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I.S.T
INFECÇOES 
SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS
Profª Elina Fernandes
Infecções Sexualmente 
Transmissíveis
I.S.T
CANCRO MOLE
CANDIDÍASE
CANDILOMA
GONORRÉIA
GRANULOMA
TRICOMONÍASE
HERPES 
LINFOGRANULOMA
SÍFILIS
O CONTROLE DAS I.S.T NO BRASIL
 As Doenças Sexualmente Transmissíveis 
(DST) estão entre os problemas de 
saúde pública mais comuns em todo o 
mundo. Nos países industrializados 
ocorre um novo caso de I.S.T
em cada 100 pessoas por ano, e nos 
países em desenvolvimento as DST 
estão entre as 5 principais causas de 
procura por serviços de saúde (OMS-
2015).
O CONTROLE DAS I.S.T NO BRASIL
 Nos últimos anos, principalmente após o inicio da epidemia 
de aids, as I.S.T readquiriram importância como 
problemas de saúde pública. Entretanto, alguns fatos 
negativos têm sido percebidos no contexto da atenção às 
DST em nosso País:
 • são escassos os dados epidemiológicos relativos às I.S.T,
apenas a aids e a sífilis congênita são de notificação 
compulsória. Entretanto, raros são os serviços onde a 
notificação é realizada de forma sistemática;
 • os portadores de I.S.T continuam sendo discriminados 
nos vários níveis do sistema de saúde. O atendimento é 
muitas vezes inadequado, resultando em segregação e 
exposição a situações de constrangimento. Tal se dá, por 
exemplo, quando os pacientes têm que expor seus 
problemas em locais sem privacidade ou a funcionários 
despreparados que, muitas vezes, demonstram seus próprios 
preconceitos ao emitirem juízos de valor. Essas situações 
ferem a confidencialidade, discriminam as pessoas com 
I.S.T e contribuem para afastá-las dos serviços de saúde.
AS I.S.T COMO PRIORIDADE
 Por que as I.S.T devem ser priorizadas? São quatro os 
critérios para a priorização de agravos em saúde pública: 
magnitude, transcendência, vulnerabilidade e factibilidade.
 • Magnitude:associado ao alto índice de automedicação, torna 
o problema ainda maior, já que muitos dos casos não recebem 
a orientação e tratamento adequados, ficando sub-clínicos, 
permanecendo transmissores e mantendo-se como os elos 
fundamentais na cadeia de transmissão das doenças.
 • Transcendência:
 • as I.S.T são o principal fator facilitador da transmissão 
sexual do HIV; 
 • algumas delas, quando não diagnosticadas e tratadas a 
tempo, podem evoluir para complicações graves e até o óbito;
 • algumas I.S.T durante a gestação, podem ser transmitidas 
ao feto, causando-lhe importantes lesões ou mesmo 
provocando a interrupção espontânea da gravidez;
 • as I.S.T podem causar grande impacto psicológico em seus 
portadores;
 • as I.S.T causam também grande impacto social, que se 
traduz em custos indiretos para a população.
AS I.S.T COMO PRIORIDADE
 Vulnerabilidade: As I.S.T , por suas características 
epidemiológicas, são agravos vulneráveis a ações de 
prevenção primária, como por exemplo a utilização de 
preservativos, de forma adequada, em todas as relações 
sexuais. Além disso, com exceção das I.S.T causadas por 
vírus, existem tratamentos eficazes para todas elas; portanto, 
à medida que se consiga conscientizar os pacientes da 
necessidade de procurar rapidamente um serviço de saúde. 
Interrompendo a cadeia de transmissão dessas doenças .
 • Factibilidade: o controle das I.S.T é possível, desde que 
existam bons programas preventivos e uma rede de serviços 
básicos resolutivos, ou seja, unidades de saúde acessíveis 
para pronto atendimento, com profissionais preparados, não 
só para o diagnóstico e tratamento, mas também para o 
adequado acolhimento e aconselhamento dos portadores de 
I.S.T e de seus parceiros sexuais, e que tenham a garantia 
de um fluxo contínuo de medicamentos e preservativos.
O MANEJO ADEQUADO DE CASOS DE DST
 TRIAGEM: neste modelo considera-se extremamente desejável 
a existência de um serviço de triagem confidencial .
 • ESPERA: o tempo de espera deverá ser utilizado para 
educação em saúde por intermédio de vídeos educativos, 
atividades de aconselhamento em grupo, incluindo outras 
questões de saúde e cidadania.
 • CONSULTA PROFISIONAL além da anamnese e do exame 
físico, neste momento devem ser feitas as coletas do material 
das secreções e lesões para exame laboratorial; o material 
para a colpocitologia oncótica deverá ser coletado somente 
após efetivação da cura da DST que motivou a consulta.
 • CONSULTA DE ENFERMAGEM: Excepcionalmente os 
enfermeiros poderão
prescrever e aplicar medicamentos estabelecidos em programas 
de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de 
saúde (segundo a Lei do Exercício Profissional n° 7.498/86 de 
25 de junho de 1986 e regulamentada pelo Decreto nº 94.406, 
de 8 de Junho de 1987).
 • ACONSELHAMENTO:dúvidas, preocupações, medo,
 COMUNICAÇÃO AOS PARCEIROS SEXUAIS: serão considerados 
parceiros, para fins de comunicação ou convocação, os 
indivíduos com quem o paciente relacionou-se sexualmente 
nos últimos 30 e 90 dias.
CANCRO MOLE
Agente: bactéria Haemophilus ducreyi
Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral 
Ocorrência: 01 mulher para cada 20 homens. 
Sintomas de 03 a 05 dias após o contágio 
acompanhado de dor de cabeça, febre e 
prostração.Múltiplas lesões pequenas ,podendo 
ser única úlcera, nos genitais externos.
 Adenopatia
O bacilo atinge os lifonodos inguino- crurais ( bubão ), quase 
sempre unilateral, dolorosa, supurativa e fistulizante através 
de orifício único.
 Diagnóstico
 Exame bacterioscópico – bacilos Gram negativos 
intracelulares, geralmente aparecendo em cadeias paralelas, 
acompanhados de cocos Gram positivos (fenômeno de 
satelitismo).
 CULTURA
 Tratamento
 • Azitromicina 1g VO em dose única;
 • Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única;
 • Tianfenicol 5g,VO, dose única;
 • Ciprofloxacina 500mg, VO, 12/12 horas, por 3 dias (contra-
indicado para gestantes, nutrizes e menores de 12 anos);
 • Doxiciclina 100 mg, VO, de12/12 horas, por 10 dias ou até a 
cura clínica (contra-indicado para gestantes e nutrizes);
 • Tetraciclina 500 mg, de 6/6 horas, por 15 dias (contra-
indicado para gestantes, nutrizes);
 • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 e 800 mg), VO, de 12/12 
horas, por 10 dias ou até a cura clínica;
 • Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 horas, por 7 
dias.Tb HIV
O tratamento sistêmico deve ser sempre acompanhado por 
medidas de higiene local.
Vista superior de úlcera 
no pênis.
As lesões apresentam fundo de aspecto "sujo", a 
parte central purulenta, amarelada, e as bordas 
nítidas e irregulares
Úlcerações na vulva.
CANDIDÍASE
Agente: Candida albicans (fungo – monilíase vaginal )
Queda de imunidade; higiene pessoal; uso de 
anticoncepcional com alto teor de estrogênio; uso de 
antibiótico de largo aspectro; diabetes mellitus, uso de 
esteróides e agentes imunossupressores; infecção pelo 
HIV ; uso de roupas apertadas e calcinhas de nylon ; 
traumatismo da vagina em função de irritantes químicos 
ou duchas.Três a quatro dias após o contágio ou no 
período pré-menstrual. 
Transmissão: contato sexual, água contaminada e 
objetos contaminados.
CANDIDÍASE
corrimento branco, irritação e prurido, 
sensibilidade vaginal, ardência vulvar, eritema 
na área vulvovaginal, dispareunia, disúria 
externa, 
Diagnóstico:
 Baseado nos sinais e sintomas
 Esfregaço a fresco revela hifas filamentosas
Tratamento
 Miconazol - tioconazol –izoconazol - nistatina 
- creme vaginal 7 dias 
 Fluconazol comprimido ( doença recorrente 
Embrocação vaginal com violeta genciana a 
2%
CONDILOMA
Agente: Papiloma Vírus Humano (HPV) 
Transmissão: via sexual. 
Manifestação clássica: Pele dolorosa, pequenas verrugas 
rugosas nas zonas genitais, ânus ou garganta.
Em mulheres está relacionado com o câncer de colo 
uterino.Mulheres: verrugas na genitália externa, cérvice , 
vagina uretra, ânus, boca, períneo, quase sempre, 
concomitância de corrimento vaginal. As verrugas 
podem ser dolorosas, friáveis e pruriginosas. 
ASSOCIAÇÃO DE 15 TIPOS DE HPV ÀS DOENÇAS NEOPLÁSICAS DO 
COLO UTERINO(6, 11,16, 18,33,35, 42, 43,45 ,47, e 44,31, 51, 52, 
56 e 58)
Homens: na glande, prepúcio e a bolsa testicular
Fatores de risco para Condiloma
 Múltiplos parceiros sexuais
 Imunossupressão
 Tabagismo
 Idade ( 15 a 25 )
 Uso de anticoncepcionais
 Gravidez
 pobreza
DIAGNÓSTICO
 Presença de verrugas de tamanhos variáveis na 
genitália
 Testes de hibridização molecular 
( PCR – captura híbrida ) presença do DNA viral do 
HPV
 Tratamento 
 Crioterapia ( destruição térmica – congelamento 
com nitrogênio líquido)
 Eletrocoagulação - calor
 ATA ( ácido tricloracético ) 80-90%
 Exérese cirúrgica
 Podofilina 10% a 25%
GONORRÉIA
Agente: bactéria Neisseria Gonorrhoeae
Transmissão: sexo vaginal, anal ou oral.
Sintomas - homem quadro infeccioso mais aparente, 
caracterizado pela uretrite, que produz secreção purulenta 
amarelo-esverdeada, pela manhã, provocando odor e 
ardor ao urinar.
Mulher – corrimento vaginal anormal, disúria, cervicite, 
sangramento vaginal , bartholinite, DIP, conjuntivite em 
recém-nascidos, dor ganganta.
Manifestações clínicas
 Pode disseminar-se para endométrio, tubas 
uterinas , cavidades peritoneal ( DIP ).
 Infertilidade e gravidez ectópica.
 Na grávida – coriomnionite, trabalho de parto 
prematuro, deslocamento prematuro das 
membranas e endometrite pós parto.
 R.N. – oftalmia neonatal, podendo provocar 
cegueira.
 Quando não tratada pode disseminar-se na 
corrente sanguínea acometer : articulação 
( artrite), coração ( endocardite ), 
cérebro(meningite ), fígado ( hepatite tóxica).
 Período de incubação – 2 a 5 dias
 Diagnóstico – Exame clínico ,
 exame de hibridização de ácido nucléico ( 
GenProbe ); investigar infecção por clamídia
 Tratamento
 Penicilina , ceftriaxona e azitromicina
 Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-
indicado em menores de 18 anos);
 • Cefixima 400mg, VO, dose única;
 • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única 
(contra-indicado em menores de 18 anos);
 • Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única;
 • Tianfenicol 2,5g, VO, dose única.
GONORRÉIA
Gonorréia complicada: edema 
no testículo, bolsa escrotal 
com volume aumentado.
Secreção purulenta na vulva
GONORRÉIA
GRANULOMA - DONOVANOSE
Agente: bactéria Callymatobacterium 
granulomatis.
Sintomas: lesão inicial indolor, na forma de 
vesículas endurecidas na pele dos órgãos 
genitais, perineais, e inguinais , as quais se 
rompem formando uma única úlcera, que 
aumenta causando destruição dos tecidos. 
Os casos não tratados, podem evoluir 
causando sérias complicações como ulceração 
estreitamento da uretra, vagina ou ânus.
GRANULOMA - DONOVANOSE
 Quadro clínico
 Evolução das lesões iniciais – pápula, nódulos 
pústulas que rapidamente ulceram; tem aspecto 
vermelho vivo e sangramento fácil 
 A forma elefantiásica pode surgir quando há 
obstrução linfática.
 Período de encubação – 1 a 6 meses
 Diagnóstico – biópsia das lesões
 Tratamento – doxiciclina, 
sulfametoxol/trimetopim, ciprofloxacina, 
tianfenicol
Tratamento – Esquema medicamentoso
 Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, até a cura 
clínica (no mínimo por 3 semanas);
 • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 mg e 800 
mg), VO, de 12/12 horas, até a cura clínica (no 
mínimo por 3 semanas);
 • Ciprofloxacina 750mg, VO, de 12/12 horas, até a 
cura clínica;
 • Tianfenicol granulado, 2,5 g, VO, dose única, no 
primeiro dia de tratamento; a partir do
 segundo dia, 500 mg, VO, de 12/12 horas, até a cura 
clínica;
 • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 
horas, até a cura clínica (no mínimo 3 semanas)
GRANULOMA - DONOVANOSE
TRICOMONÍASE
Agente :protozoário Trichomonas vaginalis, 
Transmissão: 
Relações sexuais ou por ambientes contaminados como 
banheiros e piscinas. 
O homem é portador assintomático
Manifestações clínicas
Corrimento intenso amarelo- esverdeado ou cinza-
esverdeado, espumoso ou bolhoso,
 prurido vaginal e sensibilidade vulvar
Dispareunia colpite macular ( aspecto de “morango”)
Disúria 
TRICOMONÍASE
 Nos homens, geralmente, os sintomas podem 
ficar ocultos durante semanas ou aparecer na 
forma de pequena irritação no pênis e ardor ao 
urinar.
 Diagnóstico
 Microscopia visualiza flagelo móvel 
Trichomonas 
 Tratamento
 Metronidazol, tinidazol, secnidazol
 Gestante tratar ápos 1º trimentre com 
2g de metronidazol, VO, dose única.
Tratamento
 Metronidazol 2 g, VO, dose única,
 • Tinidazol 2 g, VO, dose única;
 • Metronidazol 500 mg, VO, de 
12/12 horas, por 7 dias;
 • Secnidazol 2 g, VO, dose única.
TRICOMONÍASE
HERPES GENITAL
Agente é o Herpes vírus I e II (HSV I e HSV 
2), é um DNA vírus.
Transmissão: contato sexual, soluções de 
continuidades na pele, com lesões visíveis ou 
não, parto .
Manifestações clínicas
 Lesões vesiculares que evoluem para úlceras 
 Relacionada à queda das defesas 
imunológicas do organismo; estresse 
emocional.
Lesões localizadas na região perioral (HSV I), 
e lesões genitália e adjacências (HSV II).
INCUBAÇÃO – 3 a 14 dias
HERPES GENITAL
 Infecção primária
 Apresenta clínica mais grave com período prolongado, a 
localização da primoinfecção dependerá do tipo de prática 
sexual empregada.
 Infecção Recorrente
 Em geral são mais leves e duração mais curtas, 
 Formigamento, prurido, dor, lesões genitais unilaterais e 
resolução rápida das lesões. 
 Diagnóstico - sinais e sintomas, cultura viral do líquido 
vesicular confirmada .
 Tratamento –aciclovir, valaciclovir e fanciclovir
 Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas, por 7 a 10 dias;
 • Valaciclovir 1g, VO, 12/12 horas, por 7 a 10 dias;
 • Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 horas, por 7 a 10 dias.
HERPES GENITAL
LINFOGRANULOMA VENÉREO
Agente: bactéria Chlamydia trachomatis. 
Transmissão: relação sexual
Quadro Clínico 
 Sintomas inicias leve secreção matinal com 
aspecto de "clara de ovo", ardor ao urinar e às 
vezes alterações na freqüência urinária, seguida 
por lesão genital transitória, única/bilateral e 
indolor.Infecção caracterizada pelo bulbão 
inguinal e a evolução ocorre em 3 fases.
Incubação – 3 a 30 dias
Sintomas gerais: febre, mal-estar, 
anorexia, emagrecimento, artralgia, 
sudorese noturna .
LINFOGRANULOMA VENÉREO
 1-Lesão de inoculação – pápula, pústula e 
ulceração indolor, que desaparece sem deixar 
sequelas.
 2 – Disseminação linfática regional – no 
homem a linfadenopatia inguinal se desenvolve 
entre 1 a 6 semanas após a lesão inicial, sendo 
unilateral na mulher a localização da adenopatia 
depende do local da lesão de inoculação.
 O comprometimento ganglionar evolui com 
supuração e fistulização por orifícios múltiplos.
 3 – Sequelas – fistulas retais e vaginais, 
estenoses uretral ou retal( mais freqüentes em 
mulheres e homossexuais masculinos, devido 
ao acometimento do reto )erosão superficial, 
que cicatriza espontânea e rapidamente em 
mais ou menos três a quatro dias.
Tratamento
 Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 
horas, por 21 dias;
 • Eritromicina (estearato) 500mg, 
VO, de 6/6 horas, por 21 dias;
 • Sulfametoxazol / Trimetoprim 
(160 mg e 800 mg),, VO, de 12/12 
horas, por 21 dias;
 • Tianfenicol 500 mg, VO, de 8/8 
horas, por 14 dias.
Fase Aguda
Fase Crônica
LINFOGRANULOMA VENÉREO
Elefantíase da bolsa escrotal
SÍFILIS
Doença de caráter sistêmico,causada pela 
bactéria Treponema pallidum. 
É adquirida através do sexo vaginal, anal ou 
oral com pessoa contaminada, além de 
transfusão de sangue ou pelo parto.
Incubação – 10 a 90 dias, média de 21 dias.
Podem ocorre até 3 a 12 anos de infecção, 
principalmente lesões cutâneas.
Apresenta 03 fases:
Primária
Secundária 
Terciária
Primária
feridas indolores com bordas altas, nítidas e 
endurecidas, denominadas cancro duro região genital, 
que também podem aparecer em outros locais do corpo 
desaparecendo com ou sem tratamento. O cancro 
desaparece em torno de 3 a 4 semanas
SÍFILIS
Secundária
Ocorre a disseminação dos treponemas pelo 
organismo surgindo 4 a 8 semanas do 
aparecimento do cancro 
sintomas de febre, inflamação da garganta -
faringite, gânglios em várias regiões do corpo, 
perda de cabelo, de peso, de apetite e erupções 
cutâneas de aspecto avermelhado ou arroxeado, 
principalmente nas palmas das mãos e plantas 
dos pés, denominadas roséolas sifilíticas, bem 
como lesões úmidas nas áreas genitais que são 
muito contagiosas. 
Terciária
Aparece geralmente entre 8 a 10 anos após o 
surgimento do estágio secundário, em caso de 
ausência de tratamento.
Aparecimento de doenças cardiovasculares, 
cerebrais e da medula espinhal, olhos, conduzindo 
a pessoa infectada a paralisias, insanidade, 
cegueira e até mesmo a morte.
SÍFILIS
 DIAGNÓSTICO –Venereal Disease Research Laboratory 
ou RPR (Rapid Plasm Reagin), são exames VDRL
 Sífilis primária: Penicilina Benzatina 2.4 milhões U.I., 
via intramuscular, em dose única (1.2 milhão U.I. em 
cada glúteo).
 Sífilis secundária : Penicilina Benzatina 2.4 milhões 
U.I., via intramuscular, repetida após 1 semana. Dose 
total de 4.8 milhões U.I.
 Sífilis terciária: Penicilina Benzatina 2.4 milhões U.I., 
intramuscular, semanal, por 3 semanas. Dose total de 
7.2 milhões U.I. 
 Bibliografia
 1-Ministério da Saúde, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas 
para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente 
Transmissíveis 2015
 2 – Ministério da saúde ,manual de controle doenças 
sexualmente transmissíveis- dst,série manuais nº 68,4a 
edição, brasília, DF 2006
 3-RICCI,SUSAN, SCOTT.ENFERMAGEM MATERNO NEONATAL E 
SAUDE DA MULHER –ED.GUANABARA KOOGAN 2008

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