Portfolio Interdisciplinar " A obesidade infantil no Brasil e fatores associados

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Campos do Jordão 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISABELLA ALVES SILVA 
PRISCILA DA SILVA DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
A OBESIDADE 
INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS 
Campos do Jordão 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A OBESIDADE 
INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADO 
Trabalho de obesidade infantil no brasil e fatores 
associados. Apresentado como requisito parcial para a 
obtenção de média semestral. 
 
Orientador: Prof. Gerson 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1 OBESIDADE E SOBREPESO ...................................................................... 4 
2.2 OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL ............................................................ 5 
3 ASPECTOS RELACIONADOS À OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL .............. 6 
3.1 FATORES ASSOSSIADOS A OBESIDADE ................................................. 6 
3.2 DISFUNÇÕES CRÔNICO-DEGENERATIVAS ............................................. 6 
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA E A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL .................... 6 
3.4 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL .. 7 
4 PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................... 8 
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 9 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
Pode-se afirmar que, devido o grande aumento da Obesidade Infantil 
no Brasil, interfere no desenvolvimento e compromete a situação nutricional da 
infância e da adolescência, promovendo o aumento das doenças crônicas não 
transmissíveis, como diabetes e hipertensão. 
Jean Piaget, psicólogo que revolucionou o modo de encarar a 
educação, revela que as crianças constroem o próprio aprendizado. Além disso, 
começam a interagir por meio de ações cognitivas concretas, ou seja, a construir 
estruturas lógicas sobre os objetos ao redor, inclusive com os alimentos. A facilidade 
de acesso à produtos ultraprocessados, como bolachas, bolos e comidas já prontas 
são um problema, e afeta no crescimento que deveria ser saudável, em uma criança. 
 
 
 
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
A obesidade e o sobrepeso são problemas enfrentados por muitas 
pessoas em todo o mundo, elas podem ter varias origens como, por exemplo, má 
alimentação, genética. Ambas podem levar a problemas sérios de saúde como a 
hipertensão e diabetes. Crianças e adolescentes estão cada vez mais sedentários e 
com isso acaba ocasionando obesidade, estudos apontam que com o crescimento 
de crianças e adolescentes obesas nos últimos anos em menos de uma década a 
obesidade apenas no Brasil pode atingir 11,3 milhos de crianças (BBC Brasil, 2017 
apud federação mundial de obesidade). 
2.1 OBESIDADE E SOBREPESO 
O excesso de peso em um ser humano é denominado sobrepeso 
(excesso de peso) e obesidade (excesso de gordura). Estar com sobrepeso significa 
que seu peso em relação a sua idade, altura ou sexo está acima dos índices normais 
desse quadro, já a obesidade significa que uma pessoa tem um acúmulo excessivo 
de gordura sob a pele em volta de certos órgãos internos. Atletas e fisiculturistas, por 
exemplo, podem ter sobrepeso e não serem obesos, pelo fato de que sua 
musculatura permite que ele tenha um peso elevado, porém não tem uma quantia 
significativa de gordura. 
Para se ter uma relação de seu peso estar dentro ou não da faixa 
normal é feito um cálculo chamado IMC (índice de massa corporal). Ele é medido 
pela fórmula peso (em kg) /altura² (em metros) (Centers for Disease Control and 
Prevention - CDC, 2000). A partir dos resultados é possível classificar seu índice. 
 
Resultado Situação 
Abaixo de 17 Muito abaixo do peso 
Entre 17 e 18,49 Abaixo do peso 
Entre 18,5 e 24,99 Peso normal 
Entre 25 e 29,99 Acima do peso 
Entre 30 e 34,99 Obesidade I 
Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa) 
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Acima de 40 Obesidade III (mórbida) 
Fonte: http://www.calculoimc.com.br/tabela-de-imc/ 
2.2 OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
No Brasil a principal razão do peso elevado é o consumo de 
alimentos industrializados e ricos em gorduras e açucares (BBC Brasil, 2017). As 
pessoas estão perdendo o habito de cozinhar em casa. Uma das causas é a 
constante rotina corrida, desse modo produtos industrializados e fast foods acabam 
sendo o modo de alimentação. 
Estudos apontam que a obesidade global saltou de 0,7% em 1975 
para 5,6% em 2016, no caso de meninas, e de 0,9% em 1975 para 7,8% em 2016 
para meninos (BBC Brasil,2017 APUD Lancet). Com isso cerca de 124 milhoes de 
crianças e adolestes na faixa de 5 a 19 anos estavam obesos em 2016. 
No Brasil não é diferente. Em cerca de 40 anos o nível de obesidade 
subiu de 0,93% para 12,7% em meninas e de 1,01% para 9,37% em meninos (BBC 
Brasil, 2017 apud NCD Risck Factor Collaboration). 
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3 ASPECTOS RELACIONADOS À OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
3.1 FATORES ASSOSSIADOS A OBESIDADE 
Vários fatores podem ocasionar o sobrepeso ou obesidade como, 
por exemplo: Comer demais, vida sedentária, falta de exercícios físicos, distúrbios 
alimentares ou metabólicos, condições médicas como desequilíbrio hormonal, 
condições genéticas. 
 
3.2 DISFUNÇÕES CRÔNICO-DEGENERATIVAS 
A obesidade pode trazer muitos riscos para a saúde, entre elas 
temos a hipertensão, diabetes e coronariana por exemplo. Também correm o risco 
de desenvolver depressão e outros problemas sociais além de influenciar na 
diminuição da expectativa de vida e faz com que a pessoa seja mais propensa a ter 
doenças do que teria se estivesse com o peso normal. 
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA E A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
Vários fatores auxiliam para que Obesidade Infantil ocorra. Entre 
eles estão a falta de atividade física, desportiva ou recreativa aliada a uma 
alimentação inadequada. O sedentarismo é definido como a falta ou a grande 
diminuição da atividade física. O gasto calórico semanal define se o indivíduo é 
sedentário ou ativo. 
Segundo Gutin e Barbeau (apud BOUCHARD 2003, p. 253) “a baixa 
atividade física leva ao ganho de peso, enquanto que o ganho de peso leva à 
posterior diminuição da atividade física, formando um ciclo vicioso” 
Crianças que não fazem atividade física regularmente gastam 
menos energia em relação às mais ativas, acumulando mais gordura corporal. E 
então é onde a Educação Física entra para combater a obesidade desde a escola. A 
prática de atividades físicas, aliada a uma alimentação balanceada pode ser a chave 
para a manutenção da saúde. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica 
apresentam a cultura corporal e saúde como um elemento articulador para as aulas, 
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dando subsídios para o professor de orientar e motivar seus educandos em busca 
de uma vida mais saudável. 
3.4 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL 
 A prevenção da obesidade infantil deve iniciar já na gestação: a 
gestante deve ter bons hábitos alimentares e evitar excesso de ganho de peso 
na gravidez. O aleitamento materno é um dos pilares da prevenção de 
obesidade: criança amamentada no peito tem menos risco de desenvolver 
obesidade. 
 A introdução de novos alimentos na infância também é tarefa 
importantepara evitar obesidade. Deve ser incentivada a introdução e 
manutenção de verduras, frutas e legumes e evitar alimentos industrializados. 
 Há várias opções de tratamento para a obesidade infantil e o 
sobrepeso. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. 
 Para crianças com obesidade instalada e risco de desenvolver outras doenças, a 
perda de peso é recomendada. O emagrecimento deve ser lento e constante, e os 
métodos são os mesmos adotados para adultos – ou seja, comer uma dieta saudável 
e praticar exercícios. E em casos graves de obesidade infantil, são prescritos uso 
de medicamentos e também como uma segunda opção uma cirurgia bariátrica. 
 
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4 PRIMEIROS SOCORROS 
Os primeiros socorros são procedimentos básicos de emergência 
que devem ser aplicados a uma pessoa em situação de risco de vida, procurando 
manter os sinais vitais bem como impedir o agravamento, até que a vítima receba 
adequada assistência. A prestação de primeiros socorros não exclui a importante 
avaliação de um médico, sendo de fundamental necessidade o atendimento clínico o 
mais breve possível. 
Nessa ocasião, o indivíduo que primeiro inicia o auxílio, necessita 
manter a calma para agir sem pânico, procedendo de forma rápida, precisa e com 
precaução, atento a condições que não coloquem em risco a vítima. Se caso houver 
uma gravidade maior, solicitar auxílio de outra pessoa mais próxima e capacitada, 
comunicar entidades públicas competentes (órgãos de saúde – SAMU / 192, Corpo 
de Bombeiro / 193 e, se for o caso, a Polícia / 190), transmitir tranquilidade e 
confiança e empregar os conhecimentos básicos de primeiros socorros. 
Em casos de, parada cardiorrespiratória, analisar o pulso e os 
movimentos respiratórios e se a vítima esta inconsciente, e se por habilitado, realizar 
compressões torácicas. Após iniciar só parar quando o socorro chegar. 
Em Queimadas, lavar o local com água limpa e resfriar o local com 
água tépida, cobrir com um pano ou gaze sem fazer pressão, ou seja, não apertar a 
lesão. 
 Na fratura, caso for exposta, cubra o ferimento com gaze ou pano 
limpo. Em hipótese alguma tente realinhar o membro ou retornar o osso. Imobilize a 
região lesada com tábua, papelão ou madeira, envolvendo uma faixa. Se houver 
hemorragia, higienizar o local com água limpa e realizar uma leve compreensão com 
um pano limpo para cessar o sangramento (hemorragia). 
 Em cortes, lavar o local com água limpa e pressionar levemente o 
ferimento com pano até cessar o sangramento, não utilizar soluções ou 
medicamentos caseiros, evita processo alérgico ou infecções. 
Se houver necessidade de sutura (ponto), caso o corte seja profundo, deve-se 
procurar uma unidade hospitalar. 
 
 
 
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5 CONCLUSÃO 
Existem vários fatores que podem ocasionar a obesidade infantil 
entre elas a má alimentação e o sedentarismo. Por causa da constante correria do 
dia-a-dia as pessoas foram obrigadas a depender de fast foods e comidas 
industrializadas para consumo, pela facilidade de preparo e de encontro. É 
extremamente importante que os pais auxiliem na correção disso, pois muitas vezes 
os filhos os seguem como exemplo. Muitas vezes a criança não tem a oportunidade 
de se exercitar por problemas financeiros ou até mesmo local apropriado, assim a 
escola acaba tornando o único local onde ela consegue realizar algum tipo de 
exercício. Desse modo o professor acaba sendo uma grande influência para a 
prática de exercícios e hábitos saudáveis. 
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REFERÊNCIAS 
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