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AVALIAÇÃO DISCURSIVA JOGOS RECREACOES E EDUCACAO PSICOMOTORA

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MATÉRIA- JOGOS, RECREAÇÃO E EDUCAÇÃO PSICOMOTORA
RESPOSTA QUESTÃO A
	Os jogos e as brincadeiras são atividades indispensáveis para uma boa saúde física, mental e emocional, estando sempre presentes em qualquer cultura, desde os tempos mais antigos. Através destas atividades, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a autonomia, o relacionamento interpessoal e eleva sua autoestima. (MAURÍCIO, 2008).
	Na Idade Média a aprendizagem através dos jogos seguiu o modelo grego. (CINTRA; PROENÇA; JESUÍNO, 2010). “O jogo visto como recreação desde a antiguidade greco-romana aparece como relaxamento necessário a atividades que exigem esforço físico, intelectual e escolar.” (KISHIMOTO, 2011). 	
	Segundo Kishimoto (2011), o jogo durante a Idade Média não era visto como “algo sério”, pois era relacionado ao jogo de azar, muito difundido na época.
	A partir do Renascimento, procurou-se romper com o pensamento Medieval, trazendo o humanismo como foco dos debates da época. Assim, os jogos corporais perderam foco, sendo destaque as atividades lúdicas mentais. “A partir desse movimento Renascentista no século XVI, começou-se a perceber o valor que os jogos tinham para educação, vistos como uma tendência que é natural ao homem. ” (CINTRA; PROENÇA; JESUÍNO, 2010).
	O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de história, geografia e outros, a partir do Renascimento, o período de “compulsão lúdica”. O Renascimento vê a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Ao atender as necessidades infantis, o jogo infantil torna-se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares. Assim, para se contrapor aos processos verbalistas de ensino, o pedagogo deveria dar forma lúdica aos conteúdos. (KISHIMOTO, 2011).
	No âmbito da história brasileira, os jogos que são conhecidos nos dias atuais são fruto de uma miscigenação que aconteceu entre índios, portugueses e negros. Este fator caracteriza um conteúdo importantíssimo que veio como herança, a qual deve ser preservada, valorizada e utilizada nos contextos escolares modernos. (SANT´ANNA, 2011)
	Com a observação das brincadeiras infantis através dos tempos, pode-se entender a infância como a idade do imaginário, do lúdico, sendo o jogo uma conduta espontânea, livre e inerente às crianças, seja no mundo primitivo ou na era moderna. (KISHIMOTO, 2011)               
	Todas as fases da vida humana necessitam do contexto lúdico, o qual apresenta variados valores, dependendo de cada idade. Para as crianças e os adolescentes, a finalidade dos jogos e das brincadeiras é pedagógica, visando proporcionar satisfação ao estudar e aprender. (MAURÍCIO, 2008)
	Segundo, Schereiber (2010) o lúdico contribui para a aprendizagem, pois a criança enfrenta seus conflitos internos e desenvolve plenamente seus aspectos emocional, cognitivo e social. A brincadeira dá a oportunidade para a criança errar e acertar, aprender sozinha e construir sua própria base de conhecimento. No lúdico não há erro e sim criação.
	O lúdico, ferramenta importante na mediação do conhecimento, estimula a criança enquanto trabalha com material concreto, jogos, ou seja, tudo o que ela possa manusear, refletir e reorganizar; a aprendizagem acontece com mais facilidade e entusiasmo, pois ela aprende sem perceber, aprende brincando. O brincar enriquece a dinâmica das relações sociais em sala de aula, fortalecendo a relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. (MODESTO, RUBIO, 2014)
	É através do brincar que a criança constrói sua identidade. Diversas situações do imaginário infantil estão presentes na realidade cotidiana, assim, a criança aprende a respeitar regras e compreende os limites e os papéis de cada um na vida real. (MODESTO, RUBIO, 2014)
	As crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dor, medo e perda […] Crianças que vivem em ambientes perigosos repetem suas experiências de perigo em suas brincadeiras. Por exemplo: no Brasil, crianças que vivem nas favelas onde predomina a luta entre policiais e bandidos têm como tema preferido de suas brincadeiras esses conflitos. Quando a criança assume o papel de alguém que teme, a personificação é determinada por ansiedade ou frustração. […] A passagem de um papel passivo para um papel ativo é o mecanismo básico de muitas atividades lúdicas. Reduz o efeito traumático de uma experiência recente e deixa o indivíduo mais bem preparado para ser submetido novamente ao papel passivo, quando necessário. Isso explica, em grande parte, o efeito benéfico da brincadeira. (KISHIMOTO, 2011)
	De acordo com Campos (2006) no processo ensino e aprendizagem, o jogar e o brincar auxilia no desenvolvimento psicomotor, no desenvolvimento da motricidade fina  e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipótese, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que acontecem quando jogamos, quando obedecemos regras, quando vivenciamos conflitos numa competição.
	A inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor, os brinquedos não devem ser explorados apenas como lazer, mas também como elementos enriquecedores para promover a aprendizagem. Para a autora, os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar.
	De acordo com Freire (1989) as habilidades desenvolvidas num contexto de jogo, de brinquedo, no universo da cultura infantil, de acordo com o conhecimento que a criança já possui são importantíssimas e devem ser incorporada nas práticas escolares, jogos como amarelinha, pegador, cantigas de roda, esconde-esconde, brincadeira de circo, tem exercido, ao longo da história, importante papel no desenvolvimento de crianças.
	Através dos jogos o conhecimento infantil evolui. Os exercícios lúdicos são, em sua origem, um impulso natural das crianças, sendo os jogos e as brincadeiras a satisfação de uma necessidade interior. Além do prazer e do esforço espontâneo, as situações lúdicas impulsionam o desenvolvimento mental, pois acionam e ativam funções neurológicas. Ao agir sobre objetos as crianças estruturam seu ambiente de espaço/tempo, sendo motivadas a usar a inteligência através da competitividade necessária dentro do jogo, superando, como exposto, obstáculos emocionais e cognitivos. Dessa forma, o jogo não é apenas um passatempo, mas sim um método que é exigido naturalmente pelo próprio organismo e deve ser sedimentado dentro do currículo básico da educação escolar. (MAURÍCIO, 2008)
	Embora seja explícito o lado positivo da ludicidade dentro do sistema de ensino, diversos educadores não percebem a importância deste método. Para entender o universo da ludicidade é necessário que o educador se envolva de forma profunda no processo de ensino, compreendendo os jogos, brincadeiras e os brinquedos de acordo com a perspectiva infantil. (MODESTO; RUBIO, 2014)
	Os debates sobre a influência dos jogos e das brincadeiras dentro da educação vêm se consolidando, muito pelo fato dos alunos desenvolverem através da ludicidade, capacidade de raciocínio e de solução de situações-problema. Além do desenvolvimento social do aluno que possui dificuldades de se relacionar com os demais, seja por insegurança ou timidez. Através da aplicação dos jogos surge a oportunidade de troca de experiências e a consequente socialização desta criança. (MODESTO, RUBIO, 2014)
	Brinquedo é tudo o que for usado para o ato da brincadeira, sendo um objeto com o qual a criança se envolve emocionalmente, interagindo de modo real. O brinquedo proporciona aos pequenos o divertir, o brincar, sendo importante a adequação destes às necessidades e capacidades infantis, sempre deacordo com sua faixa etária. O brinquedo é um estímulo ao desenvolvimento, pois através dele a criança inventa, explora, experimenta suas habilidades, com estímulos pontuais à curiosidade, à autonomia e aperfeiçoamento da linguagem, concentração e atenção. (CEBALOS, 2011).
	Para vários autores, a recreação significa satisfação e alegria naquilo que faz. Ela retrata uma atividade que é livre e espontânea e na qual o interesse se mantem por si só, portanto essas atividades devem gerar prazer, e ser tão atraente que a crianças nem sente vontade de parar de brincar. A recreação tem como objetivo relaxar, gastar energia, aprender, instruir, serve para comunicar algo, serve para melhora as relações, enfim as atividades recreativas incitam e promove aprendizados de forma lúdica e prazerosas.
	A brincadeira é uma forma de divertimento típico da infância, uma atividade natural, que não implica compromisso, planejamento e seriedade, é uma prática que gera espontaneidade e prazer. Portanto brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói conhecimentos e aprende a conviver com amigos. Através dessa pratica a criança desenvolve e acaba transpondo desafios ultrapassados através de intervenções pedagógicas aplicadas dentro da escola.
RESPOSTA QUESTÃO B
	De acordo com as informações passadas a postura do professor de Educação Física não esta de correta, porque de acordo com os planos de aula, cada modalidade de esporte tem uma função nas crianças, por esse motivo não poderia ser brincadeiras livres, e sim específicas.
	Em relação aos acidentes expostos, o pedagogo precisa fazer um relatório para registrar o fato. Após os pais procurar a escola, o pedagogo deverá escutá-los e colocar depois ata, primeiramente com os pais e após escuta-los chamar também o professor para que seja assinado por todos os envolvidos. 
	É de grande importância o pedagogo nesse momento como mediador de conflito, seu papel será de resolução das queixas e de andamento para que seja feito um bom trabalho na escola.
	Lembrando que todos os professores devem fazer planos de aula, sendo assim ele não esta seguindo os seus planos de aula. O pedagogo deverá orientar em relação ao seguimento dos seus planos de aula, e devido as conseqüências mostrar a necessidade do andamentos dos planos de aula (Desenvolvimento motor, intelectual, fora o bom convívio comunitário com seus colegas e professores ).
	Enfim todos os papeis não são meros documentos, eles são instrumentos para que seja desenvolvidos tanto no que tange o aprendizado, quanto na qualidade do trabalhos dos profissionais envolvidos.

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