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CULTIVO DE PITAYAS ESTE MATERIAL É UMA CRIAÇÃO COLETIVA DESENVOLVIDA NO GRUPO DE WHATSAPP. DE PRODUTORES DE PITAYA . TEM POR OBJETIVO FALAR DO CULTIVO DE PITAYAS DE FORMA RESUMIDA NUM FORMATO PASSO A PASSO. SERVIRÁ TAMBÉM PARA NIVELAMENTO DE CONHECIMENTO DE NOVOS INTEGRANTES. AUTORIA DESTE MATERIAL • Este material está sendo criado de forma coletiva no Grupo de Whatsapp de Produtores de Pitaya e compilado por um dos moderadores (Bolivar Trindade). • Como é uma criação coletiva, logo não tem autor mas reflete as opiniões dos participantes do grupo, sempre que uma citação é usada na íntegra como o integrante postou no grupo o nome dele é citado, da mesma forma as fotos contem sempre que possível o nome de quem publicou, em outras situações o que é escrito é um texto redigido com base num conjunto de postagens de vários integrantes que convergem numa ideia que ficaria difícil de determinar autor, por isso não contém o nome de uma pessoa específica. • Este material é compilado a partir dos debates do “Assunto do dia”. CARACTERÍSTICAS DO SOLO • Na internet encontramos artigos, vídeos, noticias afirmando que a pitaya se adapta a qualquer terreno, isso é uma meia verdade, ela pode sobreviver e produzir em qualquer terreno, porém ela terá um melhor desempenho sob certas condições. Por isso sempre devemos antes de iniciar o cultivo fazer uma análise do solo e efetuar as correções necessárias com a orientação de um agrônomo. • Também são melhores os solos drenados, com bastante matéria orgânica e com PH entre 6 e 7. ADUBAÇÃO – EXPERIÊNCIAS • No grupo temos inúmeros exemplos de iniciativas seguindo os princípios orgânicos. A seguir alguns exemplos: • Neusa: Eu faço a adubação com esterco de galinha curtido, três vezes por ano, na minha plantação. Também faço uma analise de solo em agosto. • Wander: Ao cavar as covas, eu já preparo o solo com adubo de galinha misturado com o adubo bovino. Nunca usei químicos. • Douglas: Eu utilizo 3 litros por pé de um composto de esterco suíno, bovino, cama de aviário e casca de ovos, além de 250 gramas de calcário dolomítico. • Telvio: A minha adubação começa na hora que eu preparo o berço pra receber a mudas de Pitayas com cama de aviário juntos com o de cavalo e do gado ai vem a irrigação. ADUBAÇÃO - EXPERIÊNCIAS • Maurício: Eu adubo 1 vez por mês, com Esterco de galinha e gado ou o que achar aqui na região, uso também pó de rocha em torno de 100 gramas bem espalhado na parte da raiz, uso também pó de silício 1 vez a cada 30 dias, 100 grama diluído em 20 litros de água. • Luiz Carlos : Pó de casca de ovo,e pó de osso • Mateus Rech: Nós aqui não fizemos berço, apenas corrigimos o solo superficialmente, e depois colocamos pó de rocha e adubo (cama de estábulo) está se desenvolvendo muito bem. Apliquei também algumas doses de NPK inicialmente. • Almir: As minhas mudas plantei usando adubo bovino e orgânico. ADUBAÇÃO - EXPERIÊNCIAS • Michell: : No momento da implantação apliquei o superfosfato simples, em seguida esterco de carneiro, agora iremos colocar pó de rocha, cinza (fornos de carvão), além de plantar o amendoim forrageiro. Nas mudas que fizemos o teste elas reagiram super bem. • Arcângelo: O principal adubo é *aviário de galinha poedeira*, coloco no meio dos carreiros... Por cima da terra... • João Gallina: Quanto adubação também compramos esterco de galinha vamos colocar por cima da terra em volta dos pés. • Junior: Não uso NPK e no crescimento dela uso potássio para dar tamanho e micros nutrientes, 20 dias antes de colher uso cinzas e fósforo para dar doçura. Fiz testes e ela fica em geladeira um mês sem alterar nada. Com NPK ela fica molenga e apodrece na base do talo. ADUBAÇÃO • Edicon, Valteni e Dejalmo recomendam o uso de leguminosas para recuperação do solo antes de plantar a pitaya, cada clima exige leguminosas diferentes, no sul é recomendado o trevo, ervilhaca e o cornichão. • Dr. Dejalmo afiram que a pitaya é uma planta produtiva quando plantada em solo bom é que tenha disponibilidade de nutrientes. O que é um solo bom? É aquele bem cuidado. Que tenha profundidade, boa drenagem , boa aeração. Tudo isso a gente pode fazer. Profundidade: subsolagem mecânica até 50 cm ou plantio de culturas , crotalárias e trevos visiculosos e vermelho, que geram até 2m profundidade de raízes. Drenagem sulcos , tubulações subterrâneas. Pitaya não suporta charco. Aeração raízes de plantas citadas acima e matéria orgânica, adubação verde e compostos diversos. E completa um bom ambiente para pitaya uma cobertura de solo, 2 primeiros anos crotalárias e trevos citados. Após ervilhaca e amendoim forrageiro, para manter sombreamento no solo, incorporação de nutrientes . ADUBAÇÃO – DR DEJALMO • Temos adubos mais favoráveis e mais convenientes e os mais em conta. Os que acidificam, os protegidos e os em estado, fórmula diferentes. Uns vem como matéria prima , que podem estar combinados com outros nutrientes. Outros vem formulados comercialmente. Outros com apenas atrativos para vender. • Nitrogênio : Tiramos da atmosfera ou de compostos orgânicos. Quando se fabrica adubo nitrogenado se usa gás amoníaco da atmosfera e ácido nítrico. Também temos fontes de nitrogênio nas rochas do Chile, saltite do Chile. Temos N na forma amoníacos, amidica, nítrica, amoniacal. Na forma primitiva: quando chove, AZOTO. Temos muito N pela fixação biológica. Os inoculastes em soja, varias bactérias fixadoras de N, que fazem suas colônias nas raízes das fabaceas ( leguminosas):Trevos , amendoim, ervilhaca...... ADUBAÇÃO – DR DEJALMO • Quanto ao N ele é transportado para dentro das células e pode ter 4 destinos. • Pelas raízes: Só é incorporado as moléculas orgânicas da planta se reduzido de NO3- para NO4+ no interior das células. Mas quando transportado para dentro pelas raízes , ele segue 4 caminhos que são: 1. Sofrer o fluxo para o apoplasto ou voltar para o ambiente. 2. Entrar no vacúolo e ser armazenado. 3. Ser reduzido pelas enzimas em NO4+. 4 Transloucada ara o xilema até a parte aérea. • Com isso cada momento do ciclo da planta ela precisa de mais , menos ou quase nada e esse sistema regula a entrada do N na composição da célula. • Quanto adubação foliar: O órgão especializado de absorção de nutrientes é a raiz, Mas..... pôde-se aplicar via foliar...... se não tiver como aplicar via solo plantas com cerosidade tem mais dificuldade em absorver via foliar. Bem as plantas reagem a estímulos externos: Vento, sol, toques. Fecham e abrem estômatos. Se aplicarmos num momentos desses , pode não serem absorvidos : Por isso às vezes tem e outras vezes não tem resultados: Vamos traduzir.. Tem momentos que a planta usa mais N , se colocar a mais ela expele ou armazena. Temos que ver as fontes de N. ADUBAÇÃO – DR DEJALMO • Correção do solo, o que é? : Não é apenas calagem, casca de ovo muito bom para fazer um substrato. Pó de sangue fósforo e cálcio. Vejam bem, tem matérias primas que não são adubos, mas que podem se tornar adubos quando se misturam num substrato. Que tenha ação de micro organismos e que aconteça a compostagem, a planta se alimenta de alguns materiais orgânicos só após mineralizados por micro organismos. Se me perguntarem, “o esterco é bom para planta? A resposta é não. Ele é bom para os micro organismos. Para planta tem que ser curado, mineralizado. • Correção de solo? Para que serve? Como se faz? : Para corrigir um solo se parte de várias análises: De fertilidade, de compactação, de acidez,, de textura. Para pitayas: Corrigir acidez ao implantar, calcário dolomítico ( cálcio + magnésio). Durante ciclo , repor cálcio com outras fontes. ADUBAÇÃO – DR DEJALMO • Gesso, calsite, farinha de ostra,concha: Daí vamos aproveitaroutros elementos que tiver- micro nutrientes, por ex: Farinha de ostra que tem bom cálcio e muitos micros. No mercado tem várias fontes comerciais. Adubação se faz de correção de solo ou em função das necessidades de cada planta. Conhecemos pouco pitaya. • Correção de Fósforo no solo: Conforme análise, se os níveis forem muito baixos, as fontes de fósforo para correção são fosfatos naturais, super simples, super triplo. • Para correção: Correção de Matéria orgânica, compostagem, adubação verde, incorporação de restos vegetais, estercos. Quais melhores restos de cultura? Aqueles disponíveis, aqui no sul casca de arroz queimada, serragem, palhas e no meio da plantação leguminosas, gramínea até pode ser , mas geralmente ocorre a alelopatia, ou concorrência de raízes. As leguminosas além do nitrogênio, tem raízes profundas, tem rizobios: Perde mais folhas, ADUBAÇÃO VERDE • O amendoim forrageiro absorve nitrogênio que é convertido como adubo sendo aproveitada pela pitaya como um adubo verde. • Controle de ervas daninhas: o amendoim forrageiro espalha de forma agressiva impedindo o desenvolvimento de outras plantas invasoras. • Controle da evaporação do solo: o amendoim cria uma cobertura fechada e alta impedindo o aquecimento do solo e preservando a umidade do solo. • Matéria orgânica: a palha seca do amendoim fornece matéria orgânica para o solo e as suas raízes profundas tornam o solo mais permeável e rico em matéria orgânica. • Dispensa a necessidade de roçadas. Como é uma planta rasteira a necessidade de roçar é menor. Imagem: Bolivar ADUBAÇÃO VERDE • Além dos benefícios apresentados no slide anterior o Dr. Dejalmo indica o uso do amendoim forrageiro porque ele promove proteção para as raízes da pitaya que fica muito na superfície do solo conforme foto ao lado. Porém ele indica usar a partir do 3º ano. Antes, durante a implantação e dois anos iniciais o indicado são as ĺeguminosas como trevo visiculoso e trevo vermelho que as raízes penetram até 2metros no solo criando microcanais que vão facilitar a drenagem do solo. Como as raízes da pitaya são muito superficiais a partir do 3º ano elas vão se propagar longe do pé e não será mais viável capinar o solo. Como o amendoim controla as ervas daninhas, protege as raízes da ensolação e dispensa a capina, é a melhor escolha cobertura do solo. • Alex Favaro, afirma que acha muito válida a aplicação do amendoim, que deve-se pensar não somente nos nutrientes, mas nas vantagens acumuladas, proteção do solo, clicagem de nutrientes, melhorias nas características físicas do solo, acúmulo de matéria orgânica entre outros benefícios. Imagem: Antonio Dal Moro ADUBAÇÃO QUÍMICA X ORGÂNICA • De uma maneira ampla em diversas oportunidades os integrantes do grupo afirmam que a adubação química deve ser evitada. • Motivos: 1. Adubo químico deixa sem sabor, orgânica fica mais doce. 2. Adubo químico reduz a validade, orgânico dura mais. • Também é notório que a adubação química gera danos ao meio ambiente a longo prazo, poluindo o lençol freático e acumulando sais no solo. ADUBAÇÃO QUÍMICA X ORGÂNICA – DURABILIDADE DA FRUTA • Dr Dejalmo afiram que não existem diferenças entre adubação química e orgânica, que a estrutura vegetal depende da quimificação dos ingredientes, e que quando absorvidos pela planta todo tipo de adubo se torna químico, que nos dois casos o que vai influenciar é o equilíbrio dos componentes, na orgânica é mais equilibrada e de liberação mais lenta, o que favorece para não ocorrer excessos. Ainda que cama de frango pode gerar desequilíbrio com amônias. • Quando se usa fertilizante imediatamente disponíveis e se forem aplicados no momento errado pode ocorrer os excessos e isso pode ser negativo. • Quando uréia o Dr Dejalmo afirma que quando a planta tem menos nutrientes e se coloca ureia, a planta expande as paredes celulares e retem mais agua resultando em menor durabilidade. ADUBAÇÃO FOLIAR • Vários integrantes do grupo afirmam que não é muito eficaz, entre eles Adhemar que tem mestrado em adubação e afirma que não apresenta resultados. • Eduardo de Marialva no PR afirma que se for feita adubação foliar deve ser feita no início da manhã ou final da tarde quando os estômatos estão abertos. • Dr. Dejalmo afirma que o órgão adequado para absolvição de adubos é a raiz, as folhas tem estômatos que abrem e fecham por estímulos externos, como vento por exemplo, alem disso os cladódios possuem serosidades que dificultam a aderência das gotículas nos cladódios, ele afirma que fará um experimento em plantas adultas com bastantes raízes aéreas, a ideia é que as raízes aéreas absorvam mais. • Bruno de Ituiutaba afirma que adubação foliar funciona principalmente se tiver Zinco e magnésio, zinco para alongamento da folha e magnésio para formação da clorofila. ADUBAÇÃO - ÉPOCAS • Adubar com silício desde o plantio • Adubar com Fósforo antes da floração • Adubar com cálcio na floração • Adubar com potássio antes do inverno Slide ainda em elaboração! CONTROLE DE ERVAS DANINHAS • Como já foi falado em outros slides uma forma de controle das ervas daninhas é o amendoim forrageiro, ele cobre toda superfície e abafa outras ervas. • Ricardo Guisso de Sananduva e Valteni de Santa Maria usam pneus na base do mourão com cobertura morta. • Cobertura morta também é uma prática interessante, pois além de inibir outras ervas daninhas também mantém a umidade do solo e forma matéria orgânica. • Como as raízes da pitaya são superficiais a capina não é recomendável, a maioria dos produtores escolhe a roçadas das gramíneas para controlar o tamanho. TUTORAMENTO • A pitaya é uma trepadeira e necessita de um tutor para subir. Pode ser uma árvore, uma cerca, parede, etc. O mais utilizado são os mourões de madeira com uma cruz no topo é um pedaço de pneu para apoiar os cladódios. Este sistema tem variações usando outros materiais conforme disponibilidade do local como madeira, cimento, metal etc. De uma maneira geral deve existir um apoio no topo dos mourões. • O tutor pode ser de madeira, cimento ou pedra em dimensões de no mínimo 10x10cm. Se for construído em algum outro tipo de material pode ter dificuldade para fixar as raízes aéreas. • No caso de madeira é recomendado eucalipto vermelho com cerne ou outra madeira resistente, na região nordeste o Sabiá é muito usado. Se for de boa qualidade não necessita de tratamento. Postes de madeira tratada devem ser evitados para cultivo orgânico. • Outras formas de condução também são usadas como espaldeira com os arames forrados com mangueiras, postes do tipo usado para videiras/várias etc. TUTORAMENTO • O Eng. Ag. Dejalmo relata que tutores tratados podem apresentar problemas de fitossidade na pitaya, os cladódios apresentam manchas e as raízes queimam e ficam secas. • Nilton relata que teve vários problemas com tutores tratados. • Alguns produtores não identificam problemas com mourões tratados. Como não sabemos como o mourão foi tratado é prudente evitá-los • O tutor é importante porque ele precisa durar de 20 a 30 anos. Imagens: Foto 1 Dejalmo, fitossidade Foto 2 Nilton eucalipto vermelho. Foto 3 Nilton eucalipto tratado TUTORAMENTO Imagem: Fotos diversas do grupo TUTORAMENTO – ESPALDEIRA, SISTEMA JAPONÊS • Existem outros padrões de plantio ainda pouco usados no Brasil, segue fotos. Imagem: Fotos diversas do grupo, foto da Direita plantio do Estefano - RS TUTORAMENTO – MOURÃO SEM SUPORTE • A Ione de SP conhece uma plantação que utiliza mourões sem nenhum tipo de suporte no topo e tem sucesso no plantio da mesma forma que tivesse. • Edicon da Bahia também afirma conhecer um cultivo com aproximadamente 10anos sem suporte e sem problemas. Imagem: Ione – SP TUTORAMENTO • De uma maneira geral os mourões devem ser enterrados entre 50 e 60cm. • Para um adequado manejo da planta o mourão não pode ficar mais alto que 1,5m para facilitar a polinização e colheita na parte de cima da planta. • Logo o mourão deve ter entre 2m e 2,10m • Outro fator importante na comunicação no grupo e entre produtores é número de mudas por tutor, sempre é importante quando falamos no número de “plantas” explicarmos quantas mudas temos por tutor como referência, ou ainda dizer tenho 500 tutores e 1000 mudas por exemplo, neste caso presume-se 2 mudas por tutor. TUTORAMENTO • Nilton de SP relata que teve problemas com suportes de madeira pregado no mourão, agora está usando o sistema com suporte com pneus conforme fotos abaixo: Imagem: Nilton TUTORES VIVOS • Uma outra forma de tutoramento utilizada é o uso de outras plantas vivas como suporte para a pitaya. Nas regiões mais quentes como norte e nordeste a gliricidia é bastante utilizada. • A gliricidia retém o nitrogênio ajudando na adubação. • Ela não compete com a pitaya porque as suas raízes são profundas. • Nas épocas de maior ensolação a planta faz um sombramento para a pitaya e em outras épocas ela é podada e as suas folhas servem de adubo no solo. • Estas podas ocorrem então antes das safras. Imagem: Edison (Tomé Açu –PA) ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO • O espaçamento adequado entre as plantas permitira que a planta tenha acesso a luz, que as pessoas consigam trabalhar entre as plantas e que equipamentos sejam usados no manejo da cultura. Não existe uma regra fixa mas todas experiências são validas, segue alguns exemplos: • Jacir. Estou colocando os mourões com distancia de 3 em 3 metros e entre linhas de mourões de 4 em 4 metros. 3 mudas por tutor. • Germano. Trabalho com postes de concreto espaçamento entre postes 2,5 metros e 3,5 metros entre linhas3 mudas por poste. • Paulo Fittipaldi. Tenho 4 na rua e 3 entre plantas. 2 mudas por poste. • Matheus Soares. Espaçamento de 4m entrelinhas para passar Tobata ou trator. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO • Mais exemplos: • Douglas. Tenho 3x3, 3,5x2,5 e 4x2,5 e a partir de agora irei fazer sempre 4x2,5 e três ou quatro mudas por mourão. • Mauricio. Coloquei no mesmo jeito que o Feltrin porém com duas mudas por mourão, ou seja, 2 mourões a cada 1 metro e 1,50 m entre eles e 3,50 entre fileiras. • Telvio. Eu 2 por mourões 2.5 por 2.5 e entre linhas 3 metros só que no espaço dos 2.5 vou fazer tudo linha e vou acrescentar 3 mudas. • Luiz Carlos. meu espaço é pouco inicialmente,vou fazer 3x2,com 3 mudas por palanque. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO • Mais exemplos: • Sergio. As minhas é de 2,5 entre linhas e 1,3 de um mourão a outro 1 muda cada. • Lucia. As minhas são de 2m e entrelinhas 3m , eu planto uma muda por pé e o Mourão quase não aguenta, os mourões que uso são tratados e de 10 cm. • Mateus Rech. Temos 1,5 X 3 e 2 a 4 mudas por Mourão. • Jubes. O meu é 2 entre plantas com 4 entre ruas. 2 mudas por mourões. • Almir. No meu projeto feito pela Emater colocaram 2 metros entre mudas e 3mts entre fileiras. • Sawada. Aqui uso espaçamento de 2,5 x 3 e 3x3m. APLICAÇÕES PARA DIFERENTES CORES DE POLPA • Partindo do tema variedades acabamos debatendo sobre as cores de polpas. • Polpas brancas são mais adequadas para venda para consumo “in natura”. • Polpas vermelhas e rosadas são mais adequadas para uso industrial, culinário, bebidas, etc. • A adequada escolha da cor da polpa é muito importante no futuro de um plantio comercial, deve-se ter em mente se o mercado que ser quer atingir para absorver tudo que se deseja produzir. VARIEDADES / CULTIVARES • Existem inúmeras variedades de pitayas. De uma forma geral identificamos pela cor da polpa como branca, vermelhas e amarelas. • As variedades podem ser melhor exploradas na tabela de variedades do grupo. PROCEDÊNCIA DA MUDA • Alberto Sawada afirma que tem que ser mudas provenientes de plantas adultas e produtivas de bom tamanho E também que as mudas para envio devem estar bem cicatrizadas (10)dias. • Dr. Dejalmo comentou que sempre devemos desinfetar (as mudas) com calda sulfocálcica, para evitar contaminação na propriedade é seguir tratamento com calda bordalesa. • Germano alertou sobre mudas originadas de brotos e ou descarte. Para ficarmos atentos que tem vendedor de muda entregando brotos. Sawada apoiou o comentário do Germano afirmando que as mudas devem ter 40cm e devem ser maduras, com tonalidade verde escura. • Dejalmo alertou para a necessidade de cicatrizar o corte da muda na sombra já que o corte é porta de entrada de fungos. Imagem: Alberto Sawada MUDAS – CORTE E CICATRIZAÇÃO, FUNGICIDAS • As mudas por estaquia são obtidas com o corte de um cladódio. Este corte deve ser de preferência no nó do cladódio. • Quando o cladódio é longo ele pode ser cortado em partes e as pontas devem ser cortadas em “V” para reduzir o contato com a terra ou depósito de água no topo. Estes cortes podem ser protegidos com calda bordalesa ou canela em pó, ambos são fungicidas. • Recomenda-se que estas mudas após o corte passem por um tempo de cicatrização. Não existe consenso sobre o tempo de cicatrização, mas entre os integrantes do grupo são citados prazos de 1 ate 15 dias, entretanto a maioria das citações giram em torno 4 a 10 dias. Imagem: Vídeo do Matheus Soares CULTIVO POR SEMENTES • Alguns integrantes do grupo tem experiências com a propagação de mudas por sementes, porém não existe consenso sobre quanto tempo leva para frutificar, as informações variam de 2 a 5 anos; • Pelo elevado tempo de demora e incerteza em relação às características do fruto e planta, o cultivo por sementes não é viável para fins comerciais; Imagem: Rogério • Antônio Dal Moro afirma que a propagação por semente deve ser a última opção, não existe garantia de que as características da fruta original serão mantidas uma vez que pode ter sido usada polinização cruzada para obter o fruto que as sementes foram retiradas, o resultado desta planta seria um novo híbrido desconhecido. ENXERTIA • Alguns integrantes do grupo tem experiência com enxertia, na maioria dos casos o propósito é acelerar a propagação e uma variedade mais rara ou de cultivo mais lento, como as amarelas com e sem espinho. • Existem variações de métodos, mas o mais comum será descrito no próximo slide; Imagem: Telvio e Alberto Sawada ENXERTIA, PASSO A PASSO • Cortar a ponta superior do cavalo, remover parte da ponta de baixo do enxerto expondo a parte lenhosa do centro do enxerto, fazer um furo com uma broca de 6mm no centro do cavalo, inserir a parte lenhosa do enxerto no furo do cavalo, empurrar até as faces dos cortes se encontrarem, fixar com uma fita crepe. Imagem: Vídeo do Quintal da Pitaya ENXERTIA • Dr. Dejalmo: Qual a função do enxerto? Melhorar sistema radicular, melhorar a resistência, melhorar as condições de fitossanitária, iniciar uma nova planta pulando etapas iniciais. Alguns exemplos de fotos publicadas por vários integrantes do grupo: Imagens: imagnes diversas do grupo ENXERTIA - SEEDLING • Almeida de Uberaba afirma que teve maior sucesso com os seus enxertos de Seedling (enxertos de mudas provenientes de sementes) quando enxertados em brotos. • Adhemar afirma que isso se deve a condição hormonal do cladódio, enquanto um cladódio maduro está apto para florir e frutificar um cladódio jovem tem hormônios para crescimento apical (auxinas), assim um enxerto num broto tem maior chance de sucesso. Imagens: Sebastião AlmeidaPLANTIO • Sobre fazer cova/berço para o plantio ouve questionamentos sobre a necessidade da cova. As pitayas tem dois tipos de raízes. Uma superficial que busca os nutrientes e outra mais profunda. Logo é interessante que o solo seja descompactado. • Dejalmo afirma que quando se fala em plantar PITAYA a cova pode ser negativa, dependendo do solo. Quando raso e compacto pode formar uma cacimba com água da chuva, onde foi colocado estercos, adubos e daí forma um caldo ácido . Imaginem as raízes ali dentro, QUEIMA. Dependendo do solo , faça uma amontoa e planta raso, PITAYA não gosta de solo com saturação de água. • Sobre o tamanho do berço o Sr. Dejalmo comenta que isso varia mas que de qualquer forma a adubação com o passar do tempo será feita cada vez mais distante do mourão. PLANTIO • Sobre plantar a muda a partir do corte do nó ou expor a parte lenhosa do cladódio o Sr. Dejalmo comenta que o enraizamento é mais rápido quando a parte lenhosa é exposta. • Ele também comentou que quando se tem tempo para por as mudas num berçário e plantar elas com raízes é melhor. Mas se não existir tempo para isso também pode ser normalmente plantado direto no “campo”. • A ponta que fica para baixo deve ser bem identificada para não plantar a muda virada ao contrário, em geral deve-se observar os espinhos que na maioria ficam voltados para cima. • A muda deve ser enterrada entre 2 e 3cm no solo, não mais do que isso para não causar apodrecimento da muda. Também pode ser apenas apoiada no solo. PLANTIO – ORIENTAÇÃO SOLAR • Valdinei, Adhemar e Almeida afirmam que a posição solar é muito importante, a muda plantada na face do mourão que pega o sol da manhã e parte da tarde desenvolve mais rapidamente conforme a experiência dos colegas. Não devemos ter medo de expor as mudas ao sol. • Dejalmo recomenda que se deve deixar espaçamento adequado para que a planta receba sol de todos os lados e que permita circulação de ar. ENRAIZAMENTO • Muitos integrantes do grupo tem por prática a implantação de berçários, canteiros ou sacos plásticos como solo preparado com bastante matéria orgânica ou com substratos como fibra de coco, serragem, etc. • O principal propósito desta prática é promover o enraizamento da muda em local protegido e antecipar ciclos do cultivo, desta forma quando a muda “for a campo” ela já está mais preparada para enfrentar o clima e poderá absorver nutrientes antes, crescendo mais rápido. Imagens: Cláudia Tosta, Josy, Thiago Azevedo, Mateus Sarmento CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO • A pitaya é uma planta perene. O custo para implantar o pomar é um investimento. • Fazem parte do custo de implantação tudo que você precisar para o plantio, tais como: 1. Preparo do solo, análise, adubo e calcário usado no preparo do solo, irrigação, etc. 2. Palanques, tutores, mourões, sistemas para condução no topo do tutor, etc 3. Máquinas e ferramentas usadas para o plantio. 4. Cercas para conter animais. 5. Toda mão de.obra usada nestas atividades e nos meses iniciais. CUSTOS DE OPERAÇÃO DO POMAR • São custos de operação do pomar todos custos inerentes ao manejo da cultura após a implantação. • São exemplos de custo para a produção: • Mão de obra que pode variar conforme a época do ano/safra • Polinização e colheita ao longo dos meses de floração. • Manutenção da cobertura do solo no restante do ano. • Podas, adubação e controle de pragas e doenças durante todo ano. • Adubação, fertilizantes e produtos para controle de problemas de qualquer natureza. • Gastos com equipamentos, combustíveis e manutenção. • Custos de transporte e armazenamento. CONDUÇÃO DA MUDA • De uma maneira geral a muda deve ser amarrada ao tutor com uma tira de tecido macio quando plantada e novamente amarrada acima conforme for crescendo. • Alguns produtores afirmam que deve ser escolhido um broto principal para ser conduzido até o topo do mourão outros afirmam que mais brotos podem também ser levados até o topo sem prejuízo ao desenvolvimento da planta. • Brotos excedentes e botões florais abaixo do topo do mourão devem ser removidos. PODA – DR DEJALMO • Na pitaya existem 8 tipos de poda conforme explicado a seguir: • 1 – Poda de Desbrota, consiste em remover o excesso de brotos para conduzir um ou dos até o topo do mourão, para reduzir a perda de assimilados (seiva, adubos, minerais, água, etc) o broto deve ser removido ainda pequeno (1cm). • 2 – Poda de condução: Quando a pitaya chega no topo do tutor e ultrapassa o suporte ela pode ser despontada para estimular a brotação e assim formar a copa. o desponte serve para quebrar a dominância apical, crescimento vegetativo, ou seja a planta passa a “crescer para os lados” • 3 – Poda de Formação: Todos cladódios que nascem abaixo do suporte devem ser removidos, eles podem ser aproveitados como mudas se não forem muito pequenos. PODA – DR DEJALMO • Continuação... • 4 – Poda de produção: Consiste em cortar algo em torno de 1cm da ponta dos cladódios no mês de floração, com isso se estimula a floração. • 5 – Poda de limpeza: Retirada dos cladódios excedentes, doentes, deformados, improdutivos, sombreados e senescentes (velhos). Essa poda de limpeza também é importante para arejar a planta evitando problemas por umidade. • 6 – Poda de propagação: Retirada de cladódios maduros com a finalidade de produzir mudas. • 7 – Poda para maturação de mudas: Consiste em despontar em torno de 5cm brotos com entre 30 e 40 cm para que eles interrompam o crescimento apical e assim amadureçam. Após uns 30 a 40 dias o broto pode ser removido da planta para ser plantado. PODA – AGRON. ADHEMAR • Continuação... • 8 – Poda das raízes subterrâneas, consiste em aproximadamente 50% do sistema radicular de uma planta adulta de pitaya, com a finalidade de renovação da planta oportunizando maior vida útil no pomar. Com uma pá de corte o solo na volta do pé deve ser seccionado em 6 partes, cortando as raízes em partes alternadas de um perímetro em torno da palanque. CONSÓRCIO COM OUTRAS CULTURAS • O espaço entre as linhas da pitaya pode ser usado para outras culturas ou a pitaya pode ser cultivada no meio de outras culturas. Nas duas situações o objetivo é o melhor aproveitamento da área e também pode significar redução do investimento com cercas, irrigação entre outros. • Alguns integrantes sugeriram plantios rasteiros como batata doce por exemplo. • Outra opção é plantar pitaya nas entrelinhas de outra cultura com espaçamento maior como por exemplo a nogueira pecã ou ainda aproveitar os tutores como suporte temporário durante o crescimento da muda para outras culturas como a Physális que precisa ser conduzida como tomateiro. Imagen: Alessandro de Casa Branca SP, Abacate + Pitaya IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO • A pitaya necessita em torno de 1500mm de chuva durante um ano. É uma fruta tropical, necessita de água ainda que pareça contraditório por se tratar de uma cactácea. • Uma vez que é necessário irrigar pode-se economizar tempo e mão de obra se misturarmos fertilizantes e ou adubos na água utilizada na irrigação. Pode-se usar adubos solúveis em água ou fertilizantes líquidos, entre eles o chorume produzido em composteiras ou preparados curtidos de esterco, cinza, pó de ossos etc. • A concentração da mistura deve ser bem baixa para não provocar danos nas plantas. EXEMPLO DE FERTIRRIGAÇÃO ECONÔMICA • No exemplo ao lado vemos o fertilizante líquido ou diluído sendo misturado em pequena quantidade escorrendo da bombona para um tanque de fibrocimento que recebe uma quantidade maior de água, este sistema é útil para mistura em sistemas por gravidade. • Para ver mais: https://youtu.be/cuEPebF88NwImagens: captura de imagem do vídeo do link ao lado IRRIGAÇÃO • Mateus Moretti de Vatuporanga recomenda mangueiras para gotejamento com 20 ou 30 cm de distancia entre os gotejadores, com distâncias maiores como 50cm por exemplo dificilmente vamos conseguir fazer coincidir o ponto do gotejador com a muda. • Enilson de Seabra BA, também pensa semelhante, ele afirma que para usar fita de 50x50cm só se a fita for instalada antes do plantio e a posição do plantio for orientada pelo gotejamento, caso contrário é desperdício, ele também recomenda o uso das fitas sem furos e que se coloque os furos/gotejadores onde se deseja. • Quanto a quantidade de água a ser aplicada, isso varia de região para região, conforme o clima, é muito importante o produtor testar o volume de água aplicado e observar muito a reação das plantas e nível de evaporação para definir quantidade e frequência de irrigação. IRRIGAÇÃO • Antonio Dal Moro afirma que usa sistema de gotejamento, inicialmente aplicava sobre o solo e posteriormente ergueu para facilitar as roçadas. Ele afirma o gotejamento lhe parece melhor porque assim utiliza o sistema por gravidade, reduzindo custos e desperdícios, além de que pode adicionar fertilizantes na água (Fertirrigação). Também observa melhor aproveitamento da água que é absorvida aos poucos porque é absorvida lentamente. Associado ao sistema de gotejamento o Antonio também usa a proteção do solo com cobertura morta, assim ele mantém a umidade do solo por mais tempo. • Matheus Soares de Gaivota – SC usa sistema de gotejamento, ele recomenda usar no máximo linhas de 100m com sistema não compensado, mais barato. Ele deixar o gotejador virado para cima, desta forma ele não pinga por vontade própria, somente quando acionado. POLINIZAÇÃO • Antônio Dal Moro afirma que as pitayas se classificam de 3 formas quanto a polinização: • Totalmente férteis: são aquelas que produzem frutos com padrão constante de tamanho com o próprio pólen da flor. • Autoférteis: São as que produzem frutos com o próprio pólen, mas são menores do que quando passam por polinização cruzada* • Não autoférteis: São as variedades que necessitam obrigatoriamente do pólen de outra variedade, polinização cruzada* *próximo slide POLINIZAÇÃO CRUZADA • Para polinizar manualmente a flor. Você deve coletar o pólen de flores de outras variedades sacudindo a flor dentro de um saco plástico ou pote, feito isso em algumas flores, com o dedo ou com um pincel “sujar” o estigma da flor que se deseja polinizar com este pólen. • Para variedades não auto-férteis a polinização só ocorre quando é feita manualmente e cruzada. Imagens: Ednardo Pinto meionorte.com e Almeida POLINIZAÇÃO CRUZADA • Xênia: capacidade da planta aumentar o tamanho do fruto quando polinizada com o pólen de outra variedade diferente, isso vai resultar em frutos maiores na maioria dos casos. • Nas fotos ao lado, frutos da Halley Comet, a menor sofreu polinização natural e resultou em frutos entre 140g e 170g, na foto maior a mesma variedade com polinização cruzada o fruto possui 563g, Imagem: Antônio Dal Moro POLINIZAÇÃO – INCOMPATIBILIDADE DE POLENS • Antônio Dal Moro afirma que observou incompatibilidade de pólens para polinização cruzada entre variedades com DNA muito semelhantes, o experimento dele foi entre as variedades Halley Comet e Physicall Graffiti, onde observou que os frutos continuavam pequenos. Conforme estudos da universidade da California algumas variedades são geneticamente semelhantes, logo deve-se evitar cruzar o pólen delas; • Adhemar afirma que os frutos da variedade branca estéril deve ser evitado o uso de variedades semelhantes para polinização sob risco de produzir frutos com a polpa gelatinosa no centro. • Em debate no grupo concluímos que o fato de apenas uma parte pequena das frutas e em épocas especificas apresentarem este problema pode ser gerado por problemas de higienização do material usado na polinização, causando assim o uso acidental de pólens semelhante geneticamente falando. POLINIZAÇÃO – INCOMPATIBILIDADE DE POLENS • Abaixo a relação das variedades geneticamente semelhantes que devemos evitar cruzar o pólen. • Bien Hoa e American Beauthy • Delight, Halley Comet e Physicall Graffiti • Seoul Kitchen, Vietnamese White, Bien Hoa White e Mexicana (brancas) • Amarela com espinho e Colombiana (Pinchicha) • Lisa, Rosa e Cebra • Armando e San Ignácio • Valdivia Roja e El Grullo POLINIZAÇÃO – AUTO-FERTEIS • Dr. Dejalmo passou uma dica sobre variedade auto-fertéis, em dias que queremos antecipar o trabalho para não trabalhar a noite ou quando esperamos chuva para o final da tarde, ele afirma que a partir das 15h é possível polinizar as flores que estão para abrir agitando as flores, isso pode ser feito por exemplo com uma bastão te madeira, fazendo isso o pólen será agitado internamente e ela será polinizada. USO DE COPOS DESCARTÁVEIS NA POLINIZAÇÃO • Alguns produtores utilizam copos descartáveis para proteger o pólen de uma possível chuva antes da polinização. Então o produtor coloca os copos nos botões florais quando eles estão com um dia ou dois para abrirem. Assim se chover o pólen ficará seco. • Esta atividade não é feita em todo pomar, apenas numa quantidade suficiente de flores para recolher o pólen necessário. Imagem: Telvio FORMAS DE CONSERVAR O POLÉN • Algumas variedades podem florir com alguns dias de diferença, desta forma para fazer a polinização cruzada é necessário conservar o pólen. O sr. Ivo de Turvo SC afirma que consegue conservar o pólen por até 4 dias dias na geladeira, ele envolve o pólen em um lenço de papel, coloca dentro de um pote plástico e guarda na porta da geladeira. • Sadi Clóvis de Torres-RS afirma que conserva no freezer por 10 dias, usando a mesma técnica do Ivo porém congela, conseguindo assim mais tempo, para descongelar ele retira do freezer 30 minutos antes do uso. PRIMEIRAS FLORES • No primeiro ano, enquanto a muda é jovem surgirão botões florais, por mais que seja empolgante esperar que a flor se abra isso deve ser evitado a todo custo, a planta ainda jovem não tem sistema radicular que consiga fornecer assimilados (água e nutrientes) para manter a muda e com isso a planta sofre muito, logo... Os brotos devem ser removidos ainda pequenos (1 cm). • Porque isso ocorre? Porque o cladódio utilizado como muda era um cladódio maduro numa condição hormonal para florescer e frutificar, somente na metade do segundo verão as mudas terão condições hormonais para florir. INSETOS - REPELENTES • O Almeida da região do Triângulo Mineiro pulveriza água com fumo curtido logo após polinizar a flor. Segue o relato dele: • Então, aqui na região temos uma espécie de besouro bem pequeno que entra dentro da flor e com alguns dias ela começa a apodrecer. Sendo assim, jogamos água com fumo curtido, isso os repelem e dá o tempo para a flor murchar, então eles não tem mais o interesse em entrar na flor. Caso a chuva esteja próxima, nós até adiantamos a abertura da flor e polinizamos logo para não corrermos o risco da perda do pólen durante a chuva, logo procedemos com a borrifada do repelente e de manhã, devido a chuva, voltamos e jogamos mais um pouco, no caso, porque foi lavado pela chuva. INSETOS - REPELENTES • O Mateus da região da região norte de MG também tem problema com o mesmo besouro e fez uma fórmula semelhante a do Almeida. • Fumo em corda com folhas de neen e metade de uma cebola, um litro de água, dois litros de etanol, tudo misturado e deve curtir por 2 ou 3 dias. Isso gera um concentrado, este concentradodeve ser usado na proporção de aproximadamente um dedo do fundo de um pulverizador com o restante preenchido com água. • Pulverizar de manhã cedo quando os besouros estão entrando. Imagem: Mateus – Pitaya Norte Mineira INSETOS - REPELENTE • O Sergio de Turvo em SC usa outra formula que segue: Meio kg de alho meio kg de pimenta malagueta esmaga e coloca em 5 litros de álcool deixa uns 15 dias depois coloca 100 ml em 20 litros de água e pulverizar. • Bolivar usa um adesivo amarelo que atrai os insetos, incluindo a abelha Arapuã ou Irapuã, e o inseto fica grudado no adesivo, o produto é naturalmente orgânico uma vez que não se trata de veneno, o nome é Amarillo. INSETOS - USO DE PROTEÇÃO NOS FRUTOS • Alguns produtores como a Neusa e o Nilton de São Paulo usam redes ou sacos de TNT para proteger o fruto quando esta na fase de amadurecimento. Uma empresa do CE chamada TNTEX produz um saquinho com fecho rápido chamado de Agrotex. • O colega Lucélio do grupo tem os saquinhos de organza a venda. Imagem: Fotos diversas do grupo INSETOS - ATRATIVO • O Sr. Sadi de Torres – RS, recomenda a utilização de potes com polpa de fruta no pitayal para atrair as abelhas arapuã/irapuá, o fruto é batido em liquidificador ou processador para ficar pastoso, assim a abelha é atraída para esse alimento e assim não estraga a flor ou fruto da pitaya. As frutas utilizadas podem ser a própria pitaya, na ausência dela laranja, abacaxi, etc podem ser usados. • Rafael de Areia na Paraíba indica o uso de crotalária como atrativo, é uma leguminosa que também é adubo verde uma vez que tem boa capacidade de retenção de nitrogênio. • Arcangelo de Sombrio SC utiliza rosas para identificar a presença das Arapuãs uma vez que elas atacam primeiro as rosas. COMBATE DE COCHONILHAS • O Dr. Dejalmo recomenda cuidado com a cochonilha, pois ela afeta a aparência e por consequência o valor da fruta. Abaixo fotos feitas por ele e Paulo Herculano em trabalhos de pesquisa. • Dr. Dejalmo recomenda o uso de óleo mineral ou vegetal, 50ml em 20 litros d´água. Pulverizar a cada 3 a 5 dias com sol fraco. COMBATE DE COCHONILHAS • Edicon da Bahia usa uma fórmula caseira e orgânica para combater a cochonilha, é uma mistura de óleo de soja com detergente e água que deve ser pulverizado a cada 15 dias nas horas mais frescas do dia. • Misturar 500 ml de detergente de cozinha com 3 litros de óleo de soja, misturar numa vasilha deixando bem homogeneizado e reservar em local fresco a sombra. Utilizar 50ml desta mistura para cada 20 litros d'água. • Adhemar recomenda uso de Abamectina com Óleo Mineral Assit. Adhemar indica que esta mistura deve ser feita em um recipiente e misturado por 5 minutos sob risco de não conseguir obter a mistura com a água. FORMIGAS – COMO CONTROLAR? • Embora as formigas sejam pragas na agricultura, são seres vivos que fazem parte do ecosistema, logo na medida do possível elas precisam ser controladas e não eliminadas. • Gerri Monteiro afirma que os produtos a base de Friponil são os mais eficientes, porém como não tem registro para a Pitaya é necessário moderação. Pois podem gerar danos se forem usados em concentração errada. Algumas marcas comerciais que contem o princípio ativo são: Standak, Belure, Fipronil e Regente. CARAMUJOS - ARMADILHA • O colega Sadi e a Zorailde indicam a armadilha como medida de combate aos caramujos. • Molhar um tapete ou pano grosso com leite ou cerveja e deixar de um dia para outro no local onde eles costumam aparecer, eles vão ser atraídos pelo cheiro e vão entrar embaixo do pano, no dia seguinte recolha eles (use luvas) e mate eles. • Para matar algumas pessoas usam sal, porém ele não deve ser aplicado no solo, o Guido afirma que a morte com sal é lenta porque é por desidratação, ele recomenda esmagar com um pedaço de madeira. • Ione recomenda não esmagar no chão porque podem largar ovos. HÁBITOS DOS ANIMAIS QUE HABITAM O PITAYAL • É importante sabermos como funciona os hábitos de alguns animais que habitam o nosso pitayal, seja para nos anteciparmos a alguma situação ou controle de pragas. • Abelhas africanizadas chegam cedo nas flores, antes do nascer do sol. • Abelhas sem ferrão chegam mais tarde, isso inclui as que podem ajudar a polinizar ou as que podem prejudicar como as Arapuá/irapuã. • Formigas evitam o sol quente, você deve procura-las a tardinha • Caramujos/lesmas tem hábito noturno • Cobras são mais presentes em meio a folhas secas, palhadas acumuladas, galhos secos, no final de tarde e noite são os momentos mais perigosos. PONTO DE MATURAÇÃO • Conforme afirma o Dr. Dejalmo, a pitaya é uma fruta não climatérica, ou seja, não amadurece após colhida, não ocorre transformação de açúcar, portanto pitaya se colhe madura. • Alguns integrantes afirmam que a “Vermelha do Pará” racha quando permanece muito tempo no pé. Dr Dejalmo indicou ao Gilmar o uso de Silício que conforme ele apresentou grande redução na ocorrência da rachadura. • Também apresenta resultados na resistência da planta ao frio e ao calor. • Marcas indicadas no grupo: Active, Protect Sican Si, Casca de Arroz carbonizada, pó de rocha, Prevensil, Agrosilicio, Imagem: Geraldinho - ES CONSERVAÇÃO APÓS A COLHEITA • Estima-se que a pitaya dure 15 dias em temperatura ambiente e 30 dias em camara fria com temperatura entre 5 e 10°c porém com esta temperatura tão baixa a casca perde a boa aparência, então temperaturas pouco acima dos 10°c tem sido usadas com sucesso. • No caso de armazenamento sem refrigeração ele deve ser feito em local a sombra. No caso de polpa congelada a durabilidade pode se estender por até 12 meses. • Conforme o Dr Dejalmo afirma a durabilidade depende de vários fatores, como variedade, clima, sanidade (presença de fungos na lavoura ou no ponto de venda), umidade, temperatura e incidência de sol no ponto de venda. EQUIPAMENTOS • Equipamentos para manejo da cultura são necessários para cultivo comercial. Dentre os produtores do grupo são recomendados os equipamentos menores conforme as fotos: Imagem: Fotos diversas do grupo TEOR BRIX • Um aparelho chamado refratômetro mede o teor de sólidos solúveis (brix) que é usado para avaliar o teor de açúcar da fruta. • Conforme o tipo de adubação e solo uma mesma variedade pode apresentar teores diferentes. • Frutas de variedade diferentes podem apresentar teores de açúcar diferentes. De uma maneira geral as pitayas vermelhas de polpa branca tem menos açúcar que as outras. • O Sr. Ivo afirma que a medição do Brix deve ser feita no centro da fruta, uma vez que ele varia a media que se aproxima da casca. TEOR BRIX – RELATOS DIVERSOS • Rubens, colecionador de SP: Eu sou a favor de pitaya com Brix maior, como sou colecionador já fiz nestes 2 últimos anos, vários testes de degustação com amigos, parentes e a preferência de 100% foi nas pitayas que tem Brix mais alto. Tenho aqui a cebra, orejona, branca colombiana e amarela colombiana e a preferência foi pelas de Brix maior. 1° lugar amarela colombiana, 2° lugar branca colombiana, 3° cebra, 4° lugar orejona. Mas concordo com a preferência pessoal. Porque já li que numa degustação uns acharam que a pior degustação de algumas variedades era a el grullo enquanto uma pessoa achou que era a melhor. • Edilio Rosa: Não tem como comparar brix da amarela com as outras. Pode plantar a amarela na pior terra do mundo que mesmo assim ela ainda vai ter o maior brix. Acho que o que estamos discutindo é como ter um brix elevado nas pitayas de casca vermelha. TEOR BRIX –RELATOS DIVERSOS • Dr. Dejalmo, a qualidade de uma fruta passa por vários fatores. Sanidade, resistênciano armazenamento, acidez e teor de açúcar. Hoje se valoriza muito nos alimentos, sua capacidade funcional, teor de compostos fenólicos (anti oxidantes). Tudo isso depende do equilíbrio de tratos agronômicos. A temperatura tem influência no Brix, maior luminosidade e calor maior transformação de energia elétrica em energia química ( formação de glicose) , mas aqui no sul nossas pitayas são mais ácidas, destacam mais o aroma e sabor. • Leila: Meu solo é ácido, pobre em nutrientes, temperatura e umidade elevadas, o inverno é de muita chuva. Como eu já disse, faço uso do cultivo orgânico. Uso estercos de aves e bovino, cinza, adubo verde, caldas, biofertilizantes, EM (micro-organismos eficazes) e etc. Minhas frutas são doces e saborosas. TEOR BRIX – RELATOS DIVERSOS • Adhemar –SC. Concordo com o Rubens Moreira, que os consumidores preferem as pitaias de polpa vermelha e mais doces. Falo isso porque converso com os consumidores e feirantes de nossas cidades menores aqui da região, onde já tem oferta da fruta na maioria delas e os mesmos já conhecem a fruta. Nas cidades maiores ainda a fruta é desconhecida pela grande parte da população.O fator mais importante para se ter um grau Brix alto é o material genético. Faço esta afirmação com absoluta certeza. Pergunto:Porque a pitaya amarela Colombiana, plantada no mesmo solo e clima no Recanto das Pitayas dos Irmãos Feltrin em Turvo SC, possuem um Grau Brix maior que as pitayas de polpa vermelha e pitayas de polpa branca? Depois vem os outros fatores para definir o Grau Brix, como ponto correto de colheita quando as brácteas do fruto estiverem bem vermelhas (pitayas de casca vermelha), temperaturas mais altas, fotoperíodo maior e adubações equilibradas. O nutriente potássio confere maior doçura na fruta além de oferecer maior resistência às geadas. O potássio não faz parte de nenhuma molécula orgânica vegetal, ele está livre, por isso é considerado um catalisador para outras reações químicas.O nitrogênio em excesso, prejudica a qualidade da fruta, com menor teor de açúcar, além de deixar a planta mais suscetível as geadas, ao ataque de pragas e doenças, por conter na seiva maior quantidade de Nitrato e amônia livres, que é um prato cheio para pragas e doenças se instalarem. BRIX – RELATOS DIVERSOS • Antonio Dal Moro: estou acompanhando agora a discussão sobre brix... e gostei do li nos vários posts dos participantes! • Vou concordar e discordar com vários comentários... Concordo com o Edilio quando afirma que não podemos comparar de forma direta espécies diferentes como se todas tivessem que ter o mesmo teor de brix... Uma Selenicereus setaceus - pitaya do cerrado - tem brix alto por natureza, como uma Selenicereus megalanthus (agora Hylocereus megalanthus) - pitaya amarela da Colombia. Seria judiação comparar o brix dessas com a Hylocereus undatus - Pitaya de polpa branca e casca vermelha, também as Hylocereus polyrhizus - pitayas polpa vermelhas. Também alguns híbridos desses cruzamentos apresentam novas variedades com brix alto e médios....Mas independente do brix de cada uma dessas espécies ou variedades... o que eu levaria em consideração é o sabor (e conceito de sabor é abstrato) que cada uma tem.... • Vou discordar com alguns quanto a preferência da maioria por frutos com brix alto (Brix é teor de açúcar), pois quando se prova vários tipos de frutos sempre haverá alguma que irá agradar determinado paladar... as pessoas são diferentes e possuem gostos diferentes.... Eu conheço várias pessoas que gostam de pitayas doces e outras que preferem aquelas com um pouco mais de acidez... • Também vou concordar com o Ademar quando diz que a composição genética da planta ou do fruto é primordial...Os novos híbridos que o digam... vários cruzamentos entre as variedades tem gerado plantas extraordinárias e isso é um caminho sem volta... Teremos uma quantidades enorme de novos híbridos a cada ano, mas aqueles que atingirem a preferência da maioria irão permanecer... BRIX – RELATOS DIVERSOS • Antonio Dal Moro: Outra tendência que o Dr Djalmo mencionou é que hoje muitas pessoas estão querendo consumir pitayas por uma questão funcional, por aquilo que de bom elas trazem para nossa saúde.Esse é um ponto que considero até mais importante do que o brix em si. O que precisamos é por em prática uma sugestão do próprio Dr Djalmo: fazer um encontro nacional ou regional com muitas variedades e espécies para degustação sensorial... para realmente conhecer o que as pessoas de cada região ou localidades preferem...Eu particularmente gosto de pitayas de alto teor de açúcar... mas que tenham bom sabor! Porque entendo que uma boa fruta não depende somente do brix alto. • Não sei se fui claro... mas esta é minha opinião! Em tempo: o híbrido Kathie Van Arum tem uma teor alto de açúcar (Brix alto), mas o sabor da fruta é diferente de tudo o que já provei... é exótico, diferente.... Eu gosto, mas muitas pessoas que gostam de pitayas com brix alto não gostam... por isso digo que sabor e paladar é abstrato. CALENDÁRIO • O Brasil é um país com dimensões continentais, quando falamos em calendário é impossível fazer uma sugestão de calendário que atenda a todos climas do país, mas é muito importante que cada produtor tenha o seu, com base nas características climáticas de cada região, no sul isso é mais importante que em outras regiões devido a divisão clara das quatro estações. • É muito importante que cada produtor tenha em mente que determinadas épocas do ano a planta está mais propícia para um determinado ciclo da vida dela, exemplo durante a floração não é adequado plantar porque a planta está no ciclo de floração e não preparada para enraizar, e assim por diante. CALENDÁRIO • Sugestão de calendário para a região Sul: • De novembro a maio, floração e frutificação, época devem ser aplicados os adubos que contribuem para a formação do fruto e para melhorar o grau Brix. Época de colheita e polinização. • De Maio a Agosto, como fim da safra as plantas precisam de adubação para passar o inverno, em agosto iniciam as brotações, necessário avaliar a intensidade das geadas e avaliar a necessidade de proteção. • Maio a Julho, preparação de novas áreas para plantio. • Agosto e setembro, época de podas e preparação de mudas para plantio. • Outubro, época de fazer a poda para estimular a floração. ESTRATÉGIAS DE POSICIONAMENTO DE MERCADO – COMO EVITAR INTERMEDIÁRIOS • Jonas, de Paraíso do Sul indica que a canibalização entre produtores deve ser evitada, uma saída seria a formação de cooperativas para venda em conjunto. • Valteni apresentou detalhadamente a sua estratégia de divulgação, passando por palestras em faculdades, escolas, degustações em supermercados, etc. • Algumas pessoas não conseguem se envolver em toda cadeia produtiva, portanto os intermediários podem ser importante, para aqueles que conseguem fazer a venda, algumas estratégias ajudam. • Maurício de Paris, de Viamão RS por exemplo fez demonstrações e degustação em supermercado. • Outra estratégia pode ser de beneficiar o a pitaya transformando assim em produtos mais duráveis e assim ganhar tempo para estocar e vender o produto. MERCADO • Edicon da BA afirma que: Plantou visando o mercado local e posteriormente Salvador As plantas São novas ,vendeu 2 toneladas atacado e varejo, fez muita degustação e feiras agropecuárias e orgânicas Atacado foi para supermercados de Irecê e Feira de Santana. • Adhemar de SC afirma que hoje foi na feira livre e ainda tinha pitaias temporonas de casca vermelhas de polpa branca e polpa vermelha.O feirante me informou que a preferência dos consumidores é pela polpa vermelha.Quando ele vendia a sete reais/ kg (plena safra) não tinha oferta suficiente pelaatender a demanda. Agora no final da safra a dez reais/kg a demanda pelos consumidores diminuiu, mas mesmo assim ele vende. PROPRIEDADES DA PITAYA • A Dr. Fabiola Villa alerta para não acreditarmos em tudo que lemos sobre pitaya na internet e recomenda não propagarmos informações sem sabermos a procedência, muito se fala de propriedades medicinais da pitaya como a capacidade de combater câncer, porém ela alerta de que não existe estudo comprovando isso ou dizendo qual a quantidade diária deve ser ingerida para combater um determinado tipo de câncer. • Ela afirma que a pitaya assim como as outras frutas tem propriedade bioativas que fazem bem a saúde mas que ainda precisam ser melhor estudas. COMO ADAPTAR A GEADA AO FRIO • O Telvio de Benjamin Constant do Sul planalto gaúcho, recomenda cortar capim elefante e amarar na volta da planta. • Thiago de Caxias do Sul, serra gaúcha, afirma que ira testar papelão ondulado enrolado na planta envolvidos com um saco de lixo de 200 litros resistente. • Dejalmo De Arroio Grande, sul do RS divisa com o Uruguai afirma que em 4 anos nunca teve problemas com geada mas acredita ser adequado usar o sistema de aspersão de água da mesma forma usada nos pomares de pêssego. • Bolivar de Caçapava do Sul, campanha gaúcha, irá usar “isomanta” enrolada na planta. • Valdinei usou TNT para envolver os mourões, foto ao lado • Ricardo de Sanaduva usou BigBags, foto ao lado. Imagens: Valdinei e Ricardo COMO ADAPTAR A GEADA AO FRIO • O Engenheiro Adhemar afirma que para a planta resistir ao frio são necessário alguns cuidados que segue abaixo: • Plantar na saída do inverno quando não houver mais chance de geada. • Plantar mudas enraizadas. • Plantar variedades mais adaptadas ao frio e mudas bem maduras. • Utilizar mudas grandes, 1,5m. • Usar boa adubação para as plantas crescerem o mais rápido possível no período mais quente. • O nutriente que confere resistência à geada é o potássio, logo elas devem ser bem nutridas de potássio antes do inverno. Em hipótese alguma usar adubação nitrogenada antes do inverno porque isso deixaria mais suscetíveis à geada. ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL • No oriente é prática comum iluminar os pomares com lâmpadas nas entrelinhas durante um período de inverno (não necessariamente frio) onde o dia é um pouco mais curto. Assim eles conseguem uma segunda safra com menos frutos por pé porem maiores e mais doces. A iluminação normalmente é usada entre 22:00 e 2:00 assim ocorre uma “quebra” na noite enganando a planta e provocando floração. • A pitaya precisa de 12 horas de luz e calor, em locais que são quentes como no Vietnã mas que no outono diminui a incidência de luz eles estimulam a floração com luz artificial. Imagem da internet de produtor de taiwan UTILIZAÇÃO DE OUTRAS PARTES EM RECEITAS • Flores refogadas • Colete as flores jovens ou, preferencialmente botões florais bem desenvolvidos, lave e pique em pedaços grandes. Refogue como qualquer verdura. Doure o alho com sal, molho de soja (shoyu) e demais temperos a gosto no azeite ou manteiga e agregue as flores. Mexa e deixe murchar rapidamente em fogo baixo. Sirva quente puro ou com carnes. As flores podem ser desidratadas para uso futuro, como já vem sendo feito no oriente e até exportadas. Imagem e receita: Livro sobre PANCs UTILIZAÇÃO DE OUTRAS PARTES EM RECEITAS • Flores grelhadas • Colha os botões florais fechados ou as flores jovens e abra-as no meio no sentido longitudinal. Grelhe numa chapa. Faça um invólucro com presunto parma, regue com azeite de oliva e gratine bem ao forno com ou sem queijo. Sirva quente com molho branco ou agridoce. Imagem e receita: Livro sobre PANCs UTILIZAÇÃO DE OUTRAS PARTES EM RECEITAS • Geleia de casca da pitaya de polpa branca • Lave os frutos maduros, corte as protuberâncias (pétalas), retire a polpa para consumo in natura ou outras receitas. Pique a casca e triture com um pouco de água. Adicione metade de açúcar cristal em relação ao total de massa triturada. Mexa constantemente em fogo baixo até atingir o ponto. Fica com consistência e coloração rósea fenomenais, ideal para coberturas e recheios. Imagem e receita: Livro sobre PANCs UTILIZAÇÃO DE OUTRAS PARTES EM RECEITAS • Mousse de polpa pitaya roxa • Utilize a polpa da fruta, triture no liquidificador cerca de 400g de polpa fresca, 200g de leite condensado, 200g de creme de leite ou de iogurte natura e 5g de gelatina sem sabor (em pó) dilua. Leve à geladeira e sirva gelado. Se não possuir gelatina congele e sirva como sorvete. Imagem e receita: Livro sobre PANCs RECEITA VINAGRE • O Telvio esta desenvolvendo uma receita de vinagre que esta testando. Em algumas semanas poderemos saber o resultado. Segue relato dele: • Bom eu o Dejalmo trocamos umas ideias e chegamos em um fórmula mais e a primeira vez que estou fazendo por isto faço testes Pra cada kg de polpa da Pitaya vai 2 copos de Açúcar mascavo e 2 litros de água ai fechar em um vasilhame de vidro ou plástico tampar fazer um furo pequeno na tampa colocar uma luva e fazer um furinho em uma ponta de um dedo da luva deixar em um lugar fresco e que tenha pouca luz natural mexer todos os dias por 40 dias ai vai se transformar em álcool de Pitaya ai destampar e colocar uma toalha fina por cima e deixar mais uns 10 dias ai coar e está pronto o vinagre de Pitaya Imagem: Telvio RECEITA DE GELÉIA • A Nilva de Quirinópolis compartilhou esta receita: • 5 kg de polpa branca e 1 kg de polpa vermelha 2 kg de açúcar ! Passai as pitayas no espremedor de batatas para não quebrar as sementes! E leve ao fogo mexer sempre ! Imagem: Nilva RECEITA DE VINHO DE PITAYA • Receita do Eng. Agr. Dejalmo • Amassar a polpa das pitayas sem quebrar a semente. Coar e juntar 10 litros do suco , pode misturar as cores, polpa branca e coloridas de acordo com tom de cor desejado. • Do bagaço pode-se fazer schmier, ( geleia com semente e tudo). Os 10 litros de suco terão em torno de 10% de açúcar, convertendo em álcool teremos um vinho com 5% de álcool. Mas todo vinho tem de 9 a 12 % de álcool. Então se faz a correção com açúcar 1kg = 10 % a mais , daí o vinho ficará com 10% de álcool. • Como fazer o vinho: Com um garrafão de água mineral uma tampão e uma mangueira fina que irá numa vasilha com água, para sair CO2 e não entrar microganismos. ( ver na internet fermentação Anaeróbica. RECEITA DE VINHO DE PITAYA • Receita do Eng. Agr. Dejalmo. Continuação • ingredientes: 10 litros de suco, 1 kg açúcar (pode ser mascavo), 1 pacote 10g de leveduras (fermento para vinho). Compra-se nas casa de produto para cervejas. *** Atenção se não tiver leveduras de vinho pode ser fermento biológico do pão 1gr por litro. Obs : se quiser colocar água adiciona mais 200gr de açúcar para cada litro de água. • Misturar tudo e colocar no garrafão fermentado, não esquecer da mangueirinha com a ponta numa garrafinha com água para sair o gás e não entrar nada. • Após 10 dias vinho pronto, mais 10 dias maturado. Só tomar. LICOR DE PITAYA • Receita do Valério. • Aguardente de cana 2 litros para 5 a 7 kg de Pitaya bem madura e doce, calda de açúcar 1 litro de água com 1.5 kg açúcar branco com cerca de 30 minutos de fervura. Deixar a Pitaya 1 mês junto com a aguardente depois passar no coador de flanela e juntar a calda de açúcar previamente preparada. Engarrafar e esperar 6 meses antes de beber. SAGU DE PITAYA • Receita da Marlene • Vai a receita de um sagu com pitayas que fiz ontem, ficou uma delícia! • Ingredientes: 1 xícara de sagu, 4 xícaras de água, 3 xícaras de suco de pitaya (use a polpa de 2 pitayasvermelhas medias, batidas no liquidificador com água), 1 xícara de açúcar, 1 pau de canela e uns 5 cravos. • Ferver a água, acrescentar o sagu, cozinhando em fogo baixo por + ou - 30 minutos, mexendo sempre. Acrescentar o suco de pitayas, os cravos e a canela e ferver até ficar transparente. Acrescente o açúcar, ferva mais 1 minuto e retire do fogo. Deixe esfriar (mexa de vez em quando para incorporar o caldo) e bom apetite! Delicioso! RECEITA DE SUCO DE PITAYA • Ingredientes: • 3 xícaras de chá de pitaya sem casca e picada • ¼ de xícara de chá de folhas de hortelã • 1 xícara de chá de abacaxi picado • 2 xícara de chá de água gelada • Modo de preparo: • Bata todos os ingredientes no liquidificador • Receitas compiladas da internet pelo Sr. Arno de Forquilhinha-SC RECEITA DE SMOOTHIE DE PITAYA • Ingredientes: • Duas bananas congeladas • Duas pitayas de polpa vermelhas congeladas • Dois copos de água de coco • Modo de preparo: • Bater tudo no liquidificador • Receitas compiladas da internet pelo Sr. Arno de Forquilhinha-SC RECEITA DE SORVETE DE PITAYA • Ingredientes: • 1 lata de leite condensado • 6 bananas congeladas • 1 ½ depolpade pitaya vermelha congelada • Modo de preparo: • Coloque todos ingredientes no processador, coloque no freezer por cerca de duas horas, bata novamente o sorvete no processador e sirva. • Receitas compiladas da internet pelo Sr. Arno de Forquilhinha-SC RECEITA DE SALADA COM PITAYA • Ingredientes: • ½ maço de rúcula • ½ alface crespa • 1 ½ xícara de chá de de pitaya sem casca cortada em cubos • 1 ½ xícara de chá de manga cortada em cubos • 1 xícara de chá de tomate cereja inteiro • Molho: • ¼ de xícara de chá de azeite de oliva extra virgem • ¼ de xícara de chá de vinagre • 1 colher de sopa de cebolinha picada • Sal e pimenta do reino a gosto • Receitas compiladas da internet pelo Sr. Arno de Forquilhinha-SC RECEITA DE GELÉIA DE PITAYA (PROF. ATTHUS) • Ingredientes: • 1 kg de casca de Pitaya • 400 ml de água • 250g de açúcar • Preparo: • Deixar ferver até desmanchar • Bater no liquidificador ainda quente RECEITA DE SORVETE DE PITAYA (PROF. ATTHUS) • Ingredientes: • 2 Pitayas • 1 lata de creme de leite • 4 claras em neve • 1 colher de sopa de limão • Açúcar a gosto • Preparo: • Misturar a polpa da pitaya com o creme de leite e reservar na geladeira por 2h. • Após as 2 horas misturar o restante dos ingredientes e bater em uma batedeira. • Levar ao freezer
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