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Tecidos Musculares Resumo

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TECIDOS MUSCULARES
Esther Louise, Medicina UFBA Turma 256
Derivados do mesoderma
Estriados arranjo regular de proteínas contráteis –
formando os miofilamentos
 → Esquelético: vários núcleos na periferia das 
 células; associado ao esqueleto ósseo; 
 contração voluntária
 → Cardíaco: apresenta ramificações; presente 
 no coração e nas grandes veias que chegam
 ao coração. 
 → Visceral: idêntico ao esquelético, porém na 
 língua, faringe, porção lombar do diafragma
 e porção superior do esôfago 
Liso células fusiformes; paredes dos vasos, derme,–
e vísceras
Nomenclatura:
Célula muscular Fibra muscular–
MP da cél muscular Sarcolema–
Citoplasma da cél muscular Sarcoplasma–
REL da cél muscular Retículo Sarcoplasmático–
Mitocôndrias da cél muscular Sarcossomas–
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO
Células cilíndricas multinucleadas com núcleos na 
periferia
Mioblastos se fundem e formam miotubos
Miiotubos sintetizam os elementos citoplasmáticos e 
contráteis (miofibrilas arranjos de miofilamentos)–
Fibras musculares paralelas entre elas, estão –
capilares contínuos paralelos 
Força de uma fibra depende do diâmetro–
Força de um músculo número e espessura de –
fibras
Fibras vermelhas: rico suprimento vasculares, 
contração lenta, muita mitocôndria, mioglobina e 
enzimas oxidativas; fibras nervosas menores
Fibras brancas: suprimento vascular pobre, contração
rápida, fatigável com facilidade, pouca mitocôndria e 
mioglobina; rica em fosforilases e adenosina-
trifosfatase (fosforila ADP); fibras nervosas maiores
*existem fibras intermediárias 
 Organização→
Revestimento de tecido conjuntivo:
Epimísio denso não-modelado, envolve o músculo–
Perimísio mais frouxo, menos fibroso, envolve –
feixes (fascículos) de fibras
Endomísio fibras reticulares e lâmina basal, envolve –
cada célula (fibra) muscular
Células satélites: regenerativas; cromatina condensada
 Arranjos longitudinais de miofibrilas cilíndricas: →
cada miofibrila é composta por milhares de 
sarcômeros (aparência de estriação transversal)
Faixa escura: banda A (sobreposição de actina e 
miosina)
Faixa clara: banda I (só actina)
Linha M: centro
Banda H: só miosina; central
Discos Z: fixação das proteínas contráteis; unidos 
Túbulos T: condução de ondas de despolarização; 
invaginações do sarcolema. Em contato com as 
bandas A e I, assim como as cisternas terminais do 
retículo sarcoplasmático (trídade RS- Túbulo T- RS)
 a onda de despolarização alcança as cisternas a →
partir do túbulo T, gerando a abertura dos canais de 
cálcio voltagem-dependentes 
Miofilamentos grossos: miosina II (2 cadeias leves e 2 
pesadas)
Miofilamentos delgados: actina F (actina G 
polimerizadas) (duas cadeias)
 TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO
Cada sarcômero tem 2 grupos de arranjos paralelos 
de miofilamentos delgados 
Miofilamentos espessos entremeados entre os 
delgados
Tropomiosina: bloqueia o sítio de ligação da actina G 
para a miosina 
Troponina: associada à tropomiosina; 3 subunidades 
(TnT- se une à tropomiosina; TnC- afinidade por cálcio;
TnI- se liga á actina)
 ligação do cálcio na sub TnC mudança → →
conformacional empurra a tropomiosina → →
exposição do sítio de ligação da actina G para a 
miosina 
 Contração:→
Não há encurtamento dos miofilamentos, e sim 
aproximação dos discos Z pelo deslizamento dos 
filamentos delgados sobre os espessos
• Diminui a banda I e H
• Não muda o tamanho da banda A
Obedece à lei do tudo-ou-nada (não há contração 
parcial de uma fibra) a força depende do nº de –
fibras que contraem
 impulso ao longo do sarcolema →
 transmitido pelos túbulos T para as cisternas →
terminais do RS 
 saída dos íons cálcio (canais de Ca++ voltagem →
dependentes) 
 ligação na sub. TnC →
 liberação do sítio da actina→
 ATP é hidrolisado no subfragmento S1 da miosina →
(ADP e fosfato permanecem ligados) 
 ligação da miosina no sítio ativo da actina→
 liberação do fosfato e ADP, causando a miosina a →
voltar a sua posição original, empurrando a actina 
para o centro do sarcômero
 nova molécula de ATP chega ao subframento S1, e→
a miosina se desconecta da actina
Quando o impulso estimulante cessa, há a ativação de 
bombas de cálcio na membrana do RS, devolvendo o 
cálcio para as cisternas terminais (Ca++ se liga à 
calsequestrina) – REPOLARIZAÇÃO
 desconexão do Ca++ da TnC, gerando a cobertura →
do sítio de ligação para miosina na actina
 Proteínas acessórias:→
alfa-actinina: une os filamentos delgados (extremidade
mais) em arranjos paralelos no disco Z 
Cap Z: impede a adição ou retirada de actina G do 
filamento delgado junto com a tropomodulina (na ext 
menos)
nebulina; ancora o miofilamento delgado no disco Z
Unidade motora: neurônio motor (fibra nervosa) + 
fibras musculares que ele controla
 as fibras de uma únidade motora se →
 contraem em uníssono e seguem a lei do tudo- 
 ou-nada
Placa motora: o terminal de cada ramificação do 
axônio se dilata e se transforma em uma placa 
motora; existe uma placa motora individual para cada 
fibra muscular 
Junção neuromuscular e transmissão do impulso 
nervoso: 
 Despolarização da MP do terminal axônico gera a→
abertura de canais de cálcio voltagem-dependentes
 Aumento do Ca++ citosólico gera a fusão de →
vesículas com acetilcolina com a membrana pré-
sináptica, liberando a acetilcolina na fenda sináptica
 Acetilcolina se liga aos receptores de acetilcolina →
na membrana pós-sináptica (sarcolema da fibra 
 muscular estriada esquelética) canais de íons –
 ativados por ligante
 Influxo de íons leva à despolarização do →
sarcolema potencial de ação, que se espalha pela –
fibra muscular pelos túbulos T
Acetilcolinesterase degrada a acetilcolina para o –
reestabelecimento do potencial de repouso. 
 Involuntário; coração e porções proximais das veias 
pulmonares 
 TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
Miocárdio: rede anastomosada de células musculares 
cardíacas ramificadas
 Organizada em camadas lâminas separadas por→ –
tecido conjuntivo (por onde passam vasos sanguíneos,
nervos e células musculares cardíacas modificadas 
para a autogeração do impulso cardíaco)
 Muitas mitocôndrias (metade do volume) e →
gotículas lipídicas 
Discos Intercalares: junções altamente especializadas; 
unem a extremidade de uma célula à outra
 Porções transversais: faixas de adesão →
(ancoramento de filamentos de actina) e 
desmossomos 
• Os miofilamentos delgados se unem às faixas
de adesão (análogas aos discos Z)
 Porções laterais: junções comunicantes →
OBS: diferenças entre esquelético e cardíaco
• Díades túbulo T e cisterna terminal do RS–
• Suprimento externo de cálcio (RS e túbulos T 
menos desenvolvidos)
• Potencial de ação canais rápidos de sódio e–
canais de cálcio-sódio (canais lentos de sódio)
• Acúmulo de glicogênio 
• Um núcleo ou dois, no centro da célula
• Contração rítmica
Endocárdio: 
 Endotélio→
 Tecido conjuntivo→
Epicárdio: 
 Tecido conjuntivo fibroelástico→
 Vasos, nervos, adipócitos→
 Mesotélio→
Não possuem estriações transversais (os 
miofilamentos formam uma trama tridimensional; não 
existem sarcômeros)
Células fusiformes, com núcleo único e central
Lâmina externa separa o sarcolema de céls –
adjacentes
Fibras reticulares envolvem cada cél muscular lisa –
individualmente
Sem túbulos T apresentam cavéolas (entrada de –
Ca++) 
Liso multiunitário cada célula muscular possui seu –
próprio suprimento nervoso; contração independente.
Ex: íris e ducto deferente.
Liso unitário/vascular junções comunicantes entre –
células lisas contíguas; fibras nervosas fazem 
sinapses com poucas fibras musculares, e o impulso é
transmitido para as outras fibras;não se contraem 
independentemente umas das outras. Ex: trato 
gastrointestinal e útero.
*algumas céls musculares lisas sintetizam proteínas, 
como colágeno (logo, sem núcleos de fibroblastos), 
elastina, proteoglicanos e fatores de crescimento 
*são controlados pelo sistema nervoso autônomo, por
hormônios e fatores do microambiente
 Não segue a lei do tudo-ou-nada (é possível que →
ocorra a contração de apenas parte da célula)
Controle da contração:
 Não tem troponina→
 Miosina II em configuração diferente →
• Ca++ se liga à calmodulina
• Complexo Ca++-calmodulina ativa a cinase da 
cadeia leve da miosina e se associa a 
caldesmona (que bloqueia os sítios ativos da 
actina F a associação do complexo faz com–
que esses sítios sejam liberados)
• Fosforilação de uma das cadeias leves da 
miosina (cadeia reguladora) faz com que a 
Miosina II mude de conformação, permitindo a
interação entre a miosina e o subfragmento 
S1 da miosina II
 Processo de fosforilação é mais lento→
 Além disso, a hidrólise de ATP ocorre de forma →
mais lenta 
 Dessa forma, a contração do tecido muscular liso →
é prolongada e também requer menos energia
 TECIDO MUSCULAR LISO
Quando há diminuição dos níveis de cálcio, o complexo 
calmodulina-Ca++ se dissocia, inativando a cinase da 
cadeia leve da miosina; a miosina fosfatase 
desfosforila a cadeia leve da miosina, impedindo a 
ligação da miosina com a actina relaxamento da –
fibra muscular.
REGENERAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR
Estriado esquelético: sem atividade mitótica; células 
satélites em atividade mitótica se fundir a células 
musculares preexistentes hipertrofia –
 *miostatina fator de crescimento transformante–
beta (TGF-Beta); limita o número e tamanho de células
musculares estriadas esquelética
Estriado cardíaco: não se regenera; fibroblastos 
invadem a região e entram em divisão celular tecido–
fibroso cicatricial (fibrose)
Liso: tem capacidade mitótica; ex: útero gravídico 
(parede muscular torna-se mais espessa) 
 *pericitos podem se diferenciar em células 
musculares
*células mioepiteliais: glândulas; contém actina e 
miosina. Ex glândula mamária: estímulo de ocitocina →
leva a contração das células mioepiteliais pela ação da 
acetilcolina
*miofibroblastos: fibroblastos capazes de se contrair;
proeminentes em regiões de cicatrização e de 
erupção dentária.

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