer e a educação como componentes do estado de 
saúde e da qualidade de vida. A imersão na cultura corporal do movimento e a 
atenção às dimensões conceituais, relacionadas à saúde já se apresentam como um 
caminho fortuito para a melhoria na qualidade de vida, mas, isso não pode estar 
separado da capacidade que o aluno tem que desenvolver de interferir na sua 
própria realidade social. 
 
 Em se tratando dos benefícios à saúde, as atividades físicas representam, em 
muitas ocasiões, exercícios que estimulam o sistema cardiorrespiratório, pois ele 
apresenta facilidade quanto ao aproveitamento do oxigênio e, também, com um 
gasto energético menor que acarreta o aumento do débito cardíaco e o controle da 
pressão arterial (GODOY, 2002). 
 
 O prazer pelas aulas de Educação Física deve ser um dos objetivos do 
docente. Logo, é de fundamental importância que o professor tenha a percepção de 
que, ao motivar os alunos, as ações pedagógicas desenvolvidas passam a ser 
significativas, deixando de ser superficiais e, consequentemente, oferecendo 
conceitos e informações vinculados aos objetivos propostos. 
 
 A concepção de que a atividade física é benéfica à qualidade de vida é 
predominante em estudos realizados sobre o tema, a considerar que o hábito de se 
exercitar pode possibilitar a prevenção de doenças. Não obstante, o mesmo estudo 
indica que alguns estudiosos questionam a relação entre atividade física e saúde, 
5 
 
pois o conceito de saúde em diversas ocasiões tem sido discutido a partir de 
perspectivas distintas. De acordo com os autores, perceber a saúde como mera 
ausência de doenças pode acarretar na simplificação de um problema com alto grau 
de complexidade. Estudos realizados por Fernandes (2005) indicam que o conceito 
de saúde esteve durante muito tempo associado à simples ausência de doença. 
Nota-se que esse paradigma limita essa análise unicamente no campo biológico, 
quando que, para uma melhor reflexão sobre o tema, ocorre a necessidade de uma 
perspectiva que entenda o indivíduo como um todo. 
 
 Cabe ao professor oportunizar o estabelecer uma relação entre a teoria e a 
prática, oferecendoaos alunos momentos para reflexão acerca de conteúdos como, 
por exemplo, a importância da prática de atividades físicas e a promoção da 
qualidade de vida. A disciplina deve ter como um de seus objetivos o despertar pelo 
interesse pela prática esportiva por parte dos alunos, levando-os, além da própria 
ação, à consciência de sua relevância, bem como o reconhecimento dos fatores 
que, por ventura, podem impedir o aluno de praticar atividades físicas com 
frequência. 
 
Apesar de os alunos estarem em uma faixa etária na qual os problemas de 
saúde não tenham se manifestado de maneira veemente, não deve ocorrer a 
compreensão de que eles se encontrem em uma posição de imunidade, devendo, 
portanto, receber informações no que tange aos contributos de um estilo de vida 
ativo, desde a infância e adolescência. Tal conscientização deve ser feita o quanto 
antes para que o indivíduo consiga ter um estilo de vida mais saudável e se prevenir 
de doenças que tem mais chances ocorrerem com a falta da prática da atividade 
física. 
 
 A prática de atividades físicas começa a diminuir na adolescência e segundo 
alguns autores, dentre os fatores que ocasionam essa diminuição é, por exemplo, 
socioeconômicos, culturais ou comportamentais que podem influenciar o cidadão em 
relação à atividade física e a sua adoção como um estilo de vida. O ambiente 
escolar é, acerca da promoção da atividade física, o principal caminho para a 
criação de hábitos associados à melhoria e manutenção da qualidade de vida por 
parte dos jovens. 
6 
 
 O desenvolvimento de ações associadas à prática de atividades físicas pode 
ser compreendido como um processo que evolui a partir de experiências ocorridas 
no decorrer da vida escolar. Ainda no que diz respeito ao ambiente escolar, 
considera-se a Educação Física como um momento agradável, no qual os discentes 
demonstram prazer em experimentar de forma crítica as diversas ações que 
compõem o cotidiano das aulas. 
 
 Desta forma, conclui-se que, a Educação Física Escolar desempenha papel 
fundamental em relação à educação para a saúde, cidadania, autonomia e 
solidariedade, além da formação de cidadãos lúcidos e autônomos por meio da 
prática de atividades físicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Referências Bibliográficas 
 
DELUNARDO, Cláudio Severino; RIBEIRO, Patrícia Ferreira Evangelista. Educação 
física escolar, atividade física e qualidade de vida: a visão de alunos universitários. 
Cadernos UniFOA, Volta Redonda, n. 35, p. 111-122, dez. 2017. 
 
FERNANDES, Rita de Cássia. Significados da ginástica para mulheres praticantes 
em academia. Revista 
Motriz, vol. 11, n. 2, p. 97-102, mai/ago., 2005. 
 
GODOY, Rossane Frizzo de. Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. 
Revista Movimento, 
Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 7-16, mai./ago. 2002.

Outros materiais