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* * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO * * Revisar o estado geral do cliente. Verificar a permeabilidade das vias aéreas; Sinais vitais: temperatura, PA, pulso e respiração; Tipo de anestésico usado; Qualquer problema inesperado que aconteceu na sala de cirurgias e que podem influenciar na assistência do pós-operatório como por exemplo: hemorragia maciça, choque, PCR. * * * * SINAIS VITAIS FÍSICOS E CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DO PACIENTE NA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA (RPA): * * Avalia-se a atividade muscular observando a capacidade do paciente mover suas extremidades espontaneamente ou quando solicitado; Respiração – Capaz de respirar profundamente e tossir, esforço respiratório limitado (dispnéia ou imobilização), esforço respiratório. Circulação – Verifica-se as alterações da pressão arterial diastólica e sistólica. Consciência - Determinação do nível de consciência do paciente, alerta total observando na capacidade do paciente em responder perguntas e reconhecer sua localização, incapacidade de responder a um estímulo auditivo. Coloração – Verificar o aspecto da pele e extremidades (pálida, ictérica, acinzentada). * * OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS OPERATÓRIO Promover o conforto e a segurança: * * Trocar o lado do travesseiro para que o paciente possa repousar sobre uma superfície fria e limpa; Paciente impossibilitado de mover-se dever ser virado de lado a cada duas horas ou sua posição deve ser trocada tão logo ele se sinta desconfortável; Agitação também é um desconforto causado pela cirurgia devido o paciente ficar em uma só posição na mesa, a manipulação dos tecidos pelo cirurgião e a reação do organismo na recuperação anestésica. Estes desconfortos / agitação podem ser aliviados com sedativos/ analgésicos; A dor pode influenciar no desconforto/agitação do paciente. Dependem da estrutura fisiológica, psicológica do local da incisão e da natureza da cirurgia. As pessoas idosas reagem menos que os adultos jovens a dor pós-operatório. * * PROMOVER A HOMEOSTASE, MANTENDO O EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, NUTRIÇÃO E BOA ELIMINAÇÃO: Balanço hídrico: Dieta zero deverá ser respeitada. A deambulação precoce auxilia na função gastrointestinal , reduz gases e constipação , melhora a cicatrização e reduz a dor; Os líquidos são as primeiras substâncias pedidas e toleradas. A higiene oral deve ser feita em dieta zero; Micção Defecção Posicionamento – Limpando as vias aéreas – em caso de vômito o paciente deve ser colocado de lado (sua cabeça) e anotar a natureza e a quantidade do vômito. Seus lábios devem estar úmidos para evitar a sede; Tosse – Deve ser encorajada a fim de deslocar os tampões mucosos. Conta indicada em cirurgias plásticas e oculares; Expansão pulmonar – deve ser incentivada para facilitar as trocas gasosas. * * POTENCIALIZAR A CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA E EVITAR OU CONTROLAR A INFECÇÃO Curativos devem ser inspecionados periodicamente e trocados quando necessário ou prescrito. Avaliar a presença de sinais de hemorragia inesperada ou drenagem anormal. A infecção nosocomial (adquirida no hospital) ocorre entre 10 a 15% pelos seguintes motivos: * * Peles e membranas mucosas intactas foram invadidas por tubos e cateteres, pelo processo patológico ou intervenção cirúrgica; Anestesia e cirurgia baixa a resistência do organismo; O meio ambiente hospitalar; Prática inadequada ou precária na lavagem das mãos; * * INCENTIVAR A REABILITAÇÃO POR MEIO DE EXERCÍCIOS , DEAMBULAÇÃO PRECOCE: * * MINISTRAR O BEM ESTAR PSICOSSOCIAL DO PACIENTE E SUA FAMÍLIA * * DOCUMENTAR TODAS AS PARTES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM E ANOTAR DADOS PERTINENTES Anotar a informação precisa e concisamente não só informar todo o pessoal médico e de Enfermagem como também satisfaz as exigências médico-legais. As informações do paciente a serem dadas ao médico devem estar à mão ao se pegar o telefone, incluindo os S.V. mais recentes e a leitura do monitor. Também é aconselhável levar a papeleta incluindo os registros da Enfermagem; * * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO: (AO RECEBER O PACIENTE NA ENFERMARIA): Transferir o paciente da maca para a cama, mantendo o leito na posição horizontal ou de acordo com a prescrição médica. Agasalhá-lo de acordo com a necessidade; Manter a função respiratória: Observando sinais de insuficiência respiratória (cianose, dispnéia, tiragem intercostal, batimento de asa de nariz, agitação) * * * * Tranqüilizar o paciente e notificá-lo do local onde se encontra, perguntar se ele apresenta alguma anormalidade. Não se deve tecer comentários indevidos perante o paciente aparentemente inconsciente ou sonolento, pois a audição pode estar presente; Observar nível de consciência, estado geral, quadro de agitação e outros comprometimentos neurológicos; Verificar anormalidades no curativo (secreção, sangue) e se há presença de hemorragia; Observar funcionamento de drenos, sondas, cateteres e conectá-los às extensões; * * Trocar soro rotulado; Observar e controlar o gotejamento de soro, sangue e derivados; Verificar as anotações do centro cirúrgico e prescrição médica; Controlar e anotar sinais vitais freqüentemente de acordo com a condição clínica do paciente; Observar a presença de anormalidades e complicações pós-operatórias e prestando os cuidados específicos; Iniciar o tratamento pós-operatório específico da cirurgia e da prescrição médica; * * Promover o conforto e segurança através de meio ambiente adequado, uso de grades na cama, restrição das mãos (de acordo com o grau de agitação); Comunicar as intercorrências, controlando-as com maior freqüência; Registrar dados. * * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO OU TARDIO (NAS HORAS E DIAS CONSECUTIVOS): * * Controlar sinais vitais freqüentemente, de acordo com a evolução clínica (4/4 horas); Controlar infusão venosa; Observar funcionamento e controlar, quando necessário, os líquidos eliminados por sondas, drenos, etc.; Controlar as anormalidades e complicações pós-operatórias; Fazer mudança de decúbito de acordo com a evolução clínica * * Fazer mudança de decúbito de acordo com a evolução clínica; Aspirar SNG de 2/2 horas ou de acordo com a necessidade; Avaliar periodicamente a cessação do efeito anestésico; Iniciar a partir do 1º PO: deambulação precoce; exercícios respiratórios; banho no leito ou ajudá-lo a encaminhá-lo ao chuveiro; troca de curativo * * estimular a aceitação da dieta; orientar o paciente e família para alta: importância do retorno ao hospital ou consultório médico para o controle, cuidados a serem dispensados no domicílio. * * PRINCIPAIS ANORMALIDADES E COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO Alteração dos sinais vitais (TPR-PA) * * ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS Dor Sonolência Soluço * * .- ALTERAÇÕES PULMONARES As ações da equipe de enfermagem priorizam a prevenção das complicações pulmonares pelo reconhecimento precoce dos sinais e sintomas (cianose, dispnéia, tiragem intercostal, batimentos de asa de nariz, agitação), movimentação e deambulação precoces, lateralização da cabeça do cliente com vômito e não infusão de soluções endovenosas pelos membros inferiores - para evitar a formação de trombos e embolia pulmonar. * * * * COMPLICAÇÕES URINÁRIAS As mais freqüentes são a infecção urinária e a retenção urinária (bexigoma). A infecção urinária é geralmente causada por falhas na técnica de sondagem vesical e refluxo da urina. Como sintomatologia o cliente apresenta hipertermia, disúria e alterações nas características da urina. * * COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS Náuseas e vômito Constipação intestinal Sede * * COMPLICAÇÕES VASCULARES * * CHOQUE No PO imediato o choque hipovolêmico é o mais comum, provocadopela perda sangüínea excessiva ou reposição hídrica ou sangüínea inadequada durante ou após a cirurgia. Outro tipo freqüente é o choque séptico decorrente de cirurgias infectadas, infecções crônicas ou adquiridas durante ou após o ato cirúrgico. * * Os sinais e sintomas mais freqüentes são pulso taquicárdico e filiforme, hipotensão arterial, dispnéia, palidez, sudorese fria, hipotermia, cianose de extremidades, agitação, oligúria ou anúria, valores de PVC abaixo do normal. * *
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