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2 tema - Cuidados com o cateter central de inserção periférica

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TIME DE TERAPIA INSFUSIONAL 
HC/UFTM - EBSERH
Enfª Luana Barbosa Zago
PICC
� Cateter Central de Inserção Periférica (PICC ou CCIP)
� CVC: Cateter cuja extremidade terminal (ponta) localiza-
se em um grande vaso – aorta, artéria pulmonar, veia 
cava superior,veia cava inferior, veias 
braquiocefálicas,veias jugulares internas, veias subclávias 
e veias femurais. O PICC é um CVC.
PICC
� Philips (2001) define CCIP como cateter venoso central 
longo, confeccionado em material macio e flexível, 
inserido através de uma veia periférica e posicionado no 
sistema venoso central.
� Calibre: é a medida do diâmetro externo do cateter, cuja 
unidade é conhecida como French (equivale à 0,3mm). 
Quanto maior o French do cateter, maior o seu calibre. O 
calibre dos cateteres pode variar entre 1.0 Fr (Para 
prematuros extremos) até 6.0 Fr (adultos)
PICC
� Lúmens: interior do cateter – único ou múltiplos lúmens
� Comprimento: varia de 28 a 75 cm, apresentando ou não marcas 
de profundidade a cada cm ou a cada 5 cm
� Ponta: aberta ou valvulada
� Radiopacidade: adição de bário ao material de construção do 
cateter para a visualização do cateter sob fluoroscopia ou raio-x;
� Estiletes (fio guia): auxiliam a introdução do cateter. Podem ser 
metálicos ou plásticos ( exceto nos cateteres utilizados em 
neonatologia)
PICC
� Introdutores: variam de acordo com o fabricante. A 
medida são as mesmas das agulhas, Gauge. 
PICC
PICC
Vantagens:
� Quando precocemente indicado evita exposição às 
punções de repetição proporcionando a preservação da 
rede venosa periférica e conseqüentemente diminuição 
do manuseio e exposição a dor;
� Menor risco de infecção;
� Não exige técnica cirúrgica para implantação;
� Evita utilização de dissecções venosas;
PICC
� Reduz os riscos de pneumotórax e hemotórax, 
associados à inserção em grandes vasos como Jugular 
interna e Subclávia;
� Diminui consideravelmente a exposição aos riscos de 
infiltrações, extravasamentos, necrose tecidual e flebite 
química;
� Longa permanência;
� Elevada relação custo x benefício
PICC
Desvantagens
� É necessário que a equipe seja treinada e fixa;
� O cliente tem certo grau de responsabilidade no cuidado;
� Impede certas atividades;
� É um procedimento que deve ser planejado
PICC
Indicações
� Peso inferior a 1000 gramas;
� Tratamento endovenoso com drogas irritantes como 
Penicilina, Fenobarbital, Diazepam, soluções de potássio;
� Tratamento endovenoso com soluções vesicantes como 
Antineoplásicos, soluções de cálcio, Dopamina, 
Nitroprussiato;
� Glicose com concentração maior que 12,5%
PICC
� Tratamento endovenoso com drogas ácidas ou básicas;
� Tratamento endovenoso com soluções hiperosmolares 
como nutrição parenteral;
� Tratamento endovenoso superior a 6 dias;
� Jejum prolongado;
� Enterocolite;
PICC
Limitações
� Falta de habilidade em punção venosa;
� Equipe de enfermagem não treinada quanto ao manejo e manutenção do PICC;
� Deve ser inserido por profissional habilitado;
� Obesidade;
� Infusão de hemocomponentes recomendada apenas em cateteres acima de 3.0 Fr;
� Rede venosa não preservada
� Desidratação
� Edema
PICC
Inserção do cateter:
� Paramentação do enfermeiro ou médico e auxiliar: 
� gorro 
� óculos de proteção
� máscara cirúrgica
� Avental estéril 
� luvas estéril.
PICC
� Bandeja de PICC:
PICC
Materiais necessários:
� Cateter PICC escolhido e 01 introdutor
� 01 seringa de 10ml
� 01 agulha 40x12
� 02 ampolas de soro fisiológico
� Gaze estéril (04 pacotes)
� Clorexidina alcoólica ou aquosa
� Curativo transparente
� 02 escovas cirúrgicas
� 02 luvas estéreis
� Foco de luz
PICC
� Se a criança for receber sedação, solicitar à um auxiliar que a prepare e a deixe no leito para que a mesma administre antes do início do procedimento.
� Posicionar o paciente
� Auxiliar o enfermeiro ou médico durante o procedimento (segurar membros para anti-sepsia, garrotear com gaze estéril, auxiliar na introdução do cateter e na realização do curativo)
� Ao término do tratamento, reposicionar o paciente e deixá-lo de forma segura e confortável
� Realizar flush com 0,5 ml de SF 0,9% (ou de acordo com a prescrição médica) a cada meia hora até a liberação para uso do cateter.
PICC
PICC
PICC
PICC
PICC
PICC
PICC
� Cuidados e manutenção do PICC
Os cateteres PICC devem ser manipulados apenas por pessoas que tenha recebido treinamento específico em cuidados e manutenção de PICC.
-Manutenção / lavagem e heparinização:
O PICC deverá ser lavado sob baixa pressão antes e após cada administração de medicamento ou solução intravenosa, utilizando solução fisiológica 0,9% em uma seringa de 10 ml para realizar tal procedimento (Se PICC de 1,9F).
PICC
� Lavagem com pressão positiva/turbilhonamento:
Técnica que previne o retorno de sangue para o interior 
do cateter, quando sua ponta é aberta. O objetivo é 
manter a pressão da seringa no interior do cateter, 
formando uma coluna de líquido sob pressão positiva. 
Enquanto infundir o último ml de solução, fechar o clamp 
devagar e simultaneamente, para criar e manter a pressão 
positiva no interior do cateter.
� SEMPRE higienizar as mão antes de manipular o cateter.
� Realizar anti-sepsia do hub (torneirinha) com álcool 70% 
antes da infusão de qualquer solução.
PICC
� Troca do curativo:
O primeiro curativo deve ser realizado com gaze e curativo 
transparente. Este deverá ser trocado conforme 
protocolo institucional (48h ou antes se sujidade ou 
soltando);
Os curativos subsequentes serão trocados a cada 7 dias (ou 
antes se sujidade ou soltando) e devem ser realizados da 
seguinte forma: realizar antissepsia com clorexidina 
(aquosa ou alcoólica) e ocluir somente com filme 
transparente.
É importante estabilizar o cateter e fixar o disco oval 
através da técnica de Chevron.
PICC
� Substituição das tampas e conexões:
-Seguir protocolo institucional;
-Trocar a tampa sempre que a mesma se perder ou contaminar 
por algum motivo, após infusão de hemocomponentes e NPP;
-Trocar equipos parenterais a cada 72 horas, fotoprotetor para 
NPP a cada término de bolsa, macrogotas 24h e infusões 
intermitentes a cada uso;
-Utilizar técnica asséptica quando manipular o cateter;
-Utilizar, sempre que possível, o sistema Luer Lock para 
prevenir acidentes decorrentes de uma desconexão 
acidental.
PICC
Desobstrução do cateter:
As obstruções de cateteres podem ser trombóticas e não 
trombóticas.
Oclusões trombóticas ocorrem por conta da formação de 
trombos no interior ou ao redor da extremidade 
distal/ponta do cateter.
PICC
� Oclusões não trombóticas podem refletir obstruções 
mecânicas, precipitações de drogas ou resíduos de 
lipídeos no interior do cateter. A cristalização de misturas 
de NPT e incompatibilidades entre droga – droga ou 
droga – solução também é causa comum de obstruções 
não trombóticas. Pode-se dar também por curativo 
errado.
� Em ambos os casos, a melhor maneira de solucionar o 
problema é a prevenção!
PICC
Possíveis causas de obstrução:
• Problemas na manutenção do cateter(lavagem e ou 
heparinização);
•Formação de bainha de fibrina na extremidade distal do 
cateter (efeito flap);
•Oclusão por coágulo,acúmulo de lipídios ou precipitação 
de drogas;
•Clamp fechados/dobras no cateter.
� Ao perceber cateter resistente, não forçar a lavagem e 
chamar IMEDIATAMENTE a enfermeira de plantão. 
 
 
 
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Amicacina I I I I I I I I 
Amiodarona I I I I I I I 
Ampicilina I I I I I I I I I I I 
Anfo B(1) I I I I I I I I I I I 
Azitromicina* I I I I I I I I I 
Bicarbonato de 
Sódio 
 I I I I I I I I I I I I 
Cefazolina I I 
Cefepime I I I I I I I I I 
Ceftriaxona(2) I I I I I 
Clindamicina I I I 
Cloreto de 
Cálcio 10% 
 I I I I 
Cloreto de 
Potássio 
 I I 
Dobutamina* I I I I 
Dopamina* I I I I I 
Epinefrina I I 
Eritromicina* I I I 
Fentanyl I I 
Fluconazol* I I I I I I I 
Ganciclovir I I I 
Gentamicina* I I I I I I 
Gluconato de 
Cálcio 10% 
 I I I I I 
Heparina I I I I I 
Impipenem I I I I I I 
Meropenem I I I I I 
Metronidazol I 
Midazolam*(3) I I I I 
Oxacilina I I I 
Penicilina G I I I 
Piperacilina I I I I I 
Piperacilina-
Tazobactam 
I I I I I I I I 
 Tobramicina I I I I I I I 
Vancomicina I I I I I 
Vitamina K I I 
Zidovudina(4) I 
TABELA DE INCOMPATIBILIDADES DE DROGAS 
Cuidados com medicação
� Erros envolvendo medicamentos ocorrem 
frequentemente em hospitais, sendo classificados como 
eventos adversos preveníveis, podendo ou não resultar 
em danos aos pacientes e, em média, um paciente 
hospitalizado é vítima de, pelo menos, um erro de 
medicação por dia.
� Segundo BERLIN et al., 1998, a probabilidade de morte 
em pacientes hospitalizados, provocada por erro de 
medicação, é 3 vezes mais alta do que as resultantes de 
acidentes automobilísticos e muita mais alta do que 
morrer em um acidente aéreo.
Cuidados com medicação
� Segundo ZANETTI et al, 2003, a fim de garantir a 
segurança do paciente, é necessário que os profissionais 
de enfermagem saibam e utilizem os “7 certos’’, os quais 
representam a base da educação no ensino da 
administração de medicamentos. Atualmente mais 2 
categorias foram associadas tornando-se “9 certos”. Os 
“9 certos’’ advertem fatores que podem ocasionar os 
erros de medicação.
Cuidados com medicação
� 1. Medicação certa
� 2. Paciente certo
� 3. Dose certa
� 4. Via certa
� 5. Horário certo
� 6. Registro certo
� 7. Ação certa
� 8. Forma farmacêutica certa
� 9. Monitoramento certo
Cuidados com medicação
� Equipamentos
•Verificar o funcionamento do equipamento, se o mesmo 
está programado de forma correta, se está infundindo de 
acordo com o programado e se está ligado à energia.
Cuidados com medicação
� Equipos
Cuidados com medicação
� Verificar a data do equipo e, se necessário, realizar a troca 
do mesmo.
� Verificar se o mesmo está sendo utilizado de acordo com 
a sua finalidade.
� Verificar as condições e integralidade do mesmo e, se 
necessário, trocá-lo.
Cuidados com medicação
� Medicação:
� Observar se a mesma está sendo administrada na via 
correta.
� Verificar o rótulo da mesma (Nome do paciente, leito, 
descrição da solução que está sendo infundida, 
gotejamento, horário de início e provável término, 
assinatura do profissional e data da instalação.
� Verificar se a mesma está sendo infundida com o equipo 
certo.
� Verificar a permeabilidade do acesso venoso e se não há 
sinais flogísticos.
Cuidados com medicação
� Observar a cobertura do acesso e, se necessário, trocá-la 
ou solicitar auxílio ao enfermeiro.
� Observar identificação do acesso venoso.
� Ao preparar uma medicação, faça-o em ambiente 
tranquilo, higienize as mãos para o procedimento, refaça as 
contas quando necessário, traga a medicação ao nível dos 
olhos quando for em gotas, faça anti-sepsia do frasco de 
antibiótico com álcool 70% antes de introduzir a agulha e 
evite conversar com outras pessoas.
� Qualquer dúvida solicite auxílio ao enfermeiro de plantão!
Cuidados com medicação
� Checar as medicações infundidas e relatar a 
administração no relatório de enfermagem, explicitando o 
volume infundido e a via da mesma. 
� Bolar as que não foram, justificando no relatório o 
porque da não administração. 
� Importante: conferir o aprazamento das medicações!
OBRIGADA
lbzago@yahoo.com.br

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