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TRABALHO DA DISCIPLINA IMUNOLOGIA BÁSICA Componentes: Cibely Nayara Clésia Maria Santos Kananda Kelly Santana de Britto Luana Santos Rocha Francimagna de Oliveira Santos Patrícia Santos Silva Sandra Pereira Muniz Rocha Sariane dos Santos Aranha Willian Bruno Santos Profa. Me. Iris Lacrose Maio 2012 - Número 120 Jornalista investigativa que escreve sobre doenças infecciosas, saúde pública e nutricional. Contribui também para a revista National Geographic com artigos sobre ciência e comida. Mary McKenna CASO: COLETTE DZIADUL (MÃE) E DANA (FILHA) Desde que começou a andar Dana queixava-se de dores nos joelhos e tornozelos; Foi diagnosticadas pelos pediatras e ortopedista como “dores de crescimento”; Quanto Dana tinha 11 anos sua mãe participou de um estudo sobre doenças transmitidas por alimentos (STOP Foodborne Illness) QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA PESQUISA? A descoberta que o problema de articulação de Dana na realidade não se tratava de um problema do crescimento e sim de um dano permanente nas articulações denominado de ARTRITE REATIVA (Síndrome de Reiter). Tipo de artrite que ocorre devido a uma infecção: Por contato sexual Doença de alimentos contaminados (Salmonella) Aos 03 anos, Dana, juntamente com 50 pessoas foi infectada por Salmonella após a ingestão de melão contaminado, ocasião em que foi internada. Décimo dia de internação: Dana mancava e se queixava de dores nas articulações. Fonte:http://artritereumatoide.blog.br/artrite-reativa-sindrome-de-reiter/ “Acham que depois de alguns dias, a diarreia passa e acabou. Não entendem que há toda uma série de sequelas crônicas.” O PERIGO DISSIMULADO DA INTOXICAÇÃO ALIMENTAR Artrite reativa Danos oculares Síndrome de Guillain-Barré Colite Ulcerativa “É assustadora a ideia de que uma intoxicação alimentar, que pensamos durar apenas alguns dias, possa ter consequências permanentes. Sempre se acreditou que a incidência dessas sequelas fosse baixa, mas poucos pesquisadores haviam se debruçado sobre a questão até pouco tempo atrás. Os resultados de estudos recentes de vários grupos científicos, no entanto, parecem indicar que essas complicações são mais frequentes que se pensava.” (M. Mckenna) Frutas Frutos do mar; Verduras e legumes; Alimentos processados. INTOXICAÇÃO ALIMENTAR: UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA (Estatísticas) REGIÃO ANO OCORRÊNCIAS ÓBITOS ESTADOSUNIDOS 2011 48 MILHÕES(128MIL INTERNAÇÕES 3 MIL UNIÃO EUROPÉIA 2009 48.964 46 De acordo com o Serviço de Pesquisas Econômicas do Ministério da Agricultura americano os custos: US$ 6,7 bilhões. QUAIS SÃO AS DIFICULDADES EM PESQUISAR AS SEQUELAS DEIXADAS PELA INTOXICAÇÃO ALIMENTAR? “Sempre foi encontrar e entrevistar pessoas afetadas durante os surtos. Como a fase aguda dura, no máximo, cerca de duas semanas, nunca houve preocupação em realizar a difícil tarefa de, após esse período, seguir o cotidiano dos pacientes, que podem consultar vários médicos e, até mesmo, mudar de estado diversas vezes (...) na verdade, poderia ser comprovada de maneira mais eficiente se houvesse uma identificação das vítimas já no aparecimento dos primeiros sintomas e um acompanhamento posterior durante anos, no que se denomina estudo prospectivo.” COINCIDÊNCIA OU NÃO? CASO: Contaminação da água potável de Walkerton, na província canadense de Ontário, por E. coli, em maio de 2000. Mais de 2.300 pessoas, cerca de metade da população da cidade, tiveram febre e diarreia em seguida. Em 2002, o governo provincial financiou um estudo para avaliar quaisquer efeitos de longo prazo entre as vítimas. Os resultados foram publicados em 2010. Em comparação com os habitantes nos quais a infecção foi leve, os que tiveram diarreia por vários dias durante o surto apresentavam uma probabilidade 33% maior de desenvolver hipertensão, além de um risco 210% mais alto de ter infarto agudo do miocárdio ou AVC e 340% mais elevado de sofrer afecções renais nos oito anos pesquisados. IMPORTANTE RESSALTAR: A maioria das complicações veio à tona graças à atuação de grupos de defesa de pacientes, cujos relatos formaram a base do levantamento da STOP de que participou Colette Dziadul. Em 2009 foi publicado o guia da entidade sem fins lucrativos Center for Foodborne Illness Research and Prevention [Centro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Transmitidas por Alimentos], que desenterrou da literatura médica estudos já esquecidos sobre sequelas permanentes. Reivindicação de sistemas mais eficientes para identificação e acompanhamento das vítimas que deveriam passar a receber tratamento preventivo assim que possível pelos órgãos de saúde pública.
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