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Central de Material e Esterilização CME

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Clínica Cirúrgica
Central de Material e 
Esterilização – CME
CME
CME
PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS 
TIPOS: 
VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO DE 
MATERIAIS
Área Física (RDC n0 50 de 2002)
DEVE SER SEPARADA EM:
•Área contaminada: destinada a receber os artigos sujos e realizar o processo
de limpeza dos mesmos.
*recepção de artigos limpeza lavagem separação
•Área limpa: destinada ao preparo dos artigos.
*Área de preparo: análise e separação dos instrumentais, montagem de caixas, pacotes,
materiais especiais, etc.
*Área de esterilização: método de esterilização, montagem da carga, acompanhamento
do processo e desempenho do equipamento.
*Área de armazenamento: identificação dos artigos, data de preparo e validade;
*Área de distribuição: define os horas para distribuição dos artigos para as unidades do
hospital, com exceção do CC.
*Área de recepção de roupas limpas: separação e dobradura.
ÁREA FÍSICA DO CME 
Localização
Recursos Humanos
• Enfermeiro 
• Técnicos e auxiliares de enfermagem 
• Auxiliares administrativos.
Objetivos da enfermagem no CME
ARTIGOS HOSPITALARES 
DEFINIÇÃO – São materiais empregados na assistência à saúde;
PODEM SER:
ARTIGOS DESCARTÁVEIS: seringas, abocath, agulhas, eletrodos,
etc.
ARTIGOS PERMANENTES: aparelho de pressão, termômetro,
endoscópio, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS (RDC
6/2013)
• CRÍTICOS 
• SEMI-CRÍTICOS 
• NÃO CRÍTICOS
ARTIGOS CRÍTICOS
São aqueles que penetram através da pele, mucosas, atingindo os
tecidos sub-epiteliais, sistema vascular, bem como todos os que
estejam diretamente conectados com este sistema e que possuem alto
risco para aquisição de infecção;
Ex:
agulhas
instrumentais cirúrgicos
cateteres urinários
bisturi.
ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS
São artigos que entram em contato com a pele não-integra ou com
mucosas íntegras colonizadas.
Ex:
endoscópios gastrointestinais;
equipamento de terapia respiratória;
espéculo vaginal;
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS 
São aqueles que entram em contato apenas com pele
íntegra ou não entram em contato com pacientes e
apresentam baixo risco de transmissão de infecção;
Ex:
comadres
papagaios
aparelho de pressão
termômetro
cubas
Indicação
DESINFECÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DA 
DESINFECÇÃO
LIMPEZA
Limpeza manual
Uso de EPIs :
É imprescindível o uso correto dos EPIs para o desenvolvimento das
técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: aventais impermeáveis,
luvas anti-derrapantes de cano longo, óculos de proteção, máscaras.
Limpeza mecânica
Produtos utilizados
Tipos de 
embalagens
Embalagens
Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto-médico-
hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso.
Entrada do Agente
esterilizante
Microrganismos
Embalagem
Produto
Saída do Ar
Penetrância
Dificuldades variadas
• tecido de 
algodão
•papel grau 
cirúrgico
•papel crepado•manta de SMS
•filmes
•contêineres 
rígidos
(válvula e filtro)
Validação a cada inserção ou troca de
embalagem
Qualificação de desempenho: a cada nova
configuração introduzida
•Tyvek
Papel grau cirúrgico
• Permeável ao agente esterilizante e impermeável aos
microrganismos;
• Pode se apresentar com duas faces de papel ou uma de papel
e a outra de filme transparente;
• Esterilização à vapor (30 dias) e Óxido de Etileno
(01 ano)
TyveK
• Constituída de poliolefinas expandidas e mylar (polietileno
em tripla camada)
• Não contém celulose ( não absorve o peróxido de
hidrogênio)
• Recomendado para o plasma de peróxido de hidrogênio
(01 ano)
•visibilidade do conteúdo
•indicador químico
•selagem segura
•indicação para abertura
•lote de fabricação
abertura asséptica
tamanhos variados
memória
Papel manilha
Papel toalha
Papel Kraft
Tecido de
algodão
ESTERILIZAÇÃO
Fatores que 
afetam a eficácia 
da esterilização
ESTERILIZAÇÃO 
Esterilização
Processos físicos - Esterilização por vapor saturado
sob pressão
Vapor: (esporos
necessitam de calor e
umidade), temperatura
e pressão (121ºC a
134ºC e o tempo (15 a
30 minutos)
PROCESSO FÍSICO 
PROCESSO FÍSICO-AUTOCLAVE 
É altamente eficiente pelo seu poder de penetração realizado por
autoclaves. O vapor saturado, ou seja, de temperatura equivalente ao
ponto de ebulição da água, na pressão atmosférica de 1 a 1.8, é o meio
de esterilização mais econômico para materiais termo resistentes.
Tipos de Autoclave
Controle do processo
Parâmetros Físicos
Tempo, temperatura e pressão – impressora ou manual
Controle Químico
Indicadores químicos – norma: ISO, 2005; 
Indicadores Químicos
Classe I: Indicadores de processo: Tiras impregnadas com tinta termo-
química que muda de coloração quando exposto a temperatura.
(fita zebrada) amarelo p/ marrom geralmente
Informa que passou pela esterilização
 usados externamente em todos os pacotes 
 evidenciam a passagem do material pelo processo
Indicadores Químicos
Teste de BOWIE & DICK – Indicadores para uso em testes
específicos - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave
pré-vácuo.
Classe II:
 verifica a eficiência da bomba de vácuo
 espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão
 recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia, com equipamento pré-
aquecido e com a câmara vazia.
 caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do
equipamento
Teste OK Falha no teste 
Indicadores Químicos
Indicador de parâmetro únicoClasse III:
 controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida.
Indicador multiparamétrico: 2 ou + parâmetros críticosClasse IV:
 controla a temperatura e o tempo necessários para o processo
Indicadores Químicos
Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
Reagem com todos os parâmetros
Classe V:
Classe VI: Indicadores de simulação: Integrador mais preciso por oferecer
margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído.
Resumo : INDICADORES QUÍMICOS
Classe 1:
Classe 6: 
Classe 2:
Classe 3:
Classe 4:
Classe 5:
Tiras impregnadas com tinta termo-química que
muda de coloração quando exposto a temperatura.
Teste de Bowie & Dick testa a eficácia do sistema
de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1°
ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 minutos sem
secagem.
Controla um único parâmetro: a temperatura pré-
estabelecida.
Indicador multiparamétrico: controla a temperatura
e o tempo necessário para o processo.
Integrador: controla temperatura, tempo e
qualidade do vapor.
Intervalo de confiança maior que classe 5.
Indicadores Biológicos
Preparação padronizada de esporos bacterianos autocontidos, 
com suspensões de 106 esporos por unidade de papel filtro.
Indicam se a esterilização foi efetiva
Esporos Geobacillus stearothermophilus
Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em
laboratório de microbiologia com leitura em 7 dias.
Indicadores Biológicos
Segunda geração: autocontidos com leitura em 24 a 48 horas pela
mudança de cor decorrente da mudança de pH do meio. Incubação
na própria CME
Terceira geração: autocontidos com leitura em 1 a 3 horas a 560C.
Interação de uma enzima associada ao esporo bacteriano com um
substrato no meio de cultura. Ausência de fluorescência: esporo
destruído
Esterilização físico-química
Esterilização por óxido de etileno (ETO)
Gás incolor, explosivo e inflamável
Termossensíveis
Portaria Interministerial n0482/1999
Parâmetros: temperatura (500C a 650C),
concentração do gás (450 a 1200mg/L)umidade
(45 a 85%), tempo de exposição e aeração (2 a 5
horas respectivamente) e pressão interna da
câmara.
ETO
Esterilização por plasma de 
peróxido de hidrogênio
•Termossensíveis 
Autoclave de peróxido de 
hidrogênio - STERRAD®
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA
Imersão dos artigos em germicida químico
Utilizar produtos autorizados e registrados na ANVISA
ÁCIDO PERACÉTICO
Mistura entre ácido acético, peróxido de hidrogênio e água;
Rápida ação contra todas as formas de microorganismos,
incluindo esporos microbianos, mesmo em baixas
concentrações (0,001% a 0,2%) - 60 minutos;
Pode ser aplicado em artigos termossensíveis;
Cuidado: componentes metálicos que não sejam de ácido
inoxidável.
DESINFECÇÃO POR ÁCIDO DESINFECÇÃO POR ÁCIDO 
 PERACÉTICO A 0,2% PERACÉTICO A 0,2%
VANTAGENS DESVANTAGENS
• rápido: 10 minutos
• monitoração da [ ]
• enxágüe fácil
• baixa toxicidade
• remove sujidade 
 residual
• rápido: 10 minutos
• monitoração da [ ]
• enxágüe fácil
• baixa toxicidade
• remove sujidade 
 residual
• processo manual
• incompatível com aço
 bronze, latão e ferro 
 galvanizado 
• custo ?
• odor avinagrado
 
• processo manual
• incompatível com aço
 bronze, latão e ferro 
 galvanizado 
• custo ?
• odor avinagrado
 
GLUTARALDEÍDO
Tempo de 10 a 12 horas de imersão do artigo na solução
Para esterilização a frio de artigos críticos termossensíveis, como
cateteres, drenos, tubos. E para artigos termoresistentes como
pinças, instrumentos metálicos endoscópios, laparoscópicos.
Não é recomendado:
- Monitoramento da concentração,
- Manipulação incorreta (contaminação bacteriana – infecções pós
cirúrgicas),
- Limpeza incorreta,
- Tempo de imersão por período inferior ao recomendado,
resistência microbiana ao produto,
- Diluição do produto durante a sua utilização ao longo do tempo.
DESINFECÇÃO POR GLUTARALDEÍDODESINFECÇÃO POR GLUTARALDEÍDO
VANTAGENS DESVANTAGENS
• rápido: 20 - 30 min 
• monitoração da [ ] e ph
• compatibilidade com
 uma grande gama de
 materiais
• custo aceitával
• rápido: 20 - 30 min 
• monitoração da [ ] e ph
• compatibilidade com
 uma grande gama de
 materiais
• custo aceitával
• processo manual
• enxágüe difícil
• toxicidade (inalação)
• fixa sujidade residual
•odor pungente
• processo manual
• enxágüe difícil
• toxicidade (inalação)
• fixa sujidade residual
•odor pungente
Armazenamento
ARMAZENAMENTO
Cuidados com os Artigos Esterilizados
Condições de estocagem do artigos esterilizados
Tempo de validade de esterilização 
de artigos
Validação das embalagens-Vida de 
prateleira
depende dos eventos relacionados
Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão?
Foi “apalpado”?
Foi aberto e fechado novamente?
Foi carregado debaixo dos braços?
Foi colocado elásticos, barbante?
Foi “amassado” colocando pesos ou
Guardados em gavetas apertadas?
Indefinido tempo de esterilização?
Aspectos a serem observados
Referências Bibliográficas
1-SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(SOBBEC).Práticas Recomendadas.4ed. São Paulo, 2007.
2- POSSARI,J.F. Centro de material e esterilização: planejamento e gestão.3ed.São
Paulo, 2007.165p.
3-KAVANAGH,CMG. Elaboração do Manual de Procedimentos em Central de
Materiais e Esterilização.São Paulo: Atheneu, 2007.
4-OLIVEIRA, AC.Infecções Hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle.Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
5- FERNANDES, AT.Infecção Hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São
Paulo: Atheneu, 2002.

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