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fichamento O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP Estágio: Psicodiagnóstico Infantil
FICHAMENTO: O processo Psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. Cap: A HORA DO JOGO DIAGNÓSTICA. Siquier de Ocampo, Maria Luísa e colaboradores. Ed 11,- São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. – ( Coleção textos de psicologia).
A brincadeira é a forma da criança se expressar, no texto compara-se a verbalização do adulto. Então o objetivo da hora de jogo diagnóstica é tentar verbalizar aquilo que a criança está sentindo ou vivendo.
As autoras esclarecem a diferença entre hora de jogo diagnóstica e hora de jogo terapêutica, que pode ser facilmente confundida, a primeira começa se desenvolve e termina em si mesma, já a segunda os aspectos são trazidos pelo terapeuta.
Antes desse processo com a criança começar, o terapeuta fará uma entrevista com os pais para que eles possam passar as instruções para a criança, porém para se verificar se as instruções foram passadas clara e corretamente, é recomendável que o terapeuta passe as instruções com a criança outra vez na primeira sessão.
A sala de jogo não deverá ser um quarto muito pequeno, não terá muitos materiais para poder aumentar a criatividade da criança e aos movimentos da tal. De preferência as paredes e o piso devem ser laváveis para que o terapeuta não se preocupe com a limpeza depois. A criança poderá brincar com água se possível.
O terapeuta deverá expor os brinquedos sobre a mesa, ao lado da caixa aberta, é sugerido que os objetos não estejam agrupados em nenhum tipo de classe.
Os materiais que deveram ser incluídos na caixa de brinquedos: Papel tamanho carta, lápis preto e de cor, lápis de cera, tesoura sem ponta, massa de modelar de diversas cores, borracha, cola, apontador, papel glacê, barbante, dois ou três bonequinhos (com articulações e tamanhos diferentes) famílias de animais selvagens, famílias de animais domésticos, dois ou três carrinhos de tamanhos diferentes que possam funcionar como continentes, dois ou três aviõezinhos com as mesmas propriedades, duas ou três xícaras com seus respectivos pires, colherinhas, alguns cubos (aproximadamente seis) de tamanho médio, trapinhos, giz, bola. Os materiais devem ser de boa qualidade para que não estraguem fácil.
Instruções 
O psicólogo deverá usar uma fala fácil para com a criança e deve falar de forma breve. Deve definir papéis, limitar tempo e espaço, o material a ser utilizado e os objetivos esperados.
O psicólogo pode ter o papel de observador, que pode intervir a partir do momento que algo chame a sua atenção, pode também formular hipóteses, mas nunca suposições.
Caso a criança peça a participação do psicólogo, fazendo assim que ele (a) a ajude, caso haja alguma sinalização para que o psicólogo intervenha, devemos perceber. O psicólogo pode também impor limites, caso a criança de algum modo ultrapasse-os.
Esse processo é uma experiência nova para ambos (entrevistado e entrevistador), quando os pais vão conversar sobre a criança com o psicólogo e fala do psicólogo com a criança, logo se criam certas expectativas que devem ser desfeitas na primeira sessão. A criança pode projetar no psicólogo alguns sentimentos dela, isso se chama “transferência” e do mesmo modo pode acontecer do psicólogo para com a criança, isso se chama “contratransferência”.
Personificação é a capacidade de assumir papéis de forma dramática. Em crianças muito pequenas, elas assumem o papel do outro sendo assim temido ou desejado. No período depois disso a criança começa a projetar de forma mais enriquecida, projetando assim, fadas, monstros, bicho – papão, etc. a criança ataca ou é atacada, persegue ou é perseguida.
No período da latência os papéis são mais dramáticos, as crianças tendem a se fixar mais em seus personagens, onde não tem mais tanta fantasia, são mais brincadeiras como polícia e ladrão, professora, médico, etc.

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