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Resumo de Embriologia - EMBRIOLOGIA CLINICA

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– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
 Embriologia
 Zigoto (já é depois do encontro entre os dois 
gametas) é uma célula totipotente, ou seja, tem a 
capacidade de formar qualquer outra célula. 
 
 É o processo de formação e desenvolvimento das 
células germinativas especializadas – os gametas. 
 Espermatogênese e ovogênese. 
 
ESPERMATOGÊNESE 
 Sequência de eventos pelos quais as 
espermatogônias são transformadas em 
espermatozóides maduros. 
 Começa no inicio da puberdade, mas as 
espermatogônias já estão mos tubulos seminiferos 
desde o periodo fetal. 
 Ordem de acontecimentos: espermatogônias – 
espermatócitos primarios – divisão reducional (meiose) 
– dois espermatocitos segundarios haploides – segunda 
divisão meiotica – quatro espermatides haploides – 
espermiogênese – espermatozoides maduros 
 Celulas de sertoli: revestem os tubulos seminiferos e 
dão suporte e nutrição para as celulas germinativas. 
 Ordem do caminhos percorrido antes de sair do 
corpo masculino: tubulos seminiferos – epididimo – 
ducto deferente – uretra. 
 Estrutura do espermatozoide: cabeça, acrossoma, 
colo e cauda. 
 Acrossoma contem varias enzimas que quando 
liberadas facilitam a penetração do espermatozoide na 
corona radiata e na zona pelucida durante a 
fecundação. 
 
OVOGÊNESE 
 Sequência de eventos pelos quais as ovogônias sao 
transformadas em ovocitos maduros. 
 Tem inicio antes de nascimento da menina. 
 Maturação pré-natal dos ovocitos: ovogônias – 
ovocitos primarios (antes de nascimento) – foliculo 
primodial – foliculo primario – o ovocito primario é 
envolvido pela zona pelucida. 
 Foliculo primordial: é o ovocito primario que foi 
circundado por celulas do tecido conjuntivo que 
formaram uma camada de celulas epiteliais foliculares, 
achatadas. 
 Foliculo primario: o mesmo ovocito do foliculo 
primordial, mas agora as celulas foliculares epiteliais 
tornaram-se cuboides e depois colunares. 
 Zona pelucida: camada de material glicoproteico e 
amorfo que envolve o ovocito primario. 
 A divisao meiotica do ovocito primario comeca antes 
do nascimento, mas nao se completa, deixando a fase 
de profase incompleta. 
 Maturação pós-natal dos ovocitos: crescimento do 
ovocito primario e a primeira divisao meiotica e 
completa antes da ovulacao – ovocito secundario e 
primeiro corpo polar – inicio e parada da segunda 
divisao meiotica (metafase) – fecundação (se houver) – 
ovocito fecundado e segundo corpo polar – fim da 
maturação. 
 
 
CICLO OVARIANO 
 O FSH e o LH produzem mudanças ciclicas nos 
ovarios – o ciclo ovariano - desenvolvimento dos 
folículos, ovulação e formação do corpo lúteo. 
 Desenvolvimento folicular: crescimento e 
diferenciação do ovocito primario; proliferação das 
celulas foliculares; formação da zona pelucida; 
desenvolvimento das tecas foliculares. 
 Todos esses eventos acontecem da seguinte forma: 
o foliculo primario aumenta de tamanho e tecido 
conjuntivo que o circunda se organiza formando uma 
capsula chamada de teca folicula. Essa teca e dividida 
em teca externa (camada cojuntiva, semelhante a uma 
capsula) e teca interna (vascularizada e glandular, que 
serve de suporte nutritivo para o desenvolvimento 
folicular). As celulas foliculares se dividem ativamente e 
formam uma camada estratificada em torno do ovocito. 
O foliculo ovariano se torna oval e o ovocito assume 
uma posição excentrica. Apos isso surgem em torno 
das celulas foliculares espaços preenchidos por fluido, 
que se juntam para formar uma unica e grande 
cavidade, denominada antro, que contem o fluido 
folicular. Depois da formação do antro o foliculo 
ovariano é chamado de foliculo vesicular ou foliculo 
secundario. 
 O ovócito primário é empurrado para um lado do 
folículo, onde fica envolvido por um acúmulo de células 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
foliculares, o cumulus ooforus, que se projeta para 
dentro do antro. O folículo continua a crescer até que 
alcança a maturidade e produz um intumescimento na 
superfície do ovário. 
 O desenvolvimento inicial dos foliculos ovarianos é 
induzido pelo FSH, mas os estagios finais de maturação 
requerem tambem o LH. Os foliculos em crescimento 
produzem estrogenio, um hormonio que regula o 
desenvolvimento e a função dos orgãos reprodutivos. 
A teca interna vascular produz fluido folicular e algum 
estrogenio. Suas celulas tambem secretam androgenios 
que passam para as celulas foliculares, que os converte 
em estrogenio. Algum estrogenio é tambem produzido 
por grupos dispersos de celulas estromais secretoras, 
conhecidas coletivamente como glândula intersticial do 
ovario. 
 
OVULAÇÃO 
 Na metade do ciclo, o foliculo ovariano – sob 
influencia do FHS e do LH – tem um surto de 
crescimento e produz uma saliencia na superficie do 
ovario. Nessa saliencia ira surgir um pequeno ponto 
avascular, o estigma. Antecedendo a ovulação, o 
ovocito secundario e algumas celulas do cumulus 
oofurus destacam-se do interior do foliculo distendido. 
 A ovulação é disparada por uma onda de produção 
de LH. Essa onda causa um aumento de volume do 
estigma, formando uma vesicula. O estigma logo se 
rompe e expele o ovocito secundario com o fluido 
folicular. Esse ovocito que foi expelido é envolvido pela 
zona pelucida e por uma ou mais camadas de celulas 
foliculares, conhecidas como corona radiata, formando o 
complexo cumulus-ovocito. 
 OBS.: A onda de LH tambem parece induzir o 
termino da primeira divisao meiotica do ovocito primario. 
Portanto, foliculos ovarianos maduros contem ovocitos 
secundarios. 
 Corpo luteo: formado apos a ovulação devido as 
paredes do foliculo ovariano e da teca folicular 
entrarem em colapso, enrugarem e sob efeito do LH 
se desenvolverem em um estrutura glandular, o corpo 
luteo. Ele secreta progesterona e estrogenio fazendo 
com que as glandulas endometriais secretem e 
preparem o endometrio para a implantação do 
blastocisto. 
 Quando o ocorre a gravidez a degeneração dele é 
impedida pelo HCG e ele permanece ativo durante as 
primeiras 20 semanas da gravidez 
 
CICLO MENSTRUAL 
 É o periodo que o ovocito amadurece, é ovulado e 
entra na tuba uterina. 
 Fases do ciclo menstrual: fase menstrual (a camada 
funcional do endometrio desintegra-se e é expelida 
com o fluxo menstrual); fase proliferativa (coincide com 
o crescimento dos foliculos ovarianos;ocorre um 
aumento de duas a três vezes na espessura do 
endometrio e no seu conteudo de agua); fase lutea 
(coincide com a formação, crescimento e 
funcionamento do corpo luteo; a progesterona do 
corpo luteo estimula o epitelio glandular a secretar um 
material rico em glicogenio. O endometrio espessa-se 
por causa da influencia desse mesmo hormonio e do 
estrogenio do corpo luteo e tambem pelo aumento de 
fluido no tecido conjuntivo. 
 Caso a fecundação nao ocorra o corpo luteo se 
degenera; os niveis de estrogenio e progesterona 
caem e o endometrio secretor entra na fase isquêmica; 
ocorre a menstruação. 
 Se a fecundação nao ocorre: ocorrem a clivagem 
do zigoto e a blastogênese (formação do blastocisto); o 
blastocisto começa a se implantar no endometrio; a 
Hcg mantem o corpo luteo secretando estrogenios e 
progesterona; a fase lutea prossegue e nao ocorre a 
menstruação.
 
 
TRANSPORTE DO OVOCITO 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
 O ovocito secundario é expelido do foliculo ovariano 
com o fluido folicular, é “varrido” para o infundibulo 
afunilado da tuba uterina, passa para a ampola da tuba. 
 
TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDE 
 Saem do seu local de armazenamento, o epididimo, 
e sao transportados para a uretra, atraves de 
contrações peristalticas do ducto deferente. 
 
MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
 Para ser capaz de fecundar os espermatozoides 
passam por um processo denominado capacitação, 
durante esse processouma cobertura glicoproteica e 
proteinas seminais são removidas da superficie do 
acrossoma. Esse processo ocorre no utero ou nas 
tubas uterinas, pois sao desencadeados por substancias 
secretadas por essas porções do trato genital feminino. 
 
 Nomalmente acontece na ampola da tuba uterina, 
sua porção maior e mais dilatada. 
 Sinais quimicos guiam os espermatozoides. 
 Fases da fecundação: passagem do espermatozoide 
atraves da corona radiata (apos esse acontecimento ela 
se dispersa, desaparece); penetração da zona pelucida 
(depois da passagem do primeiro espermatozoide pela 
zona pelucida, ocorre uma reação zonal, ou seja, uma 
mudança nas propriedades dela que a torna 
impermeavel a outros espermatozoides); fusão das 
membranas plasmaticas do ovocito e do 
espermatozoide (a cabeça e cauda do espermatozoide 
entram no citoplasma do ovocito, mas a membrana 
plasmatica dele fica para tras); termino da segunda 
divisão meiotica e formação do pronucleo feminino (o 
nucleo do ovocito que agora é maduro torna-se o 
pronucleo feminino; formação do pronucleo masculino 
(o nucleo do espermatozoide aumenta para formar o 
pronucleo masculino e a cauda se degenera); logo que 
os pronucleos se fundem em uma agregação de 
cromossomos unica e diploide, a ootide torna-se um 
zigoto. 
 Fator inicial de gravidez 
 
CLIVAGEM 
 Consiste em divisoes mitoticas repetidas do zigoto, 
resultando em um rapido aumento do numero de 
celulas, os blastômeros. 
 Estagios: zigoto – 2 celulas – 4 celulas – 8 celulas – 
morulas. 
 Compactação: fenomeno em que os blastômeros 
mudam sua forma e se agrupam firmemente uns aos 
outros para formar uma bola compacta de celulas. 
 A compactação é um pre-requesito para a 
segregação de celulas internas que formam a massa 
celular interna ou embrioblasto do blastocisto. 
 Mórula: quando ja existem 12 a 32 blastômeros. 
 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
 Logo depois da morula alcançar o utero, surge em 
seu interior um espaço preenchido por fluido, 
conhecido como cavidade blastocistica. Esse fluido, 
proveniente da cavidade uterina aumenta e separa os 
blastomeros em duas partes, o trofoblasto e o 
embrioblasto. Esse estagio é chamado de blastogênese. 
 A zona pelucida se degenera e desaparece, 
permitindo um aumento rapido de tamanho. Apos, o 
blastocisto se adere ao epitelio endometrial e o 
trofoblasto comeca a se proliferar e diferencia-se em 
citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto (destroi a parede do 
endometrio para possibilitar a implantação do 
blastocisto). Depois disso uma camada de celulas, o 
hipoblasto, surge na superficie do embrioblato voltada 
para a cavidade blastocistica. 
 
TERMINO DA IMPLANTAÇÃO 
 A implantação do blastocisto termina na fim da 
segunda semana. 
 As celulas do endometrio, durante a gravidez, são 
chamadas de celulas deciduais. 
 O sinciciotrofolblasto produz a hCG. 
 
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIOTICA, DISCO 
EMBRIONARIO E SACO VITELINO 
 Aparece um pequeno espaço no embrioblasto, que 
é o primordio da cavidade amniotica. Logo celulas 
amniogênucas se separam do epiblasto e revestem o 
âmnio, que reveste a cavidade amniotica. 
 Ao mesmo tempo ocorre uma mudança no 
embrioblasto que resulta na formação de uma placa 
bilaminar quase que cicular de celulas achatadas, o disco 
embrionario, formado por duas camadas: o epiblasto e 
o hipoblasto (forma o teto da cavidade exocelômica). 
 A junção do hipoblasto com a membrana 
exocelômica forma o saco vitelino primitivo. 
 As células do endoderma do saco vitelino formam 
uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra-
embrionário. 
 Lacunas: cavidades presentes no sinciciotrofoblasto, 
que é preenchida por uma mistura de sangue materno 
e restos celulares das glândulas uterinas erodidas, 
formaram as redes lacunares. A comunicação dos 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
capilares rompidos com as lacunas estabelece a 
circulação uteroplacentaria. 
 O mesoderma extra-embrionário cresce, e surgem 
no seu interior espaços celômicos extra-embrionários 
isolados. Esses espaços fundem-se rapidamente e 
formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra-
embrionário. Essa cavidade preenchida por fluido 
envolve o âmnio e o saco vitelino, exceto onde eles 
estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. 
Com a formação do celoma extra-embrionário, o saco 
vitelino primitivo diminui de tamanho e se forma um 
pequeno saco vitelino secundário. 
 
DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO 
 O celoma extra-embrionario divide o mesoderma 
extra-embrionario em duas camadas: o mesoderma 
somatico extra-embrionario (reveste o trofoblato e o 
âmnio) e o mesoderma esplâncnico extra-embrionario 
(que envolve o saco vitelino). 
 O mesoderma somático extra-embrionário e as duas 
camadas de trofoblasto formam o córion. 
 O celoma extra-embrionário é agora chamado de 
cavidade coriônica. O saco amniótico e o saco vitelino 
são análogos a duas bolas de aniversário pressionadas 
uma contra a outra (no sítio do disco embrionário) 
e suspensos por um cordão (o pedículo do embrião) 
no interior de um balão maior (o saco coriônico). 
 A placa precordal desenvolve-se como um 
espessamento local do hipoblasto, que indica a futura 
região cefálica do embrião e o futuro local da boca; a 
placa precordal também é um importante organizador 
da região da cabeça. 
 Gestação ectopica: fora do utero. 
 Gravidez tubaria: nas tubas uterinas. 
 Gravidez abdominal. 
 
 Da nona semana ao nascimento. 
 
ESTIMATIVA DA IDADE FETAL 
 É possivel medir com ultra-som o comprimento topo 
cabeça-nadegas e do fêmur para avaliar a idade fetal, 
assim como fazer uma previsão confiavel da data 
provavel do parto. 
 
TRIMESTRES DA GESTAÇÃO 
 Periodo gestacional é dividido em 3 trimestes 
 1 trimestre: ja se formaram todos os principais 
sistemas 
 2 trimestre: crescimento fetal 
 3 trimestre:no inicio o feto ja está apto a sobeviver 
fora do utero caso nasça prematuramente. 
 
MEDIDAS E CARACTERISTICAS DOS FETOS 
 As medidas basicas são: diâmetro biparietal (DBP) 
(diâmetro da cabeça entre as duas saliêncicas parietais); 
circunferência da cabeça; circunferência abdominal; 
comprimento do fêmur; comprimento do pé. 
 
NONA Á DÉCIMA SEGUNDA SEMANA 
 9 semana: cabeça constitui quase a metade do CR 
(comprimento topo da cabeça-nadegas) do feto; a face 
é larga os olhos estão muito separados, as orelhas têm 
implantacao baixa e as palebras estao fundidas; no inicio 
dessa semana as pernas são curtas e as coxas 
relativamente pequenas; a genitalia externa de homens 
e mulheres parece semelhante até o final dessa 
semana; o figado é o principal local da eritropoese 
(formação de globulos vermelhos no sangue). 
 Acontecimentos entre a nona e decima segunda 
semanas: rapida aceleração do crescimento do 
comprimento do corpo do feto; alças intestinais 
claramente visiveis na extremidade proximal do cordão 
umbilical (metade da 10 semana); retorno do 
intestinonao abdome (11 semana); formação da urina que 
é lançada no liquido amniotico, esse é reabsorvido em 
parte pelo feto atraves da deglutição. 
 Os produtos de excreção fetal sao transferidos para 
a circulação materna cruzando a membrana placentaria. 
 12 semana: devido ao rapido crescimento, no final da 
12 semana o CR ja é mais que o dobro da nona 
semana; diminuição do crescimento da cabeça, mas ela 
continua desproporcional; no final dessa semana os 
centros de ossificação primaria aparecem no esqueleto; 
no fim, os membros superiores estão quase no seu 
comprimento final relativo, mas os inferiores ainda não 
estão bem desenvolvidos e são um pouco mais curtos 
do que seu comprimento relativo final; a eritropoese é 
diminuida no figado e começa no baço. 
 
DÉCIMA TERCEIRA À DÉCIMA SEXTA SEMANA 
 Cescimento muito rapido durante esse periodo. 
 Com 16semanas, a cabeça é relativamente menor e 
os membros inferiores estão mais compridos. Na 14 os 
movimentos dos membros começam a ser 
coordenados, porem discretos; ossificação do esqueleto 
do feto é ativa, no inicio da 16 semana; os olhos 
começam a fazer algum movimento na 14 semana; 
determinação do padrão dos cabelos do couro 
cabeludo; caso o feto seja menina, os ovarios ja se 
diferenciaram e contêm foliculos primordiais com 
ovogônias; reconhecimento da genitalia externa entre a 
12 e 14 semana; os olhos ocupam uma posição anterior 
da face e as orelhas ja estão quase na sua posição 
definitiva. 
 
DÉCIMA SÉTIMA À VIGÉSIMA SEMANA 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
 Cresimento fica mais lento, mas ainda ha um 
crescimento de cerca de 50 mm no CR. 
 Os movimentos fetais começam a ser percebidos 
pela mãe; a pele está coberta por um material 
gorduroso, com aspecto de queijo, a verniz caseosa, 
que protege a pele do feto. 
 Com 20 semanas sao visiveis as sobrancelhas e os 
cabelos, e geralemente o corpo está coberto por uma 
penugem, denominada lanugo; com 18 semana o utero 
está formado e a canalização da vagina ja começou; 
com 20 semans os testiculos começam a descer, mas 
ainda estão localizados na parede abdominal posterior, 
do mesmo modo que os ovarios. 
 
DA VIGÉSIMA PRIMEIRA À VIGÉSIMA QUINTA 
SEMANA 
 Ganho consideravel de peso e feto mais proporcional. 
 Pele rosa ou vermelha, enrrugada e translucida. 
 Pisca os olhos e possui unhas nas mãos. 
 Na 24 semana as celulas epiteliais secretoras dos 
septos interalveolares do pulmão começam a secretar 
o surfactante, um liquido tensoativo que mantem 
abertos os alveolos pulmonares em desenvolvimento. 
 
DA VIGÉSIMA SEXTA À VIGÉSIMA NONA SEMANA 
 Pulmões ja estão capazes de respirar o ar. 
 Com 26 semanas as palpebras estão abertas e os 
cabelos e o lanugo estão bem desenvolvidos, alem das 
unhas dos dedos dos pes que se tornam visiveis e uma 
quantidade de gordura subcutânea ja está presente, o 
que elimina muitas rugas; o baço fetal torna-se um local 
importante de hematopoese (formação e 
desenvolvimento dos varios tipos de celulas) e a 
eritropoese no baço termina com 28 semanas, epoca 
na qual a medula ossea torna-se responsavel por esse 
processo. 
 
DA TRIGÉSIMA À TRIGÉSIMA QUARTA SEMANA 
 Os olhos possuem reflexo pupilar à luz, na 30 
semana. Pele rosada e lisa, e os membros superiores e 
inferiores, parecem gordos e a quantidade de gordura 
amarela é igual a 8% do peso corporal. 
 
DA TRIGÉSIMA QUINTA À TRIGÉSIMA OITAVA 
SEMANA 
 Com 35 semanas o fetos seguram-se com firmeza 
e se orientam espontaneamente a luz. Com 36 
semanas a circunferência da cabeça e addome são 
quase iguais, depois disso a do abdome pode ser maior. 
Com 37 semanas, o tamanho do pé é maior do que o 
do feto, o que ajuda na confirmação da idade fetal. Ao 
termino do crescimento o feto pesa cerca de 3.4oo 
gramas e tem medida CR de 360 mm (36 cm). Ganho 
de 14g ao dia, nas ultimas semanas. Torax saliente e 
mamas fazem leve protusão em ambos os sexos; 
testiculos ja estao no escroto. 
 
DATA PRÓVAVEL DO PARTO (DDP) 
 É de 266 dias ou 38 semanas apos a fecundação, 
isto é, 280 dias ou 40 semanas apos o ultimo periodo 
menstrual normal (UPMN). 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO 
FETAL 
 A glicose é a fonte principal de energia para o 
metabolimo e crescimento do feto. 
 Em geral, fatores que atuam durante toda a gravidez, 
como o tabagismo e o consumo de álcool, tendem a 
fazer com que as crianças tenham IUGR (se refere a 
um processo que causa uma redução no padrão 
esperado de crescimento fetal) ou sejam pequenas 
para a idade gestacional (PIG – se refere a um recem-
nascido cujo peso de nascimento é menor do que um 
valor de corte predeterminado para uma idade 
gestacional particular), enquanto fatores que atuam 
durante o último trimestre, como desnutrição materna, 
geralmente fazem com que elas tenham peso 
reduzido, mas com comprimento e tamanho da cabeça 
normais. 
 
TABAGISMO 
 Velocidade do crescimento é menor que o normal 
nas ultimas 6 a 8 semanas gravidez, o peso é 200 g a 
baixo do esperado e a morbidade perinatal é maior. 
 
GRAVIDEZ MULTIPLA 
 Geralemente os bebês dessas gestações pesam 
menos que crianças nascidas de gestação unica. 
 
ALCOOL E DROGAS ILICITAS 
 Frequentemente aprsentam IUGR como parte da 
sindrome do alcoolismo fetal ou outras complicações. 
 
FLUXO SANGUINEO UTEROPLACENTARIO E 
FETOPLACENTARIO DEFICIENTE 
 A redução crônica do fluxo sanguineo do utero, 
disfunção ou defeito da placenta causa fome fetal, que 
leva ao IUGR. 
 
FATORES GENETICOS E RETARDO DO 
CRESCIMENTO 
 Podem causar IUGR. O IUGR é acentuado em crianças 
com sindrome de Down e caracteristico na sindrome 
da trissomia do 18. 
 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
PERINATOLOGIA 
 É o ramo da medicina que se ocupa de bem-estar 
do feto e do recem-nascido. 
 
ULTRA-SONOGRAFIA 
 É possivel detectar o tamanho da placenta e do feto, 
gravidez multipla, anormalidades, idade fetal. 
 
AMNIOCENTESE DIAGNOSTICA 
 Procedimento invasivo, entre a 15 e 18 semana, que 
retira uma amostra do liquido amniotico inserindo uma 
agulha oca atraves das paredes abdominal anterior e 
uterina da mãe ate a cavidade amniotica. Relativamente 
isento de riscos 
 
DOSAGEM DE ALFAFETOPROTEINA 
 Alfafetoproteina é uma glicoproteina produzida pelo 
figadooo fetal e entra em pequena quantidade no 
liquido amniotico, quando em gande concentraçao na 
cavidade amniotica pode indicar defeitos abertos do 
tubo neural e da parede abdominal. 
 
ESTUDOS ESPECTROFOTOMETRICOS 
 O exame do liquido amnoiotico por este metodo 
pode ser usado para avaliar o grau de eristoblastose 
fetal. 
 
AMOSTRAGEM DE VILOSIDADE CORIÔNICA 
 Atraves da inserção de uma agulha dirigida por ultra-
som atraves das paredes abdominal e uterina da mãe 
ate a cavidade uterina. Pode obter o cariotipo fetal. Feita 
para detectar anormalidades cromossômicas, erros 
inatos do metabolismo e disturbios ligados ao X. 
 
PADRÕES DA CROMATINA SEXUAL 
 O sexo fetal pode ser determinado observando-se a 
presença ou ausência da cromatina sexual no núcleo de 
células recolhidas do líquido amniótico. Estes testes 
foram desenvolvidos depois que se descobriu que a 
cromatina sexual é visível no núcleo de células 
femininas normais, mas não no de células masculinas 
normais 
 
CULTURA DE CELULAS E ANALISE CROMOSSÔMICA 
 Determinação do sexo 
 Investigação de aberrações cromossômicas 
 Sangue > investigação de aberrações 
cromossômicas 
 
TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNETICA 
 Obter mais informações sobre uma anormalidade 
detectada na ultra-som 
 Avaliação de procedimentos cirurgicos corretivos. 
 
MONITORAMENTO FETAL 
 Oxigenação fetal, frequência e ritmo cardiaco. 
 Avaliação da angustia fetal. 
 
PLANCENTA 
 É local basico das trocas de nutrientes e gases entre 
a mãe e o feto. 
 Orgão maternofetal; uma porção fetal originaria do 
saco coriônico e uma porção materna derivada do 
endometrio (decidua basal). 
 Nutrientes e oxigênio – mãe > feto 
 Excretas e dioxido de carbono – feto > mãe 
 Junto com o cordão umbilical funciona como uma 
sistema de transporte de substancias. 
 Funções: proteção, nutrição, respiração, excreção, 
produção de hormônios. 
 
A DECIDUA 
 Endometrio gravidico, a camada funcional do 
endometrio de uma mulher gravida que se separa do 
restante do utero apos o parto. 
 3 regiões: decidua basal; decidua capsular; decidua 
parietal. 
 Celulas deciduais: celulas do estroma (tecido 
conjuntivo) da decidua que, em resposta ao 
crescimento da progesterona no sangue materno, 
aumentam de tamanho. 
 Reações deciduas: mudanças do endometrio quando 
ocorre a implantação. 
 
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA 
 O desenvolvimento inicialmostra rapida proliferação 
do trofoblasto e o desenvolvimento do saco coriônico e 
das vilosidades coriônicas. 
 Crescimento do saco coriônico – vilosidades da 
decidua parietal degeneram- formação de uma area 
relativamente avascular – corion liso. 
 Desaparecimento das vilosidades do corion liso – 
aumento das vilosidades da decidua basal – crescimento 
e ramificação – corion viloso. 
 
MEMBRANA AMNIOCORIÔNICA
 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
 Saco amniotico cresce mais que o saco coriônico – 
amnio e corion liso se fundem > membrana 
amniocoriônica 
 Se rompe durante o trabalho de parto. 
 Ruptura antes do feto ficar a termo – parto 
prematuro 
 Rompimento – fluido amniotico escapa pelo colo e 
vagina. 
 
DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS 
 As vilosidades coriônias se formam a partir do 
citotrofoblasto. 
 Mesoderme extraembrionaria penetra nas vilosidades 
secundarias. 
 Mesoderme forma capilares dentro das vilosidades 
terciarias. 
 
CIRCULAÇÃO PLACENTARIA 
 É atraves das numerosas vilosidades coriônicas 
terminais que ocorrem as principais trocas de material 
entre mãe e feto. As circulações da mãe e do feto 
estão separados pela membrana placentaria, que 
consiste em tecidos extrafetais. 
 Trocas gasosas, de nutrientes excretas ocorrem nis 
capilares das vilosidades corionicas terciarias. 
 Circulaçao placentaria fetal: sangue pouco oxigenado 
do feto vai para placenta pelas arterias umbilicais, que 
formam as arterias corionicas, entram na vilosidade 
coriônica. / o sangue fetal muito oxigenado nos capilares 
fetais passa para as veias ate o local da uniao do cordão 
umbilical com a placenta, nessa região as veias de 
parene delgada convergem e formam a veia umbilical, 
que transporta o sangue rico em oxigenio ate o feto. 
 Circulação placentaria materna: sangue materno – 
arterias espiraladas da decidua basal – fendas na capa 
citotrofoblastica – sangue materno jorra para dentro 
dos espaços intervilosos e atinge a placa coriônica (teto) 
– sangue flui lentamente pelas vilosidades fetais e fas 
troca gasosa e metabolica com o sangue fetal – 
sangue retorna atraves das veias endometriais para a 
circulação materna. SANGUE ARTERIAL EMPURRA 
SANGUE VENOSO PARA FORA DO ESPAÇO 
INTERVILOSO, PARA VEIAS ENDOMETRIAIS. 
 
MEMBRANA PLACENTARIA 
 Estrutura composta que consiste em tecidos 
extrafetais, que separam o sangue da mãe e do feto. 
 Composição: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto (some 
em algumas regiões apos a 20 semana), tecido 
conjuntivo das vilosidades e endotelio dos capilares 
fetais. 
 Recebe esse nome devido sua permeabilidade 
seletiva. 
 
FUNÇOES DA PLACENTA 
 3 funções principais: metabolismo (ex. sintese de 
glicogênio); transporte de gases e nutrientes; secreção 
endocrina. 
 Substâncias beneficas: gases, nutrientes, metabolitos, 
eletrolitos, proteinas do soro materno, hormônios 
esteroides, imunoglobulinas. 
 Substâncias perigosas: gases venenosos, drogas, 
imunoglobulinas (anticorpos anti-Rh). 
 
 Fatores hormonais: 
 Feto: horm. Liberador de corticotrfina que é 
produzido no hipotalamo e age sobre a hipofise que 
libera horm. Adrenocorticotrofina que age sobre a 
cortex adrenal liberando cortisol, que por sua vez, age 
sobre a sintese de estogênios. 
 Mãe: horm. Estrogênios aumentam a contratilidade 
do miometrio que sensibiliza as celulas para produção 
do horm. Ocitocina que aumenta a contratilidade do 
miometrio pela liberação de prostaglandinas. 
 
ESTAGIOS DO PARTO 
 Dilatação 
 Inicio: dilatação progressiva do colo 
 Termino: dilatação total do cervix 
 Sinais clinicos: contrações dolorosas regulares – 10 
minutos 
 Duração: 12 horas / horas 
 
 Expulsão 
 Inicio: dilatação total do cervix 
 Termino: saida do feto – passa a ser chamado de 
neonato 
 Mecânica: feto desce pelo colo e escorrega pela 
vagina 
 Duração: 50 minutos / 20 minutos 
 
 Estagio da placenta 
 Inicio: apos o nascimento 
 Termino: expulsão da placenta 
 Mecânica: formação de hematoma entre a placenta 
e o utero; expulsão da placenta e anexos fetais 
 Duração: 15 minutos 
 Pouco sangramento decorrente da contratilidade 
do miometrio que diminui a luz das arterias espiraladas 
 Retenção placentaria: quando nao expelida em ate 
60 minutos: sangramento pos parto moderado a 
intenso 
 Avaliação macro e microscopia 
 Informações sobre disfunção, retardo de 
crescimento intrauterino, sofrimento fetal, morte fetal e 
doença neonatal 
– P1 FONOAUDIOLOGIA/UFS 
 Retenção de cotiledone leva a hemorragia uterina 
grave. 
 
 
 O amnio forma o saco amniotico cheio de fluido que 
envolve o embriâo e o feto. 
 Funções do liquido amniotico: Permite o crescimento 
externo simétrico do embrião e do feto; Age como 
uma barreira contra infecções; Permite o 
desenvolvimento normal dos pulmões fetais; Impede a 
aderência do âmnio ao embrião e ao feto.; Por difundir 
os impactos recebidos pela mãe, acolchoa o 
embrião e o feto contra lesões; Ajuda a controlar a 
temperatura corporal do embrião, man- 
tendo uma temperatura relativamente constante; 
Capacita o feto a mover-se livremente, ajudando, dessa 
maneira, o desenvolvimento dos membros, por 
exemplo; Participa da manutenção da homeostasia dos 
fluidos e 
eletrólitos. 
 Importância: transferência de nutriente na 2 e 3 
semanas; formação de sangue ocorre primeiro no 
mesodermas que cobre o saco vitelino; o endoderma 
do saco vitelino torna-se o intestino primitivo na 4 
semana; celulas germinativas primordias no endoderma 
de saco vitelino (posteriormente migram para as celulas 
sexuais). 
 
 Pequeno diverticulo (evaginaçao) em forma de 
salsicha da parede caudal do saco vitelino que se 
estende para o pediculo do embrião. 
 Importância: seus vasos persistem como veia e 
arterias umbilicais; formação de sangue ocorre em sua 
parede da 3 a 5 semanas. 
 
Quanto maior o numero de fetos maior a incidência 
de anormalidades cromossômicas e morbidade fetal. 
 
GÊMEOS FRATERNOS OU DIZIGOTICOS 
 Originados de 2 zigotos 
 2/3 dos gêmeos; incidência aumenta com a idade 
materna 
 2 âmnios, 2 corions, 2 placentas 
 Caracteristicas: irmãos geneticamente diferentes; 
sexos podem ser diferentes 
 Dicoriônica diamniotica: 2 corions e 2 cavidades 
amnioticas 
 Monocoriônica diamniotica (placenta fundida): 1 corion 
e 2 cavidades amnioticas. 
 
GÊMEOS MONOZIGOTICOS 
 Originados a partir de um zigoto. 
 Ocorrência: 
 Estagio de blastocisto, final da 1 semana 
 Embrioblasto divide-se em 2 
 Placenta gêmea monocoriônica-diamniotica 
 2 âmnios, 1 corion, 1 placenta 
 Placenta gêmea monocoriônica-monoamniotica 
 Indice de mortalidade fetal 50% (devido ao 
emaranhado do cordão umbilical; não circulção em 1 ou 
ambos). 
 Divisão em estagio de 2 a 8 celulas (incidência 
rara). 
 Similar a gêmeos dizigoticos quanto a formação 
da placenta e anexos. 
 2 âmnios, 2 corions, 2 placentas.

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