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atividade de penal - discursiva

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Roberto é formado em Engenharia Civil e, após muitos anos trabalhando em uma construtora, decidiu voltar a estudar e concluiu o mestrado e o doutorado. Após alguns meses de preparação, com muita dedicação e empenho, Roberto concluiu seus estudos e prestou concurso para o cargo de docente na educação superior de uma conceituada universidade em sua cidade. Para sua alegria, foi aprovado em primeiro lugar, assumindo o cargo 6 meses após a conclusão do doutorado. Entusiasmado com sua conquista, iniciou seu trabalho lecionando no período da manhã e noite. Certo dia, em uma de suas aulas, um aluno fez um questionamento sobre construção de casas em madeira. Roberto respondeu prontamente ao questionamento do discente, que não contente com a resposta, gritou perante os demais alunos da sala que “o professor não entende nada, é recém formado...nem sabe o que está falando! Nunca deu aula e é um péssimo profissional, arrogante e incompetente”.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Vol. 5. Parte Especial: Crimes contra a administração pública e crimes praticados por prefeitos. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. /// BUSATO, Paulo César. Direito Penal: Parte Especial, Vol. 3. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2017./// BRASIL, Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 05 ago. 2018.
Considerando a situação problema acima, redija um texto explicativo mencionando em qual crime o aluno deveria incorrer, justificando sua resposta.
No caso em tela, o crime que o aluno deveria incorrer está tipificado no art. 331 do Código penal, in verbis: “Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela” que tem a pena de detenção a dois anos, além de multa.
	O crime de desacato foi tipificado pelo legislador para coibir que as pessoas faltem com respeito para com o funcionário público sendo um crime comum que pode ser praticado por qualquer pessoa e o bem jurídico tutelado neste crime é o interesse em assegurar o normal funcionamento do Estado, tendo essa proteção mais ligada a sua função do que a própria pessoa do funcionário. 
Cabe esclarecer que nos dias atuais, o funcionário público especialmente os professores, estão sendo cada vez mais desrespeitados em seu ambiente de trabalho e nesse caso, o aluno ao gritar que o professor estava mal informado, que seria recém formado e que não sabe de nada deveria incorrer no crime de desacato para restaurar a ordem pública e coibir que isso aconteça novamente.

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