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– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS Embriologia Zigoto (já é depois do encontro entre os dois gametas) é uma célula totipotente, ou seja, tem a capacidade de formar qualquer outra célula. É o processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas – os gametas. Espermatogênese e ovogênese. ESPERMATOGÊNESE Sequência de eventos pelos quais as espermatogônias são transformadas em espermatozóides maduros. Começa no inicio da puberdade, mas as espermatogônias já estão mos tubulos seminiferos desde o periodo fetal. Ordem de acontecimentos: espermatogônias – espermatócitos primarios – divisão reducional (meiose) – dois espermatocitos segundarios haploides – segunda divisão meiotica – quatro espermatides haploides – espermiogênese – espermatozoides maduros Celulas de sertoli: revestem os tubulos seminiferos e dão suporte e nutrição para as celulas germinativas. Ordem do caminhos percorrido antes de sair do corpo masculino: tubulos seminiferos – epididimo – ducto deferente – uretra. Estrutura do espermatozoide: cabeça, acrossoma, colo e cauda. Acrossoma contem varias enzimas que quando liberadas facilitam a penetração do espermatozoide na corona radiata e na zona pelucida durante a fecundação. OVOGÊNESE Sequência de eventos pelos quais as ovogônias sao transformadas em ovocitos maduros. Tem inicio antes de nascimento da menina. Maturação pré-natal dos ovocitos: ovogônias – ovocitos primarios (antes de nascimento) – foliculo primodial – foliculo primario – o ovocito primario é envolvido pela zona pelucida. Foliculo primordial: é o ovocito primario que foi circundado por celulas do tecido conjuntivo que formaram uma camada de celulas epiteliais foliculares, achatadas. Foliculo primario: o mesmo ovocito do foliculo primordial, mas agora as celulas foliculares epiteliais tornaram-se cuboides e depois colunares. Zona pelucida: camada de material glicoproteico e amorfo que envolve o ovocito primario. A divisao meiotica do ovocito primario comeca antes do nascimento, mas nao se completa, deixando a fase de profase incompleta. Maturação pós-natal dos ovocitos: crescimento do ovocito primario e a primeira divisao meiotica e completa antes da ovulacao – ovocito secundario e primeiro corpo polar – inicio e parada da segunda divisao meiotica (metafase) – fecundação (se houver) – ovocito fecundado e segundo corpo polar – fim da maturação. CICLO OVARIANO O FSH e o LH produzem mudanças ciclicas nos ovarios – o ciclo ovariano - desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo. Desenvolvimento folicular: crescimento e diferenciação do ovocito primario; proliferação das celulas foliculares; formação da zona pelucida; desenvolvimento das tecas foliculares. Todos esses eventos acontecem da seguinte forma: o foliculo primario aumenta de tamanho e tecido conjuntivo que o circunda se organiza formando uma capsula chamada de teca folicula. Essa teca e dividida em teca externa (camada cojuntiva, semelhante a uma capsula) e teca interna (vascularizada e glandular, que serve de suporte nutritivo para o desenvolvimento folicular). As celulas foliculares se dividem ativamente e formam uma camada estratificada em torno do ovocito. O foliculo ovariano se torna oval e o ovocito assume uma posição excentrica. Apos isso surgem em torno das celulas foliculares espaços preenchidos por fluido, que se juntam para formar uma unica e grande cavidade, denominada antro, que contem o fluido folicular. Depois da formação do antro o foliculo ovariano é chamado de foliculo vesicular ou foliculo secundario. O ovócito primário é empurrado para um lado do folículo, onde fica envolvido por um acúmulo de células – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS foliculares, o cumulus ooforus, que se projeta para dentro do antro. O folículo continua a crescer até que alcança a maturidade e produz um intumescimento na superfície do ovário. O desenvolvimento inicial dos foliculos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estagios finais de maturação requerem tambem o LH. Os foliculos em crescimento produzem estrogenio, um hormonio que regula o desenvolvimento e a função dos orgãos reprodutivos. A teca interna vascular produz fluido folicular e algum estrogenio. Suas celulas tambem secretam androgenios que passam para as celulas foliculares, que os converte em estrogenio. Algum estrogenio é tambem produzido por grupos dispersos de celulas estromais secretoras, conhecidas coletivamente como glândula intersticial do ovario. OVULAÇÃO Na metade do ciclo, o foliculo ovariano – sob influencia do FHS e do LH – tem um surto de crescimento e produz uma saliencia na superficie do ovario. Nessa saliencia ira surgir um pequeno ponto avascular, o estigma. Antecedendo a ovulação, o ovocito secundario e algumas celulas do cumulus oofurus destacam-se do interior do foliculo distendido. A ovulação é disparada por uma onda de produção de LH. Essa onda causa um aumento de volume do estigma, formando uma vesicula. O estigma logo se rompe e expele o ovocito secundario com o fluido folicular. Esse ovocito que foi expelido é envolvido pela zona pelucida e por uma ou mais camadas de celulas foliculares, conhecidas como corona radiata, formando o complexo cumulus-ovocito. OBS.: A onda de LH tambem parece induzir o termino da primeira divisao meiotica do ovocito primario. Portanto, foliculos ovarianos maduros contem ovocitos secundarios. Corpo luteo: formado apos a ovulação devido as paredes do foliculo ovariano e da teca folicular entrarem em colapso, enrugarem e sob efeito do LH se desenvolverem em um estrutura glandular, o corpo luteo. Ele secreta progesterona e estrogenio fazendo com que as glandulas endometriais secretem e preparem o endometrio para a implantação do blastocisto. Quando o ocorre a gravidez a degeneração dele é impedida pelo HCG e ele permanece ativo durante as primeiras 20 semanas da gravidez CICLO MENSTRUAL É o periodo que o ovocito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina. Fases do ciclo menstrual: fase menstrual (a camada funcional do endometrio desintegra-se e é expelida com o fluxo menstrual); fase proliferativa (coincide com o crescimento dos foliculos ovarianos;ocorre um aumento de duas a três vezes na espessura do endometrio e no seu conteudo de agua); fase lutea (coincide com a formação, crescimento e funcionamento do corpo luteo; a progesterona do corpo luteo estimula o epitelio glandular a secretar um material rico em glicogenio. O endometrio espessa-se por causa da influencia desse mesmo hormonio e do estrogenio do corpo luteo e tambem pelo aumento de fluido no tecido conjuntivo. Caso a fecundação nao ocorra o corpo luteo se degenera; os niveis de estrogenio e progesterona caem e o endometrio secretor entra na fase isquêmica; ocorre a menstruação. Se a fecundação nao ocorre: ocorrem a clivagem do zigoto e a blastogênese (formação do blastocisto); o blastocisto começa a se implantar no endometrio; a Hcg mantem o corpo luteo secretando estrogenios e progesterona; a fase lutea prossegue e nao ocorre a menstruação. TRANSPORTE DO OVOCITO – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS O ovocito secundario é expelido do foliculo ovariano com o fluido folicular, é “varrido” para o infundibulo afunilado da tuba uterina, passa para a ampola da tuba. TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDE Saem do seu local de armazenamento, o epididimo, e sao transportados para a uretra, atraves de contrações peristalticas do ducto deferente. MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES Para ser capaz de fecundar os espermatozoides passam por um processo denominado capacitação, durante esse processouma cobertura glicoproteica e proteinas seminais são removidas da superficie do acrossoma. Esse processo ocorre no utero ou nas tubas uterinas, pois sao desencadeados por substancias secretadas por essas porções do trato genital feminino. Nomalmente acontece na ampola da tuba uterina, sua porção maior e mais dilatada. Sinais quimicos guiam os espermatozoides. Fases da fecundação: passagem do espermatozoide atraves da corona radiata (apos esse acontecimento ela se dispersa, desaparece); penetração da zona pelucida (depois da passagem do primeiro espermatozoide pela zona pelucida, ocorre uma reação zonal, ou seja, uma mudança nas propriedades dela que a torna impermeavel a outros espermatozoides); fusão das membranas plasmaticas do ovocito e do espermatozoide (a cabeça e cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovocito, mas a membrana plasmatica dele fica para tras); termino da segunda divisão meiotica e formação do pronucleo feminino (o nucleo do ovocito que agora é maduro torna-se o pronucleo feminino; formação do pronucleo masculino (o nucleo do espermatozoide aumenta para formar o pronucleo masculino e a cauda se degenera); logo que os pronucleos se fundem em uma agregação de cromossomos unica e diploide, a ootide torna-se um zigoto. Fator inicial de gravidez CLIVAGEM Consiste em divisoes mitoticas repetidas do zigoto, resultando em um rapido aumento do numero de celulas, os blastômeros. Estagios: zigoto – 2 celulas – 4 celulas – 8 celulas – morulas. Compactação: fenomeno em que os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns aos outros para formar uma bola compacta de celulas. A compactação é um pre-requesito para a segregação de celulas internas que formam a massa celular interna ou embrioblasto do blastocisto. Mórula: quando ja existem 12 a 32 blastômeros. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Logo depois da morula alcançar o utero, surge em seu interior um espaço preenchido por fluido, conhecido como cavidade blastocistica. Esse fluido, proveniente da cavidade uterina aumenta e separa os blastomeros em duas partes, o trofoblasto e o embrioblasto. Esse estagio é chamado de blastogênese. A zona pelucida se degenera e desaparece, permitindo um aumento rapido de tamanho. Apos, o blastocisto se adere ao epitelio endometrial e o trofoblasto comeca a se proliferar e diferencia-se em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto (destroi a parede do endometrio para possibilitar a implantação do blastocisto). Depois disso uma camada de celulas, o hipoblasto, surge na superficie do embrioblato voltada para a cavidade blastocistica. TERMINO DA IMPLANTAÇÃO A implantação do blastocisto termina na fim da segunda semana. As celulas do endometrio, durante a gravidez, são chamadas de celulas deciduais. O sinciciotrofolblasto produz a hCG. FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIOTICA, DISCO EMBRIONARIO E SACO VITELINO Aparece um pequeno espaço no embrioblasto, que é o primordio da cavidade amniotica. Logo celulas amniogênucas se separam do epiblasto e revestem o âmnio, que reveste a cavidade amniotica. Ao mesmo tempo ocorre uma mudança no embrioblasto que resulta na formação de uma placa bilaminar quase que cicular de celulas achatadas, o disco embrionario, formado por duas camadas: o epiblasto e o hipoblasto (forma o teto da cavidade exocelômica). A junção do hipoblasto com a membrana exocelômica forma o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra- embrionário. Lacunas: cavidades presentes no sinciciotrofoblasto, que é preenchida por uma mistura de sangue materno e restos celulares das glândulas uterinas erodidas, formaram as redes lacunares. A comunicação dos – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS capilares rompidos com as lacunas estabelece a circulação uteroplacentaria. O mesoderma extra-embrionário cresce, e surgem no seu interior espaços celômicos extra-embrionários isolados. Esses espaços fundem-se rapidamente e formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra- embrionário. Essa cavidade preenchida por fluido envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto onde eles estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelino secundário. DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO O celoma extra-embrionario divide o mesoderma extra-embrionario em duas camadas: o mesoderma somatico extra-embrionario (reveste o trofoblato e o âmnio) e o mesoderma esplâncnico extra-embrionario (que envolve o saco vitelino). O mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto formam o córion. O celoma extra-embrionário é agora chamado de cavidade coriônica. O saco amniótico e o saco vitelino são análogos a duas bolas de aniversário pressionadas uma contra a outra (no sítio do disco embrionário) e suspensos por um cordão (o pedículo do embrião) no interior de um balão maior (o saco coriônico). A placa precordal desenvolve-se como um espessamento local do hipoblasto, que indica a futura região cefálica do embrião e o futuro local da boca; a placa precordal também é um importante organizador da região da cabeça. Gestação ectopica: fora do utero. Gravidez tubaria: nas tubas uterinas. Gravidez abdominal. Da nona semana ao nascimento. ESTIMATIVA DA IDADE FETAL É possivel medir com ultra-som o comprimento topo cabeça-nadegas e do fêmur para avaliar a idade fetal, assim como fazer uma previsão confiavel da data provavel do parto. TRIMESTRES DA GESTAÇÃO Periodo gestacional é dividido em 3 trimestes 1 trimestre: ja se formaram todos os principais sistemas 2 trimestre: crescimento fetal 3 trimestre:no inicio o feto ja está apto a sobeviver fora do utero caso nasça prematuramente. MEDIDAS E CARACTERISTICAS DOS FETOS As medidas basicas são: diâmetro biparietal (DBP) (diâmetro da cabeça entre as duas saliêncicas parietais); circunferência da cabeça; circunferência abdominal; comprimento do fêmur; comprimento do pé. NONA Á DÉCIMA SEGUNDA SEMANA 9 semana: cabeça constitui quase a metade do CR (comprimento topo da cabeça-nadegas) do feto; a face é larga os olhos estão muito separados, as orelhas têm implantacao baixa e as palebras estao fundidas; no inicio dessa semana as pernas são curtas e as coxas relativamente pequenas; a genitalia externa de homens e mulheres parece semelhante até o final dessa semana; o figado é o principal local da eritropoese (formação de globulos vermelhos no sangue). Acontecimentos entre a nona e decima segunda semanas: rapida aceleração do crescimento do comprimento do corpo do feto; alças intestinais claramente visiveis na extremidade proximal do cordão umbilical (metade da 10 semana); retorno do intestinonao abdome (11 semana); formação da urina que é lançada no liquido amniotico, esse é reabsorvido em parte pelo feto atraves da deglutição. Os produtos de excreção fetal sao transferidos para a circulação materna cruzando a membrana placentaria. 12 semana: devido ao rapido crescimento, no final da 12 semana o CR ja é mais que o dobro da nona semana; diminuição do crescimento da cabeça, mas ela continua desproporcional; no final dessa semana os centros de ossificação primaria aparecem no esqueleto; no fim, os membros superiores estão quase no seu comprimento final relativo, mas os inferiores ainda não estão bem desenvolvidos e são um pouco mais curtos do que seu comprimento relativo final; a eritropoese é diminuida no figado e começa no baço. DÉCIMA TERCEIRA À DÉCIMA SEXTA SEMANA Cescimento muito rapido durante esse periodo. Com 16semanas, a cabeça é relativamente menor e os membros inferiores estão mais compridos. Na 14 os movimentos dos membros começam a ser coordenados, porem discretos; ossificação do esqueleto do feto é ativa, no inicio da 16 semana; os olhos começam a fazer algum movimento na 14 semana; determinação do padrão dos cabelos do couro cabeludo; caso o feto seja menina, os ovarios ja se diferenciaram e contêm foliculos primordiais com ovogônias; reconhecimento da genitalia externa entre a 12 e 14 semana; os olhos ocupam uma posição anterior da face e as orelhas ja estão quase na sua posição definitiva. DÉCIMA SÉTIMA À VIGÉSIMA SEMANA – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS Cresimento fica mais lento, mas ainda ha um crescimento de cerca de 50 mm no CR. Os movimentos fetais começam a ser percebidos pela mãe; a pele está coberta por um material gorduroso, com aspecto de queijo, a verniz caseosa, que protege a pele do feto. Com 20 semanas sao visiveis as sobrancelhas e os cabelos, e geralemente o corpo está coberto por uma penugem, denominada lanugo; com 18 semana o utero está formado e a canalização da vagina ja começou; com 20 semans os testiculos começam a descer, mas ainda estão localizados na parede abdominal posterior, do mesmo modo que os ovarios. DA VIGÉSIMA PRIMEIRA À VIGÉSIMA QUINTA SEMANA Ganho consideravel de peso e feto mais proporcional. Pele rosa ou vermelha, enrrugada e translucida. Pisca os olhos e possui unhas nas mãos. Na 24 semana as celulas epiteliais secretoras dos septos interalveolares do pulmão começam a secretar o surfactante, um liquido tensoativo que mantem abertos os alveolos pulmonares em desenvolvimento. DA VIGÉSIMA SEXTA À VIGÉSIMA NONA SEMANA Pulmões ja estão capazes de respirar o ar. Com 26 semanas as palpebras estão abertas e os cabelos e o lanugo estão bem desenvolvidos, alem das unhas dos dedos dos pes que se tornam visiveis e uma quantidade de gordura subcutânea ja está presente, o que elimina muitas rugas; o baço fetal torna-se um local importante de hematopoese (formação e desenvolvimento dos varios tipos de celulas) e a eritropoese no baço termina com 28 semanas, epoca na qual a medula ossea torna-se responsavel por esse processo. DA TRIGÉSIMA À TRIGÉSIMA QUARTA SEMANA Os olhos possuem reflexo pupilar à luz, na 30 semana. Pele rosada e lisa, e os membros superiores e inferiores, parecem gordos e a quantidade de gordura amarela é igual a 8% do peso corporal. DA TRIGÉSIMA QUINTA À TRIGÉSIMA OITAVA SEMANA Com 35 semanas o fetos seguram-se com firmeza e se orientam espontaneamente a luz. Com 36 semanas a circunferência da cabeça e addome são quase iguais, depois disso a do abdome pode ser maior. Com 37 semanas, o tamanho do pé é maior do que o do feto, o que ajuda na confirmação da idade fetal. Ao termino do crescimento o feto pesa cerca de 3.4oo gramas e tem medida CR de 360 mm (36 cm). Ganho de 14g ao dia, nas ultimas semanas. Torax saliente e mamas fazem leve protusão em ambos os sexos; testiculos ja estao no escroto. DATA PRÓVAVEL DO PARTO (DDP) É de 266 dias ou 38 semanas apos a fecundação, isto é, 280 dias ou 40 semanas apos o ultimo periodo menstrual normal (UPMN). FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO FETAL A glicose é a fonte principal de energia para o metabolimo e crescimento do feto. Em geral, fatores que atuam durante toda a gravidez, como o tabagismo e o consumo de álcool, tendem a fazer com que as crianças tenham IUGR (se refere a um processo que causa uma redução no padrão esperado de crescimento fetal) ou sejam pequenas para a idade gestacional (PIG – se refere a um recem- nascido cujo peso de nascimento é menor do que um valor de corte predeterminado para uma idade gestacional particular), enquanto fatores que atuam durante o último trimestre, como desnutrição materna, geralmente fazem com que elas tenham peso reduzido, mas com comprimento e tamanho da cabeça normais. TABAGISMO Velocidade do crescimento é menor que o normal nas ultimas 6 a 8 semanas gravidez, o peso é 200 g a baixo do esperado e a morbidade perinatal é maior. GRAVIDEZ MULTIPLA Geralemente os bebês dessas gestações pesam menos que crianças nascidas de gestação unica. ALCOOL E DROGAS ILICITAS Frequentemente aprsentam IUGR como parte da sindrome do alcoolismo fetal ou outras complicações. FLUXO SANGUINEO UTEROPLACENTARIO E FETOPLACENTARIO DEFICIENTE A redução crônica do fluxo sanguineo do utero, disfunção ou defeito da placenta causa fome fetal, que leva ao IUGR. FATORES GENETICOS E RETARDO DO CRESCIMENTO Podem causar IUGR. O IUGR é acentuado em crianças com sindrome de Down e caracteristico na sindrome da trissomia do 18. – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS PERINATOLOGIA É o ramo da medicina que se ocupa de bem-estar do feto e do recem-nascido. ULTRA-SONOGRAFIA É possivel detectar o tamanho da placenta e do feto, gravidez multipla, anormalidades, idade fetal. AMNIOCENTESE DIAGNOSTICA Procedimento invasivo, entre a 15 e 18 semana, que retira uma amostra do liquido amniotico inserindo uma agulha oca atraves das paredes abdominal anterior e uterina da mãe ate a cavidade amniotica. Relativamente isento de riscos DOSAGEM DE ALFAFETOPROTEINA Alfafetoproteina é uma glicoproteina produzida pelo figadooo fetal e entra em pequena quantidade no liquido amniotico, quando em gande concentraçao na cavidade amniotica pode indicar defeitos abertos do tubo neural e da parede abdominal. ESTUDOS ESPECTROFOTOMETRICOS O exame do liquido amnoiotico por este metodo pode ser usado para avaliar o grau de eristoblastose fetal. AMOSTRAGEM DE VILOSIDADE CORIÔNICA Atraves da inserção de uma agulha dirigida por ultra- som atraves das paredes abdominal e uterina da mãe ate a cavidade uterina. Pode obter o cariotipo fetal. Feita para detectar anormalidades cromossômicas, erros inatos do metabolismo e disturbios ligados ao X. PADRÕES DA CROMATINA SEXUAL O sexo fetal pode ser determinado observando-se a presença ou ausência da cromatina sexual no núcleo de células recolhidas do líquido amniótico. Estes testes foram desenvolvidos depois que se descobriu que a cromatina sexual é visível no núcleo de células femininas normais, mas não no de células masculinas normais CULTURA DE CELULAS E ANALISE CROMOSSÔMICA Determinação do sexo Investigação de aberrações cromossômicas Sangue > investigação de aberrações cromossômicas TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNETICA Obter mais informações sobre uma anormalidade detectada na ultra-som Avaliação de procedimentos cirurgicos corretivos. MONITORAMENTO FETAL Oxigenação fetal, frequência e ritmo cardiaco. Avaliação da angustia fetal. PLANCENTA É local basico das trocas de nutrientes e gases entre a mãe e o feto. Orgão maternofetal; uma porção fetal originaria do saco coriônico e uma porção materna derivada do endometrio (decidua basal). Nutrientes e oxigênio – mãe > feto Excretas e dioxido de carbono – feto > mãe Junto com o cordão umbilical funciona como uma sistema de transporte de substancias. Funções: proteção, nutrição, respiração, excreção, produção de hormônios. A DECIDUA Endometrio gravidico, a camada funcional do endometrio de uma mulher gravida que se separa do restante do utero apos o parto. 3 regiões: decidua basal; decidua capsular; decidua parietal. Celulas deciduais: celulas do estroma (tecido conjuntivo) da decidua que, em resposta ao crescimento da progesterona no sangue materno, aumentam de tamanho. Reações deciduas: mudanças do endometrio quando ocorre a implantação. DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA O desenvolvimento inicialmostra rapida proliferação do trofoblasto e o desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. Crescimento do saco coriônico – vilosidades da decidua parietal degeneram- formação de uma area relativamente avascular – corion liso. Desaparecimento das vilosidades do corion liso – aumento das vilosidades da decidua basal – crescimento e ramificação – corion viloso. MEMBRANA AMNIOCORIÔNICA – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS Saco amniotico cresce mais que o saco coriônico – amnio e corion liso se fundem > membrana amniocoriônica Se rompe durante o trabalho de parto. Ruptura antes do feto ficar a termo – parto prematuro Rompimento – fluido amniotico escapa pelo colo e vagina. DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS As vilosidades coriônias se formam a partir do citotrofoblasto. Mesoderme extraembrionaria penetra nas vilosidades secundarias. Mesoderme forma capilares dentro das vilosidades terciarias. CIRCULAÇÃO PLACENTARIA É atraves das numerosas vilosidades coriônicas terminais que ocorrem as principais trocas de material entre mãe e feto. As circulações da mãe e do feto estão separados pela membrana placentaria, que consiste em tecidos extrafetais. Trocas gasosas, de nutrientes excretas ocorrem nis capilares das vilosidades corionicas terciarias. Circulaçao placentaria fetal: sangue pouco oxigenado do feto vai para placenta pelas arterias umbilicais, que formam as arterias corionicas, entram na vilosidade coriônica. / o sangue fetal muito oxigenado nos capilares fetais passa para as veias ate o local da uniao do cordão umbilical com a placenta, nessa região as veias de parene delgada convergem e formam a veia umbilical, que transporta o sangue rico em oxigenio ate o feto. Circulação placentaria materna: sangue materno – arterias espiraladas da decidua basal – fendas na capa citotrofoblastica – sangue materno jorra para dentro dos espaços intervilosos e atinge a placa coriônica (teto) – sangue flui lentamente pelas vilosidades fetais e fas troca gasosa e metabolica com o sangue fetal – sangue retorna atraves das veias endometriais para a circulação materna. SANGUE ARTERIAL EMPURRA SANGUE VENOSO PARA FORA DO ESPAÇO INTERVILOSO, PARA VEIAS ENDOMETRIAIS. MEMBRANA PLACENTARIA Estrutura composta que consiste em tecidos extrafetais, que separam o sangue da mãe e do feto. Composição: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto (some em algumas regiões apos a 20 semana), tecido conjuntivo das vilosidades e endotelio dos capilares fetais. Recebe esse nome devido sua permeabilidade seletiva. FUNÇOES DA PLACENTA 3 funções principais: metabolismo (ex. sintese de glicogênio); transporte de gases e nutrientes; secreção endocrina. Substâncias beneficas: gases, nutrientes, metabolitos, eletrolitos, proteinas do soro materno, hormônios esteroides, imunoglobulinas. Substâncias perigosas: gases venenosos, drogas, imunoglobulinas (anticorpos anti-Rh). Fatores hormonais: Feto: horm. Liberador de corticotrfina que é produzido no hipotalamo e age sobre a hipofise que libera horm. Adrenocorticotrofina que age sobre a cortex adrenal liberando cortisol, que por sua vez, age sobre a sintese de estogênios. Mãe: horm. Estrogênios aumentam a contratilidade do miometrio que sensibiliza as celulas para produção do horm. Ocitocina que aumenta a contratilidade do miometrio pela liberação de prostaglandinas. ESTAGIOS DO PARTO Dilatação Inicio: dilatação progressiva do colo Termino: dilatação total do cervix Sinais clinicos: contrações dolorosas regulares – 10 minutos Duração: 12 horas / horas Expulsão Inicio: dilatação total do cervix Termino: saida do feto – passa a ser chamado de neonato Mecânica: feto desce pelo colo e escorrega pela vagina Duração: 50 minutos / 20 minutos Estagio da placenta Inicio: apos o nascimento Termino: expulsão da placenta Mecânica: formação de hematoma entre a placenta e o utero; expulsão da placenta e anexos fetais Duração: 15 minutos Pouco sangramento decorrente da contratilidade do miometrio que diminui a luz das arterias espiraladas Retenção placentaria: quando nao expelida em ate 60 minutos: sangramento pos parto moderado a intenso Avaliação macro e microscopia Informações sobre disfunção, retardo de crescimento intrauterino, sofrimento fetal, morte fetal e doença neonatal – P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS Retenção de cotiledone leva a hemorragia uterina grave. O amnio forma o saco amniotico cheio de fluido que envolve o embriâo e o feto. Funções do liquido amniotico: Permite o crescimento externo simétrico do embrião e do feto; Age como uma barreira contra infecções; Permite o desenvolvimento normal dos pulmões fetais; Impede a aderência do âmnio ao embrião e ao feto.; Por difundir os impactos recebidos pela mãe, acolchoa o embrião e o feto contra lesões; Ajuda a controlar a temperatura corporal do embrião, man- tendo uma temperatura relativamente constante; Capacita o feto a mover-se livremente, ajudando, dessa maneira, o desenvolvimento dos membros, por exemplo; Participa da manutenção da homeostasia dos fluidos e eletrólitos. Importância: transferência de nutriente na 2 e 3 semanas; formação de sangue ocorre primeiro no mesodermas que cobre o saco vitelino; o endoderma do saco vitelino torna-se o intestino primitivo na 4 semana; celulas germinativas primordias no endoderma de saco vitelino (posteriormente migram para as celulas sexuais). Pequeno diverticulo (evaginaçao) em forma de salsicha da parede caudal do saco vitelino que se estende para o pediculo do embrião. Importância: seus vasos persistem como veia e arterias umbilicais; formação de sangue ocorre em sua parede da 3 a 5 semanas. Quanto maior o numero de fetos maior a incidência de anormalidades cromossômicas e morbidade fetal. GÊMEOS FRATERNOS OU DIZIGOTICOS Originados de 2 zigotos 2/3 dos gêmeos; incidência aumenta com a idade materna 2 âmnios, 2 corions, 2 placentas Caracteristicas: irmãos geneticamente diferentes; sexos podem ser diferentes Dicoriônica diamniotica: 2 corions e 2 cavidades amnioticas Monocoriônica diamniotica (placenta fundida): 1 corion e 2 cavidades amnioticas. GÊMEOS MONOZIGOTICOS Originados a partir de um zigoto. Ocorrência: Estagio de blastocisto, final da 1 semana Embrioblasto divide-se em 2 Placenta gêmea monocoriônica-diamniotica 2 âmnios, 1 corion, 1 placenta Placenta gêmea monocoriônica-monoamniotica Indice de mortalidade fetal 50% (devido ao emaranhado do cordão umbilical; não circulção em 1 ou ambos). Divisão em estagio de 2 a 8 celulas (incidência rara). Similar a gêmeos dizigoticos quanto a formação da placenta e anexos. 2 âmnios, 2 corions, 2 placentas.
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