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1 UVA – Universidade Veiga de Almeida Graduação em Administração 2019.1 Aluna: Mônica Rangel Ribeiro Avaliação 2 – Trabalho da Disciplina Direito Aplicado à Gestão [AVA2] Despedida por Justa Causa 1 INTRODUÇÃO A Demissão, ou Despedida por Justa Causa, é a penalidade mais severa que pode ser aplicada ao empregado, prevista no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, sendo merecedora de observação de, além dos requisitos previstos na constituição, de seus requisitos intrínsecos de jurisprudências, de forma transparente e estruturada, uma vez que a aplicação desta penalidade traz impactos, por vezes danosos, à estrutura psicossocial do indivíduo afetado. Este texto abordará, de forma breve, etapas do processo do referido tema, uma sucinta explanação sobre Desídia e a reflexão do papel do gestor representante da empresa. 2 PROCESSO DE DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA Tomamos por definição que “Justa causa é todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a boa-fé existentes entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia.” ZANLUCA, Júlio César. Rescisão de contrato de trabalho por justa causa do empregado. Disponível em: <www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/justacausa.htm> Acesso em 06 mar. 2019. A despedida por justa causa é a última das penalidades aplicáveis ao empregado, bem como ela se opera em caráter de exceção. A rescisão do contrato de trabalho pelo empregador por justa causa deve ser aplicada pelo empregador imediatamente após o conhecimento e apuração de falta grave cometida pelo empregado, sempre que esta puder ser capitulada em uma das modalidades previstas no artigo 482 da CLT, que constitui, entre outros, motivo de demissão por justa causa o empregado que desempenhar suas funções com DESÍDIA. 2 Segundo TAVARES, Henrique A.B., OAB-MG sob o nº: 126.933 “Age com desídia o empregado que no curso do contrato de trabalho, comete atos repetitivos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do empregado pelas suas funções.”. Justa Causa por Desídia. Disponível em: <https://henriqueadv.jusbrasil.com.br/artigos/127993393/justa-causa-por-desidia>. Acesso em 03 mar. 2019. Importante saber que, na prática, um caso de desídia comprovado pode gerar apenas uma advertência oral ou escrita. O caso torna-se falta grave e é justificada a aplicação da justa causa, quando estas faltas leves passam a ser recorrentes. Para isto, o acúmulo de advertências e a comprovação da prestação inadequada do serviço do empregado, uma vez que aquela relação de trabalho não atende ao que foi contratado em função das atitudes do trabalhador. 3 CONCLUSÃO O papel do Gestor é fundamental para o andamento ordenado e o bom desenvolvimento das atividades a ele atribuídos onde incluo o processo de rescisão do contrato de trabalho. Para que seja aplicada, em forma de justa causa, deve ser observado pelo gestor responsável ao processo fatores como a razoabilidade da pena, a temporalidade da punição simultânea ao fato gerador e a aplicação exclusiva da demissão, além de ser indispensável a apresentação de provas concretas e inquestionáveis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, DOU de 09/08/1943. ZANLUCA, Júlio César. Rescisão de contrato de trabalho por justa causa do empregado. <www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/justacausa.htm> TAVARES, Henrique A.B., OAB-MG sob o nº: 126.933. Justa Causa por Desídia. <https://henriqueadv.jusbrasil.com.br/artigos/127993393/justa-causa-por-desidia>.
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