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Exercícios falência

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Atividade ─ Falências e Recuperações Judicial e Extrajudicial.
CASO I - 
ALPIN MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO teve sua falência decretada em pedido formulado por ALCON AÇOS S/A, pelo não pagamento de dívida representada por título executivo extrajudicial, no ano de 2013. Após interposição de recurso adequado, superado efeito suspensivo inicialmente deferido, o tribunal manteve a decisão de quebra. Termo legal fixado em 90 dias anteriores ao primeiro protesto, que foi tirado em 12.05.2010, conforme apontamento do Administrador Judicial certificado nos autos. O Administrador Judicial nomeado é pessoa jurídica e, após o decurso do prazo para declarações administrativas de credores, fez publicar edital com a relação de credores. Foram arrecadados vários imóveis, carros e materiais de construção no estabelecimento da falida — especialmente sacos de cimentos, tintas, inúmeros tijolos e toneladas de areia e pedras. Tais bens, de natureza deteriorável, já foram avaliados pelo Administrador Judicial e, segundo informado ao Juiz, correm o risco de perecer e a custódia é muito onerosa para a Massa Falida. Também foram bloqueados R$ 150.000,00 em contas bancárias, com auto de arrecadação lavrado nos autos. Há notícias confirmadas de várias ações trabalhistas, muitas delas já julgadas procedentes e que estavam em execução de sentença. Nessa situação se encontram três trabalhadores (João, José e Josefa), cada um deles com créditos de aproximadamente R$ 22.000,00. Há o trabalhador Sebastião que estava com salários atrasados de R$ 2.304,00 referentes aos três últimos meses. Existem dois credores com garantias reais, cinquenta credores quirografários e débitos tributários, além de titulares de direito de restituição. Um credor quirografário propõe adquirir os bens deterioráveis por conta de seu crédito, que é maior que o valor da avaliação daqueles bens. Por outro lado, o Administrador Judicial foi informado por terceiro que o sócio administrador da falida, mesmo após a decretação da falência, procedeu a entrega de 25 metros cúbicos de areia e 40 metros cúbicos para a CONSTRUCAP BM LTDA, recebendo o valor de R$ 8.500,00 que não foram arrecadados. Dos imóveis arrecadados, já houve avaliação de um deles: um galpão comercial, que se encontra alugado para ALPONTO MÓVEIS LTDA., pelo valor de R$ 2.000,00. O valor da avaliação é de R$ 350.000,00. Foi determinada a venda desse bem em pregão, com edital publicado com trinta dias de antecedência em jornal de grande circulação, com data para 18.09.2014 para abertura de propostas, e trinta dias seguintes para finalização. 
A partir do narrado, responda:
Considerando que já há arrecadação de R$ 150.000,00, é possível que os credores trabalhistas recebam desde já os seus créditos? Explicar.
Quem estará habilitado à aquisição final do imóvel em pregão?
CASO II- 
ALPIN MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO teve sua falência decretada em pedido formulado por ALCON AÇOS S/A, pelo não pagamento de dívida representada por título executivo extrajudicial, no ano de 2011. Após interposição de recurso adequado, superado efeito suspensivo inicialmente deferido, o tribunal manteve a decisão de quebra. Termo legal fixado em 90 dias anteriores ao primeiro protesto, que foi tirado em 12.05.2010, conforme apontamento do Administrador Judicial certificado nos autos. O Administrador Judicial nomeado é pessoa jurídica e, após o decurso do prazo para declarações administrativas de credores, fez publicar edital com a relação de credores. O credor ABERLADO BARBOSA, que figurou na relação de credores como quirografário no valor de R$ 13.000,00, impugnou o edital para que viesse seu crédito ser reconhecido como privilegiado real, pois, sobre esse valor detinha o penhor de um veículo. A impugnação foi acolhida, mas, meses após a consolidação do quadro geral de credores, o Ministério Público ajuizou ação para exclusão do referido crédito, sob a alegação de simulação. Foram arrecadados vários imóveis, carros e materiais de construção no estabelecimento da falida — especialmente sacos de cimentos, tintas, inúmeros tijolos e toneladas de areia e pedras. Tais bens, de natureza deteriorável, já foram avaliados pelo Administrador Judicial e, segundo informado ao Juiz, correm o risco de perecer e a custódia é muito onerosa para a Massa Falida. Também foram bloqueados R$ 150.000,00 em contas bancárias, com auto de arrecadação lavrado nos autos. Há notícias confirmadas de várias ações trabalhistas, muitas delas já julgadas procedentes e que estavam em execução de sentença. Nessa situação se encontram três trabalhadores (João, José e Josefá), cada um deles com créditos de aproximadamente R$ 22.000,00. Há o trabalhador Sebastião que estava com salários atrasados de R$ 2.304,00 referente aos três últimos meses. Existem dois credores com garantias reais, cinquenta credores quirografários e débitos tributários, além de titulares de direito de restituição. Um credor quirografário propõe adquirir os bens deterioráveis por conta de seu crédito, que é maior que o valor da avaliação daqueles bens. Por outro lado, o Administrador Judicial foi informado por terceiro que o sócio administrador da falida, mesmo após a decretação da falência, procedeu a entrega de 25 metros cúbicos de areia e 40 metros cúbicos para a CONSTRUCAP BM LTDA, recebendo o valor de R$ 8.500,00 que não foram arrecadados. Dos imóveis arrecadados, já houve avaliação de um deles: um galpão comercial, que se encontra alugado para ALPONTO MÓVEIS LTDA., pelo valor de R$ 2.000,00. O valor da avaliação é de R$ 350.000,00. Foi determinada a venda desse bem em pregão, com edital publicado com trinta dias de antecedência em jornal de grande circulação, com data para 18.09.2014 para abertura de propostas, e trinta dias seguintes para finalização. O bem foi alienado para CUSTÓDIO BRANTES, sócio da falida, por valor superior ao da avaliação. Foram pagos os titulares de restituição, os créditos extraconcursais e os todos demais credores que figuraram no quadro geral de credores, sobrando penas o dinheiro em caixa que caberia ao credor JUVÊNCIO SOARES que, após intimado regularmente, ainda não compareceu aos autos para o que de direito.
A partir do narrado, responda:
JUVÊNCIO SOARES ainda pode levantar o seu crédito na falência?
Foi correto o pagamento do crédito de ABELARDO BARBOSA?
Qual a consequência da arrematação do imóvel por CUSTÓDIO BRANTES?
CASO III
AVELÃ TECIDOS E PASSAMANARIAS LTDA. – ME, atuante no ramo de tecidos e passamanarias há quinze anos e já beneficiada por outra recuperação judicial em 2008, ingressou com pedido de recuperação judicial perante o juízo da 5ª Vara Cível da comarca de Itapetininga/SP, em 24.05.2014. Ao instruir seu pedido, deixou de juntar certidões dos cartórios de protestos situados na comarca de uma filial situada em Sorocaba/SP. Houve determinação para que emendasse a inicial, em cinco dias. Sobreveio a emenda da petição inicial, em tempo hábil, com a juntada de certidões de protestos e, inclusive, com a comprovação de que o administrador da autora fora condenado por crime de estelionato anterior à distribuição da recuperação judicial. O juiz deferiu o processamento da recuperação e nomeou ALVINO ALVÉM como Administrador Judicial, que prestou compromisso.
Questiona-se: Quem representará a sociedade em recuperação? Explicar.

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