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História do futebol

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AESPI – Associação de Ensino Superior do Piauí
Aluno – Klenio Miguel de Carvalho
Disciplina – Futebol, Aprofund. e seus aspectos pedagógicos
Professor – Mário Paiva
4° período – Manhã
HISTÓRIA DO FUTEBOL
Tsu-chu (China)
Durante a dinastia do imperador Huang-ti, era costume chutar os crânios ou cabeças dos inimigos derrotados. Os crânios, que mais tarde viriam a ser substituídos por bolas de couro, tinham que ser chutados pelos soldados chineses por entre duas estacas cravadas no chão, no primeiro indício de traves. O esporte era chamado de tsu-chu, que em chinês, significa (tsu) uma "bola recheada feita de couro" (chu). O esporte foi criado para fins de treinamento militar, por Yang-Tsé, integrante da guarda do Imperador, na dinastia Xia, em 2.197 a.C.
Kemari (Japão)
Significando pontapear a bola (ke = chutar, mari = bola) é uma variação do tsu-chu com origem no Japão. Ao contrário do desporto chinês, as mulheres não podiam participar do kemari. E difundido pelos imperadores Engi e Tenrei, e era proibido qualquer contato corporal. O campo era quadrado e cada lado havia uma árvore.
Pok-ta-pok (Maias)
Entre 900 e 200 a.C. os maias praticavam um jogo (pok ta pok) com os pés e as mãos. O objetivo do jogo era arremessar a bola num furo circular no meio de seis placas quadradas de pedras. Na linha de fundo havia dois templos, onde o atirador-mestre (capitão da equipe) do grupo perdedor era sacrificado.
Epyskiros (Grécia)
Esporte disputado com os pés, num campo retangular, por duas equipes de onze jogadores. O número desses, porém, podia mudar de acordo com as dimensões do campo. Podia-se ter até 17 jogadores de cada lado, como acontecia no século I a.C. em Esparta. A bola era feita de bexiga de boi e recheada com ar e areia, que deveria ser arremessada para as balizas, no fundo de cada lado do campo.
Harpastum (Roma)
Esporte praticado por volta de 200 a.C. no Império Romano. Era disputado num campo retangular, divido por uma linha e com duas linhas como meta. A bola, feita de bexiga de boi, e chamada de fole (follis).
O harpastum era um exercício militar, o que fazia uma partida poder durar horas. Com as conquistas romanas, ele foi difundido por outras regiões da Europa, da Ásia Menor e do Norte da África.
Soule (França)
Uma versão do harpasto, introduzido pelos romanos entre os anos de 58 e 51 a.C.. As regras do soule variavam de região à região. Seu nome também, onde era chamado de choule na Picardia.
O soule foi um esporte da realeza, praticado pela aristocracia. O rei Henrique II da França, proibiu o jogo, pois o mesmo era violentíssimo e barulhento. Quem fosse pego praticando seria preso.
Calcio (Itália)
O desporto foi criado em Florença, e por isso, chamado de calcio fiorentino. As regras só foram estabelecidas em 1580, por Giovanni di Bardi. O jogo passou a ser arbitrado por dez juízes, e a bola podia ser impulsada com os pés ou as mãos, e precisava ser introduzida numa barraca armada no fundo de cada campo. Não havia limite de jogadores, por isso a necessidade de tantos juízes.
Futebol (Inglaterra)
Semelhante ao soule durante a Schrovetide (espécie de Terça-feira Gorda), em que habitantes de várias cidades inglesas saíram à rua chutando uma bola de couro para comemorar a expulsão dos dinamarqueses. Com a difusão do desporto pelos colégios do país, o problema passou a ser os diferentes tipos de regra em cada escola. Duas regras de diferentes colégios ganharam destaque na época: um jogo só com o uso dos pés, e o outro com o uso dos pés e das mãos. Criaram-se, assim, o football e o rugby, em 1846.
Em 1848, a Cambridge University Association Football Club elaborou as regras do jogo, enfatizando a destreza acima da força, proibindo se agarrar a bola e a entrada dura, tendo sido essas regras adotadas pela Football Association em 1863, criando o futebol como nós o conhecemos hoje, que com a adoção de outras regras que foram adotadas posteriormente, colaboraram para manter o espírito do jogo elaborado em Cambridge.