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TORNO MECÂNICO 1 Corpo da máquina_ barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de mudança de velocidade

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TORNO MECÂNICO 
 É uma máquina-ferramenta muito 
versátil porque, além das operações de 
torneamento, pode executar operações 
que normalmente são feitas por outras 
máquinas como a furadeira, a fresadora 
e a retificadora, com adaptadores 
relativamente simples. 
 
TORNO MECÂNICO 
1. Corpo da máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, 
caixas de mudança de velocidade. 
 
 2. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor 
polia, engrenagens, redutores. 
 
 3. Sistemas de deslocamento da ferramenta e de 
movimentação da peça em diferentes velocidades: 
engrenagens, caixa de câmbio, inversores de marcha, fusos, vara 
etc. 
 
 4. Sistemas de fixação da ferramenta: torre, carro porta- 
ferramenta, carro transversal, carro principal ou longitudinal e da 
peça: placas, cabeçote móvel. 
 
 5. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e 
alavancas. 
 
Características do torno 
A - Distância máxima entre pontas 
B - Altura das pontas em relação ao 
barramento 
C - Altura da ponta em relação ao 
fundo da cava 
D - Altura da ponta em relação à 
mesa do carro principal 
E - Diâmetro d furo do eixo 
principal 
F - Passo do fuso 
• Número de avanços automáticos do 
carro 
• Número de passos de roscas em 
milímetros 
• Número de roscas módulo e 
"diametral Pitch" 
• Número de velocidades do eixo 
principal 
• Potência do motor 
Acessórios do torno 
Acessórios do torno 
Tipos - Torno Mecânico Universal 
 
a - placa 
b - cabeçote fixo 
c - caixa norton 
d - torre porta 
ferramenta 
e - carro transversal 
f - carro principal 
g - barramento 
h - cabeçote móvel 
 
 
 
Torno Revolver 
Torno Copiador 
 Neste torno, os movimentos que definem a 
geometria da peça são comandados através de 
mecanismos que copiam o contorno de um modelo. 
Torno de Placa ou Platô 
 O torno de placa ou platô é amplamente utilizado nas empresas 
que executam trabalhos de mecânica e caldeiraria pesada. Executa 
torneamento de peças de grande diâmetro, com polias, volantes, 
flanges, etc. 
a - cabeçote 
b - placa 
c - sela 
d - porta-ferramenta 
e - carros 
Torno Vertical 
a - porta-ferramentas vertical 
b - porta-ferramentas horizontal 
c - placa 
d - travessão 
e - montante 
f - guia 
Torno CNC 
Operações de usinagem de torneamento 
TORNEAMENTO 
CILINDRICO EXTERNO 
 
 SANGRAMENTO 
RADIAL 
 
 TORNEAMENTO 
CILINDRICO INTERNO 
Placa universal 
 Para realizar o torneamento, é necessário que tanto a peça 
quanto a ferramenta estejam devidamente fixadas. Quando as 
peças a serem torneadas são de pequenas dimensões, de formato 
cilíndrico ou hexagonal regular, elas são presas por meio de um 
acessório chamado de placa universal de três castanhas. 
Fixação 
1- Para peças cilíndricas maciças como 
eixos, por exemplo, a fixação é feita por 
meio da parte raiada interna das castanhas 
voltada para o eixo da placa universal. 
 
2- Para peças com formato de anel, utiliza-
se 
a parte raiada externa das castanhas. 
 
3- Para peças em forma de disco, as 
castanhas normais são substituídas por 
castanhas invertidas. 
Funcionamento do torno mecânico 
 Faz-se através de vários órgãos com movimentos circulares e 
retilíneos. 
 Movimento do eixo principal 
 O eixo principal localizado no cabeçote fixo recebe o 
movimento de rotação do motor elétrico através de correias polias e 
engrenagens. 
– No cabeçote fixo, um conjunto de engrenagens possibilita variar 
as rotações do eixo 
– principal através do posicionamento de alavancas externas. 
Movimento do carro principal 
Condições de uso 
 O torno mecânico deve estar, para bom funcionamento, bem 
nivelado e com os apoios de sua base ou pés bem assentados. 
 Para se obter um bom trabalho, o torno e seus acessórios, devem 
estar sempre: 
- Limpos; 
- Ajustados; 
- Lubrificados. 
Cuidados a observar 
 . Verifique, antes de ligar a máquina, se o carro se move livremente 
ao longo das guias do barramento. 
. Proteja o barramento, sempre que colocar ou retirar placas ou 
materiais pesados. 
. Determine lugar apropriado para as ferramentas e instrumentos 
de medir. 
. Evite colocar ferramentas e instrumentos de medir sobre o 
barramento. 
. Mantenha os acessórios do torno em lugar adequado. 
 
Carro principal 
 É uma parte do torno que se 
desloca sobre o barramento. 
 O deslocamento pode-se dar 
de duas formas: 
Manual - através do volante; 
Automático - através do fuso; 
 O carro principal é 
constituído de: 
- Mesa; 
- Avental; 
- Carro transversal; 
- Carro superior; 
- Porta-ferramenta. 
 
Funcionamento geral de carro 
 Movimento manual do carro 
- O giro do volante 
movimenta pinhão. 
- O pinhão, engrenado à 
cremalheira, desloca o 
carro. 
Avanço automático do carro 
através da vara 
 O giro da vara movimenta a rosca 
sem-fim. 
 Esse movimento é transmitido ao 
pinhão através de um conjunto de 
engrenagens. 
 O pinhão, engrenado à cremalheira, 
movimenta longitudinalmente o carro. 
Avanço automático do carro transversal 
 
 
 O giro da vara movimenta a 
rosca sem-fim. 
 O movimento se transmite, 
através de um conjunto de 
engrenagens, até o pinhão do 
parafuso de deslocamento 
transversal. 
 Girando o parafuso, a porca 
se desloca movimentando o 
carro. 
Avanço automático do carro através do 
fuso (para abertura de roscas): 
a - Move-se a alavanca de 
engate 
do fuso. 
b - Os pinos das metades da 
porca bipartida, movem-se nos 
rasgos do disco. 
 Os pinos fecham a porca, 
engrenando-a com o fuso. 
 A rotação do fuso determina 
o 
avanço longitudinal do carro. 
Cuidados a observar 
 As guias e os parafusos de comando dos 
carros devem ser limpos periodicamente e 
lubrificados constantemente. 
 
 Proteja adequadamente os mecanismos 
dos 
carros e o barramento do torno. 
 
 
Cabeçote fixo 
 É a parte do torno que aloja os órgãos que recebem o 
movimento de rotação do motor e o transmitem à peça a ser 
torneada. 
No cabeçote fixo estão colocados: 
• O eixo principal 
• O mecanismo de mudança de velocidade de rotação do eixo 
principal 
• O mecanismo de inversão de sentido do movimento de avanço do 
carro. 
Grade 
 É um suporte de ferro 
fundido em que se monta 
um jogo de engrenagens 
para se obter um avanço 
automático, previamente 
determinado, do carro do 
torno. 
TORNEAMENTO 
 O processo que se baseia no movimento 
da peca em torno de seu próprio eixo chama-
se 
torneamento. O torneamento é uma operação 
de usinagem que permite trabalhar peças 
cilíndricas movidas por um movimento 
uniforme de rotação em tomo de um eixo fixo. 
Movimentos 
 Para executar o torneamento, 
são necessários três movimentos 
relativos entre a peça e a 
ferramenta. 
 
Eles são: 
1. Movimento de corte: 
2. Movimento de avanço: 
3. Movimento de penetração: 
Operações e ferramentas 
Segurança em primeiro lugar 
 Antes de iniciar qualquer operação no torno, 
lembre-se sempre de usar o equipamento de proteção 
individual (EPI): óculos de segurança, sapatos e 
roupas apropriadas. 
 
 Além disso, o operador de máquinas não pode usar 
anéis, alianças, pulseiras, correntes e relógios que 
podem ficar presos às partes móveis da máquina, 
causando acidente. 
Operação - Facear 
 A primeira operação do 
torneamento é, pois, fazer 
no material uma 
superfície plana 
perpendicular ao eixo do 
torno, de modo quese 
obtenha uma face de 
referência para as 
medidas que derivam 
dessa face. Essa operação 
se chama facear. 
A operação de facear prevê as seguintes etapas: 
 1- Fixação da peça na placa universal, 
deixando livre a quantidade suficiente de 
material para ser torneado.. 
 2- Fixação da ferramenta de modo que a 
ponta da ferramenta fique na altura do centro 
do torno. Para isso, usa-se a contraponta 
como referência. 
 3- Aproximação da ferramenta à peça, 
deslocando o carro principal e fixando-o por 
 meio da porca de aperto. 
 4- Seleção da rotação do torno após 
consulta à tabela de velocidade de corte. 
 Recordando. Para calcular a rpm a partir da 
velocidade de corte (dado de tabela), usa-se a 
fórmula: 
 5- Acionamento do torno. 
 6- Execução do faceamento. 
 
 Essa operação de facear é realizada do centro 
para a periferia da peça. É possível também facear 
partindo da periferia da peça para seu centro. 
Todavia, é preciso usar uma ferramenta específica, 
semelhante à mostrada abaixo. 
A operação de facear 
 Essa operação de facear é 
realizada do centro para a 
periferia da peça. É possível 
também facear partindo da 
periferia da peça para seu 
centro. 
 
Todavia, é preciso usar uma 
ferramenta específica, 
semelhante à mostrada abaixo. 
Tornear superfície cilíndrica externa 
 Depois do faceamento, pode-se executar o 
torneamento de superfície cilíndrica externa, que é muito 
semelhante à operação anterior. 
 
 É uma operação que consiste em dar um formato 
cilíndrico a um material em rotação submetido à ação de 
uma ferramenta de corte. 
 
 Essa operação é uma das mais executadas no torno 
e tem a finalidade de produzir eixos e buchas ou 
preparar material para outras operações. Sua execução 
tem as seguintes etapas: 
Etapas - Tornear superfície cilíndrica externa 
1- Fixação da peça, deixando livre um comprimento maior do 
que a parte que será torneada, e centralizando bem o material. 
 
2- Montagem da ferramenta no porta-ferramenta; 
 
3- Regulagem do torno na rotação adequada, 
 consultando a tabela específica. 
 
4- Marcação, no material, do comprimento a ser torneado. Para 
isso, a ferramenta deve ser deslocada até o comprimento; 
 
5- Determinação da profundidade de corte; 
 
6- Execução do torneamento: 
 
CABEÇOTE MÓVEL 
 Para operações de furar no 
torno, usa-se a broca. Para 
fixar a ferramenta para furar, 
escarear, alargar e roscar, 
usa-se o cabeçote móvel. 
 O cabeçote móvel é a parte 
do torno que se desloca sobre 
o barramento. 
 
É composto por: 
• Base: 
• Corpo: 
• Mangote: 
O cabeçote móvel tem as seguintes funções: 
1- Serve de suporte à contraponta. 
 
2- Serve para fixar o mandril de haste 
cônica para prender brocas, 
escareadores, alargadores, machos. 
 
3- Serve de suporte direto para 
ferramentas de corte de haste cônica 
como brocas e alargadores. Serve 
também de apoio para as operações de 
rosqueamento manual. 
 
4- Serve para deslocar a contraponta 
lateralmente, para o torneamento de 
peças longas de pequena conicidade. 
Furar no torno 
 O torno permite a execução de 
furos para: 
a) Abrir furos de forma e dimensões 
determinadas, chamados de furos de 
centro, em materiais que precisam ser 
trabalhados entre duas pontas ou entre 
a placa e a ponta. Esse tipo de furo 
também é um passo prévio para se 
fazer um furo com broca comum. 
 
b) Fazer um furo cilíndrico por 
deslocamento de uma broca montada 
no cabeçote e com o material em 
rotação. É um furo de preparação do 
material para operações posteriores de 
alargamento, torneamento e 
rosqueamento internos. 
 
Furar no torno 
 Para furos não-passantes, a 
profundidade do furo deve ser 
controlada por meio de paquímetro ou 
pelo anel graduado do cabeçote móvel. 
Na verificação da profundidade do 
furo, não se deve levar em conta a 
parte cônica da ponta da broca. 
 
c) Fazer uma superfície cilíndrica 
interna, passante ou não, pela ação de 
Uma ferramenta deslocada paralelamente 
ao eixo do torno. 
 Essa operação é conhecida também 
como broqueamento. Com ela, obtém 
se furos cilíndricos com diâmetros 
exatos em buchas, polias, engrenagens 
e outras peças. 
Tornear peças longas 
 As operações de tornear superfícies cilíndricas ou 
cônicas, embora simples e bastante comuns, às vezes 
apresentam algumas dificuldades. 
 
 É o que acontece, por exemplo, com peças 
longas que se fossem presas somente pela placa 
universal se flexionariam por causa da pressão da 
ferramenta. 
 
 Para resolver esse problema, os tornos 
apresentam uma série de acessórios que permitem que 
a peça seja torneadas. 
Acessórios 
 O tomo tem vários tipos de acessórios que ajudam a 
prender as peças de maior comprimento: pontas, contra 
pontas, placas arrastadoras e arrastador, lunetas fixas e 
móveis. 
Tipos: 
• Ponta fixa; 
• Ponta rotativa: reduz o atrito pois gira suavemente e suporta 
esforços radiais e axiais, ou longitudinais; 
• Ponta rebaixada: facilita o completo faceamento do topo. 
Acessórios 
 A placa arrastadora é um acessório que transmite o 
movimento de rotação do eixo principal às peças que 
devem ser torneadas entre pontas. Tem o formato de 
disco, possui um cone interior e uma rosca externa para 
fixação. As placas arrastadoras podem ser: 
Os arrastadores podem ser de vários tipos: 
 Em todas as placas usa-se o arrastador que é firmemente preso à 
peça, transmitindo-lhe o movimento de rotação, funcionando como 
órgão intermediário. 
– Arrastador de haste reta: é o mais empregado na placa com pino e 
na placa com dispositivo de segurança; 
– Arrastador de haste curva: é empregado com a placa com 
ranhura; 
– Arrastador com dois parafusos: indicado para suportar esforços 
em usinagem de passes profundos. 
Lunetas 
 A luneta é outro dos acessórios 
usados para prender peças de grande 
comprimento e finas. 
 
 A luneta fixa é presa no 
barramento e possui três castanhas 
reguláveis por parafusos e a parte da 
peça que nela se apóia deve estar 
previamente torneada. Se a peça não 
puder ser torneada antes, o apoio 
deve ser lubrificado. 
 
 A luneta móvel geralmente possui 
duas castanhas. Ela apóia a peça 
durante todo o avanço da ferramenta, 
pois está fixada no carro do torno. 
Usando os acessórios 
1- Tornear superfície cilíndrica com placa universal de 
três castanhas e ponta, ou entre pontas, ou seja, placa 
arrastadora e contraponta: é usada para o torneamento 
de superfícies externas de peças de menores diâmetros. 
Usando os acessórios 
2- Tornear superfícies cilíndricas com luneta fixa ou 
móvel, podendo ser realizada em torneamentos 
externos e internos. Pode trabalhar peças de maiores 
diâmetros. 
Usando os acessórios 
 Se a peça apresentar uma 
exigência de concentricidade entre 
todos os corpos da peça, é 
necessário que ela seja presa 
entre pontas. 
 Esse modo de fixação se aplica 
também a peças que precisem de 
usinagem posteriores onde a 
centralização seja fundamental. 
 Essa centralização é verificada 
com auxílio do relógio 
comparador, deve-se garantir a 
Perfeita centragem e o 
alinhamento das pontas. 
TORNEAMENTO CÔNICO 
 O torneamento de peças 
cônicas, externas ou internas, é 
uma operação muito comum na 
indústria metal-mecânica. Para 
fazer isso, o torneiro tem três 
técnicas a sua disposição: 
 A inclinação do carro superior éusada para tornear peças cônicas 
de pequeno comprimento. 
 O torneamento cônico com o 
deslocamento do carro superior 
consiste em inclinar o carro 
superior da espera de modo a 
fazer a ferramenta avançar 
manualmente ao longo da linha 
que produz o corte no ângulo de 
inclinação desejado. 
TORNEAMENTO CÔNICO 
 Tem a vantagem 
de usinar a superfície 
cônica com a ajuda do 
avanço automático do 
carro principal. 
 
TORNEAMENTO CÔNICO 
 O aparelho conificador é 
usado para tornear peças 
cônicas em série. 
 O torneamento cônico 
com o aparelho conificador 
utiliza o princípio do 
funcionamento do próprio 
dispositivo, ou seja, na 
parte posterior do torno 
coloca-se o copiador cônico 
que pode se inclinar no 
ângulo desejado. 
TORNEAMENTO CÔNICO 
1. Preparação do material: a peça deve 
ser torneada cilindricamente no diâmetro 
maior, para torneamento cônico externo, 
e no diâmetro menor, se for interno. 
 
2. Inclinação do carro superior de acordo 
com os cálculos feitos. 
 
3. Correção da posição da ferramenta 
que deve estar rigorosamente na altura 
do centro e perpendicular à geratriz do 
cone. 
 
4. Posicionamento do carro principal na 
posição de torneamento do cone. Em 
seguida, o carro principal é fixado por 
meio de uma trava. 
TORNEAMENTO CÔNICO 
5. Regulagem da rpm e 
acionamento do torno: a 
manivela deve ser girada lenta e 
ininterruptamente para que os 
passes sejam finos e de modo 
que se obtenha um bom 
acabamento. 
 
6. Verificação do ângulo do cone e 
correção (se necessário). 
 A verificação final deve ser feita 
com um calibrador cônico. 
Sistemas de cones 
 Geralmente, para máquinas operatrizes e 
ferramentas, utiliza-se cones normalizados que 
poderam ser: 
Cálculos 
 Quando é necessário tornear peças cônicas, uma 
das técnicas utilizadas é a inclinação do carro superior 
do torno. Para que isso seja feito, é preciso calcular o 
ângulo de inclinação do carro. E esse dado muitas 
vezes, não é fornecido no desenho da peça. 
Cálculos 
 Para o torneamento de peças cônicas com a 
inclinação do carro superior, a fórmula a ser usada 
é sempre: 
 Para encontrar o ângulo a, o valor 0,15 deve ser procurado na 
tabela de valores de tangente. Então, temos: 
Cálculos 
 OBS: 
 Quando não se tem a tabela de tangentes pode se usar 
uma constante que é 57,3 a qual multiplicada a tangente 
resulta no ângulo de inclinação do carro superior. Porém, o 
valor da tangente não poderá ultrapassar o número 0,170. 
 
Calculando a medida do 
Desalinhamento 
 
 Quando a 
contraponta do 
torno está 
perfeitamente 
alinhada, a peça 
torneada terá forma 
cilíndrica. 
L = comprimento total da peça. 
c = comprimento da parte cônica. 
D = diâmetro maior. 
d = diâmetro menor do cone. 
M = medida do desalinhamento. 
a = ângulo de inclinação do cone. 
Calculando a medida do 
Desalinhamento 
• Dados: 
• D = 30 
• d = 26 
• L = 180 
• C = 100 
• M = ? 
Sangrar e Cortar no Torno 
 Ferramentas de sangrar consistem em abrir canais através da ação 
de uma ferramenta especial chamada de bedame. 
 É usada na fabricação de arruelas, polias, eixos roscados e canais 
para alojar anéis de trava ou vedação, conhecidos como "O ring". 
 A ferramenta de sangrar, ou bedame, é a mais frágil de todas. Sua 
seção é fina por causa das inclinações laterais que determinam as 
folgas dos ângulos da ferramenta. 
Sangrar e Cortar no Torno 
Torneamento de Perfis 
 Para imprimir na peça formatos côncavos, convexos, raios, 
usa-se uma ferramenta chama de forma ou de perfilar. 
 No torneamento desses perfis variados, é melhor o uso de 
ferramentas cujas arestas de corte tenham as mesmas formas a 
serem dadas à peça. 
Torneamento de Perfis 
 Os perfis são obtidos 
por meio de movimentos 
combinados de avanços 
transversais e longitudinais 
da ferramenta. 
 Não é aconselhável o 
uso de ferramentas com 
arestas de corte muito 
grandes, pois neste caso 
ocorrerá trepidação, 
causada pela forte pressão 
de corte. 
Torneamento de Perfis 
 Perfilar, ou seja, obter sobre o material usinado 
uma superfície com o perfil da ferramenta. 
Tornear superfícies côncavas e 
convexas 
 
 
 Com uma ferramenta 
que se desloca 
simultaneamente com 
movimentos de avanço ou 
penetração, que o operador 
realiza com as duas mãos. 
FERRAMENTAS 
 
 
 Com uma ferramenta 
que se desloca 
simultaneamente com 
movimentos de avanço ou 
penetração, que o 
operador realiza com as 
duas mãos. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
• Para calcular a rpm, seja da peça no torno, seja da 
fresa ou da broca, usamos um dado chamado 
velocidade de corte. 
 
• Velocidade de corte é o espaço que a ferramenta 
percorre, cortando um material, dentro de um 
determinado tempo. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
A velocidade de corte depende de uma série de 
fatores, 
como: 
 
• tipo de material da ferramenta; 
• tipo do material a ser usado; 
• tipo de operação a ser realizada; 
• condições da refrigeração; 
• condições da máquina etc. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
• Maior velocidade de corte= maior temperatura = 
menor vida útil 
 
• Menor velocidade de corte= problemas de 
acabamento e de produtividade. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Cálculo de rpm em função da velocidade de corte 
 
Para o cálculo da rpm em função da velocidade de 
corte, você também usa uma fórmula: 
 
 
 
• Em que n é o número de rpm; vc é a velocidade do 
corte; d é o diâmetro do material e p é 3,14 
(constante). 
 
 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Exercícios 
Um torneiro e precise tornear com uma ferramenta de 
aço rápido um tarugo de aço 1020 com diâmetro de 80 
mm. Qual será a rpm do torno para que você possa 
fazer 
esse trabalho adequadamente? 
 
Os dados que você tem são: 
vc = 25m/min (dado encontrado na tabela) 
d = 80 mm 
n = ? 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Exercícios 
Quantas rotações por minuto (rpm) deve-se empregar 
para desbastar no torno um tarugo de aço 1060 de 100 
mm de diâmetro, usando uma ferramenta de aço 
rápido? 
Dados disponíveis 
• ferramenta: de aço rápido 
• material: aço 1060 
• vc = 15m/mim (dado de tabela, de acordo com as 
indicações acima) 
• d = 100 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Exercícios 
Qual é a rpm adequada para furar uma peça de aço 
1045 
com uma broca de aço rápido de 14 mm de diâmetro, se 
a velocidade indicada na tabela é de 18m/min? 
a) dados disponíveis 
• ferramenta: de aço rápido 
• material: aço 1045 
• vc = 18 m/min 
• d = 14 mm 
• n = ? 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Quando o trabalho de usinagem é feito por 
aplainamento e, portanto, o movimento da máquina é 
linear, calcula-se o gpm, ou seja, o número de golpes 
que a ferramenta dá por minuto. 
Para esse cálculo, você também emprega uma fórmula. 
Ela é: 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
 Em que gpm é o número de golpes por 
minuto, 
vc ·1000 já é conhecido, c é o curso da máquina, 
ou seja, o espaço que ela percorre em seu 
movimento linear. Esse valor é multiplicado por 2 
porque o movimento é de vaivém. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Suponha que você precise aplainar uma placa de aço 
1020 de 150 mm de comprimento com uma ferramenta 
de aço rápido. Você sabe também que a velocidade de 
corte é de 12 m/min. 
 
Os dados são: 
• vc = 12 m/min 
• c = 150 mm + 10 mm (folga) 
• gpm = ? 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Calcule o gpm para aplainar umapeça de 120 mm de 
comprimento considerando a folga de entrada e de 
saída 
da ferramenta de 40 mm, sabendo que a velocidade de 
corte é de 10 m/min. 
 
• vc = 10 m/min 
• c = 120 +40 
• gpm = ? 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
• Maior velocidade de corte= maior temperatura = 
menor vida útil 
 
• Menor velocidade de corte= problemas de 
acabamento e de produtividade. 
VELOCIDADES DE CORTE(Vc). 
Observação 
• Aços com: Até 60 kgf/mm2: aços macios; 
 
• De 60 a 90 kgf/mm2: aços de dureza média; 
 
• De 90 a 110 kgf/mm2: aços duros; 
 
• Acima de 110kgf/mm2: aço extra-duros. 
VELOCIDADES DE AVANÇO(Vf) 
A velocidade de avanço pode ser obtida pela fórmula: 
 
• f (avanço) é o percurso de avanço em cada volta\ 
(mm/volta) ou em cada curso da ferramenta 
(mm/golpe). 
 
• É o parâmetro mais influente na qualidade do 
acabamento superficial da peça; 
 
• Os valores de “f” ou “fz” são fornecidos pelos 
catálogos de fabricantes de ferramenta de corte.

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