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Resumo-Anatomia-)

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Sistema Linfático: Organização e estrutura – ÓRGÃOS LINFÁTICOS PRIMÁRIOS e SECUNDÁRIOS.
1) Compreender a organização geral do sistema linfático.
O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.
Possui três Funções Inter-relacionadas:
- Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;
- Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório;
- Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido,
que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se linfa.
Linfa: Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
/2) Órgãos primários e secundários.
Linfa é um liquido intersticial
Órgãos Linfáticos: O baço, os linfonodos (nódulos linfáticos), as tonsilas palatinas (amígdalas), a tonsila faríngea (adenoides) e o timo (tecido conjuntivo reticular linfoide rico em linfócitos) são órgãos do sistema linfático. Alguns autores consideram a medula óssea pertencente ao sistema linfático por produzirem os linfócitos. Estes órgãos contêm uma armação que suporta a circulação dos linfócitos A e B e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem o corpo ou o mesmo encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.
3) Órgãos primários:
São eles: medula óssea e timo.
a) MEDULA ÓSSEA: Principais ossos, canal medular, medula óssea vermelha e medula óssea amarela e funções.
A medula óssea vermelha consiste em uma rede de tecido conjuntivo frouxo, o estroma, que dá suporte a coleções de células
hematopoéticas (cordões ou ilhas hematopoéticas) e um rico suprimento vascular no qual grandes sinusoides de paredes finas constituem a principal característica.
O suprimento vascular é derivado da artéria nutrícia do osso, que se ramifica na medula óssea e termina em arteríolas de paredes finas das quais se originam os sinusoides. Estes, por sua vez, drenam para veias desproporcionalmente grandes. Vasos linfáticos estão ausentes da medula óssea.
O estroma contém uma quantidade variável de gordura, dependendo da idade, local e estado hematológico do corpo, e pequenas placas de tecido linfoide também estão presentes. A medula, assim, consiste em compartimentos vascular e extravascular, ambos inclusos dentro de um arcabouço ósseo do qual estão separados por uma camada fina de células endosteais.
A medula vermelha é encontrada em todo o esqueleto, no feto e durante os primeiros anos de vida.
Na altura do quinto ano, a medula vermelha, que representa tecido ativamente hematopoético, é gradualmente substituída nos ossos longos por medula amarela.
A substituição começa mais cedo e geralmente é mais avançada nos ossos mais distais. Pelos 20-25 anos de idade, a medula vermelha persiste apenas nas vértebras, esterno, costelas, clavículas, escápulas, pelve, ossos cranianos e extremidades proximais do fêmur e úmero.
b) TIMO: Características morfológicas, localização (Definir mediastino) e sintopia, funções.
O timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do mediastino superior, enquanto o timo de adulto de idade avançada mal pode ser reconhecido, devido as alterações atróficas. Durante seu período de crescimento ele se aproxima muito de uma glândula, quanto ao aspecto e estrutura.
O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido conjuntivo, o qual também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no pescoço, estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea. Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, 4 cm de largura e 6 mm de espessura. 
 
4) Órgãos secundários:
São eles: Baço e linfonodos.
a) BAÇO: Características morfológicas, localização e sintopia, funções.
O baço é massa oval, geralmente arroxeada, carnosa, que tem aproximadamente o mesmo tamanho e o mesmo formato da mão fechada. É relativamente delicado e considerado o órgão abdominal mais vulnerável. O baço está localizado na parte superolateral do quadrante abdominal superior esquerdo (QSE) ou hipocôndrio, onde goza da proteção da parte inferior da caixa torácica. Como o maior dos órgãos linfáticos, participa do sistema de defesa do corpo como local de proliferação de linfócitos (leucócitos) e de vigilância e resposta imune.
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial.
As relações do baço são:
- Anteriormente, o estômago.
- Posteriormente, a parte esquerda do diafragma, que o separa da pleura, do pulmão e das costelas IX a XI.
- Inferiormente, a flexura esquerda do colo.
- Medialmente, o rim esquerdo.
Ducto torácico tem a linfa transpartente
Vaso linfático do ducto intestino n é 
b) Linfonodos, agregados linfáticos / M.A.L.T. (GALT / BALT / SALT etc.).
São pequenas formações ovais ou riniformes, constituídos de tecido linfóide, situados no trajeto dos vasos linfáticos espalhados pelo corpo, de modo que a linfa é filtrada por meio destes, em seu caminho para o sangue.
Cada linfonodo apresenta geralmente uma leve depressão em um dos lados- HILO, através do qual os vasos sanguíneos entram ou saem e os vasos linfáticos eferentes emergem. Os vasos linfáticos aferentes entram no NODO em pontos diversos de sua periferia.
 
Superficial-> pronbfundo-> cisterna do quimoàcoraçao
Ducto torácico vai ser mais claro que o do ducto lácteo(direito)
Ducto lácteos(pq ele sai muito esbranquiçado, pq absorve a gorduro), no intestino delgado, 
AGREGADOS LINFÁTICOS
Tecido linfóide associado às mucosas (Mucosa Associated Lymphoid Tissue: MALT)
Sistema difuso de pequenas concentrações de tecido linfoide encontrado em várias partes do corpo.
Categorias:
a. GALT: tecido linfóide associado ao trato gastrointestinal. Placas de Peyer no íleo.
b. BALT: tecido linfóide associado aos brônquios.
c. NALT: tecido linfóide associado às fossas nasais.
d. SALT: tecido linfóide associado à pele.
e. VALT: tecido linfóide associado ás vias vulvovaginais (vasos sanguineos)
f. CALT:tecido linfóide associado ao olho. (à conjuntiva)
g. DALT: tecido linfóide associado ductos glandulares
5) Rede de vasos linfáticos superficiais e profundos.
Os vasos linfáticos superficiais, mais numerosos que as veias no tecido subcutâneo e que se anastomosam livremente, acompanham a drenagem venosa e convergem para ela. Esses vasos finalmente drenam nos vasos linfáticos profundos que acompanham as artérias e também recebem a drenagem de órgãos internos. É provável que os vasos linfáticos profundos também sejam comprimidos pelas artérias que acompanham, o que leva ao ordenhamento da linfa ao longo desses vasos que têm válvulas, da mesma forma descrita antes sobre as veias acompanhantes. Os vasos linfáticos superficiais e profundos atravessam os linfonodos (geralmente vários conjuntos) em seu trajeto no sentido proximal, tornando-se maiores à medida que se fundem com vasos que drenam regiões adjacentes. Os grandes vasos linfáticos entram em grandes vasos coletores, denominados troncos linfáticos, que se unem para formar o ducto linfático direito ou ducto torácico.
6) Ducto linfático direito e Ducto torácico: Definição e diferenças das regiões de drenagem.
O ducto linfático direito drena linfa do quadrante superior direito do corpo (lado direito da cabeça, pescoço e tórax, além do membro superior direito). Na raiz do pescoço, entra na junção das veias jugular interna direita e subclávia direita, o ângulo venoso direito.
O ducto torácico drena linfa do restante do corpo. Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no abdome, algumas vezes formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A partir desse saco (se presente), ou da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda).
Cisterna do quilo ou Cisterna de Pecquet é uma "bolsa" no abdômen por onde fluem a linfa de três vasos linfáticos: tronco intestinal, tronco lombar esquerdo e tronco lombar direito. Forma o início do sistema linfático principal, o ducto torácico, que transporta linfa e quilo do abdômen até a junção da veia subclávia esquerda com as veias jugulares internas.[2]
Células T – Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se transformam em células T. Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é próprio do organismo do que não é ainda no timo. Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do sistema imune de vigilância.
Células B – Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo). Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam sua destruição. Derivados de uma célula-tronco (célula-mãe) da medula óssea e amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os quais secretam anticorpos.
Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos como bactérias e vírus. As células assassinas naturais, discretamente maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas por matarem determinados micróbios e células cancerosas. O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma variedade de células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação e o processo educativo que os linfócitos B e T necessitam. As células assassinas naturais também produzem algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos macrófagos.
Sistema Circulatório - CARDIOVASCULAR: Organização GERAL e organização e estruturas do CORAÇÃO.
a) Definição e características das ARTÉRIAS.
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem sangue sob pressão relativamente alta (em comparação com as veias correspondentes) do coração e distribuem-no para o corpo. O sangue atravessa artérias de calibre decrescente.
A distinção dos diferentes tipos de artérias é feita com base no tamanho geral, quantidade relativa de tecido elástico ou muscular na túnica média, espessura da parede em relação ao lúmen e função. O tamanho e o tipo das artérias formam um continuum — isto é, há uma mudança gradual das características morfológicas de um tipo para outro. Existem três tipos de artérias: 
- As grandes artérias elásticas (artérias condutoras), 
- As artérias musculares médias (artérias distribuidoras), 
- As pequenas artérias e arteríolas.
b) Definição, características e funções das VEIAS.
As veias geralmente reconduzem o sangue pobre em oxigênio dos leitos capilares para o coração, o que confere às veias uma aparência azul-escura. As grandes veias pulmonares são atípicas porque conduzem sangue rico em oxigênio dos pulmões para o coração. Em vista da menor pressão arterial no sistema venoso, as paredes (especificamente, a túnica média) das veias são mais finas que as das artérias acompanhantes. Normalmente, as veias não pulsam e não ejetam nem jorram sangue quando seccionadas. Existem três tamanhos de veias:
- As vênulas são as menores veias.
- As veias médias drenam plexos venosos e acompanham as artérias médias.
- As grandes veias são caracterizadas por largos feixes de músculo liso longitudinal e uma túnica externa bem desenvolvida.
c) MECANISMOS de auxílio do RETORNO VENOSO.
A expansão externa dos ventres dos músculos esqueléticos que se contraem nos membros, limitada pela fáscia muscular, comprime as veias, “ordenhando” o sangue para cima em direção ao coração; outro tipo (musculovenoso) de bomba venosa. As válvulas venosas interrompem as colunas de sangue, aliviando, assim, a pressão nas partes mais baixas e só permitindo que o sangue venoso flua em direção ao coração.
d) Circulação SISTÊMICA (Grande).
Circulação através do coração esquerdo, artérias e veias sistêmicas. Retornando, posteriormente, ao coração direito.
e) Circulação PULMONAR (Pequena).
Circulação através do coração direito e os pulmões. Retornando, posteriormente, ao coração esquerdo;
f) Circulação PORTAL HEPÁTICA.
Sangue coletado pela veia porta, que capta o sangue conduzido ao Baço / Pâncreas / Estômago / Intestino e conduz ao fígado.
A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
g) CORAÇÃO: Localização, sintopia, Morfologia externa e interna, pericárdios fibroso e seroso.
O coração, que é um pouco maior do que uma mão fechada, é uma bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todos os locais do corpo. O lado direito do coração (coração direito) recebe sangue pouco oxigenado (venoso) do corpo pelas VCS e VCI e o bombeia através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. O lado esquerdo do coração (coração esquerdo) recebe sangue bem oxigenado (arterial) dos pulmões através das veias pulmonarese o bombeia para a aorta, de onde é distribuído para o corpo.
O coração tem quatro câmaras: átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo. Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (as câmaras de ejeção). As ações sincrônicas das duas bombas atrioventriculares (AV) cardíacas (câmaras direita e esquerda) constituem o ciclo cardíaco.
A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas, da superficial para a profunda:
- Endocárdio, uma fina camada interna (endotélio e tecido conectivo subendotelial) ou membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas.
- Miocárdio, uma camada intermediária helicoidal e espessa, formada por músculo cardíaco.
- Epicárdio, uma camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso.
O ápice do coração:
- É formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo.
- Situa-se posteriormente ao 5o espaço intercostal esquerdo em adultos, em geral a aproximadamente 9 cm (a largura de uma mão) do plano mediano.
- Permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco.
- É o local de intensidade máxima dos sons de fechamento da valva atrioventricular esquerda (mitral) (batimento apical); o ápice está situado sob o local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica.
A base do coração:
- É a face posterior do coração (oposta ao ápice).
- É formada principalmente pelo átrio esquerdo, com menor contribuição do átrio direito.
- Está voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras T VI a T IX e está separada delas pelo pericárdio, seio oblíquo do pericárdico, esôfago e aorta.
- Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco coronário.
As quatro faces do coração são:
- Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito.
- Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro tendíneo do diafragma.
- Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito.
- Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
Camadas da Parede Cardíaca:
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. 
O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
- O pericárdio fibroso, superficial, é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele.
- O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada de epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
h) Vasos da BASE.
A base do coração recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita.

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