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CATETERISMO VESICAL
Profa . Letícia P. Santanna 
2019
DEFINIÇÃO
Envolve a introdução de um cateter de latex ou de plástico na uretra e bexiga; com finalidade de drenar a urina armazenada no seu interior 
Tipos:
Cateterismo Vesical Simples (ou Intermitente, ou de Alívio)
Cateterismo Vesical de Demora 
ESTRUTURAS DO SISTEMA URINÁRIO 
RINS;
URETERES;
URETRA;
BEXIGA
SISTEMA URINÁRIO
URETRA FEMININA X MASCULINA
Tubo muscular de 18-20 cm de comprimento e 6-8 mm de ø
Conduz a urina do óstio interno ao óstio externo da uretra, na glande do pênis
Tubo muscular de 4 cm de comprimento e 6 mm de ø
Óstio externo da uretra: encontra-se no vestíbulo da vagina - anterior ao óstio da vagina
INDICAÇÕES
CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO/INTERMITENTE:
Aliviar desconforto da distensão da bexiga;
Obter uma amostra de urina estéril se impossível coletar amostra limpa 
Avaliar a urina residual após micção 
Manejar pacientes com incompetências em longo prazo 
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA:
Obstrução do fluxo urinário 
Correção cirúrgica da bexiga, uretra e estruturas vizinhas 
Prevenção da obstrução uretral por coágulos de sangue após cirurgia geniturinária 
Mensuração do débito urinário 
Irrigação contínua ou intermitente da bexiga 
Retenção urinária grave com recorrência de ITU 
Potter et al., 2013
CONTRAINDICAÇÕES
Trauma de Uretra (suspeita ou confirmado) 
Sinais de trauma:
Sangue no meato urinário
 Hematúria
Hematoma/equimose
Edema 
DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DO CATETER ADEQUADO 
Seleção deve ser baseada na avaliação das características individuais do paciente, incluindo: 
Idade
Alergia ou sensibilidade a materiais de cateteres
Gênero
História de infecção do trato urinário sintomática
Preferência do paciente e conforto
História de cateter anterior
Razão para o cateterismo 
Tamanho do cateter
Duração prevista do cateterismo
Tamanho do balão 
National Institute for Health Care and Excellence (NICE), 2012
Potter et al, 2013
DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DO CATETER ADEQUADO 
TAMANHO DO CATETER:
Deve ser determinado pelo tamanho do canal uretral do paciente 
Sistema francês: quanto > o número do calibre, > o cateter 
Crianças: 8 a 10 Fr
 Mulheres: 14 a 16 Fr
 Homens: 16 a 22 Fr 
para evitar traumas: preferir o < calibre possível
Potter et al., 2013; Loveday et al., 2014
DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DO CATETER ADEQUADO 
Duração prevista do cateterismo 
plástico: cateterismo simples (infllexíveis)
látex: uso até 3 semanas; risco de alergias 
silício puro ou teflon: 2 a 3 meses; menor incrustação no meato uretral 
Tamanho do balão 
varia de 3ml (pediátrico) a grandes volumes (75ml)
tamanho de 5ml – 10ml: permite a drenagem ótima (adultos)
Crianças: seguir recomendação do fabricante 
insuflar o balão apenas com água estéril🡪o soro fisiológico se cristaliza em seu interior🡪deflação incompleta do balão por ocasião da remoção 
NICE, 2012; Potter et al., 2013
PLÁSTICO
LÁTEX
CATETERISMO VESICAL SIMPLES
Uso do cateter intermitente com técnica limpa implica em menores taxas de complicações e ITU em comparação ao cateter de demora 
Ercole et al., 2013
IMPORTÂNCIA DA HIGIENE PRÉ- CATETERISMO 
A higiene de toda a região perineal utilizando água e sabão é suficiente para alcançar a limpeza do meato antes de iniciar o processo de inserção, evitando utilizar um regime rigoroso e especifico de antissépticos tópicos, comprometendo a barreira natural da pele e aumentando a chance de exposição da área a agentes irritantes e patológicos 
Tambyah e Oon, 2012; COFEN, 2013
CATETERIZAÇÃO VESICAL DE DEMORA 
Seleção cateter Foley:
selecionar o cateter com o menor diâmetro possível 
em caso de hematúria: cateter calibroso🡪 prevenção de obstrução por coágulo sanguíneo 
tamanho do balão: 5 a 10 ml
Geralmente…
Mulheres: 12-14 Fr
Homens: 16-18 Fr
Suprapúbico: 16-20 Fr
Hematúria: 20-24 Fr 
Ercole et al., 2013; Potter et al., 2013; Loveday et al., 2014
Imagem: São João, 2016
IRRIGAÇÃO VESICAL – CATETER DE 3 VIAS 
Imagem: São João, 2016
CISTOSTOMIA SUPRAPÚBICA 
MANUTENÇÃO DO SISTEMA 
bolsa coletora deve permanecer com a pinça aberta e sempre abaixo do nível da cama 
esvaziar sempre que 2/3 de sua capacidade estiver preenchida e ao final do plantão 
bolsa coletora + extensão: limpar diariamente com álcool a 70% 
TROCA DO CATETER VESICAL DE DEMORA 
INDICAÇÕES
Obstrução do cateter ou do sistema coletor violação/contaminação do sistema fechado formação de resíduos visíveis na urina coletada 
Infecção do trato urinário avaliar sinais/sintomas: urina turva, hematúria, febre, calafrios e anorexia 
Em vigência de febre de origem indeterminada 
Potter et al, 2013
Posicionamento Feminino 
Imagem: Google e São João, 2016
Posicionamento Masculino 
Imagem: Google, 2016
Fixação
Imagem: São João, 2016
PROCEDIMENTO
LAVAGEM DAS MÃOS – procedimento invasivo
Utilizar solução antisséptica: Clorexidina degermante 
Secar com compressas esterilizadas, se possível 
Potter e Perry, 2013; Manual HC Unicamp, 2014
PROCEDIMENTO – Prevenção de infecções relacionadas ao TU
lavagem das mãos com antisséptico (PVPI ou clorexidina degermante) 
luvas, material e cateter devem ser estéreis 
higiene perineal pré cateterismo: utilizar água e sabão 
asseio perineal do paciente cateterizado: 1x/dia com água e sabão neutro 
seguir a sequência correta na antissepsia do períneo: 
mulher: meato uretral, pequenos lábios e grandes lábios 
homem: meato uretral, glande e prepúcio
Ercole et al., 2013
Potter e perry, 2013
Prevenção de infecções relacionadas ao TU
Em caso de erro no local de inserção do cateter: desprezar o cateter utilizado e realizar outra tentativa com cateter e luvas estéreis 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS AO TRATO URINÁRIO 
a taxa de infecção no trato urinário não se altera com: 
higienização do meato com antissépticos: guidelines recomendam água e sabão + solução salina 
higienização do períneo com água estéril, solução de iodo-povidine ou clorexidine aplicando técnica limpa ou estéril 
 não há evidências suficientes para determinar qual é o melhor tipo de cateter urinário, com vistas à prevenção de ITU 
Ercole et al., 2013; Loveday et al., 2014
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS AO TRATO URINÁRIO 
remoção tardia do cateter (após 14 dias) relacionada a aumento do risco de ITU 
 a permanência dos cateteres de demora, após cirurgia, por até 24 horas - recomendada para as taxas de ITU sintomática e outras complicações 
Ercole et al., 2013
REMOÇÃO DO CATETER VESICAL DE DEMORA 
Lavar as mãos 
calçar luvas limpas 
realizar assepsia da via do balão com álcool a 70% 
inserir a seringa para desinsuflar o balonete aspirar todo o líquido contido no balão (5-10ml) 
solicitar ao paciente que inspire e expire profundamente 
pinçar e remover o cateter durante a Expiração promove distração e previne contração de músculos abdominais e do períneo 
Observar condições do períneo e meato uretral 
Potter et al., 2013
REMOÇÃO DO CATETER VESICAL DE DEMORA 
Orientar paciente sobre possível perda involuntária de urina 
Documentar o cuidado/registrar 
Potter et al., 2013
INSERÇÃO DO CATETER VESICAL SIMPLES
FONTE: SÃO JOÃO, 2016
Potter e Perry, 2013; Manual HC Unicamp, 2014 
INSERÇÃO DO CATETER VESICAL SIMPLES
FONTE: SÃO JOÃO, 2016
Potter e Perry, 2013; Manual HC Unicamp, 2014 
INSERÇÃO DO CATETER VESICAL SIMPLES
FONTE: SÃO JOÃO, 2016
Potter e Perry, 2013; Manual HC Unicamp, 2014 
INSERÇÃO CATETER VESICAL DE DEMORA 
INSERÇÃO CATETER VESICAL DE DEMORA 
INSERÇÃO CATETER VESICAL DE DEMORA 
FONTE: SÃO JOÃO, 2016
Potter e Perry, 2013; Manual HC Unicamp, 2014 
BALÃO DO CATETER INSUFLADO
EXPOSIÇÃO PERÍNEO/URETRAEXPOSIÇÃO PERÍNEO NA MULHER
posicionar o pênis elevar e tracionar em direção ao abdome (retificando a curvatura da uretra) 
GEL LUBRIFICANTE
CATETERISMO VESICAL HOMEM
CATETERISMO VESICAL MULHER
ANTES DO PROCEDIMENTO
revisar o prontuário do paciente a fim de determinar como foi o cateterismo anterior 
levantamento de dados junto ao paciente/familiar proceder ao exame físico direcionado ao sistema urinário
determinação do tamanho do cateter vesical 
preparar o material a ser utilizado no procedimento explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente 
assegurar a privacidade da paciente biombos ao redor do leito 
Potter et al., 2013
APÓS O PROCEDIMENTO
encaminhar o material usado à limpeza/desinfecção 
retirar as luvas 
lavar as mãos
 registrar 
Coleta de Urina
Pequenos volumes deverão ser coletados com agulha e seringa estéril nos dispositivos próprios, após desinfecção com álcool 70% dos mesmos;
Grandes volumes urinários deveram ser coletados do saco coletor pela dispositivo de drenagem
ANVISA
Controle
Os cateteres urinários não devem ser trocados com periodicidade previamente estabelecidos;
A separação espacial dos pacientes com e sem cateter, não foi comprovada eficaz na prevenção de ITU;
Monitoração rotineira com exames bacteriológicos em tempos regulares não é recomendável, pois aumentam em muito os custos do paciente ao sistema de saúde e não se mostraram tão eficazes - observação clínica deve ser rigorosa.
ANVISA
Irrigação
Irrigação deverá ser evitada ao menos que uma obstrução seja antecipadamente esperada como em cirurgias prostáticas ou uso de alguma medicação intravesical;
Devem ser utilizadas técnicas assépticas no manuseio da conexão cateter - coletor ou da via de irrigação antes do início da operação, ou seja, antes de desconectá-los;
Uma seringa com grande volume de solução estéril deverá ser utilizada na desobstrução e depois descartada;
Se o cateter urinário ficar continuamente obstruído, necessitando de contínuas irrigações, sua troca ou retirada deverá ser considerada.
ANVISA
BIBLIOGRAFIA
National Institute for Health Care and Excellence (NICE). Healthcare-associated infections: prevention and control in primary and community care. Clinical guideline. Publicado em 28 mar 2012. Disponível em < http://nice.org.uk/guidance/cg139>. Acesso em 03 agosto 2016. 
Loveday HP, Wilson JA, Pratt RJ, Golsorkhi M, Tinglea A, Bak A, Browne J, Prieto J, Wilcox M. epic3: National Evidence-Based Guidelines for Preventing Healthcare- Associated Infections in NHS Hospitals in England. Journal of Hospital Infection 86S1 (2014) S1–S70. 
Tambyah PA, Oon J. Catheter-associated urinary tract infection. Curr Opin Infect Dis. 2012;25(4):365-70. 
 COFEN CFdE. Resolução COFEN No 0450/2013. Normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Conselho Federal de Enfermagem Cofen/ Conselhos Regionais de Enfermagem. 2013. Available at: http://www.cofen.gov.br/resolucao- cofen-no- 04502013-4_23266.html. 
ANVISA: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/ cursos/rm_controle/opas_web/modulo5/pre_urinario.htm 
BIBLIOGRAFIA
Ercole FF, Macieira TG, Wenceslau LC, Martins AR, Campos CC, Chianca TC. Integrative review: evidences on the practice of intermittent/indwelling urinary catheterization. Rev Lat Am Enfermagem. 2013; 21(1):459-68. 
 Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013. 
Unicamp – Hospital de Clínicas. Manual de Técnicas da Enfermagem. 3 ed. Campinas: Hospital de Clínicas da Unicamp, 2014.

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