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Resenha - Método LVC

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LVC (Levantamento Visual Contínuo para Avaliação da Superfície de Pavimentos)
Consiste em um método de avaliação dos pavimentos e das manifestações patológicas neles presentes, estes podendo ser flexíveis ou semi-rígidos. Através deste levantamento consegue-se chegar ao ICPF (Índice de Condição de Pavimentos Flexíveis) que ao mesmo tempo proporciona elementos necessários para o cálculo do IGGE (Índice de Gravidade Global Expedito) e do IES (Índice do Estado de Superfície do Pavimento).
É realizado com o auxílio de um carro equipado com velocímetro/odômetro calibrado para aferição da velocidade e das distâncias percorridas. O levantamento deve ser evitado em dias de chuva, com muita neblina e pouca incidência de luz. A equipe é formada por dos técnicos e um motorista. 
O carro trafega com uma velocidade média de 40 km/h. Em pistas simples os dados são levantados em um único sentido, considerando as duas pistas. Em pistas duplas o levantamento é feito nos dois sentidos, sendo em cada sentido considerado duas pistas. O trecho a ser avaliado é divido em segmentos de 1 km de extensão. 
Ao fim de cada segmento é levantado informações, que são elas: Código do PNV (Plano Nacional de Viação); Extensão do PNV; Extensão executada no levantamento; início e fim do PNV; marcos de referência do início e fim do PNV; volume médio diário de tráfego; número de pistas, no caso de simples considera-se 1 e dupla considera-se 2; se foi realizado na pista de lado direito ou esquerdo; data; número do segmento; quilometragem inicial e final indicada pelo odômetro; quilometragem inicial e final calculada pela equivalência entre o odômetro do veículo e o marco quilométrico do PNV anterior; extensão do segmento; frequência de defeitos; ICPF; demais informações complementares como o tipo, espessura e idade do revestimento e uma avaliação subjetiva de sua vida restante possível. Além disso deve-se anotar a quilometragem de pontos fixos como pontes, viadutos, entroncamentos, a fim de fazer amarrações.
O ICPF é obtido por meio da avaliação visual do pavimento. O IGGE é obtido a partir da relação da frequência de patologias nos pavimentos os quais iram indicar um nível de gravidade, que dará o peso desses defeitos no conjunto todo do pavimento. O IES é avaliado em função do ICPF e do IGGE que dará um conceito para a rodovia, que varia de ótimo a péssimo.
Com estes dados é possível classificar o estado de conservação do pavimento e consequentemente ser capaz de tomar decisões sobre as intervenções a serem realizadas. Se caracterizado como ótimo, é necessário apenas a conservação rotineira; bom, deve-se fazer a aplicação de lama asfáltica, para corrigir o desgaste superficial; na condição de regular deve-se fazer a correção dos pontos específicos; ruim, deve-se fazer o recapeamento deste pavimento; e quando chega na situação de péssimo, este deve ser reconstruído. 
É de suma importância salientar, que se deve evitar que a rodovia chegue no estado péssimo, a ponto de ser reconstruída, medidas como estas são muito mais onerosas além de causar transtornos de maior impacto para o tráfego.
Referências Bibliográficas:
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Norma DNIT 008/2003 – PRO: Levantamento visual contínuo para avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos. Rio de Janeiro, 2003.
JÚNIOR, Flávio V. da Silva; SANTOS, Danyelle C. M. Ferreira. Levantamento visual contínuo: análise da rodovia TO-255, trecho de Porto Nacional a Monte do Carmo. Engineering Sciences, v.6, n.1, p.10-20, 2018.

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