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Fundamentos do Controle 
de Ruído Industrial
Legislação e Programas de Segurança
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Fernanda Anraki Vieira
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Legislação Trabalhista;
• Legislação Previdenciária;
• Legislação Ambiental. Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Relacionar as exigências normativas trabalhistas, previdenciárias e ambientais;
• Instruir o aluno quanto à elaboração dos programas e documentos de segurança.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Legislação e Programas de Segurança
UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
Contextualização
A palavra lei designa um comando ou uma determinação. Na esfera do Direito, trata-se 
de um preceito jurídico escrito, emanado de um poder estatal competente, com caracte-
rísticas da generalidade (igual a todos), da coercitividade (dever de conduta) e da duração 
(tempo de vigência).
No mundo do trabalho não é diferente. Existem leis e outros dispositivos legais para regu-
lamentar as relações de trabalho entre todos os entes envolvidos – empregado, empregador, 
Estado e meio ambiente. 
O ruído, por se tratar de um agente físico comumente encontrado na sociedade, princi-
palmente nos ambientes de trabalho, e, também, por causar danos à saúde do trabalhador 
ao longo de sua vida laboral, é abordado em diversos instrumentos legais que serão estuda-
dos nesta unidade. 
Uma empresa é responsável pela saúde e segurança de seus trabalhadores. Para fazer a 
gestão de saúde e segurança, a empresa deve elaborar, implementar e fazer cumprir diversos 
programas, tais como: PPRA, PCMSO, PCA etc. 
Trabalhadores expostos a níveis de ruído acima do limite de tolerância, sem a proteção 
adequada, têm direito ao adicional de insalubridade.
Trabalhadores que exerceram atividades por 25 anos sob ruídos elevados têm direito a 
aposentaria especial.
Uma empresa deve respeitar os limites de ruído ambiental estabelecidos pelas leis fede-
rais, estaduais e municipais.
Estes, dentre outros assuntos, serão vistos a seguir.
Agora que você já conhece o Napo, que tal assistir a mais um vídeo?
Assista e Reflita ao vídeo “Napo in Stop that Noise “ em: https://youtu.be/GGr64CY9uqY
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Legislação Trabalhista
A Constituição de 1937 estabelecia, em seu artigo 136, que “O trabalho é um dever 
social. ... A todos é garantido o direito de subsistir mediante o seu trabalho honesto e este, 
como meio de subsistência do indivíduo, constitui um bem que é dever do Estado proteger, 
assegurando-lhe condições favoráveis e meios de defesa” (BRASIL,1937. SOUTO, 2003). 
Até então, as leis trabalhistas brasileiras haviam sido publicadas de forma independente 
e fracionada, o que dificultava sua difusão e aplicação pelo judiciário. Dessa necessidade, 
em 1941 houve a criação da Justiça do Trabalho e, em 1943, a criação da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT). Somente após a Constituição de 1946, a Justiça do Trabalho 
passou a integrar o Poder Judiciário. (SOUTO, 2003).
A última alteração do capítulo V do título II da Consolidação das Leis do Trabalho, re-
lativo à segurança e medicina do trabalho, ocorreu com a Lei 6.514/77, posteriormente 
regulamentada pelo Ministério do Trabalho, através da Portaria 3.214/78, hoje vigente 
(BRASIL, 1943, 1977, 1978).
A Portaria 3.214/78 aprova as Normas Regulamentadoras (NR), que são normas re-
lativas à segurança e medicina do trabalho, “de observância obrigatória pelas empresas 
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como 
pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT” (BRASIL, 1978).
Dentre as NR existentes, com relação ao tema ruído, são de interesse:
• NR-6: Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
• NR-7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
• NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
• NR-15: Atividades e Operações Insalubres.
Todas serão abordadas ao longo do curso.
NR-15: Atividades e Operações Insalubres
A NR-15 trata das atividades e operações insalubres, ou seja, atividades e operações 
com exposição a agentes nocivos capazes de causar danos à saúde. Dentre os agentes 
insalubres, estão classificados agentes quantitativos, que possuem limite de tolerância, ou 
qualitativos, onde basta a sua constatação para caracterização da insalubridade. São os 
agentes físicos, químicos e biológicos:
• Agentes físicos: ruído contínuo ou intermitente, ruído de impacto, calor, frio, radia-
ções ionizantes, radiações não ionizantes, condições hiperbáricas, vibração e umidade, 
listados nos anexos 1 a 10 da NR-15;
• Agentes químicos: podem se apresentar nas formas de poeiras, fumos, névoas, ne-
blinas, gases e vapores, listados nos anexos 11 e 13 da NR-15;
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
• Agentes biológicos: contemplam os micro-organismos (vírus, bactérias, fungos e pro-
tozoários), geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e 
príons, sendo as atividades com exposição às mesmas listadas no anexo 14 da NR-15 
(BRASIL, 1978).
Nesta disciplina nos interessa aprofundar nos anexos 1 e 2 da NR-15, que tratam res-
pectivamente do ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto. Ambos são de caráter 
quantitativo e conferem ao trabalhador a percepção do adicional de insalubridade, caso os 
limites de tolerância sejam ultrapassados sem que se tome as devidas medidas de proteção.
Ruído Contínuo e Intermitente
Considera-se ruído contínuo aquele cuja variação de nível de pressão sonora varia
± 3dB durante um período longo de observação (maior que 15 minutos). O ruído intermi-
tente possui variação igual ou maior que ± 3dB em curtos intervalos de tempo (menor que 
15 minutos) e superior a 0,2 segundos (SALIBA, 2018). Do ponto de vista ocupacional, 
não há diferenciação entre o ruído contínuo e o ruído intermitente. Portanto, considera-
-se ruído contínuo ou intermitente o ruído que não é de impacto (BRASIL, 1978). Diz o 
anexo 1 da NR-15:
Quadro 1 – NORMA REGULAMENTADORA 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES ANEXO I - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
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1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente,para os fins de aplicação de
Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) 
com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação 
“A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao 
ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tole-
rância fixados no Quadro deste anexo. (115.003-0/ I4)
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a 
máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos 
que não estejam adequadamente protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a 
ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de 
forma que, se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn
 exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação 
acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de 
ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, 
segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, 
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, 
oferecerão risco grave e iminente.
Ruído de Impacto
Considera-se ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de 
duração inferior a um segundo, a intervalos superiores a um segundo (BRASIL, 1978).
Diz o anexo 2 da NR-15:
NORMA REGULAMENTADORA 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
ANEXO II - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO
1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica 
de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de 
nível de pressão sonora operando no circuito linear de resposta para impacto. As 
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância 
para ruído de impacto será 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído 
existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de 
resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) 
e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de tolerância será 120 dB(C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção ade-
quada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no 
circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito 
de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
NR-9: Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA)
A NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservação da saúde e da integridade 
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente con-
trole da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente 
de trabalho (BRASIL, 1978).
Conforme a NR-9, o PPRA deverá incluir as seguintes etapas:
a) Antecipação e reconhecimentos dos riscos: é a etapa em que se analisa todo o 
ambiente de trabalho buscando os riscos existentes ou que possam vir a existir. Deve 
contemplar, quando aplicável: a sua identificação; a determinação e localização das 
possíveis fontes geradoras; a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de 
propagação dos agentes no ambiente de trabalho; a identificação das funções e 
determinação do número de trabalhadores expostos; a caracterização das atividades 
e do tipo da exposição; a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de 
possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; os possíveis danos 
à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; a 
descrição das medidas de controle já existentes.
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle: o responsável 
pelo PPRA define quais as ações devem ser tomadas para que se possa avaliar 
melhor o risco e controlá-lo (eliminar ou neutralizar).
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores: deve ser feita a 
avaliação da exposição, utilizando-se de ferramentas adequadas para tal. No caso do 
ruído, a avaliação quantitativa é utilizada para comprovar o controle da exposição 
ou a inexistência do risco identificado na etapa de reconhecimento; dimensionar a 
exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia: se constatado 
ruído acima do nível de ação (dose superior a 50%), que requeira medidas de controle, 
é a etapa onde estas medidas são implementadas e têm sua eficácia avaliada.
e) Monitoramento da exposição aos riscos: uma vez que as medidas de controle 
foram implementadas, deve-se monitorar novamente a exposição do trabalhador 
para verificar se o risco foi controlado.
f) Registro e divulgação dos dados: deve ser mantido um registro de dados, estrutu-
rado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento 
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do PPRA. Estes deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos e 
deverão estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus represen-
tantes e para as autoridades competentes.
Reflita sobre: Qual profissional pode elaborar o PPRA?
NR-7: Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional (PCMSO)
A NR-7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preser-
vação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. O PCMSO tem caráter de prevenção, 
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive 
de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais 
ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores (BRASIL, 1978).
O PCMSO inclui, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: admissional, 
periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional. Eles compreendem:
a) Avaliação clínica; abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;
b) Exames complementares; realizados de acordo com os termos específicos da 
NR e seus anexos.
Qual a importância dos exames médicos na gestão de saúde e segurança do trabalho?
Ou seja, quando comprovada a exposição do trabalhador a níveis elevados de ruído 
no PPRA, o PCMSO deverá obedecer aos requisitos do Quadro I do Anexo II, que trata 
das diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em 
trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados. Logo, os trabalhadores 
submetidos a esta condição, deverão realizar exames audiológicos de referência e 
sequenciais para avaliar a audição do trabalhador ao longo do tempo de exposição ao 
risco. Os mesmos incluem: anamnese clínico-ocupacional; exame otológico; exame 
audiométrico realizado segundo os termos previstos na norma técnica; outros exames 
audiológicos complementares solicitados a critério médico.
Qual profissional pode elaborar o PCMSO?
Saiba mais sobre o PPRA e o PCMSO nos artigos: - PPRA/PCMSO: Auditoria, Inspeção do 
Trabalho e Controle Social. Disponível em: https://goo.gl/XnF8RL
Análise de Programas de Preservação da Audição em Quatro Indústrias Metalúrgicas de 
Piracicaba, São Paulo, Brasil. Disponívelem: https://goo.gl/SsWKo2
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
Legislação Previdenciária
O Decreto 3.048/99, que aprova o regulamento da Previdência Social, garante ao 
segurado os benefícios e serviços de: aposentadoria por invalidez, aposentadoria por 
idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial, auxílio-doença, 
salário-família, salário-maternidade e auxílio-acidente (BRASIL, 1999).
Atualmente, o trabalhador comum se aposenta após 35 anos de contribuição, se homem, 
e 30 anos, se mulher. No caso de segurados que trabalham expostos a elevados níveis de 
ruído, é devida a aposentadoria especial após 25 anos de trabalho.
No âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), têm direito à aposentadoria 
especial os segurados que trabalharam por 25 anos sob as seguintes intensidades de ruídos:
• Acima de 80 decibéis até 05/03/1997;
• Acima de 90 decibéis de 06/03/1997 até 18/11/2003;
• Acima de 85 decibéis a partir de 19/11/2003.
O INSS pode não reconhecer a aposentadoria especial por exposição ao ruído, baseado na 
justificativa de que o uso de equipamento de proteção individual (EPI) neutralizaria seus efeitos.
O Poder Judiciário tem entendido que é devida a aposentadoria especial para 
empregados que trabalharam por 25 anos sob as seguintes intensidades de ruídos:
• Acima de 80 decibéis até 05/03/1997;
• Acima de 85 decibéis a partir de 06/03/1997.
Ainda, no que se refere ao uso de EPI, o Judiciário é pacífico por entender que o seu uso 
não descaracteriza a nocividade do agente insalubre ruído, e que este não é capaz de atenuar 
os efeitos extra-auditivos da exposição.
Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT)
A concessão da aposentadoria especial depende da comprovação:
I. do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente; 
II. da exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a 
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física;
III. ou seja, neste estudo, da exposição permanente a níveis elevados de ruído.
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos é feita me-
diante formulário emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de 
condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de 
segurança do trabalho (BRASIL, 1999).
No laudo técnico, deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de 
proteção coletiva ou individual, de sua eficácia, e deverá ser elaborado com observância 
das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos esta-
belecidos pelo INSS (BRASIL, 1999).
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A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes no-
civos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento 
de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará su-
jeita às penalidades previstas na legislação (BRASIL, 1999).
Qual profissional pode elaborar o LTCAT?
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalha-
dor, contemplando as atividades desenvolvidas durante o período laboral, documento 
que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no prazo de trinta dias da rescisão 
do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação 
aplicável (BRASIL, 1999).
O perfil profissiográfico é um documento com o histórico laboral do trabalhador, 
segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o re-
sultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica 
e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados adminis-
trativos correspondentes (BRASIL, 1999).
Quadro 2 – Seção 15 do PPP
15 – EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:
15.1 – 
Período
15.2 –
Tipo
15.3 –
Fator de 
Risco
15.4 –
Intensidade/
Concentração
15.5 –
Técnica 
Utilizada
15.6 –
EPC Eficaz 
(S/N)
15.7 –
EPI Eficaz 
(S/N)
15.8 –
CA EPI
__/__/__ a 
__/__/__
A seção 15 do PPP trata da exposição a fatores de risco. Devem ser preenchidos:
• Período de exposição ao risco;
• Tipo: neste estudo, físico;
• Fator de risco: neste estudo, ruído;
• Intensidade/Concentração: neste estudo, o nível em dB mensurado;
• Técnica utilizada: tipo de avaliação utilizada para obtenção da intensida-
de/concentração;
• EPC Eficaz (S/N): se existe Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) eficaz. Sim 
ou não.
• EPI Eficaz (S/N): se existe Equipamento de Proteção Individual (EPI) eficaz. Sim 
ou não.
• CA EPI: O Certificado de Aprovação (CA) do EPI utilizado, quando houver.
Acesse o PPP na íntegra em: https://goo.gl/pkCfyo
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
Programa de Conservação Auditiva (PCA)
A Ordem de Serviço INSS/DAF/DSS nº 608, de 05/08/1998, aprova a norma 
técnica sobre perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados 
de pressão sonora de origem ocupacional. Seu anexo II trata do Programa de Conserva-
ção auditiva (PCA) (BRASIL, 1998). Basicamente, aplicam-se os fundamentos do PPRA 
para o risco físico ruído.
Conforme a ordem de serviço citada, para que o PCA seja eficaz, este deve conter:
1) Monitorização da exposição ao nível de pressão sonora elevado, a fim de:
 a) avaliar a exposição de trabalhadores ao risco;
 b) determinar se os níveis de pressão sonora elevados presentes podem interferir 
com a comunicação e a percepção audível de sinais de alerta;
 c) priorizar os esforços de controle do nível de pressão sonora elevado e definir 
e estabelecer práticas de proteção auditiva;
 d) identificar trabalhadores que vão participar do PCA;
 e) avaliar o trabalho de controle do nível de pressão sonora elevado.
2) Controles de engenharia e administrativos: considera-se medidas de enge-
nharia como toda modificação ou substituição de equipamento que cause alte-
ração física na origem ou na transmissão do nível de pressão sonora elevado 
(com exceção dos EPI), reduzindo os níveis sonoros que chegam ao ouvido ao 
trabalhador. As medidas administrativas são aquelas que têm por objetivo alterar 
o esquema de trabalho ou das operações, produzindo redução da exposição, 
como, por exemplo, rodízio de empregados nas áreas de nível de pressão so-
nora elevado, funcionamento de determinadas máquinas em turnos ou horários 
com menor número de pessoas presentes etc.
3) Monitorização audiométrico: tem como principal função a conservação 
auditiva dos trabalhadores e funciona como uma das medidas de controle e 
avaliação da efetividade do PCA. Serve para:
 a) estabelecer a audiometria inicial de todos os trabalhadores;
 b) identificar a situação auditiva (audiogramas normais e alterados), fazendo o 
acompanhamento periódico;
 c) identificar os indivíduos que necessitam de encaminhamento ao médico otor-
rinolaringologista com objetivo de verificar possíveis alterações de orelha média;
 d) alertar os trabalhadores sobre os efeitos do nível de pressão sonora elevado, 
bem como fornecer-lhes os resultados de cada exame;
 e) contribuir significativamente para a implantação e efetividade do PCA.
Os audiogramas iniciais devem ser utilizados como referência e comparados, em ca-
ráter coletivo ou individual, com os exames realizados posteriormente, de modo a verifi-
car se as medidas de controle do nível de pressão sonora elevado estão sendo eficazes.
O diagnóstico de perda de audição não desclassifica o trabalhador do exercício de 
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suas funções laborativas. A monitorização deve ser utilizada como prevenção da 
progressão de perdas auditivas induzidas por ruído e não como meio de exclusão de 
trabalhadores de suas atividades. Os trabalhadores devem receber cópia dosresulta-
dos de seus audiogramas.
4) Indicação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI: o protetor au-
ricular tem por objetivo atenuar a potência da energia sonora transmitida ao 
aparelho auditivo. A seleção do EPI mais adequado a cada situação é de respon-
sabilidade da equipe executora do PCA. Para tanto, alguns aspectos devem ser 
considerados quando da seleção destes:
• nível de atenuação que represente efetiva redução da energia sonora que atinge as 
estruturas da cóclea; 
• modelo que se adeque à função exercida pelo trabalhador;
• conforto;
• aceitação do protetor pelo trabalhador.
5) Educação e motivação: O conhecimento e o envolvimento dos trabalhadores 
na implantação das medidas são essenciais para o sucesso da prevenção da ex-
posição e seus efeitos. Prevê a execução de programas de treinamento, cursos, 
debates, organização de comissões, participação em eventos e outras formas 
apropriadas para essa aquisição.
As atividades integrantes do processo de informação devem garantir aos trabalhado-
res, no mínimo, a compreensão das seguintes questões:
a) os efeitos à saúde ocasionados pela exposição a nível de pressão sonora elevado;
b) a interpretação dos resultados dos exames audiométricos;
c) concepção, metodologia, estratégia e interpretação dos resultados das avalia-
ções ambientais;
d) medidas de proteção coletivas e individuais possíveis.
6) Conservação de registros: A empresa deve arquivar todos os dados referen-
tes a resultados de audiometrias, bem como avaliações ambientais e medidas 
adotadas de proteção coletiva por período de 30 anos. Esses dados devem estar 
disponíveis para os trabalhadores, órgãos de fiscalização e vigilância.
7) Avaliação da eficácia e eficiência do programa: Para que o PCA alcance 
seus objetivos, é necessário que sua eficácia seja avaliada sistemática e periodi-
camente. A avaliação deve consistir dos seguintes aspectos básicos:
 · avaliação da perfeição e qualidade dos componentes do Programa;
 · avaliação dos dados do exame audiológico;
 · opinião dos trabalhadores (BRASIL, 1998).
Saiba mais sobre o PCA em: https://youtu.be/WFf6e1NYXGo
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
eSocial
O Decreto nº 8.373/14 instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações 
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Por meio desse sistema, os empregado-
res comunicam ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalha-
dores, tais como:
• GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social.
• CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as 
admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT;
• RAIS - Relação Anual de Informações Sociais;
• LRE - Livro de Registro de Empregados;
• CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho;
• CD - Comunicação de Dispensa;
• CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;
• PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário;
• DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte;
• DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
• QHT – Quadro de Horário de Trabalho;
• MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais;
• Folha de pagamento;
• GRF – Guia de Recolhimento do FGTS;
• GPS – Guia da Previdência Social.
A transmissão eletrônica dos dados simplifica a prestação das informações referentes 
às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a burocracia e 
substitui o preenchimento e a entrega de formulários e declarações a cada ente.
O eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: 
Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, Caixa Econômica Federal, Instituto Na-
cional do Seguro Social – INSS e Ministério do Trabalho – MTb.
O eSocial prevê o fornecimento de dados referentes a:
• Ambientes de trabalho: descrição de todos os ambientes de trabalho, indicando 
os respectivos fatores de risco existentes, independentemente de ter atingido o nível 
de ação ou limite de tolerância.
• Equipamentos de proteção: descrição de todos os equipamentos de proteção 
coletiva (EPC) e equipamentos de proteção individual (EPI), com respectivos 
certificados de aprovação (CA), existentes na empresa. 
• Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT): preenchimento da CAT com os 
dados referentes ao acidente ocorrido.
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• Monitoramento da saúde do trabalhador e exame toxicológico: descrição das 
avaliações clínicas bem como exames complementares aos quais o trabalhador foi 
submetido.
• Condições ambientais de trabalho – fatores de risco: informa a exposição do 
trabalhador a agentes insalubres, perigosos e/ou especiais.
• Treinamentos e capacitações: prestação de informações sobre os treinamentos, 
capacitações, exercícios simulados realizados, bem como informações aos 
trabalhadores relativas à segurança e saúde no trabalho.
É muito importante que exista consistência, coerência e integração entre os programas 
de saúde e segurança do trabalho, visto que os dados serão “cruzados” através do eSocial.
Saiba mais sobre o eSocial em: https://goo.gl/TQy1ig
Legislação Ambiental
Existem legislações ambientais brasileiras, nos níveis federal, estadual e municipal.
O Artigo 225 da Constituição Federal garante o direito ao meio ambiente ecologica-
mente equilibrado. Ainda na esfera federal, o Conselho Nacional de Meio Ambiente 
(CONAMA), publicou a Lei nº 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274/90. A Resolução CONAMA nº 001, 
de 08.03.1990, estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em decorrência 
de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas. Já a Resolução 
CONAMA nº 002, de 08.03.1990, institui o Programa Nacional de Educação e Con-
trole de Poluição Sonora – Silêncio.
As normas técnicas nº 10.151 e 10.152, da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), dispõem sobre: Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, 
visando o conforto da comunidade – Procedimento e Níveis de Ruído para Conforto 
Acústico, respectivamente.
Acesse a Norma ABNT NBR 10151 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, 
visando o conforto da comunidade – Procedimento, em: https://goo.gl/UNMs1P
Acesse a Norma ABNT NBR 10152 – Níveis de Ruído para Conforto Acústico, em:
https://goo.gl/WH1kYi
As legislações estaduais e municipais devem ser avaliadas conforme a localidade de 
atuação. Nesta unidade, tomaremos a cidade de São Paulo – SP, como referência.
Na esfera estadual, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(CETESB), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, coordena 
ações de gestão ambiental relativas à poluição sonora em caráter preventivo e em ca-
ráter corretivo, quando ocorre incômodo na comunidade. No estado de São Paulo, as 
ações de controle de ruído são principalmente voltadas ao controle de fontes industriais.
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
Alguns municípios executam o controle de outras atividades, geralmente nos casos 
onde ocorre alguma reclamação por parte da população.
Na esfera municipal, a Prefeitura da cidade de São Paulo instituiu o Programa 
Silêncio Urbano (PSIU), com o objetivo de atender a legislação, combater a poluição 
sonora e tornar mais pacífica a convivência entre os cidadãos. O PSIU fiscaliza esta-
belecimentos comerciais, indústrias, instituições de ensino, templos religiosos, bailes 
funk/pancadões etc., sendo que a Lei não permite a vistoria em residências e obras. 
Com a aprovação da Lei 16.402/16, regulamentada pelo Decreto nº 57.443/16, foi 
estabelecido no Artigo 113, que os usos residenciais e não residenciais deverão atender 
aos parâmetros de incomodidade relativos a: I - ruído; II - vibração associada; III - ra-
diação; IV - odores; V - gases, vapores e materialparticulado, em conformidade 
com o Quadro 4B desta lei. Ainda, no Artigo 146, fica proibida a emissão de ruídos 
produzidos por quaisquer meios ou por quaisquer espécies, com níveis superiores 
aos determinados pela legislação federal, estadual ou municipal, prevalecendo a 
mais restritiva.
Para a avaliação de ruído ambiental na cidade de São Paulo:
• Aplicam-se a legislação pertinente e as normas técnicas brasileiras – ABNT em vigor.
• No caso dos aeroportos, aplica-se o nível de ruído conforme norma técnica especí-
fica (SÃO PAULO, 2016).
Qual profissional pode elaborar o PPRA?
Resposta: Não somente os profissionais de segurança podem elaborar o PPRA, mas 
qualquer pessoa/empresa pode elaborar o PPRA, desde que possua os conhecimentos 
necessários para tal.
Qual a importância dos exames médicos na gestão de saúde e segurança do trabalho?
Resposta: Os exames médicos permitem acompanhar o histórico de saúde do trabal-
hador. Ou seja, na admissão, já se sabe se o trabalhador é ou não portador de alguma 
doença. Os periódicos, de retorno ao trabalho e de mudança de função, permitem veri-
ficar se houve alteração da condição inicial de saúde do trabalhador durante a execução 
das atividades. Os exames demissionais permitem verificar se houve ou não alteração 
da condição inicial de saúde do trabalhador antes do mesmo se desligar da empresa. 
Quando detectada alguma alteração, é possível iniciar a tomada de medidas para inter-
romper a progressão da doença.
Qual profissional pode elaborar o PCMSO?
Resposta: Somente o médico do trabalho, ou médico de outra especialidade quando não 
houver médico do trabalho na localidade.
Qual profissional pode elaborar o LTCAT?
Resposta: Somente o médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho podem 
elaborar o LTCAT.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
PCA – Programa de Conservação Auditiva
https://youtu.be/WFf6e1NYXGo
Napo in Stop that Noise
Napo. Pare esse barulho, episódio 6
https://youtu.be/GGr64CY9uqY
 Leitura
Acústica – avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade
ABNT. NBR 10151. Acústica – avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o confor-
to da comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2000.
https://goo.gl/hrLsXe
Níveis de ruído para conforto acústico
ABNT. NBR 10152. Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1987.
https://goo.gl/n8ktF9
Análise de programas de preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas de Pira-
cicaba, São Paulo, Brasil
https://goo.gl/sp26Ax
PPRA/PCMSO: auditoria, inspeção do trabalho e controle social
https://goo.gl/okhVc3
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UNIDADE 
Legislação e Programas de Segurança
Referências
BRASIL. Constituição (1937). Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Rio de 
Janeiro, RJ: Senado Federal, 1937. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci-
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tal.esocial.gov.br/manuais/mos-v-2-4-02-publicada-cg.pdf>. Acesso em: 21/07/2018.
BRASIL. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Título II da 
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tras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23/12/1977. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm>. Acesso em: 11/05/2016.
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