Buscar

Escrever é preciso - Resenha Capitulo I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESENHA CRÍTICA
MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: O princípio da pesquisa. 5ª ed. rev. - Ijuí, Ed. Unijuí, 2006.
CREDENCIAIS DO AUTOR
Mário Osório Marques é formado em filosofia, pós-graduado em teologia, doutor em educação, educador, sociólogo, pedagogo. Integrou, desde o início, o quadro docente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Outras obras:
MARQUES, Mário Osório, (1972). Trigo e região: Um estudo de caso.
____________. Sociologia geral: Roteiro de estudos. Ijuí, Fundação de Integração Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (FIDENE), 1974.
____________. Universidade emergente: O ensino superior brasileiro em Ijuí (RS). Ijuí, Fundação de Integração Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (FIDENE), 1984.
____________. Conhecimento e educação. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1988.
____________. Pedagogia, a ciência do educador. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1990.
____________. História visual da formação de Ijuí, Rio Grande do Sul. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1990.
____________. A formação profissional da educação. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1992.
____________. Conhecimento e modernidade em reconstrução. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1993.
____________. A aprendizagem na medição social do aprendido e da docência. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1995.
____________. Educação/ interlocução, aprendizagem/ reconstrução de saberes. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1996.
____________. (1997). Uma hermenêutica de minhas aprendizagens.
____________. Filosofia e pedagogia na universidade. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997.
____________. Educação: Singularização de sujeitos numa mesma tradição cultural – Uma leitura da obra de Tereza Verzeri. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1998.
____________. Escola do computador: Linguagens rearticuladas, educação outra. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1999.
____________. 4 vidas, 4 estilos, a mesma paixão. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1999.
____________. (2000). Ijuí, uma cultura diversificada.
____________. Educação nas ciências, interlocução e complementaridade. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 2002.
____________. A educação na família e na escola, temas para reflexão e debate. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 2002.
____________. Uma comunidade em busca de seu caminhão. 2ª ed. Porto Alegre, Ed. Sulina, 2002.
____________. Francisco de Assis e a educação popular na UNIJUÍ: Imaginário e memória. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 2003.
____________. (2003). Nossas coisas e nossa gente.
____________. (2003). Nossas forças. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 2003.	
RESUMO DA OBRA
O primeiro capítulo, “A questão é começar” é composto de 19 páginas, subdivido em 3 subtítulos. O autor mostra sua preocupação em relação a escrita e tem como objetivo principal entender o ato de escrever como impulso vital por onde se liberta as forças do espirito e faz-se expressivo da singularidade criativa. 
Dentre as leituras que inspiraram o autor, destaca-se o livro “Linguagem, Escrita, Poder” de Maurizio Gnerre e, a dissertação de mestrado “Os efeitos do exercício do ato de escrever” de Ana Maria Netto Machado. Esta última, causou no autor um efeito de consolidação de percepções habituais, mas dispersas, como a de que escrever é o princípio, o ato inaugural, investigação do processo.
Para começar a escrever é só começar, enfrentar a folha em branco. Escrever é a inauguração do próprio pensar. É iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, estes que não se sabe quais serão, pois surgirão ao longo da caminhada. Mas quem são estes interlocutores? Leitores; colegas pesquisantes: irmãos nas mesmas preocupações, numa rede de pesquisação; autores das obras do apoio bibliográfico, buscado na hora de escrever para que sirva de inspiração, ajude a sair dos impasses e descortine novos horizontes e caminhos; ou até então, os que estão com a mão na massa das práticas pesquisadas. Escrever é a interlocução de muitas vozes, amplificação de perspectivas, construção de saberes novos a partir de saberes anteriores. Todas estas vozes se fundem, reformulam-se e se transformam em uma escrita.
Escrever não deve ser uma obrigação insípida, deve ser ter paixão, pelo ato de escrever e pelo assunto a escrever. Desta forma, o tempo não é desculpa. A escrita deve ser mais criativa e não apenas reproduzir o que já existe.
O autor abomina o modo de alfabetização do ensino escolar, por ser muito engessado; exigir introdução, desenvolvimento e conclusão; sempre determinar o assunto a ser escrito; ser usado como julgamento pelo professor e não como forma de comunicar-se com alguém. Entretanto, considera um ritual admissível na condição de passos prévios, necessários para chegar no verdadeiro começo.
O título é o começo da obra, é ele que configura e dá nome ao que vamos começar a procurar, porém, este pode mudar ao longo do caminho, ou até mesmo, depois da obra finalizada. Quando temos um assunto na cabeça, em toda parte topamos por conversas, notícias e artigos com referências a ele. Destaca-se também, a importância da pontuação, pois é ela quem dá estrutura a escrita, reproduz os ritmos da fala e multiplica os significados. 
O autor salienta que para compreendermos um livro, este deve ser lido várias vezes. Além disto, deve-se sempre fazer o uso do dicionário, tanto quem lê, como quem escreve, ele amplia o vocabulário. 
CRÍTICA DO RESENHISTA
É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida, além de diversas releituras e pesquisas quanto a conceitos.
Com base na experiência do autor, bem como em estudos e outras obras, a obra tem por objetivo oferecer sugestões para estudantes universitários e pesquisadores, a fim de que possam realizar, planejar e desenvolver as próprias pesquisas, na graduação e pós-graduação, utilizando-se do rigor necessário à produção de conhecimentos confiáveis. 
É de grande auxilio, principalmente, àqueles que desenvolvem trabalhos acadêmicos. Não se trata de um simples manual, com passos a serem seguidos, mas de um livro que apresenta os fundamentos necessários à compreensão da natureza da escrita. 
Valeria Frank Gallert é estudante da graduação de Engenharia Civil na Universidade Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) – Campus de Santo Ângelo, estagiária na obra da PCH Rincão e gerente administrativa na empresa TM Terraplanagem.

Continue navegando