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Resumo de Agrometeorologia

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TEMPERATURA DO AR E DO SOLO
-- RN E BALANÇO DE ENERGIA se destinam a 2 processos:
	- Fluxo convectivo de calor sensível
	- Fluxo por condução de calor
-- Que resultam em aquecimento do ar e do solo
-- Para ambiente úmido:
	-O solo se aquece durante o dia, e durante a noite transfere sua energia para a atmosfera.
	-Durante o dia, o ar se aquece e durante a noite ele se resfria.
-- Para ambiente seco
	- LE não ocorre, e o H aumenta excessivamente
-- O regime térmico de um solo é determinado pelo aquecimento da superfice pela incidência de radiação solar.
-- A transferência de energia para as camadas mais profundas do solo se dá por condução.
-- A noite, o resfriamento da superfície por emissão de radiação de ondas longas, inverte-se o fluxo que passa a ser do solo para a superfície.
-- TAUTOCRONAS – perfis de avaliação de temperatura.
-- Na superfície a amplitude térmica é máxima, e a medida que a profundidade aumenta, a amplitude diminui até chegar em 0. Varia de acordo com o tipo de solo e temperatura ambiente.
-- Os fatores determinantes para a temperatura do solo (fluxo de calor no solo) são:
	- Condutividade térmica—capacidade do solo conduzir temperatura.
	- Calor especifico quantidade de energia necessária para promover mudança de temperatura do sistema.
	- Emissividade é um parâmetro que compara a emitir radiação de onda longa de um corpo para um corpo negro, por exemplo plantas.
	- Interação com outros fatores, como os externos que são relacionados a elementos meteorológicos, e fatores intrínsecos, que são o tipo de solo, relevo e tipo de cobertura do terreno.
		- Textura do solo proporção entre areia, argila, silte, etc... e formatos de agregados. Os solos arenosos apresentam maiores amplitudes térmicas na superfície e menores em profundidade, isto ocorre por que solos arenosos tem maior porosidade principalmente macroporos, que armazenam em geral ar que são péssimos condutores de ar. E os solos argilosos possuem mais microporos, onde há uma maior quantidade de agua, conduzindo melhor o calor resultando em menor amplitude térmica na superfície. Portanto, o papel do solo como armazenador de calor depende da sua estrutura e composição.
		- Relevo fator topoclimatico que altera a exposição do solo a radiação solar
		- Cobertura do terreno fator microclimático. Solos sem cobertura apresentam maior amplitude. A vegetação modifica o balanço de radiação , pois intercepta a radiação, impedindo em que ela atinja o solo.
	-- VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO
	- Diária: varia de acordo com a profundidade, tendo sua temperatura máxima entre as 13 e 14 h
	- Anual: varia de acordo com a estação do ano 
-- Para medir a tempertatura do solo:
	- Geotermometro, geotermografo, termistor, instalados em solos gramados e desnudos.
	- Geotermografo mede e registra em um gráfico. Existem outros métodos de determinação da temperatura mais baratos.
	-- Calculo da temperatura média do solo
 	Tmed do solo = Ts7h +Ts14g + Ts21h)/3
	Tmed do solo = Somatorio Ts/ N
-- Estimativa da temperatura media mensal do solo, utilizada quando na há como medi-la fisicamente.
y= ax + bx
ax= variável resposta
bx =variável produtora
Se dá pelo modelo de regressão linear simples
ou seja
Ts = a + b.Tar
Os valores de a e b dependem do tipo de solo e também da profundidade de determinação de Ts. Esses valores são obtidos pela estatística.
TEMPERATURA DO AR
	- A temperatura do ar é um dos efeitos mais importantes da radiação solar. O aquecimento da atmosfera próxima a superficie ocorre principalmente por transporte de calor, a partir do aquecimento da superfície pelos raios solares. O transporte de calor sensível (H) na atmosfera se da por dois processos.
	- Condução molecular Processo lento de troca de H, ocorre pelo contato das moléculas de ar, tendo extensão espacial limitada e fica restrito a camada limite superficial.
	- Disfusão turbulenta processo rápido de troca de H em que as parcelas de ar aquecidas pela superfície entram em movimento convectivo desordenado, transportando calor sensível para o ar, calor latente para as camadas superiores da atmosfera. Principal processo de troca de energia
FATORES DETERMINANTES DA TEMPERATURA DO AR
--Fatores Macroclimaticos relacionados a altitude, longitude, oceanidade, etc..
-- Fatores Topoclimaticos relacionados a exposição do terreno, relevo.
-- Fatores Microclimaticos cobertura do terreno, etc..
VARIAÇÃO TEMPORAL DA TEMPERATURA DO AR
-- Diária A temperatura do ar varia bastante em função da disponobilidade de radiação. O valor máximo diário ocorre notmalmente de 2 a 3 h após o pico de energia radiante, o que se deve ao fato da temperatura ser medida a cerca de 1,5 a 2, m da superfície. A temperatura mínima ocorre na madrugada.
-- Anual ~~também segue a disponibilidade a energia da supercficie
VARIAÇÃO ESPACIAL DA Tar
	Durante o dia, e mais fácil encontrar o ar quente próximo a superfície. Quanto mais nos elevamos, mais frio fica, pois mais longe estamos do ponto de troca de calor entre ar e solo.
	O gradiente térmico se inverte durante o dia
MEDIDA DA Tar
 -- O padrão de medida do ar visa homogeinizar as condições de medida com relação a topo e microclima, deixando essa variável apenas dependente das condições macroclimaticas, o que possibilita a comparação entre locais. Assim mede-se a temperatura do ar com os sensores instalados em um abrigo meteorológico a 1,5 – 2,0 M de altura em área plana e gramada.
-- Os sensores podem ser divididos em dois tipos: 
	- Dilatação de líquidos são utilizados em estações convencionais onde ficam instalados em abrigos. Dois termômetros são utilizados a medir, os de extrema (Tmax e Tmin) e outros dois que se destinam a medir a temperatura do bulbo seco (Ts) e do bulbo úmido (Tu).
(VER EXERCICIOS NA ULTIMA FOLHA DO CADERNO OU NA PASTA)
TEMPERATURA DO AR COMO FATOR AGRONOMICO 
-- Os seres vivos requerem certas condições térmicas adequadas para seu desenvolvimento para que seus processos metabólicos ocorram dentro da normalidade.
	-- TEMPERATURA DO AR E PRODUÇÃO ANIMAL
-- Animais homeotermos necessitam do ar e temperatura corporal em certos limites para que seus processos fisiológicos não sejam afetados negativamente, repercutindo em rendimento de produção.
-- O desempenho orgânico dos animais depende do ambiente.
-- Os elementos são Tar, UR, radiação solar e balanço de energia.
	-- THI: INDICE BIOMETEOROLOGICO DE CONFORTO
- THI = Tar + 0,36.To + 41,2
Para isso precisamos de es, ea para calcular To
 To = (237,3 x log (ea/0,611))/7,5 – log ea
-- O THI deve ser qualificado para cada espécie de interesse.
THI = (1,8 x T + 32) - ((0,55 -0,0055 x HR) x (1,8 x T - 26))
***13/05***
-- Para determinar THI é necessário ter-se a temperatura e UR do ambiente, ou então as temperaturas de bulbo seco e do bulbo úmido, quando determina-se ea pela equação psicrométrica.
-- O THI deve ser qualificado para cada espécie animal de interesse econômico de modo a se determinar os níveis de desconforto ou estresse ambiental.
TEMPERATURA DO AR E DORMENCIA DE PLANTAS DO CLIMA TEMPERADO
-- Especies frutíferas de clima temperado, de folhas caducas apresentam um período de repouso invernal, durante o qual as plantas não apresentam crescimento vegetativo.
-- REPOUSO : A temperatura do ar é o fator ambiental reconhecidamente importante no balanço hormonal das frutíferas de clima temperado, condicionando o repouso ou a dormência.
-- CICLO VEGETATIVO/REPRODUTIVO: Um novo ciclo vegetativo/reprodutivo será iniciado somente após as plantas sofrerem a ação das baixas temperaturas, sendo que a quantidade de frio requerida para o término do repouso é conhecida como Número de Horas de Frio (NHF).
-- O NHF é definido como o número de horas em que a temperatura do ar permanece abaixo de determinada temperatura crítica durante certo período, durante o inverno. Essa temperatura crítica é considerada igual a 7 °C por ser aplicável à maioria das espécies criófilas, mais exigentes em frio. Para as espéciesmenos exigentes, pode-se considerar a temperatura crítica de 13°C.
-- Para calcular o NHF, computa-se no termograma o numero de horas em que a temperatura se mantem inferior a 7°C e 13 °C.
-- O NHF varia entre as espécies e variedades, e quanto mais for exigente for a espécie ou variedade, maior o valor de NHF, como pode-se observar no quadro abaixo.
Frutífera NHF < 7oC
Maçã 		250 a 1.700 h
Amora Preta 100 a 1.000 h
Kiwi 		250 a 800 h
Pêssego 	0 a 950 h
Figo 		0 a 200 h
Uva		 0 a 1.300 h
Cereja 	500 a 1.400 h
Pêra		 200 a 1.500 h
Ameixa	 300 a 1.800 h
-- Caso o inverno de determinado ano, ou o local de cultivo não tenha NHF suficiente para atender a exigência da espécie/variedade, pode ocorrer:
	-- Queda de gemas frutíferas
	-- Atraso e irregularidade na brotação.
	-- Ocorrencia de florescimento irregular e prolongado.
-- O resultado dessas anomalias é a redução do rendimento e longevidade da cultura.
-- Desse modo, antes de implantar uma área comercial de uma frutífera de clima temperado, deve-se conhecer o NHF <7°C médio normal do período de inverno daquele local, de modo a se avaliar a possibilidade de sucesso da cultura. Para isso, existem alguns métodos muito simples, como o apresentado por Pedro Jr. para o estado de SP, em função da temperatura media mensal normal do mês de julho (Tjul): 
	NHF<7°C = 401,9 – 21,5 Tjul
	NHF<13°C = 4482,9 – 231,2 Tjul
-- Locais com NHF inferior ao requerido pela cultura, não devem ser indicados para o cultivo dessa espécie.
TEMPERATURA DO AR E DESENVOLVIMENTO VEGETAL
-- Nos vegetais, a taxa das reações metabólicas é regulada basicamente pela temperatura do ar, afetando, desse modo, tanto o crescimento como o desenvolvimento das plantas. Como esses dois processos ocorrem simultaneamente, fica difícil distingui-los, porém, o desenvolvimento das plantas é regulado por essa variável meteorológica, a qual faz com que a duração das fases ou subperíodos fenológicos e, conseqüentemente, o ciclo das culturas tenha variação inversamente proporcional a ela. Um dos primeiros estudos relacionando temperatura e desenvolvimento vegetal foi realizado por Reaumur, na França, por volta de 1735. Ele observou que o ciclo de uma mesma cultura/variedade variava entre localidades e também entre diferentes anos. Ao fazer o somatório das temperaturas do ar durante os diferentes ciclos, ele observou que esses valores eram praticamente constantes, definindo isso como Constante Térmica da Cultura.
--Reaumur assumiu que a Constante Térmica representa a quantidade de energia que a espécie/variedade necessita para atingir um determinado estádio fenológico ou a maturação. Esse estudo foi o precursor do Sistema de Unidades Térmicas ou Graus-Dia, amplamente utilizado atualmente para fins de planejamento agrícola.
-- O conceito dos Graus-Dia (GD) baseiase no fato de que a taxa de desenvolvimento de uma espécie / variedade vegetal está relacionada com a temperatura do meio. Esse conceito pressupõe a existência de temperaturas basais inferior – Tb e superior – TB, respectivamente aquém e além das quais a planta não se desenvolve. Na figura acima pode-se observar tanto Tb como TB. Além disso, é possível ver que existe uma temperatura ótima (entre 26 e 34°C) na qual a taxa de desenvolvimento é máxima. Como normalmente Tmed < Tótima, na prática assume-se que a relação entre a temperatura e o desenvolvimento vegetal é direta e linear.
	-- UNIDADES TERMICAS DE CRESCIMENTO
- Tb temperatura abaixo da qual as plantas não se desenvolvem
- Graus-dia (G-D) é o somatório de unidades de calor que as plantas acumulam no período de uma noite.
- Constante térmica é a quantidade de unidades de calor acumulada pelas plantas desde os primeiros dias de desenvolvimento até a maturação. Pode ser também determinada para etapas fenológicas especificas (ou seja, por sub-periodo de desenvolvimento)
	-- Como determinar G-D?
- a) G-D = Tmed – Tb (através de Tar)
- b) Através das temperaturas extremas (Tmax e T min)
 -- Cada espécie vegetal possui suas temperaturas basais, as quais podem variar em função da fase fenológica da planta.
-- O conceito de G-D leva em consideração apenas o efeito da Tar no des. vegetal. Outros fatores como deficiência hídrica, não são levados em consideração pois dependendo da fase em que ocorre o déficit hídrico pode lear um retardamento ou antecipação de ciclo.
-- Para as condições Brasileiras, as temperaturas médias raramente ou nunca ultrapassam TB (superior). Portanto no calculo de GD, leva-se em consideração apenas Tmed e basal inferior da cultura:
-a) Através de da Tmed do ar GD = Tmed – Tb
-b)Através das temperaturas extremas do ar
 Caso Tb> Tmin GD= (Tmax – Tb2)/ 2 * (Tmax – Tmin) = x °C/dia
Caso Tb< Tmin
	-- G-D= (Tmax-Tmin)/2 + (Tmin – Tb)
-- Para que a cultura atinja uma de suas fases fenológicas ou a maturação é necessário que se acumule a constante térmica (CT), que será dada pelo total de GD acumulado ao longo desse período:
 	CT = GD
-- Assim como para Tb e TB, cada espécie/variedade vegetal, possui suas CT´s para as diferentes fases de desenvolvimento e para o ciclo total. A seguir, são representados valores de CTe Tb para algumas culturas.
	
	-- Importancia do estudo de unidades térmicas de crescimento. 
--Essas informações são bastante uteis, possibilitando o planejamento de plantio, semeadura, colheitas, a escolha de variedades e o acompanhamento em tempo real do desenvolvimento da cultura. Além disso, a indicação da exigência em G-D para se cumprir um determinado estádio de desenvolvimento é mais útil do que o tempo cronológico (idade fisiológica da planta em dias), pois a CT representa um índice estável e geral valido para qualquer região.
#TESTE RAPIDO 10
EX. 2 - Local- Piracicaba – SP; Cultura: Cafeeiro cv. Mundo novo (CT= 2642 °C.dia; Tb = 11°C. Subperiodo: florescimento entre 20/08 e 20/09. Determinar o período de colheita.
	Mês
	Dias
	F(°C)
	Gd (°C)
	Σ Gd mês
	Σ Gd Ciclo
	Agosto
	11
	19,7
	8,7
	95,7
	95,7
	Setembro
	30
	21,1
	10,1
	303
	398,7
	Outubro
	31
	22,3
	11,3
	350,3
	749
	Novembro
	30
	23
	12
	360
	1109
	Dezembro
	31
	23,6
	12,6
	390,6
	1499,6
	Janeiro
	31
	24,4
	13,4
	415,4
	1915
	Fevereiro
	29
	24,5
	13,5
	391,5
	2293
	Março
	27
	23,9
	12,9
	348,3
	2642
	
	
	
	
	
	
A data provável de colheita será 27 de março.
Neste exemplo, foi feito apenas para a data de florescimento dia 20/08 , porém deve ser feito para os dois valores (máximo e mínimo). E dai da a resposta, o período de colheita será entre 27 de março e (valor do resultado da conta).
EX. 3 – O NHF<7°C exigidos por uma variedade de pêssego é de 100h. Determine se essa variedade pode ser cultivada nas seguintes localidades do estado de São Paulo: São Roque (Tjul = 15,7°C); Franca (Tjul = 16,9°C); e Cunha (Tjul = 14,4°C). Apresente os cálculos do NHF para cada uma das localidades.
R: O numero de horas de frio pode ser calculado com uma regressão linear múltipla, onde: NHF<7°C = 401,9 – 21,5. Tjul
São Roque = 64,3 h
Franca = 38,5 h
Cunha = 92,3 h
Conclusão: Como a exigência de horas de frio dessa variedade de pessegueiro é de 100 horas, este genótipo não poderá ser cultivada nesses locais, pois nenhum desses locais emite a quebra de dormência ou do repouso invernal que assegure o inicio de um novo ciclo vegetativo/reprodutivo dessas espécies frutíferas de clima temperado de folhas caducas.
EX. 4- 4) Para as mesmas localidades acima (questão 3), determine o ciclo e o número de gerações da mosca das frutas no período de desenvolvimento dos frutos de pêssego (de setembro a dezembro). Dados no próximo slide.
CT broca = 250 °C. d; Tb= 13,5 °C
R: Ciclo = CT/Gd 
Gd = Tmed – Tb 
N° de gerações = período de desenvolvimento da praga / ciclo
	Cidade
	Ciclo (Dias)
	Numero de Gerações
	São Roque
	37,9
	3,2
	Franca
	31,6
	3,85
	Cunha
	47,2
	2,58
Em Cunha, o risco de ocorrência dessa praga é mínimo. Já em Franca e São Roque tal risco é um poucomais elevado.
IMPORTÂNCIA AGROECOLÓGICA DO VAPOR D’AGUA
-- Vapor d’agua atmosférico Umidade do ar Fator determinante do nível e da qualidade de via num ambiente.
-- Agricultura Umidade do ar Relações plantas/ pragas; Relações plantas/ doenças; Qualidade dos produtos; Conforto animal; Risco de incêncios.
-- DURAÇÃO DO PERIODO DE MOLHAMENTO FOLIAR
	- ORVALHO Agua condensada sobre uma superfície próxima ao solo, quando a temperatura abaixo do ponto de orvalho, devido ao resfriamento durante noites de ceu limpo, sem vento e com alta umidade no ar próximo a superfície.
	- TPO É aquela na qual uma dada parcela de ar, deve ser resfriadada, sob pressão e teor de vapor constantes, afim de que haja saturação. Ou seja, temperatura necessária para que a UR. se torne + de 100%.
	- Formação de orvalho É resultado da perda radiativa de calor das superfícies e transferência de vapor d’agua para elas.
	- Quantidade e a duração de orvalho sobre as folhas é uma função de : 
	 - Estrutura da planta
	 - Estagio de desenvolvimento
	 -Posição da folha
	- Ângulo de inserção
	- Geometria 
-- CONDIÇÕES METEOROLOGICAS PARA FORMAÇÃO DE ORVALHO
-- Atmosfera limpa e calma
-- O orvalho é um condicionador natural da ocorrência de doença em plantações e tem profundas implicações no seu manejo.
-- O molhamento das superfícies vegetais pelo orvalho é que possibilitara a germinação dos esporos dos fungos e a penetração do tubo germinativo no vegetal.
-- Permanencia de agua sobre a planta Duração do período de molhamento
-- Duração do período de molhamento pode ser medida ou estimada. 
- INSTRUMENTOS PARA MEDIR DPM OU PRESENÇA DE ORVALHO NAS SUPERFICIES –
-- GRUPO 1
	- Equipamentos que registram o orvalho e sua duração pela mudança de comprimento do elemento sensor devido ao molhamento. (Aspergigrafo, que utiliza fios de cânhamo)
-- GRUPO 2
	- Elemento sensor (grafite) se dissolve com o orvalho e registra sua duração em um prato de cristal.
-- GRUPO 3
	- Equipamento que utiliza uma espécie de balança para medir a quantidade de orvalho depositado sob um recipiente coletor (orvalhógrafo).
-- GRUPO 4
	- Medem a formação de orvalho pela mudança da condutividade elétrica.
- METODOS DE ESTIMATIVA DA DURAÇÃO DO PERIODO DE MOLHAMENTO FOLIAR –
-- O orvalho dificilmente é medido em estações meteorológicas, geralmente é medido em estudos de epidemiologia, sendo ela de grande importância para estudar relações entre patógeno e hospedeiro.
-- Vários métodos são utilizados
	-- Equações de regressões lineares, velocidade de vento, UR, etc..
-- Métodos mais simples
	-- Considerar a DPM igual ao numero de horas com UR superior a um determinado valor (EX: 95%). Essas informações são coletadas em estações meteorológicas obtidas por um termohigrografo ou diagramas de higrógrafo.
 -- DPM- considerada curta se for inferior a 6 horas, media entre 6 e 10 horas e longa acima de 10 horas. A maioria das plantas exige uma DPM acima de 10 horas.
-- Ocorrencia e duração do molhamento por orvalho Fatores topoclimaticos e microclimaicos.
-- CHUVA Elemento importante no desenvolvimento, elevando umidade do ar, molhando frutos e folhas, disseminando esporos e afetando doenças.
-- Sentelhas verificou que a mancha de alternaria se desenvolve no girassol é diretamente relacionada a quantidade de chuva no seu ciclo.
-- Temperatura do ar + umidade do ar = condicionam o sucesso do processo infeccioso da doença ou a incidência de ataque de uma praga.
-- Temperatura do ar Fator menos limitante do que a umidade no desenvolvimento de doenças e pragas.
- INFLUENCIAS DE PRATICAS AGRICOLAS NA FITOSSANIDADE –
-- O uso de praticas agrícolas pode provocar alterações no microclima de uma cultura, fazendo com que a regiao passe de pouco favoravel para altamente favorável a pragas e doenças.
-- Ocorrencia de pragas e doenças e plantas
	- Macroclima
	-Microclima
	-Topoclima
- IRRIGAÇÃO –
	- Inter-relações com cultura ambiente
	- Desenvolvimento de doenças e pragas
- TIPO DE IRRIGAÇÃO – 
	- Afeta o desenvovlimento de pragas
	- A aspersão é a que mais traz problemas 
- A alteração da temperatura e umidade do ar pode resultar perdas de qualidade e produtividade causadas principalmente por doenças fungicas, pois pode aumentar a duração do período de molhamento (DPM) e reduzir a temperatura do ar.
- ESTUFAS COM COBERTURAS PLASTICAS-
- Modificações micorclimaticas
- CONDIÇÕES DESFAVORAVEIS Acentuada elevação da umidade do ar no seu interior, o que proporciona aumento considerável na DPM sobre folhas e frutos, favorecendo a proliferação de doenças.
- QUEBRA VENTOS –
- Reduzem a velocidade do vento que é um importante fator na demanda evaporativa do ar.
- O orvalho formado na área protegida do QV permanecerá durante mais tempo sobre a cultura, devido a evaporação mais lenta, principalmente se a área se encontrar na sombra do QV.
- COBERTURA MORTA (Mulch) –
- O seu uso faz com que a noite a superfície se resfrie mais rápido, atingindo mais cedo a TPO, resultando em uma DPM mais prolongada. Pode-se resultar em intensificação da ocorrência de doenças.
- ESTAÇÕES DE AVISO FITOSSANITÁRIO – 
- Sistema de provisão de ocorrência de desenvolvimento de uma determinada doença numa cultura, baseado em dados meteorológicos locais, em função da grande interdependência clima-planta-patogeno.
- O sistema visa determinar o momento mais adequado para a aplicação de medidas de controlo na região; racionalização de uso de defensivos; preservação do ambiente agrícola; e maximização da produção agrícola.
- RISCO DE OCORRENCIA DE INCENDIOS-
- Nos períodos do ano em que ocorre clima seco, baixa umidade do ar e poucas chuvas, a chance de ocorrência de incêndio é maior.
- Metodos agrometeorologicos são utilizados para avaliar o grau de risco de ocorrência de incêndios.
- Metodo cumulativo Formula de Monte Alegre (índice utilizado no Brasil para avaliar o risco de incêndio em reservas florestais)
FMA= 100/UR13h
FMAacumulado = (f/ FMAontem)+ FMAhoje
f é um fator que varia de acordo com a chuva.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO PT I – 28/05
- FUNÇÕES DA AGUA –
	- FISICAMENTE - Solvente de nutrientes assimilados pelas raízes e pelos estômatos.
		- Condicionador da pressão osmótica que a comanda a absorção das soluções nutritivas.
		- Regulador da turgescência dos tecidos vegetais.
		- Veiculo da seiva (bruta e elaborada) por toda a planta.
	- METABOLICAMENTE - Participa da composição da planta 
		- Age como reagente de todos os processos na forma de elétron.
		- desempenha função refrigeradora por ocasião da transpiração vegetal.
	- EFEITOS DO EXCESSO - Incidencia de doenças e ataque de pragas.
		- Diminuição das raízes / copa
		- Desequilibrio da relação agua/ar do solo (aeração).
		- Reduz a transpiração normal do sistema radicular.
	- EFEITOS DO DÉFICIT HIDRICO –
		- Fotossintese 
		- Transpiração 
		 - Crescimento radicular/planta como um todo 
		- Metabolismo de N 
		- Floração e frutificação 
		- Absorção de agua e nutrientes diminui siginificativamente
		- Perca de produtividade 
		- Qualidade da produção 
- A IMPORTANCIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO CICLO HIDROLOGICO – 
	- A evapotranspiração é a forma pela qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor, tendo papel importantíssimo no Ciclo Hidrológico em termos globais. Esse processo envolve a evaporação da água de superfícies de água livre (rios, lagos, represas, oceano, etc), dos solos e da vegetação úmida (que foi interceptada durante uma chuva) e a transpiração dos vegetais.
	- Em uma escala intermediária, a ET assume papel fundamental no balanço hídrico de micro-bacias hidrográficas, juntamente com a precipitação. O balanço entre a água que entra na microbacia pela chuva e que sai por ET, irá resultar na vazão (Q) do sistema de drenagem.
	- Em uma escala local, no caso de uma Prec. ET cultura, a ET da cultura se restringe aos processos de evaporação da água do solo e da vegetação úmida e de transpiração das plantas. Obalanço entre a água que entra na cultura pela chuva e a que sai por ET, irá resultar na variação do armazenamento de água no solo, que por sua vez condicionará o crescimento, o desenvolvimento e o rendimento da cultura.
- A IMPORTANCIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA AGRICULTURA – 
	- De toda água doce superficial do mundo (0,643% do total de água no globo), apenas 51,8% (0,333% do total) está disponível para ser usada. Da água doce que realmente é utilizada, 70% o é na prática da irrigação. Portanto, racionalizar o uso da água na agricultura, por meio da correta determinação da ET da cultura é imprescindível.
 - DEFINIÇÕES – 
	- EVAPORAÇÃO - A evaporação é um processo físico de mudança de fase, passando do estado líquido para o estado gasoso. A evaporação de água na atmosfera ocorre de oceanos, lagos, rios, do solo e da vegetação úmida (evaporação do orvalho ou da água interceptada das chuvas)
		- Para que ocorra evaporação da água há a necessidade de energia. Essa energia é chamada de calor latente de vaporização (E), que em média corresponde a 2,45 MJ/kg (a 20°C)
	- TRANSPIRAÇÃO A transpiração é um processo biofísico pelo qual a água que passou pela planta, fazendo parte de seu metabolismo, é transferida para a atmosfera preferencialmente pelos estômatos, obedecendo uma série de resistências desde o solo, passando pelos vasos condutores (xilema), mesófilo, estômatos e finalmente indo para a atmosfera. 
	- TRANSPIRAÇÃO – TEORIA DA COESÃO –
		- EVAPORAÇÃO O abaixamento do potencial hídrico da atmosfera (ar) promove a evaporação das paredes celulares. Isso promove a redução do potencial hídrico nas paredes celulares e no citoplasma.
		- COESÃO A coluna de água no xilema é mantida por coesão das moléculas de água nos vasos. Bolhas de ar bloqueia o movimento.
		- ABSORÇÃO DE AGUA NO SOLO O menor potencial hídrico das raízes provoca a entrada de água. A área de absorção depende da quantidade de radículas. A água se move através da endoderme por osmose.
	- EVAPOTRANSPIRAÇÃO Como é praticamente impossível se distinguir o vapor d´água proveniente da evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração é definida como sendo o processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera por evaporação da água do solo e da vegetação úmida e por transpiração das plantas.
- FATORES DETERMINANTES DA EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO –
	- Fatores meteorológicos/climáticos
	- Saldo de radiação (Rn)
	- Temperatura do ar ( Tar)
	- Umidade do ar (UA)
	- Velocidade do vento (U)
- FATORES DEPENDENTES DO SISTEMA EVAPORANTE – 
	- SUPERFICIE DE AGUA LIVRE 
		- Pureza da agua
		- Extensão e profundidade
		- Tipo (formato e material)
		- Exposição de radiação solar e vento
	- SOLO DESNUDO
		- Textura e estrutura
		- Disponibilidade hídrica
	- SOLO VEGETADO
		- Fatores da cultura Altura das plantas; área foliar; tipo de cultura; albedo; profundidade das raízes.
		- Fatores de manejo de do solo Espaçamento e densidade de plantio; orientação de plantio; plantio direto; capacidade de agua disponível (CAD); impedimentos físicos/químicos; quebra ventos.
- CONCEITOS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO – 
	- EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL (ETP) OU DE REFERENCIA (ET0)
		- É a evapotranspiração de uma extensa superfície rasteira (gramado), em crescimento ativo ativo, cobrindo totalmente o solo com altura entre 8 e 15 cm, sem restrição hídrica e com ampla área de bordadura para evitar a advecção (transmissão do calor pelo deslocamento de massa atmosférica no sentido horizontal) do calor sensível (H) de áreas adjacentes. Nesse caso a ET depende apenas das variáveis meteorológicas, sendo portanto ETP uma variável meteorológica, que expressa o potencial de evapotranspiração para as condições meteorológicas vigentes.
	- EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (ETR)
		- É a evapotranspiração nas mesmas condições de contorno de ETP, porém, com ou sem restrição hídrica.
		- ETR ≤ ETP Pode-se dizer que: ETR = ETP * Ks Se Ks = 1 – ETR = ETP Se Ks < 1 – ETR < ETP
	
	- EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE OASIS (ETO)
		- É a evapotranspiração de uma área vegetada úmida (irrigada) que é circundada por uma extensa área seca, de onde provém energia por advecção (calor sensível, H´), a qual aumenta a quantidade de energia disponível para a ET.
		- ETO = ETP * Ko
	- EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA ou ET MAXIMA DA CULTURA - (ETc ou ETm)
		- É a evapotranspiração de uma cultura em dada fase de seu desenvolvimento, sem restrição hídrica, em condições ótimas de crescimento e com ampla área de bordadura para evitar a advecção de calor sensível (H) de áreas adjacentes. Assim ETc depende das condições meteorológicas, expressas por meio da ETP (ou ETo), do tipo de cultura (maior ou menor resistência à seca) e da área foliar. Como a área foliar da cultura padrão é constante e a da cultura real varia, o valor de Kc também irá variar. Pode ser chama também de evapotranspiração máxima da cultura, pois se da sob condições de suprimento ideal de agua no solo, a evapotranspiração sob condições não ideais de suprimento de agua no solo pode ser chamada de evapotranspiração atual da cultura.
		- ETc = Kc * ETP
		- Kc = ETc/ETP
		 - Kc é determinado por um lisimetro de alta precisão e relaciona-se esse valor medido de evapotranspiração da cultura pela evapotranspiração potencial, ao realizar a divisão do ETc/ETp= Kc
- EVAPOTRANSPIRAÇÃO PT II – 28/05
- Do total de agua que as plantas absorvem do solo, 99% se perde para a atmosfera e somente 1 % fica retido nos tecidos vegetais. Portanto a absorção de agua é uma consequência da perda. Assim, conclui-se que a perda (ET) constitui o uso consuptivo de agua (consumo de agua das plantas(necessidade hídrica das culturas)) 
- DEA demanda evaporativa da atmosfera (ETP ou ET0)
- Kc coeficiente de cultura (consumo hídrico relaivo)
 - EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL DA CULTURA OU ET ATUAL DA CULTURA (ETr ou ETa) –
- É a evapotranspiração nas mesmas condições de contorno de ETc, porém, como ou sem restrição hídrica. Nesse caso: 
- ETr ETc
- ETr = ETP * Kc * Ks
- Ks fator de defleção de agua no solo, o qual expressa a intensidade déficit hídrico no solo. Ks= 1 não há déficit hídrico
- FATORES DETERMINANTES DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO –
- FATORES DO CLIMA 
	- Saldo de radiação; temperatura do ar; umidade relativa do ar e velocidade do vento
- FATORES DA CULTURA
	- Altura; área foliar; tipo de cultura; albedo; profundidade do sistema radicular
- FATORES DO MANEJO DO SOLO
	- Espaçamento/densidade de plantio; orientação de plantio; uso de cobertura morta; capacidade de armazenamento do solo; impedimentos físicos/químicos; uso de quebra ventos; etc..
 - O solo é um reservatório ativo que, dentro de certos limites, controla a taxa de uso da água pelas plantas, sempre associada com a demanda hídrica atmosférica. A Figura acima mostra que as plantas de sorgo conseguem, numa condição de baixa demanda, manter ETr/ETc = 1 até cerca de 65% da água disponível. Para uma condição de alta demanda, isso só ocorreu até cerca de 85%. Isso se deve à limitação da planta em extrair água do solo na mesma taxa em que ela evapotranspira. Para uma cultura mais sensível, como a batata, o mesmo ocorre, porém com diferenças significativas, como pode-se observar na figura.
- MEDIDA DE EVAPORAÇÃO – 
- A evaporação é medida com tanques evaporimétricos, onde obtem-se a lamina de agua evaporada de uma determinada área
- O tanque de 20m2 é utilizado para medir a evaporação (E20). Suas medidas se assemelham às obtidas em lagos. Portanto, sofre pouca influência de fatores externos, dado o grande volume de água que ele contém.
- Como os tanques Classe A e o GGI-3000 são menores e contém um volume de água muito menor do que o tanque de 20m2 , o volume de água evaporado nesses evaporímetros costuma ser superior. A relação entre as evaporações que ocorrem nesses três tipos de tanque evaporimétricos são apresentados a seguir.
- METODOS DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO –
- A evapotranspiração é medida com tanques vegetados denominados lisimetrosou evapotranspirometros, que servem para determinar qualquer tipo de ET. 
- TIPOS DE LISIMETROS –
	- Lisimetros de drenagem após a instalação do lisimetro, cultiva-se grama, irrigando-a para manter o solo próximo a capacidade de campo. Quando o desenvolvimento vegetal da grama é iniciado, aplica-se um volume de agua conhecido e aguarda-se o solo secar, ou seja, sair da capacidade de campo. Após isso, aplica-se um volume de agua conhecido até ocorrer a percolação, que deve ser coletada para obtermos. Volume de agua aplicado inicialmente -Volume de agua percolado. Ao realizar a subtração, divide-se pela área e se obtem a evapotranspiração
	- Lisimetro de pesagem ou balança são lisimetros de alta precisão, são mais caros e de preferencia dos pesquisadores. É uma balança em que relacionamos do peso de solo e planta com a quantidade de agua que foi perdida para a atmosfera pela evapotranspiração.
	- Lisimetro de lençol freático constante 
- MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA ETP OU ETo –
	- MÉTODO DE THORNTHWAITE Método empírico baseado apenas na temperatura media do ar. Foi desenvolvido para condições de clima úmido, e por isso normalmente apresenta sub-estimativa da ETP em condições de clima seco. Apesar dessa limitação é um método bastante empregado para fins climatológicos, na escala mensal. Esse método parte de um ET padrão (ETp), a qual é a ET para um mês de 30 dias e com N = 12 H. A formulação para o método é a seguinte.
- Esse método requere que a ETP seja regulada por um fator de correção, pois nem todos os meses tem N= 12 H
 ETP = ETp * COR
COR = N/12 * NDP/30 NDP = dias do período em questão
I variável que expressa a energia livre disponível = 12.(0.2 Ta) 1,514
ETp = 16 (10 Tm/I)a (0 ≤ Tm < 26,5°C)
ETp = -415,85 + 32,24 Tm – 0,43 Tm2 (Tm  26,5°C)
 - MÉTODO DE THRNTHWAITE-CAMARGO- TEMPERATURA EFETIVA –
 - A vantagem é que nessa nova formulação a ETP não é mais subestimada em condições de clima seco. A desvantagem é que há agora necessidade de dados de Tmax e Tmin. Assim como no método original de Thornthwaite, esse método parte de uma ET padrão (ETp), a qual é a ET para um mês de 30 dias e com N = 12h. A formulação do método é a seguinte:
Tef = temperatura efetiva
- METODO DE CAMARGO – 
- Método empírico, baseado no método de Thornthwaite. Sendo assim, apresenta as mesmas vantagens e restrições desse método. Apesar disso, tem uma vantagem a mais que é não necessitar da temperatura média anual normal. No entanto, considera a irradiância solar extraterrestre (Qo), a qual é fornecida por tabelas.
 - ETP = 0,01 * Qo * Tmed * NDP
 - Qo = irradiância solar extraterrestre (mm/d)
- MÉTODO DE HANGRAVES E SAMANI – 
- Método empírico, desenvolvido para a região de clima seco. Baseia-se na temperatura média do ar e na amplitude térmica. Tem como vantagem a sua aplicabilidade em climas áridos e semi-áridos, como no nordeste do Brasil. A desvantagem é sua limitação de uso para tais condições, apresentando super-estimativa em climas úmidos.
 - ETP = 0,0023 * Qo * (Tmax – Tmin)0,5 * (17,8 + Tmed) * NDP
- Qo = irradiância solar extraterrestre (mm/d)
- METODO TANQUE CLASSE A –
- Método empírico, baseado na proporcionalidade existente a evaporação de água do tanque classe A (ECA) e a ETP, visto que ambas dependem exclusivamente das condições meteorológicas. A conversão de ECA em ETP depende de um coeficiente de proporcionalidade, denominado coeficiente do tanque (Kp). Kp depende por sua vez de uma série de fatores, sendo os principais o tamanho da bordadura, a umidade relativa do ar e a velocidade do vento.
- Além das tabelas, Kp pode ser determinado pela seguinte equação: 
- Kp = 0,482 + 0,024 Ln (B) – 0,000376 U + 0,0045 UR 
- B = bordadura, em m; U = velocidade do vento, em km/d; UR = umidade relativa do ar, em % 
- Além disso pode-se adotar um valor fixo de Kp, quando não se dispõe dos dados de B, U e UR: 
- Kp = 0,7 a 0,8
- MÉTODO DE PRIESTLEY-TAYLOR- 
- Método físico, baseado no método original de Penman. O método de P&T considera que a ETP proveniente do termo aerodinâmico, ou seja, do poder evaporante do ar, é uma porcentagem da ETP condicionada pelo termo energético. Assim, mesmo levando em consideração o balanço de energia, esse método apresenta um componente empírico.
- MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH –
- Método físico, baseado no método original de Penman. O método de PM considera que a ETP é proveniente dos termo energético e aerodinâmico, os quais são controlados pelas resistências ao transporte de vapor da superfície para a atmosfera. As resistências são denominadas de resistência da cobertura (rs) e resistência aerodinâmica (ra). Para a cultura padrão, rs = 70 s/m.
s = (4098 es) / (237,3 + T)2				es = (esTmax + esTmin) / 2
esT = 0,611 * 10[(7,5*T)/(237,3+T)]			ea = (URmed * es) / 100
URmed = (URmax + URmin)/2			T = (Tmax + Tmin)/2
# TESTE RAPIDO 8 #
1) Defina ETP, ETR, ETO, mostrando quais são os fatores que as condicionam. Faça um esquema gráfico mostrando esses três tipos de ET.
2) Liste todos os fatores determinantes da ET, relacionados ao clima, cultura e solo/práticas de manejo.
3) Comente a relação entre ET, demanda atmosférica, tipo de cultura e disponibilidade de água no solo.
4) Numa propriedade existe um tanque GGI3000 que fornece dados de EGGI. Como vc faria para converter essa informação em ETP, se não houvesse nenhum outro equipamento nessa propriedade.
5) Vá ao site do DCE e entre na base de dados da estação convencional. Escolha um ano e obtenha os dados mensais de Tmed, Tmax e Tmin. Calcule os valores de ETP mensal usando os métodos de Thornthwaite-original e Thornthwaite-Camargo – Tef. Apresente os dados na forma gráfica e discuta-os.
- O planejamento da irrigação pressupões conhecer quanto e quando irrigar com vistos a maximização da produção agrícola.
- A frequência de irrigação é definida em APD (agua prontamente disponível)/ ETm
-PRECIPITAÇÃO PLUVIAL-
- A precipitação pluvial, ou simplesmente chuva, é a forma principal pela qual a agua retorna da atmosfera para a superfície terrestre, após os processos de evapotranspiração e condensação, completando assim o Ciclo Hidrológico.
- A quantidade e distribuição de chuvas define o clima, e é ele que vai dizer que tipo de vegetação prepondera nas diferentes regiões do clima terrestre.
- CONDENSAÇÃO NA ATMOSFERA –
- Para que haja a condensação na atmosfera, há necessidade que se formem núcleos de condensação, em torno dos quais se formam os elementos de nuvem (pequenas gotículas de agua que permanecem em suspensão do ar) O principal núcleo de condensação é o NaCl. No entanto, em algumas regiões podem atuar como núcleos de condensação, como é o caso do 2-metiltreitol, álcool proveniente da reação do isopreno emitido por florestas sob a interferência da radiação solar, atuando muito na Amazônia.
- Há necessidade de que o ar fique saturado por vapor d’agua. Pode ser obtida pelo aumento da pressão e mantem o vapor constante (aumenta UR), ou se mantem a pressão e se diminui a temperatura (TPo). O mais comum é o ar se resfriar, que se dá por um processo adiabático.
- A taxa de decréscimo da Tar com elevação é denominada de Gradiente Adiabatico.
- A ascenção de uma parcela de ar ira depender das condições atmosféricas. Isso explica por que em alguns dias ocorre formação intensa de nuvens pelo processo convectivo e em outros dias não. Quando as condições atmosféricas favorecem a formação os movimentos convectivos e, consequentemente, a formação de nuvens, a atmosfera é dita “instável”, ao passo que sob condições desfavoráveis a formação de nuvens, a atmosfera é “estável”.
- FORMAÇÃO DAS CHUVAS –
- O processo de condensação por si só não é capaz de promover a ocorrência de precipitação, pois nesse processo são formadas gotículas muito pequenas, denominadas de elementos de nuvem, que permanecem em suspensão na atmosfera, não tendo massa suficiente para vencer a força de flutuação térmica.
- Para que haja a precipitação deve haver a formação de gotas maiores, denominadasde elementos de precipitação, resultantes da coalescência das gotas menores, que ocorre devido a diferenças de temperatura, tamanho, cargas elétricas e, também, devido ao próprio movimento turbulento.
- TIPOS DE CHUVA QUANTO AO PROCESSO DE FORMAÇÃO –
- CHUVA FRONTAL chuva originada do encontro de massas de ar com diferentes níveis energéticos e diferentes níveis de vapor d´agua. Dependendo do tipo de massa que avança sob a outra, podemos denomina-las como frentes frias ou quentes. Nesse processo ocorre a convecção forçada, com a massa de ar quente úmida se sobrepondo sob a massa fria e seca, e a massa quente se elevando ocorre o processo de resfriamento adiabático.
	- CARACTERISTICAS
		- Distribuição: generalizada na região
		- Intensidade: fraca a moderada, dependendo do tipo de frente.
		- Predominancia: sem horário predominante.
		- Duração: media a longa (horas a dias).
- CHUVA CONVECTIVA Originada do processo de convecção livre, em que ocorre resfriamento adiabático, formando-se nuvens de grande desenvolvimento vertical.
	- CARACTERISTICAS
		- Distribuição: localizada, com grande variabilidade espacial.
		- Intensidade: moderada a forte, dependendo do desenvolvimento vertical da nuvem.
		- Predominancia: no período de tarde/inicio na noite
		- Duração: curta a média (minutos a horas).
- CHUVA OROGRAFICA Ocorrem em regiões onde barreiras orográficas forçam a elevação do ar úmido, provocando a convecção forçada, resultando em resfriamento adiabática e em chuva na parte barlavento (onde bate o vento). Na face sotavento ocorre a sombra de chuva, ou seja, ausência de chuvas devido a efeito orográfico.
- MEDIDA DA CHUVA –
- É feita em estações meteorológicas. A unidade de mediade de chuva é a altura pluviométrica (H), que é expresso em milímetros (mm).
h= volume precipitado/ área de captação
- Se 1 litro de agua for captado em uma área de 1 m2 , a lamina formada no solo será de 1 mm, portanto, em outras palavras, 1 mm = 1L/1m2.
- EQUIPAMENTOS PARA MEDIDA DA CHUVA- 
- Pluviometros instrumentos normalmente instalados em estações convencionais. O padrão no Brasil é o pluviômetro Ville de Paris. Outros pluviômetros são comercializados a um custo menor e tem por finalidade monitorar as chuvas em propriedades agrícolas.
- Pluviografo registram a chuva acumulada em 24 horas, o horário da chuva e sua intensidade em um gráfico. É utilizado nas estações convencionais.
- Pluviometros de bascula Sensores eletrônicos para a medida da chuva. Conforme a chuva vai ocorrendo o sistema é acionado e um contador disposto no sistema de aquisição de dados registra a altura pluviométrica acumulada. Esse equipamento registra o total de chuva, o horário de ocorrência e a intensidade. É utilizado em estações automáticas.
BALANÇO HIDRICO
- Para se determinar a variação de armazenamento de agua no perfil do solo precisamos conhecer as propriedades físicas do solo e a profundidade de exploração das raízes.
- A % de H2O em relação a massa seca é dada por a= (mH2O/mseca) * 100
- Retenção máxima de H2O (capacidade de campo (CC)) Retenção mínima de H20 Ponto de murcha permanente
- mH20 = (a% x mseca) / 100
- A massa de H2O máxima contina nesse solo será:
	- m H20 = (CC/100)*mseca – (PMP/100)*mseca
	- m H2O= mseca ((CC-PMP)/100)
	- da = mseca/V = mesca/ (A.H)
	- mseca = da * A * H
	- m H2O = da * A*H* ((CC-PMP)*100)
	- d H2O = 1 g/cm3
	- d H2O = (m H2O/V) = (m H2O)/(A*H) 
	- m H2O = 1*A*H
	- A*H = da *A*H* ((CC-PMP)/100)
	- h = da * H * ((CC- PMP)/100)
	 - h mm variação de armazenamento máximo (CAD capacidade de agua disponível)
	- da densidade global (g*cm3)
	- H profundidade efetiva das raízes (cm ou mm)
- Dentro do intervalo de capacidade de agua no solo, temos uma área de agua prontamente disponível, que neste intervalo, as plantas evapotranspiram livremente, assim, aumentando a produtividade.
- O irrigacionista procura manter o solo na capacidade de campo
 - Entradas
	P = chuva O = orvalho Ri = escorrimento superficial DLi = escorrimento sub-superficial AC = ascensão capilar
 - Saídas
	ET = evapotranspiração Ro = escorrimento superficial DLo = escorrimento sub-superficial DP = drenagem profunda
- EQUACIONANDO OBTEMOS A VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO DE AGUA NO SOLO- 
Variação do ARM = P + O + Ri + DLi + AC – ET – Ro – DLo – DP
- A chuva representa a principal entrada de água em um sistema, ao passo que a contribuição do orvalho só assume papel importante em regiões muito áridas, sendo assim desprezível. As entradas de água pela ascensão capilar também são muito pequenas e somente ocorrem em locais com lençol freático superficial e em períodos muito secos. Mesmo assim, a contribuição dessa variável é pequena, sendo também desprezível. Já os fluxos horizontais de água (Ri, Ro, DLi e DLo), para áreas homogêneas, se compensam, portanto, anulando-se. A ET é a principal saída de água do sistema, especialmente nos períodos secos, ao passo que DP constitui-se em outra via de saída de água do volume controle de solo nos períodos excessivamente chuvosos.
VARIAÇÃO DO ARMAZENTAMENTO = P – ET – DP
- Por meio dessa equação, pode-se determinar a variação da disponibilidade de água no solo. Caso se conheça a capacidade de água disponível (CAD) desse solo, pode-se determinar também a quantidade de água armazenada por ele.
- BALANÇO HIDRICO CLIMATOLOGICO –
- O Balanço Hídrico Climatológico foi desenvolvido inicialmente com o objetivo de se caracterizar o clima de uma região, de modo a ser empregado na classificação climática desenvolvida por Thornthwaite na década de 40. Posteriormente, esse método começou a ser empregado para fins agronômicos dada a grande interrelação da agricultura com as condições climáticas.
	- O BHC normal é extraído das normais climatológicas, sendo um indicador climatológico da disponibilidade hídrica na região, por meio da variação sazonal das condições de BH ao longo de um ano médio. Essas informações auxiliam no planejamento agrícola
	- O BHC sequencial é obtido na sequencia de um curto período de tempo (dias, meses, semanas). Esse tipo de BH favorece a caracterização e variação sazonal das condições do BH (deficiências e excedentes) ao longo do período em questão. Essas informações são uteis para a tomada de decisão.
- Para elaborar o BHC seja normal ou sequencial, há a necessidade de se conhecer a capacidade de agua disponível no solo (CAD), que representa a lamina máxima de agua que determinado tipo de solo pode reter em função de suas características físico-hidricas, ou seja, umidade na capacidade de campo (θcc), umidade no PMP (θpmp), massa especifica do solo (dg) e da profundidade efetiva do sistema radicular (Zr), onde se concentram cerca de 80% das raízes. Veja a representação esquemática abaixo e a seguir das formas de se determinar a CAD:
- DETERMINAÇÃO DA CAD PARA ELABORAÇÃO DO BHC –
- A partir das características físico-hidricas do solo (método ideal)
-CAD = [(CC% - PMP%)/100] * dg * Zr
 - CC% = umidade da capacidade de campo, em % PMP% = umidade do ponto de murcha, em % dg = massa específica do solo Zr = profundidade específica do sistema radicular, em mm
- A partir das características gerais do solo
CAD = CADMédia * Zr
- CADmédia = capacidade de água disponível média, em mm de água / cm de profundidade de solo Zr = profundidade específica do sistema radicular, em cm
- CADmédia p/ solos argilosos = 2,0 mm/cm
 - CAD média p/ solos de text. Média = 1,4 mm/cm
- CADmédia p/ solos arenosos = 0,6 mm/cm
- A partir das características gerais da cultura – critério pratico
CAD= CADMédia * Zr
- CADMédia = 1,3 m/cm Zr= fornecido por tabela
- ELABORAÇÃO DO BALANÇO HIDRICO CLIMATOLOGICO –
- Conhecendo-se P, ETP, a CAD e como se dá a retirada e reposição de água no solo, pode-se agora iniciar a elaboração do BHC propriamente dita. Porém, antes iremos fazer algumas simulações para que o processo fique bem claro. Para tais simulações iremos considerar intervalos de tempo de 5 dias, numa seqüência de 6 períodos, e uma CAD = 100mm. Alémdisso, é necessário se definir algumas outras variáveis:
NAc = Σ (P-ETP)>0
ARM = CAD e-|NAc/CAD|
NAc = CAD Ln (ARM/CAD)
ALT = ARMi – ARM i-1
Se (P-ETP) ≥ 0 ETR = ETP
Se (P-ETP) < 0 ETR = P + |ALT|
DEF = ETP – ETR
Se ARM < CAD EXC = 0
Se ARM = CAD EXC = (P-ETP) - ALT
- ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO BALANÇO HIDRICO CLIMATOLOGICO- 
- O roteiro a seguir é apresentado para a elaboração de um Balanço Hídrico Climatológico Normal, ou seja, para um ano cíclico. Porém, com exceção para o modo de inicialização do BH, esse mesmo roteiro servirá para a elaboração do balanço hídrico Seqüencial e também o de Cultura (quando usaremos ETc ao invés de ETP e estimaremos ETr ao invés de ETR).
	1) Estimativa da ETP – deve-se estimar a ETP com o método mais adequado para a região, em função dos dados meteorológicos disponíveis
	2) Obtenção de dados de chuva (P) – esses dados devem ser obtidos junto a publicações que forneçam as normais climatológicas da região
	3) Calcular (P-ETP), mantendo-se os sinais positivos (+) e negativos (-)
NA = Σ (P-ETP) < 0 (Negativa acumulado/ CAD)
- Começamos a preencher os valores de NAc pelo primeiro mês que se dá um valor positivo seguido de valores negativos (P-ETP) 
- O armazenamento se dá pelos valores de P-ETP do atual + o armazenamento do mês anterior EX: ARM OUT = ARM SET (4) + P-ETP OUT (14) = 18
	- O valor de arm não pode ultrapassar a CAD (no exemplo = 100 mm)
- A alteração é dada pelo armazenamento do mês em questão menos o armazenamento do mês anterior.
- A ETP real é igual ou menor a ETP potencial 
	- Caso (P-ETP)≥0 ETR = ETP
	- Caso (P-ETP) < ETR < ETP
		- ETR = P + │ALT│
- DEF = ETP – ETR
- EXC = 0 quando (P-ETP) ≤ 0
- EXC ≠ 0 quando (P-ETP) < 0
	- EXC = (P-ETP) – ALT
- AFERIÇÃO DO BHC NORMAL – 
MODELOS AGROMETEOROLOGICOS
- CONDICIONAMENTO CLIMATICO DA PRODUTIVIDADE VEGETAL –
- Cerca de 80% da variabilidade da produção mundial se deve as variações das condições climáticas.
- O impacto do clima não se dá principalmente sobre o desenvolvimento da cultura, mas pela influencia nas atividades de manejo e a ocorrência de doenças e ataques de pragas na lavoura.
- A taxa de crescimento da cultura se dá por TCC= Eficiencia de conversão de carboidratos * (Fotossintese bruta – Respiração de manutenção)
- A densidade populacional influencia na produtividade, aumentando a competição interespecífica pelos recursos naturais.
- Produtividade potencial obtido por uma variedade altamente produtiva, bem adapatada, sem limitação hídrica, nutricional e salanidade. Ou seja, com todas as as condições favoráveis.
	- A produtividade potencial bruta padrão é a Massa Seca (MS) produzida por uma cultura padrão, cobrindo totalmente o terreno, tendo a radiação solar, o fotoperíodo e a temperatura como fatores limitantes. É a soma da PPB com céu claro (PPBc) e PPB com ceu nublado (PPBn). Se dá por kg ms/há/dia
	- PPBc = (107,2 + 0,36*Qo) * n/N*cTc
	- PPBn = (31,7 + 0,219* Qo) *(1 – n/N) *cTn
		- n = numero de horas de brilho solar (efetivo) 
			- Obtido com um heliógrafo, que faz os raios solares convergirem e queimam a fita heliográfica.(horas/dia)
		- N = Fotoperiodo
			- N = 2 hn / 15 = 0,1333 hn
		
		- Qo = Radiação solar extra terrestre (Função de latitude e eopca do ano)
			
		- cTc e cTn = Correções para o efeito da temperatura
			- Dependem do tipo de metabolismo e do clima da região de origem da espécie.
			- Se dá por uma equação que varia de acordo com o grupo e de acordo com a temperatura média do ar.
- PPf = produtividade potencial final.
- Ciaf é dado por equação de regressão quadrática, ou pode ser 5 caso IAF seja maior que 5
-Cresp para Tmed < 20°C = 0,6 e para Tmed > 20°C= 0,5
-Ccol= Fitomassa colhida/Fitomassa total (Tabelado)
- Cum = 100/(100-UM) ver na tabela também.
- EFEITO DO DÉFICT HIDRICO NO RENDIMENTO DAS CULTURAS-
- Induz adaptações morfológicas e fisiológicas como o fechamento de estômatos, reduzindo a fotossíntese, afetando adversamente o crescimento e rendimento das culturas.
- Em geral, as culturas são mais sensíveis à deficiência hídrica durante a emergência (semeadura à germinação), floração e a frutificação, do que durante as fases de desenvolvimento vegetativo e a maturação. Isso se dá pelo consumo de agua mais elevado nesse estágio de desenvolvimento.
- Coeficiente de sensibilidade ao Déficit Hídrico (Ky) –
	- PR = PPc [1 – Ky (1 – ETr/ETc)]
		- O rendimento pode ser estimado para a floração, germinação e frutificação (PRfr)
		- O modelo estima o rendimento (PR) em função da produtividade potencial (PPc) e do déficit hídrico relativo (1 – ETr/ETc) que ocorre em cada fase do desenvolvimento, representada pelo Ky. Além da PR, o modelo também pode fornecer a quebra relativa de rendimento (Q = 1 – PR/PPc), a qual não exige a determinação de PPc. Esse modelo pode ser aplicado na avaliação dos riscos climáticos associados às diferentes épocas de semeaduras em diferentes locais e, ainda, na avaliação da viabilidade de irrigação em regiões de secas esporádicas ou sazonais.
-O ultimo PRFl está errado, deve ser PRFr de Prod. Real na Frutificação, e não floração
- Os valores de ETr/ ETc e Ky são tabelados 
- A quebra de produtividade é dada por Q = 1 – (PR/PPc)
LIMITAÇÃO DOS MODELOS EXPOSTOS
- Não considera informações de fertilidade de solo.
- O modelo de PP não leva em consideração as variedades
- Não conta ocorrência de pragas
- Para se obter o BH da cultura, há necessidade de levantamento do clima, solo e cultura
- Para aplicação dos modelos, há necessidade de dados de insolação obtidos em apenas estações meteorológicas
- Apesar de apresentar resultados consistentes, os modelos não foram largamente testados nas condições brasileiras, especialmente no nordeste.
VANTAGENS DO MODELOS
- Facil aplicabilidade, incluindo termos operacionais.
- Os métodos de estimativa da evapotranspiração são de fácil entendimento e se aproximam da realidade
- É possível estimar a quebra de rendimento sem estimar PPc
- Os modelos são consistentes
#TESTE RAPIDO 10 #
1) Conceitue as produtividades potencial, atingível e real. Defina os fatores que as condicionam. Indique qual delas é normalmente obtida em condições operacionais de produção.
R: Produtividade potencial é a produtividade que a cultura alcança quando não há fatores limitantes.
	Produtividade atingível é a produtividade menor que a potencial, que é afetada pela disponibilidade e agua e nutrientes no solo
	Produtividade real é a produtividade alcançada pelo produtor, afetada por agua, nutrientes, doenças, pragas e plantas invasoras.
2) O que significa o coeficiente de sensibilidade Ky? Conceitualmente como ele pode ser determinado? Por que ele varia com as fases fenológicas das culturas?
R: Ky é o coeficiente de sensibilidade da planta ao déficit hídrico, ele é determinado por [Ky = (1 – PR/PPc) / (1 – ETr/ETc)], ele varia com as fases fenológicas das culturas devido a que a necessidade hídrica critica é diferente nas varias fases fenológicas, principalmente na germinação, florescimento e frutificação.
3) Quais as principais vantagens e desvantagens dos modelos de estimativa da produtividade potencial e real?
R: Vantagens Facil aplicabilidade, incluindo termos operacionais; os métodos de estimativa da evapotranspiração são de fácil entendimento e se aproximam da realidade; é possível estimar a quebra de rendimento sem estimar PPc; os modelos são consistentes.
	Desvantagens - Não considera informações de fertilidade de solo; O modelo de PP não leva em consideração as variedades; Não conta ocorrência de pragas; Para se obter o BH da cultura, há necessidade de levantamento do clima, solo e cultura; Para aplicação dos modelos, há necessidade de dados de insolação obtidos em apenas estações meteorológicas; Apesar de apresentar resultados consistentes, os modelos não foram largamente testados nas condições brasileiras, especialmente no nordeste.

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