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AD1 2019 2 Artes na Educação Cristiane

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
Avaliação a Distância 1 – AGOSTO/2019
Disciplina: Artes na Educação
Coordenadora: Maya Suemi Lemos
Aluno (a): Cristiane Trindade de Almeida do Nascimento
Matrícula: 18112080206
Polo: Paracambi
AD 1 - Música na escola – que repertório?
PARTE 1 da tarefa: RESUMO
A aula 5 (“O papel da música na escola”) apresenta uma reflexão sobre o papel da música na escola e propõe uma
avaliação dos critérios de seleção de repertório musical a ser trabalhado nas atividades de sala de aula.
Essa aula se baseia nas respostas de 20 professores de música do município do Rio de Janeiro que submeteram a
uma pesquisa que tinha como tema: categorias musicais. Com base nessas respostas foi verificado que o papel da
música na escola está focado numa visão romântica utópica que se coloca com uma função messiânica de
libertação: do aluno; escola; sociedade, das “manipulações” da mídia.
Os professores manifestaram características da concepção romântica nas suas respostas como: o “despertar” da
sensibilidade e da criatividade do educando como sendo algo que mude sua condição inferior para “cidadãos
melhores”; a formação do gosto do aluno, hostilizando a música da mídia, se pautando nos argumentos de
compreensão crítica; autotransformação do aluno, afirmando que o contato com a música se desenvolve a
autotransformação.
Essa concepção está pautada na comunicação e expressão dos sentimentos como única maneira de explicar
música, favorece o valor da criatividade, originalidade, espontaneidade e imaginação do fazer musical sem
construir relação com o contexto cultural, acredita que existem pessoas “dotadas” e que não são todos da
sociedade. Trazendo alguns problemas como a associação de um dom inato na capacidade de compreender a
música através de estímulos artísticos. Assim o papel da música fica submetido ao educador que impõe seu gosto
ao educando com a finalidade de formar “seres melhores” desmerecendo o gosto dos alunos em nome de um
“bom gosto”(do professor).
Os critérios para escolha do repertório apresentado pelos professores é selecionar a “música de qualidade” como
sendo uma obrigação profissional, no intuito de “proteger” os educandos da música de “má qualidade”, que é
determinada, por eles, à música transmitida pela mídia. E para combater traçam estratégias para ampliação do
ouvinte começando com “novos padrões” (comunidade dos alunos) como meio de chegar a uma produção “mais
pura”.
Nessa aula é apresentado também a concepção humanista de ensino, que é o oposto da romântica. A humanista
leva em consideração o trabalho humano na construção do saber, valores e crenças de cada grupo sociocultural
apresentados pelos educandos.
PARTE 2 da tarefa: REFLEXÃO E ELABORAÇÃO
Como podemos contatar o pensamento romântico qualifica o repertório através de quem elabora (professor), não
considerando a variedade de gostos da outra parte envolvida (alunos) e com isso coloca classificações de valor,
que são suas ou de um grupo, desqualificando os gostos trazidos de seus alunos.
Precisamos reconhecer que a música não está ligada um dom inato de sensibilidade aos estímulos artísticos, que
vão libertar e transformar os alunos em pessoas “cultas”. Devemos colocar um ponto final nos critérios de
valorização e incluir todos as partes envolvidas (professores e alunos) na escolha do repertório e através dessa
interação construir processos de oportunidades para novos conhecimentos. Temos buscar conhecer, reconhecer e
respeitar a representação musical trazida e construída dos alunos através dos seus gostos e escolhas. Precisamos
está atentos para o tempo e espaço (contexto) que os alunos estão inseridos.
Por isso a elaboração do repertório precisa ser pautada na concepção humanista de ensino que defende que “as
possibilidades de um indivíduo não são independentes (…) de sua categoria sócio-cultural [sic]” (Porcher, 1982,
p. 22). Para tanto é preciso integrar os valores trazido pelo aluno, que foram formados pelos grupos sociais de sua
convivência e preferência, nas atividades que serão trabalhadas em sala de aula. Reforçar a contextualização
cultural no pensar o papel da música na escola, desmontando o pensamento de “grupo específico” que tem “maior
sensibilidade” ou “dotadas para música”. Tirar o foco do direcionamento da produção e apreciação musical à
emoção.
PARTE 3 da tarefa: AUTOCORREÇÃO
1. “Faça uma resenha do conteúdo, elencando e explicando as ideias principais
nele contidas”- (vale de 0 a 5 pontos)
- Fiz o resumo e ele exprime adequadamente o conteúdo da Aula 5 – 3 a 5 pontos, em
função da qualidade da elaboração desta parte da tarefa.
2. “reflita sobre a questão do repertório a ser utilizado nas aulas de música na
escola, e apresente critérios que julgue pertinentes para a escolha deste
repertório “adequado para o uso escolar” (vale de 0 a 5 pontos)
 
- Refleti sobre a questão do repertório e apresentei critérios para a escolha do
repertório, guardando relação com a leitura do conteúdo – 3 a 5 pontos, em função da
qualidade da elaboração desta parte da tarefa.

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