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Slide de Processo Civil 3

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Unidade 1 - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. PROCEDIMENTO 
COMUM. 
1.1. Processo de Conhecimento. Conceito. Natureza Jurídica. 
1.2. Procedimento. Conceito. Classificações. 
1.3. Procedimento Comum. Disposições Gerais. 
1.4. Adaptação procedimental. 
1.5. Negócio processual. Conceito. Classificação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Questão Discursiva Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE
MAGAZINE com o objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aquisição
de um condicionador de ar defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a Vara Cível da
Capital, pelo procedimento comum, onde o autor pretender obter indenização no valor
de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a empresa ré propôs a realização de um
negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos processuais para 05 dias e
modificando a distribuição do ônus da prova, o que foi prontamente aceito pelo autor. O
juiz indeferiu o negócio processual proposto pelas partes sob o fundamento de que
viola o princípio da ampla defesa. Diante
da situação INDAGA-SE:
a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum?
b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis?
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
1.1. Processo de Conhecimento. Conceito. Natureza Jurídica. 
Processo pode ser entendido como um método, estatal ou não,
de solução de conflitos caracterizado pela relação jurídica
estabelecida entre um órgão julgador e pelas partes.
Processo administrativo, legislativo, etc.
Processo judicial: conduzido por um juiz
Arts. 318 a 538
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
1.2. Procedimento. Conceito. Classificações. 
Procedimento: meio através do qual a tutela jurisdicional dos direitos será 
prestada.
Tutela jurisdicional:
- Satisfativa ou cautelar
- preventiva ou repressiva
- contra o ilícito ou contra o dano
- definitiva findada em cognição exauriente ou provisória fundada em 
cognição sumária
- jurisdição litigiosa ou voluntária
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Exercício de jurisdição diante litígio entre as parte:
Procedimento comum – Art. 318, CPC
Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário
deste Código ou de lei.
Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais
procedimentos especiais e ao processo de execução.
14 procedimentos especiais no CPC
DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS
DA AÇÃO DE DIVISÃO E DA DEMARCAÇÃO DE TERRAS PARTICULARES
DA AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
DO INVENTÁRIO E DA PARTILHA
DOS EMBARGOS DE TERCEIRO
DA OPOSIÇÃO
DA HABILITAÇÃO
DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
DA AÇÃO MONITÓRIA
DA HOMOLOGAÇÃO DO PENHOR LEGAL
DA REGULAÇÃO DE AVARIA GROSSA
DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Ausência de litígio entre as partes – jurisdição voluntária
Da Notificação e da Interpelação
Da Alienação Judicial
Do Divórcio e da Separação Consensuais, da Extinção Consensual de União Estável e 
daAlteração do Regime de Bens do Matrimônio
Dos Testamentos e dos Codicilos
Da Herança Jacente
Dos Bens dos Ausentes
Das Coisas Vagas
Da Interdição
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Ausência de litígio entre as partes – jurisdição voluntária
Da Organização e da Fiscalização das Fundações
Da Ratificação dos Protestos Marítimos e dos Processos 
Testemunháveis Formados a Bordo
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Estrutura do procedimento comum
Perspectiva horizontal e vertical
Horizontal:
1- fase de conhecimento e fase de cumprimento de sentença
1.1 Fase de conhecimento: 
Postulação
organização
instrução
decisão 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Estrutura do procedimento comum
Perspectiva horizontal e vertical
Vertical
Fase ordinária – juízes de primeiro grau e desembargadores das Cortes
de Justiça (2º grau)
Fase extraordinária – formação de precedentes – Cortes Supremas
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Propositura da ação:. Direito de ação – PETIÇÃO INICIAL
Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada,
todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no
art. 240 depois que for validamente citado.
Importância:
Perpetuação de competência (art. 43), prevenção do juízo (Art. 59), e interrupção da
prescrição (art. 240).
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da
petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito
ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a
competência absoluta.
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
(MORA)
Protocolada, será distribuída quando houver mais de um juízo:
Art. 284. Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser distribuídos onde
houver mais de um juiz.
Demanda – primeiro ato do processo – é a corporificação do direito de ação, QUE DE 
DÁ COM A PETIÇÃO INICIAL, INSTRUMENTO PELO QUAL O AUTOR PROPÕE A AÇÃO.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL:
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
LEI COMPLEMENTAR N.º 221, DE 09 DE JANEIRO DE 2014. 
Dispõe sobre o Novo Código de Organização Judiciária do Estado de Roraima. 
Art. 1º Este Código regula a divisão e a organização judiciárias do Estado de Roraima,
compreendendo a constituição, estrutura, atribuições e competência do Tribunal de Justiça, Juízes e
Serviços Auxiliares da Justiça.
Art. 35. O Judiciário de Roraima é composto pelas seguintes Comarcas:
I – Comarca de Boa Vista, integrada pelas seguintes unidades judiciárias:
a) Primeira e Segunda Varas de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos e Ausentes;
b) Primeira e Segunda Varas de Fazenda Pública;
c) Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta Varas Cíveis de competência residual;
d) Primeira e Segunda Varas da Infância e da Juventude;
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
e) Primeira e Segunda Varas Criminais do Tribunal do Júri e da Justiça Militar;
f) Primeira, Segunda e Terceira Varas Criminais de competência residual;
g) Vara de Execução Penal;
h) Vara da Justiça Itinerante. i) Primeiro e Segundo Juizados de Violência Doméstica e
Familiar Contra a Mulher;
j) Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Juizados Especiais Cíveis; 
k) Juizado Especial da Fazenda Pública; 
l) Juizado Especial Criminal; 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
m) Vara de Crimes de Tráfico Ilícito de Drogas, Crimes Decorrentes de Organização 
Criminosa, Crimes de “Lavagem” de Capitais e habeas corpus; 
n) Turma Recursal;
o) Vara de Crimes Contra a Dignidade Sexual, Crimes Praticados Contra Criança e 
Adolescente, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, e Crimes Praticados 
Contra Idoso, previstosno Estatuto do Idosos;
p) Vara de Crimes de Trânsito de competência residual;
q) Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas à Pena Privativa de Liberdade. 
II – Comarca de Caracaraí; III – Comarca de São Luiz do Anauá; IV – Comarca de 
Mucajaí; V – Comarca de Rorainópolis; VI – Comarca de Alto Alegre; VII – Comarca de 
Pacaraima; VIII – Comarca de Bonfim; IX – Comarca do Cantá. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Critério da tríplice identidade: partes, causa de pedir e pedido
PARTES:
Parte é quem pede e contra quem se pede a tutela jurisdicional. Obrigatória a
identificação das partes.
Art. 319. A petição inicial indicará:
II - II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão,
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
Não tenso os dados como fazer?
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. (colaboração
no processo)
Bacenjud (comunicação entre o Poder Judiciário e Instituições Financeiras), ou do
Infojud (acesso a informações dos contribuintes através da Receita Federal) ou ainda,
via Renajud (Denatran), bem como através de ofício ao Tribunal Regional Eleitoral.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
CAUSA DE PEDIR
Razões fático-jurídicas que justificam o pedido.
Autor – fatos constitutivos do seu direito
Réu – fatos impeditivos, modificativos ou extintivos
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
do autor.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Fato constitutivo: aqueles que dão vida a uma vontade concreta da lei e à
expectativa de um bem por parte de alguém.
Fato impeditivo: falta uma das circunstâncias que devem concorrer com os
fatos constitutivos.
Fato modificativo: pressupõe válida a constituição do direito, mas tendem a
alterá-lo.
Fato extintivo: aqueles que fazem cessar uma vontade concreta da lei e a
consequente expectativa de um bem.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Causa de pedir remota e próxima
Causa de pedir remota: título aquisitivo do direito
Causa de pedir próxima: ameaça do direito que se pretende evitar ou a violação do
direito que se pretende reparar.
Exemplo: João fica inadimplente com o pagamento de 3 prestações de aluguel. O
locador pretende propor ação de despejo combinado com pagamento dos alugueis
em atraso.
Causa de pedi remota: ______________________
Causa de pedir próxima: ____________________
PEDIDO
Consiste naquilo que, em virtude da causa de pedir, postula-se ao órgão julgador.
Providência processual a fim de que o direito material posa ser tutelado.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Fato e os fundamentos jurídicos do pedido
Conteúdo da Causa de Pedir: Existem duas correntes sobre o tema;
a) Teoria da Substanciação: A causa de pedir é composta de fatos. Para esta
corrente a causa de pedir é composta pelos fatos narrados, e esses fatos
narrados dão ensejo ao fundamento jurídico do pedido. Esta corrente é a
dominante, pois o réu defende-se dos fatos apresentados.
b) Teoria da Individuação: A causa de pedir é composta de fatos, somados a
capitulação legal dada pelo autor. Capitulação são os artigos de Lei, indicados
na petição inicial. Essa segunda corrente, entende como fundamento jurídico
do pedido a capitulação legal dada. Essa corrente é minoritária, pois pouco
importa ao réu, ao defender-se, os artigos de lei indicados pelo autor, pois ele
irá se defender quanto aos fatos narrados.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Valor da causa;
Sobre o valor da causa é necessário analisarmos os artigos 291 e 292 do CPC1.
Toda causa deverá ter valor, ainda que não se saiba o valor econômico dela, e
se não tiver valor econômico aferível de inicio, o advogado deverá utilizar-se
do bem senso para lhe atribuir o valor.
Se a causa for uma das hipóteses previstas no artigo 292, o valor da causa
utilizado estará ali previsto. (juiz arbitrar o valor que entende correto. )
Se a causa não for nenhuma daquelas previstas no referido artigo, o valor da
causa será indicado, de forma prudente, pelo autor (através de seu
advogado), art. 291. (o juiz não pode arbitrar de oficio valor a causa, podendo
alterar o valor somente se o réu solicitar em contestação )
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Art. 319. A petição inicial indicará:
IV - o pedido com as suas especificações;
“Pedido” é sem dúvidas a parte mais importante da petição inicial, tanto que
“petição” é o ato de pedir. arts. 322 e seguintes do CPC
Art. 322. O pedido deve ser certo.
Art. 324. O pedido deve ser determinado.
Certeza do pedido significa dizer qual é o bem pretendido. Determinação do
pedido significa dizer quanto desse bem é pretendido, é dizer a delimitação
(quantidade) do que se quer. Determinação é sinônimo de liquidez e
especificação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 
Ação universal, significa ação de conhecimento que discute uma universalidade de 
bens, como por exemplo, um inventário no qual não se sabe dizer exatamente quais os 
bens envolvidos. 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; 
Na propositura da ação o autor não consegue delimitar a extensão dos. Exemplo um 
acidente de transito em que a vítima ainda esta internada e em tratamento. 
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que 
deva ser praticado pelo réu. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Posturas do Juiz na conclusão da Petição Inicial
- Tem posturas do juiz que são específicas de algumas petições iniciais.
Ex.1: apreciar o pedido de tutela antecipada quando a inicial pede tutela antecipada.
Ex.2: é postura do juiz apreciar o pedido de gratuidade de justiça quando a petição inicial pedir
gratuidade de justiça.
Análise dos incisos do Art. 319
Regular: deferimento da PI
Irregular: indefere a PI.
PI está irregular só que esse vício é sanável -> emenda PI no prazo de 15 dias.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e
320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando
com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
1.5. Negócio processual. Conceito. Classificação.
 DECISÃO INICIAL (Execução por Quantia Certa contra Devedor Solvente, Artigo
824 do CPC)

 01. Intime-se a parte exequente, através de seu(s) advogado(s), para, querendo,
emende a petição inicial, nos termos do artigo 290 do Novo Código de Processo
Civil, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 319, combinado com o
artigo 320, ambos do Código de Processo Civil, sob pena de indeferimento da
petição inicial, com fundamento no parágrafo único do artigo 321 do mesmo
Diploma Legal, em especial para que:

 i) Proceda ao recolhimento das custas processuais iniciais;
 ii) Entregue a(s) contrafé(s) em cartório;
 iii) Recolha a(s) diligência(s) do meirinho;
 iv) Diga sobre a opção de realização de audiência de conciliação ou de
mediação;
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidasas prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido
genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
O prazo da emenda é de 15 dias (321 CPC), esse prazo é prazo próprio ou impróprio?
-> próprio -> precisa ser cumprido (gera preclusão)
-> impróprio -> pode cumprir depois
-> Se não emendar o juiz extingue o processo e no dia seguinte eu ingresso em juízo
novamente
- STJ-> prazo impróprio
Quando o autor é intimado ele pode fazer 3 coisas:
- Fazer a Petição de Emenda e conseguir corrigir o vício -> juiz defere-> cite-se...
- O autor faz a PI mas não consegue corrigir o vício -> o juiz indefere a PI
- O autor sequer faz a PI de emenda -> indefere a PI
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Audiência de Conciliação artigo 334 CPC
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de
conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação
e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar,
orientar e estimular a autocomposição.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não
houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio,
sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou
intimidação para que as partes conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver
vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as
questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo
restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções
consensuais que gerem benefícios mútuos.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Audiência de Conciliação artigo 334 CPC
Quem vai determinar se é melhor designar para aquela hipótese específica uma 
audiência de conciliação ou mediação é o juiz.
-> conciliação é um ato único, 1 só,
-> mediação pode ocorrer em uma sessão única ou várias sessões.
Audiência de conciliação ou sessão de mediação elas são obrigatórias?
-> Sim, são obrigatórias precisam acontecer e se a parte faltar sem justificativa é ato 
atentatório a dignidade da justiça.
Punido com multa de 2% do valor da causa, artigo 334§ 8ºde Conciliação artigo 334 CPC
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Audiência de Conciliação artigo 334 CPC
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com
pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação
é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de
até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida
em favor da União ou do Estado.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Há como não designar essa audiência de conciliação?
Sim 2 hipóteses
Artigo 334 §4º 1) Nas causas que não se admite conciliação
2) Todas as partes disseram que não querem audiência ou sessão de 
mediação
(expressamente -> Petição nos autos).
§ 4o A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na 
composição
consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Questão Discursiva Mario ajuizou ação indenizatória em face da Loja FREE MAGAZINE com o
objetivo de obter reparação pelos danos decorrentes da aquisição de um condicionador de ar
defeituoso. A demanda foi ajuizada perante a Vara Cível da Capital, pelo procedimento comum,
onde o autor pretender obter indenização no valor de 20.000,00 (vinte mil reais). Após a citação, a
empresa ré propôs a realização de um negócio processual atípico, reduzindo todos os prazos
processuais para 05 dias e modificando a distribuição do ônus da prova, o que foi prontamente
aceito pelo autor. O juiz indeferiu o negócio processual proposto pelas partes sob o fundamento de
que viola o princípio da ampla defesa. Diante
da situação INDAGA-SE:
a) O juiz agiu de acordo com as regras do CPC acerca do procedimento comum?
b) A referida demanda poderia ter sido ajuizada nos Juizados Especiais Cíveis?
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
Sugestão de respostas à Questão Discursiva.
a) Não. A atuação do juiz, em sede de negócio processual, limita-se a controlar sua validade
recusando-lhe somente nos casos de nulidade, de inserção abusiva em contrato de adesão ou que
alguma das partes esteja em manifesta situação de vulnerabilidade, conforme dispõe o art. 190,
§único, do CPC. Há Enunciado do Fórum Permanente dos Processualistas Civis (133) que dispõe
que a realização do negócio processual independe homologação judicial.
b) Sim. O CPC estabeleceu o procedimento comum como procedimento padrão. No entanto, nas
causas até 40 salários-mínimos permanece a opção do autor em ajuizar a sua demanda pelo
procedimento comum ou nos Juizados Especiais Cíveis.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
CONTESTAÇÃO (335 A 342 DO CPC)
TODAS AS MATÉRIAS – QUASE
IMPEDIMENTOE SUSPEIÇÃO SÃO PEÇAS AUTONOMAS (ART. 146)
1 – PRINCIPIO DA EVENTUALIDADE OU DA CONCENTRAÇÃO DA DEFESA. ART. 336
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as
razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas
que pretende produzir.
Poderão ser contraditórios. Se um argumento não for suficiente, parte-se para o
próximo

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