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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TAMYLIS MOTA MACEDO CARREGAMENTOS, CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE TRELIÇAS SALVADOR – BA 2019 TAMYLIS MOTA MACEDO CARREGAMENTOS, CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE TRELIÇAS Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil, da Universidade Católica Do Salvador como requisito para aprovação na Disciplina Estrutura em aço. Prof. Agnagildo Conceição Machado SALVADOR - BA 2019 INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DOS MODELOS TIPOLÓGICOS DAS TRELIÇAS Conforme informações para o projeto o modelo da treliça foi o do tipo Howe. Analisadas nos vãos de 10, 15, 20 e 25 metros no molde da Fig. 01. Figura 01 - Modelo de treliça tipo Howe. Fonte: A autora. DEFINIÇÃO DO MATERIAL O material empregado foi o aço A -572-50, que apresenta tensão de ruptura fu = 450 MPa e tensão de escoamento fy = 345 MPa. O módulo de elasticidade (E), foi adotado em 205 GPa e o peso específico (ᵞ) em 77 KN/m³. O dimensionamento seguiu a normatização brasileira para o dimensionamento de estruturas de aço, através da utilização da NBR 8800:2008, tal como mostrado na Tabela 01. Os elementos da treliça foram dimensionados com perfis “C” e Cantoneiras de abas iguais ambos dobrados a frio, Já os tirantes em barra circular e dispostos conforme a Fig. 02. Tabela 01 - Aços de uso frequente especificados pela ASTM para uso estrutural. Fonte: ABNT NBR 8800:2008. Figura 02 - Vista 3D da disposição dos Perfis nas Treliças Tipo Howe. Fonte: Software RAM Elements. DEFINIÇÃO DAS CARGAS PERMANENTES E SOBRECARGAS Neste trabalho, em virtude de se tratar de cobertura de galpão industrial, sera somente considerado o peso próprio da estrutura, o peso das telhas, e uma sobrecarga de 1,5 centímetros de lâmina de agua sobre a cobertura, conforme apresentado na Tab. 02: Tabela 02 - Cargas permanentes e sobrecargas adotadas. + Peso próprio da Estrutura) 20 kg/m² Peso das telhas 15 kg/m² Sobrecarga 15 Kg/m² Fonte: A autora. DEFINIÇÃO DA CARGA ACIDENTAL – AÇÃO DO VENTO Conforme os parâmetros da ABNT NBR 6123:1988 obtiveram-se a seguinte condição para dimensionamento da carga acidental de vento, exposta na Tab. 03: Tabela 03 - Parâmetros adotados para cálculo do efeito da carga acidental na cobertura do galpão estudado. Velocidade Básica de Vento em Torres - RS V0 = 45 m/s Fator Topográfico - Terreno Plano acidentado ou fracamente S1 = 1,0 Rugosidade do Terreno – Dimensões Altura sobre o Terreno da Edificação – S2 = 0,80 Fator Estatístico – Edificações industriais com alto teor de ocupação. S3 = 1,0 Fonte: A autora. Aplicando estes parâmetros obtidos através de análises classificatórias em função da aplicação do nosso tipo de cobertura, multiplicados pelo coeficiente de arrasto, conforme mostrado nas equações 01, 02 e 03: _ Velocidade característica do Vento: Equação 01: Vk = Vo . S1 . S2. S3 Vk = 45 . 1,0 . 0,80 . 1,0 Vk = 36,00m/s _ Pressão dinâmica ou de obstrução do Vento: Equação 02: q =Vk2/16 q = 36,002/16 q = 81,00Kgf/m² _ Força Global do Vento na Direção X: Equação 03: Fa= Ca. q Fa= 1.85,00 Fa = 85,00 Kgf/m² Assim obteve-se o seguinte fator de vento a ser adotado, conforme Tab. 04: Tabela 04 - Cálculo da carga acidental imposta na cobertura. CARGA ACIDENTAL Ação do vento na Cobertura. 85 Kg/m² Fonte: A autora. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS TELHAS A inclinação de 20% do modelo de analise, e a disposição dos apoios verticais a cada 0,75 centímetros ou 1 metro nas treliças do tipo howe, foram condicionados às restrições especificadas pela fabricante da telha utilizada, preocupando-se com a simetria das peças e a disposição das terças na cobertura, conforme apresentado na Tab. 05: Tabela 05 - Características Técnicas das Telhas Metálicas e Fibrocimentíceas. Características Técnicas Trapezoidal Metálica (2mm) Ondulada Fibrocimento (6mm) Peso – Metro Quadrado 5,00 kg/m² 15 kg/m² Largura Útil 72 cm 1,10 Peso – Metro Linear 4,10 kg 16,2kg Recobrimento Longitudinal Mínimo 15 mm 20 mm Condução Térmica K = 0,211 kcal/mh °C 0,35 W/mK Inclinação Mínima 17% 12% Distância Máxima entre Apoios 1,60 m 1,65 m Comprimentos disponíveis >3,0 m até 11,5 m. <3,0 m até 6 m. Fonte: Adaptado dos Catálogos Técnicos de telhas Brasilit Saint-Gobain. VÃO DE 10 METROS Para definição da altura dos modelos de treliça tipo Howe foi padronizada em 40 centímetros. Para as treliças tipo Howe, os perfis de montantes verticais terão dois tipos de espaçamento, o de 75 centímetros para os vãos de 15 e 25 metros, e o de 1 metro para os vãos de 10 e 20 metros. Em virtude da condição de emenda da telha fixada pela fabricante a cada 3 metros no máximo Os banzos superiores e inferiores foram adotados Perfil “C” dobrado, e as diagonais e montantes cantoneiras tipo “L” de abais iguais. Para efeito de dimensionamento do Perfis “C”, foi considerado o perfil mais comprimido na asa da treliça (banzo superior), e repetido para todo o conjunto (banzo inferior). Já para as diagonais e montantes verticais, foi-se verificado o perfil mais solicitado bem como o de maior altura afim de garantir as condições de flambagem, padronizando assim os demais. Treliça tipo Howe: 10 metros A treliça tipo Howe no vão de 10 metros, tem as configurações conforme exibidas na Fig. 03. Figura 03 - Detalhes da treliça tipo Howe - Vão de 10 metros. Fonte: A autora. Para uma melhor visualização dos esforços atuantes em cada uma das barras da treliça, enumerou-se uma das metades das peças que compõe a estrutura conforme Fig. 03. Aproveitou-se a característica simétrica do corpo da estrutura, e das cargas nela atuantes. Para o vão de 10 metros as barras em vermelho serão validadas por cálculos manuais. Figura 04 - Enumeração das barras na treliça tipo howe de 10 metros. Fonte: A autora. Os esforços atuantes nas barras de uma treliça são distribuídos de maneira não uniforme, e para dimensionar um perfil que atenda a condição imposta mais desfavorável, é de fundamental importância identificar todos os esforços atuantes na estrutura, tal como se pode observar na Tab. 06, para o modelo tipo howe de 10 metros. Tabela 06 - Esforços axiais de tração, e compressão nas barras da treliça tipo Howe 10m. BARRA COMPRIMENTO(m) ESFORÇO – OU + (Kgf) 01 1,0 + 1165 02 1,0 + 1414 03 1,0 + 1167 04 1,0 - 71 05 1,0 - 3675 06 1,02 - 4532 07 1,02 - 5061 08 1,02 - 5312 09 1,02 - 5059 10 1,02 - 3771 11 1,40 + 1243 12 1,20 + 242 13 1,0 - 199 14 0,80 - 728 15 0,60 - 1503 16 0,40 - 2390 17 1,56 - 802 18 1,41 - 350 19 1,28 + 314 20 1,17 + 1440 21 1,08 + 3852 Fonte: A autora. Para os esforços identificados na Tab. 06, o software AVwin adotou os perfis conforme apresentados na Tab. 07. Tabela 07 - Quadro de perfis adotados pelo software. Banzo Superior Perfil “C” de 100x50 mm e=4.76mm Banzo Inferior Perfil “C” de 100x50 mm e=4.76mm Diagonais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 31.75mm e= 3.18 mm Montantes Verticais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 31.75mm e= 3.18 mm Fonte: A autora. Após determinado os perfis empregados, temos o consumo de aço para o modelo em análise, expresso na Tab. 08. Tabela 08 - Quadro Quantitativo de Consumo de Materiais: Howe 10m. Perfis Material Peso (Kg/m) Consumo (m) Peso Total (Kg) Perfil “C” de 100x50 mm e=4.76 mm A – 572-50 6.77 20.19 136.68 Dupla Cantoneiras de Abas iguais 31.75mm e= 3.18 mm A – 572-50 2.99 22.40 66.97Peso Total (Kg) 203.65 Fonte: A autora. Validação manual de cálculo pelos métodos de Ritter e dos nós Para validação do dimensionamento da ferramenta computacional AVWin, realizou-se o cálculo manual dos dois modelos de treliças de 10 metros, por meio dos métodos de Ritter, e dos nós conforme descrito abaixo. A verificação consistiu em analisar as barras mais solicitadas de cada componente estrutural (banzos, diagonais e montantes verticais). Análise da barra do banzo superior com maior compressão, barra 8(5312kgf). _ Cálculo das reações de apoio: Devido à simetria da estrutura e do carregamento, Ra = Rb = P/2; _ Cálculo dos esforços na barra pelo método de Ritter, conforme figura 05: Figura 05 – Somatória de momentos no ponto A. Fonte: A autora. ΣMA = 0 2460 . 3 – 246 . 3 – 492 . 2 – 492 . 1 + Fa.(0.19607 . 1,02) + Fa.(0.98039 . 0,80) = 0 Fa = - 5248 Kgf Observa-se uma ligeira diferença na ordem de 1%, em relação aos dados obtidos pelo software Avwin. _ Deformação em barras comprimidas, Tal Como item abaixo: A NBR 8800:2008 estabelece que as ações devam ser ponderadas pelo coeficiente Yf, dado pela equação 04: Equação 04: Yf= Yf1 Yf2 Yf3 Onde: Yf1 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações Yf, que consideraa variabilidade das ações; Yf2 é aparcela do coeficiente de ponderação das ações Yf, que considera a simultaneidade de atuação das ações; Yf3 é a parcela do coeficiente de ponderação das ações Yf, que considera os possíveis erros de avaliação dos efeitos das ações, seja por problemas construtivos, seja por deficiência do método de cálculo empregado, de valor igual ou superior a 1,10. _ Força axial resistente de cálculo à compressão, tal como abaixo; A norma determina que as condições de segurança referentes as estados- limites sejam expressas por desigualdades, onde os valores de cálculo correspondentes aos esforços resistentes (Rd) sejam superiores aos valores de cálculo dos esforços atuantes (Sd), conforme equação 05. Equação 05: Rd ≥Sd _ Verificação do perfil adotado pela ferramenta computacional: Perfil “C” de 100 x 50 x 4.76 mm ; Ag = 8,63cm²; imin = 1,55cm Para 0, adotou-se a seguinte simplificação;’ temos, Para os perfis comerciais em aços A – 572-50, onde: Q = 1 Fy= 2500 kgf/cm² E = 2,1 x 106 Adotou-se o como a seguinte equação: Para ≤ 1,5 : Substituindo x, Satisfeita a condição, perfil validado pelos cálculos manuais. b) Análise para a diagonal mais solicitada, barra 21 (+ 3852kgf) _ Cálculo dos esforços na barra pelo método dos nós, conforme figura 06. Figura 06 - Esquema de esforços nos nós. Fonte: A autora. Para o nó A, temos; Σ Forças Verticais = 0 VA + AB = 0 2460 + AB = 0 AB = - 2460 Kgf Σ Forças Horizontais = 0 NAF = 0 Para o nó B, temos: Σ Forças Verticais = 0 - 246 – (- 2460) – BD . cos 54º = 0 – BD = - 2214 /cos 54º BD = 3766 kgf _ Deformação em barras tracionadas, tal como abaixo; Fator de redução X A ABNT NBR 8800:2008, estabelece ao fator de redução associado à resistência à compressão, X, as seguintes equações 06. Equação 06: para 0 ≤ 1,5: _ Força axial resistente de cálculo à tração, tal como abaixo; Segundo a norma, a força axial de compressão resistente de cálculo, Nc,Rd, de uma barra, associada aos estados-limites últimos de instabilidade por flexão, por torção ou flexo-torção e de flambagem local, deve ser determinada pela equação 10: Equação 10: Q = 1,415-0,74 para 0,56 < ≤1,03 Equação 10: Q = para ≥1,03 é a relação entre a largura e a espessura da peça. _ Verificação do perfil adotado pelo ferramenta computacional: Cantoneiras de Abas iguais 31.75 mm com e= 3.18mm Ag = 1,93 cm² ; > Ag = 1.16 cm² imin = 0,64 cm > imin = 0,36 cm Satisfeita a condição, perfil validado pelos cálculos manuais. c) Analise para o momento vertical mais solicitado, barra 16 (+ 2390 kgf) _ Cálculo dos esforços na barra pelo método dos nós, conforme figura 07 Figura 07 - Esquema de esforços nos nós. Fonte: A autora. Para o nó A, temos; Σ Forças Verticais = 0 VA + AB = 0 2460 + AB = 0 AB = - 2460 Kgf Σ Forças Horizontais = 0 NAF = 0 _ Deformação em barras comprimidas, tal como item equação 04 deste trabalho; _ Força axial resistente de cálculo à compressão, tal como item equação 05 deste trabalho: _ Verificação do perfil adotado: Cantoneiras de Abas iguais 31.75mm com e= 3.18 mm Ag = 1,93 cm² ; imin = 0,64 cm Para , adotou-se a seguinte simplificação Para os perfis comerciais em aços A – 572 - 50, onde: Q = 1 Fy= 2500 kgf/cm² E = 2,1 x 106 Adotou-se o como a seguinte equação: Para ≤ 1,5 : Satisfeita a condição, perfil validado pelos cálculos manuais. VÃO DE 15 METROS Treliça tipo Howe: 15 metros Atendendo a condição de emenda das telhas e buscando a simetria entre as distancias de montantes verticais, adotou-se para esse modelo a distancia de 75 centímetros de um montante ao outro, conforme exposto na Fig. 08. Figura 08 - Detalhes da treliça tipo Howe - Vão de 15 metros. Fonte: A autora. Para melhor visualização do quadro de esforços atuantes nas barras, enumeraram-se as barras do modelo tipo Howe de 15 metros conforme Fig. 09. Figura 09 - Nomenclatura das barras no modelo Howe de 15 metros. Fonte: A autora. Depois de enumeradas, identificaram-se os esforços atuantes em cada um delas, como visto na Tab. 09. Tabela 09 - Quadro de esforços axiais de tração (+) e compressão (-) nas barras do modelo Howe de 15 m. BARRA COMPRIMENT O (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) BARRA COMPRIMENT O (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) 01 0.75 653 22 1.75 979 02 0.75 1136 23 1.60 720 03 0.75 1510 24 1.45 428 04 0.75 1762 25 1.30 113 05 0.75 1838 26 1.15 -236 06 0.75 1660 27 1.0 -636 07 0.75 1094 28 0.85 -1116 08 0.75 -103 29 0.70 -1702 09 0.75 -2490 30 0.55 -2586 10 0.75 -7061 31 0.40 -3507 11 0.76 -7437 32 1.90 -1262 12 0.76 -7968 33 1.77 -1125 13 0.76 -8454 34 1.63 -805 14 0.76 -8837 35 1.50 -499 15 0.76 -9093 36 1.37 -137 16 0.76 -9169 37 1.25 293 17 0.76 -8986 38 1.13 848 18 0.76 -8403 39 1.03 1623 19 0.76 -7175 40 0.93 2935 20 0.76 -4696 41 0.85 5102 21 1.90 2393 Fonte: A autora. Para os esforços identificados na Tab. 09, o software AVwin adotou os perfis conforme apresentados na Tab. 10. Tabela 10 - Quadro de perfis adotados pelo software Banzo Superior Perfil “C” de 125x50 mm e=4.75mm Banzo Inferior Perfil “C” de 125x50 mm e=4.75mm Diagonais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 38.10mm e= 3.18 mm Montantes Verticais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 38.10mm e= 3.18 mm Fonte: A autora. Após determinado os perfis empregados, temos o consumo de aço para o modelo em análise, expresso na Tab. 11. Tabela 11 - Quadro de Quantitativos de materiais: Atirantada 15m. Perfis Material Peso (Kg/m) Consumo (m) Peso Total (Kg) Perfil “C” de 125x50 mm e=4.75 mm A-572-50 7.78 30.30 235.74 Dupla Cantoneiras de Abas iguais 38.10mm e= 3.18 mm A-572-50 3.64 50.13 182.47 Peso Total (Kg) 418.21 Fonte: A autora. VÃO DE 20 METROS Treliça tipo Howe Atendendo a condição de emenda das telhas e buscando a simetria entre as distancias de montantes verticais, adotou-se para esse modelo a distancia de 1 metro, conforme Fig. 10. Figura 10 - Detalhes da treliça tipo Howe- Vão de 20 metros Fonte: A autora. Para melhor visualização do quadro de esforços atuantes nas barras,enumeraram-se as barras do modelo tipo Howe de 20 metros conforme Fig. 11. Figura 11 - Nomenclatura das barras no modelo Howe de 20 metros. Fonte: A autora. Depois de enumeradas, identificaram-se os esforços atuantes em cada um delas, como visto na Tab. 12. Tabela 12 - Quadro de esforços axiais de tração (+) e compressão (-) nas barras do modelo Howe de 20 m. BARRA COMPRIMENTO (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) BARRA COMPRIMENTO (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) 01 1.00 517 22 2.20 1427 02 1.00 1262 23 2.0 1098 03 1.00 1875 24 1.80 732 04 1.00 2340 25 1.60 337 05 1.00 2585 26 1.40 -101 06 1.00 2502 27 1.20 -603 07 1.00 1893 28 1.00 -1214 08 1.00 -377 29 0.80 -1976 09 1.00 -3038 30 0.60 -3196 10 1.00 -10316 31 0.40 -4589 11 1.02 -10434 32 2.42 -1826 12 1.02 -11234 33 2.24 -1646 13 1.02 -11986 34 2.06 -1251 14 1.02 -12612 35 1.89 -869 15 1.02 -13085 36 1.77 -417 16 1.02 -13333 37 1.58 127 Fonte: A autora. 17 1.02 -13246 38 1.41 852 18 1.02 -12616 39 1.28 1920 19 1.02 -11057 40 1.17 3947 20 1.02 -7455 41 1.08 7667 21 2.40 3413 Para os esforços identificados na Tab. 12, o software AVwin adotou os perfis conforme apresentados na Tab. 13. Tabela 13 - Quadro de perfis adotados pelo software. Banzo Superior Perfil “C” de 175x55x 6 mm Banzo Inferior Perfil “C” de 175x55x 6 mm Diagonais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 3.18 mm Montantes Verticais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 3.18 mm Fonte: A autora. Após determinado os perfis empregados, temos o consumo de aço para o modelo em análise, expresso na Tab. 14. Tabela 14 - Quadro de Quantitativos de materiais: Howe 20 m. Perfis Material Peso (Kg/m) Consumo (m) Peso Total (Kg) Perfil “C” de 175x55x 6 mm A-572-50 12.32 40.39 497.60 Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 3.18 mm A-572-50 5.33 62.03 330.62 Peso Total (Kg) 828.22 Fonte: A autora. VÃO DE 25 METROS Treliça tipo Howe Atendendo a condição de emenda das telhas e buscando a simetria entre as distancias de montantes verticais, adotou-se para esse modelo a distancia de 74 centímetros entre montantes verticais, conforme visto na Fig. 12 Figura 12 Fonte: A autora. Para melhor visualização do quadro de esforços atuantes nas barras, enumerou-se as barras do modelo tipo Howe de 20 metros conforme Fig. 13. Figura 13 - Nomenclatura das barras no modelo Howe de 25 metros. Fonte: A autora. Após enumeradas, identificou-se os esforços atuantes em cada um delas, como visto na Tab. 15. Tabela 15 - Quadro de esforços axiais de tração (+) e compressão (-) nas barras do modelo Howe de 25 m. BARR A COMPRIMENTO (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) BARR A COMPRIMENTO (m) ESFORÇO – OU + (Kgf) 01 0.74 -472 36 2.75 1908 02 0.74 206 37 2.60 1651 03 0.74 826 38 2.45 1386 04 0.74 1405 39 2.31 1111 05 0.74 1925 40 2.16 822 06 0.74 2376 41 2.01 515 07 0.74 2739 42 1.86 186 08 0.74 2988 43 1.70 -172 09 0.74 3089 44 1.56 -570 10 0.74 2988 45 1.40 -1023 11 0.74 2607 46 1.25 -1555 12 0.74 1818 47 1.10 -1640 13 0.74 400 48 0.96 -1820 14 0.74 -846 49 0.83 -2216 15 0.74 -2049 50 0.67 -3043 16 0.74 -6451 51 0.53 -4381 17 0.74 -14399 52 0.40 -5709 18 0.75 -13463 53 2.85 -2311 19 0.75 -14154 54 2.74 -2305 20 0.75 -14834 55 2.67 -1995 21 0.75 -15469 56 2.55 -1752 22 0.75 -16058 57 2.41 -1481 23 0.75 -16589 58 2.26 -1200 24 0.75 -17049 59 2.11 -899 25 0.75 -17418 60 1.97 -574 26 0.75 -17671 61 1.83 -213 27 0.75 -17772 62 1.69 196 28 0.75 -17668 63 1.55 680 29 0.75 -17276 64 1.42 1283 30 0.75 -16465 65 1.29 2090 31 0.75 -15006 66 1.17 3267 32 0.75 -12485 67 1.06 5333 33 0.75 -7850 68 0.96 7640 34 0.75 -6458 69 0.88 8684 35 2.90 4600 Fonte: A autora. Para os esforços identificados na Tab. 15, o software AVwin adotou os perfis conforme apresentados na Tab. 16. Tabela 16 - Quadro de perfis adotados pelo software Banzo Superior Perfil “C” de 200x60mm e = 6 mm Banzo Inferior Perfil “C” de 200x60mm e = 6 mm Diagonais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 4.76 mm Montantes Verticais Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 4.76 mm Fonte: A autora. Após determinado os perfis empregados, temos o consumo de aço para o modelo em análise, expresso na Tab. 17. Tabela 17 - Quadro de Quantitativos de materiais: Howe 25 m. Perfis Material Peso (Kg/m) Consumo (m) Peso Total (Kg) Perfil “C” de 200x60 e=6 mm A-572-50 14.56 50.49 735.14 Dupla Cantoneiras de Abas iguais 50.80mm e= 4.76 mm A-572-50 7.20 110.56 796.02 Peso Total (Kg) 1531.16 Fonte: A autora. 4.1 CONSUMO DE AÇO POR METRO LINEAR DE TRELIÇA DO MODELO ESTUDADO Também foi possível verificar o aumento do consumo de aço por metro linear, do modelo analisado de treliça em função do acréscimo do vão 4.2 CONSUMO DE AÇO POR METRO QUADRADO DO MODELO DE TRELIÇA ANALISADO Segundo dados da CBCA (2013), o consumo médio de aço devido ao peso das terças, em coberturas metálicas indústrias com vãos entre apoios de terças entre 4,5 à 6 metros, onde se façam uso de telhas metálicas galvanizadas ou fibrocimenticeas, com peso por metro quadrado inferior a 17 kg, e espaçamentos entre terças não superiores as 1,5 metros, é de aproximadamente 5 kg/m². Em posse dessa estimativa simplificada, associada aos resultados obtidos neste trabalho, permitiu-se gerar um consumo por metro quadrado de cobertura metálica, , conforme Tab. 18. Tabela 18 - Consumo de Aço por m² de cobertura (Terças e Treliças). Fonte: A autora. ANÁLISE DO\ PERFIL ADOTADO Pelos dados fornecidos pelo software, e visto que a diferença média encontrada nos resultados manuais foi de cerca de 1,5%, as tensões de utilização dos perfis mais solicitados estão bem otimizadas. Conforme dados expostos na Tab. 4.2, todos os perfis mais solicitados do modelo Howe, estão atuando em serviço com mais de 80% de suas cargas admissíveis. conforme Tab 19. Tabela 19 - Quadro de perfis adotados para os modelos analisados do tipo Howe, discriminando as cargas atuantes, admissíveis e o percentual de utilização das barras. HOWE Componentes Perfis Carga Atuante (Kgf) Carga Adm. (Kgf) Utilização ().100% 10 Metros Banzos Inf. e Sup. Perfil “C” 100x50x4.76mm -5312 -6400 83% Diagonais Dupla Cant. Abas Iguais 31.75mm x 3,18mm +3852 +4052 95% Montante Dupla Cant. Abas Iguais 31.75mm x 3,18mm -2390 -2463 97% 15 Metros Banzos Inf. e Sup. Perfil “C” 125x50x4.76mm -9169 -10538 87% Diagonais Dupla Cant. Abas Iguais 38.10mm x 3,18mm +5100 +5260 98% Montante Dupla Cant. Abas Iguais 38.10mm x 3,18mm -3500 - 3590 99% 20 Metros Banzos Inf. e Sup. Perfil “C” 175x55x6mm -13333 -13605 98% Diagonais Dupla Cant. Abas Iguais 50.80mm x 3,18mm +7667 +8812 87% Montante Dupla Cant. Abas Iguais 50.80mm x 3,18mm - 4589 - 4730 97% 25 Metros Banzos Inf. e Sup. Perfil “C” 200x60x6mm -17776 - 18105 98% Diagonais Dupla Cant. Abas Iguais 50.80mmx 4.76mm + 8884 + 10834 82% Montante Dupla Cant. Abas Iguais 50.80mm x 4.76mm - 5709 - 6638 86% Fonte: A autora.
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