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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTAO HOSPITALAR
PÓLO - UNIDERP/Anhanguera Guajajaras – Belo Horizonte
AUTORA: MARIANA OLIVEIRA SILVA – RA: 1299150545
PROINTER VI
5ª SERIE
Belo Horizonte / MG
OUTUBRO - 2019
MARIANA OLIVEIRA SILVA – RA: 1299150545
PROINTER VI
5ª Série 
Projeto Interdisciplinar IV do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar, como requisito para obtenção de notas nas disciplinas: Biossegurança, Direito Hospitalar, Humanização e Atendimento Hospitalar, Planejamento e Desenvolvimento Organizacional Hospitalar, Sistema de Acreditação Hospitalar
Tutor online: Vanessa Fraga
 Belo Horizonte / MG
Outubro – 2019
RESUMO
Em virtude das mudanças globais ocorridas na sociedade, as pessoas mudaram em conjunto, por este motivo surgiu a profissão do gestor hospitalar que atua na gestão de um serviço completamente especifico e interdisciplinar. Um tema de grande relevância discutido no trabalho é no tocante a questões relacionadas a direito, outro tema discutido é a importância de atender o cliente de maneira humanizada e finaliza tratando da importância da qualidade para se manter no mercado, tratando assim da acreditação hospitalar. 
PALAVRAS CHAVE: Direito, acreditação, ONA, Humanização, Qualidade, Segurança do paciente
INTRODUÇÃO
A atualidade e a disseminação de informações tornaram os consumidores de todos os serviços cada dia mais exigentes, e não seria diferente no setor saúde. Em virtude desta exigência e da consciência dos próprios direitos as instituições hospitalares precisaram se adequar afim de se manterem no mercado e evitar judicialização. Uma das maneiras é contratando um gestor que organize a instituição e direcione os colaboradores afim de trabalharem em prol da segurança do paciente e de maneira humanizada. Para externar esta qualidade as instituições buscaram de maneira voluntaria a acreditação afim de externar que a mesma atingiu níveis de qualidade excelentes.
PASSO 01 
Ao buscar assistência medica pressupõe-se que o paciente esteja enfermo ou demandando cuidados, e que o hospital tem condições de atende-lo em termos de pessoal, materiais e produtos para que este atendimento seja resolutivo. Inicialmente a assistência medica no Brasil não era prestada de maneira tão organizada, a mesma era realizada por curandeiros a quem podia pagar por ela. Com o passar do tempo e a profissionalização da assistência medica foram criadas normativas e regras para essa prestação de serviços, e por se tratar de uma modalidade de prestação de serviço, esta passou a ser regida também pelo código de defesa do consumidor. Para início é importante definir que responsabilidade é o ato de reparar um dado causado a outro. Existe a responsabilidade administrativa (código de ética profissional) e a responsabilidade criminal (ação em desacordo com a legislação exemplo – omissão de socorro) e a responsabilidade civil – relacionado ao princípio de responsabilidade de reparar um dano causado equivalendo retorno da parte prejudicada à respectiva situação que ostentava antes do dano (status quo ante) pelo seu caráter indenizatório. No setor de saúde (exceto estético) o profissional de saúde visa atender a demanda do paciente, porém não pode assumir o compromisso do resultado já que o tratamento depende da resposta do organismo do paciente. 
Para compreender melhor é necessário conceituar a responsabilidade subjetiva da responsabilidade objetiva. A subjetiva exige comprovação que o agente foi realmente culpado pela ocorrência de determinado resultado. Enquanto a objetiva é baseada na teoria do risco.
A responsabilidade da instituição de saúde não pode ser considerada de forma ampla, estando limitada aos danos
causados por atos de seus empregados, ou por produtos de terceiros que tenha a responsabilidade de fornecimento.
Desse modo, o Hospital ou Clínica responderá pelos atos relacionados à internação, instalações físicas, equipamentos,
serviços auxiliares, exames ou pelos atos dos médicos relacionados exclusivamente à sua atividade (ANDRÉ, 2010).
Sendo assim, o erro médico de um profissional do corpo clínico aberto, no qual a instituição tem total ingerência sobre
a conduta, não pode ser de responsabilidade da instituição hospitalar, salvo se esta contribuiu de alguma forma para
o resultado danoso. A instituição também responderá como corresponsável pelo dano, nas situações em que tenha
indicado ou referenciado o profissional para a prestação daquele serviço (ANDRÉ, 2010).
Faz-se necessário destacar que as atividades de saúde não comportam uma obrigação de resultados, ou seja, não é
possível garantir sempre resultados positivos, pois os tratamentos na área da saúde não possuem certeza absoluta e,
sim, probabilidade desejada (FORTES, 2010).
PASSO 2 – 
Existem indicadores que servem como medidas para a gestão de uma unidade hospitalar dentre eles:
Taxa de mortalidade institucional: é o percentual entre o número de óbitos que ocorram após pelo menos 24 horas da admissão hospitalar, em um mês, o número do paciente que saiu do hospital seja por alta, evasão, óbito ou outros. O indicador serve para aferir a resolutividade do atendimento hospitalar.
Formula de cálculo: (n°de óbitos com menos de 24 horas de internação no período/ n° de saídas hospitalares no período) x 100
Taxa de infecção hospitalar: Também conhecido como infecção (“é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares” (Port. GM/MS nº 2.616/1998).) Associada a cuidados de saúde, este indicador mostra o quantitativo de infecções nos pacientes durante o período de internação. Esta taxa com valor aumentado indica necessidade de melhorias nos procedimentos.
Formula de cálculo: (pacientes infectados em determinado período / total de paciente atendidos mesmo período) x 100
Taxa de queda do leito: mede a quantidade de quedas em relação a quantidade de pacientes internados. É sabido que de modo geral, a hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se encontram em ambientes que não lhes são familiares, muitas vezes são portadores de doenças que predispõem à queda (demência e osteoporose) e muitos dos procedimentos terapêuticos, como as múltiplas prescrições de medicamentos, podem aumentar esse risco. Este tipo de acidente ocorrendo gera maior tempo de permanência hospitalar, além de poder agravar a situação do paciente e poder gerar repercussão negativa na credibilidade da instituição e problemas de ordem legal.
Taxa de readmissão: é a admissão hospitalar de um paciente em um mesmo hospital, após a alta. Pode indicar alta precoce ou equivocada. Normalmente gera custos pois se o paciente volta com a situação agravada, os custos são maiores.
Formula: (número de readmissões em determinado período / total de paciente atendido nesse mesmo período) x 100
Além deste existem outros que podem colaborar com a gestão, pois são capazes de gerar dados quantitativos que refletem a situação do hospital e indicar pontos de melhoria. Quando os hospitais querem rastrear sua eficácia operacional, e se certificarem de que estão trabalhando segundo as normas exigidas, recorrem a indicadores de desempenho hospitalar, os chamados indicadores hospitalares, serve para avaliar o atingimento de metas e auxiliar na tomada de decisões.
Outro indicador de grande relevância é a taxa de ocupação que afere se o hospital está atuando muito abaixo ou acima da sua capacidade, indica se o hospital possui leitos vazios ou se o mesmo está operando acima da capacidade, para calcular divide o número de pacientes por dia pelo número de leitos por dia, se quiser o percentual multiplica-se por cem. Outro de grande valia é a duração média de estadia que detalha o tempo que o paciente fica internado por tipo de procedimento, este indicador podeapontar falhas relacionadas a terapêutica, ou a questões administrativas. Seu cálculo é estipulado segundo o total de pacientes atendidos dividido pelo número de pacientes que saíram nesse mesmo período de tempo. O hospital trata-se de uma gama de serviços diversificados sejam eles médicos, nutrição, hotelaria e a função do gestor é garantir a integração desses setores tão distintos com o objetivo de tornar a assistência ao enfermo mais eficaz. Atualmente existe grande competitividade e o gestor deve ser capaz de satisfazer o paciente com os recursos escassos, para tal deve unir toda a equipe em prol do objetivo. A administração hospitalar envolve também manter-se a par de todos os aspectos do hospital e da assistência prestada pela equipe via frequentes avaliações e mensuração de indicadores. Identificar o que está sendo bem executado e deve ser mantido e o que precisa ser mudado e melhorado em relação à estrutura do hospital, à assistência e aos resultados. Com a garantia de um sistema de gestão de fácil manuseio e interpretação, essas avaliações podem ser compartilhadas, debatidas e problematizadas por toda a equipe, na busca por soluções.
PASSO 3
Com o objetivo de garantir a segurança do paciente existem protocolos que visam orientar o trabalho de maneira dinâmica porem segura para a relação equipe de trabalho x paciente, dentre eles:
PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A finalidade deste protocolo é garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina.
PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO: Trata-se de um protocolo que objetiva melhor atender os pacientes com longo período de internação, ou com agravantes como idade avançada ou restrição ao leito, prevenindo o surgimento de lesões na pele e ulcera por pressão (UUP). O protocolo é composto de orientações e medidas de rotina simples que auxiliam na prevenção de dano ao paciente. Esta prevenção é benéfica para o paciente e também para a instituição já que evita agravos que possam prolongar o tempo de permanência e gerando aumento nos custos. Úlceras por pressão causam danos considerável aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves, também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade. Por meio deste protocolo é estabelecido procedimentos operacionais padronizados relacionados a avaliação e conduta do paciente acamado evitando as UPP. 
PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Trata-se de um protocolo que objetiva a promoção de práticas seguras no uso de medicamentos no estabelecimento de saúde, haja vista que os eventos adversos no processo de assistência à saúde são frequentes. Este protocolo deve ser aplicado em todos os estabelecimentos que prestam cuidado em saúde e que use medicamentos para profilaxia, exames, tratamentos e medidas paliativas. O protocolo segue critérios e exigências como por exemplo verificação da identificação do paciente, dados do profissional responsável pela prescrição bem como a data devendo esta estar com a legibilidade preservada afim de evitar erros por má interpretação da solicitação que poderá gerar danos graves, em casos de por exemplo medicamento perigosos. Outro fator que agrega segurança na prescrição é a proibição de abreviaturas, e em casos de medicamentos cujos nomes são reconhecidamente semelhantes a outros de uso corrente na instituição devem ser prescritos com destaque na escrita da parte do nome que os diferencia, e pode ser utilizada letra maiúscula ou negrita. Exemplos de nomes semelhantes: Dopamina e DOBUtamina. Além disto este protocolo contem regulamentações referente a dosagem, via de administração e outros que visam garantir que o medicamento correto, seja dado em hora, via e quantidade correta ao paciente a qual foi prescrita evitando falhas capazes de gerar danos com grande potencial de complicação
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS. Este protocolo visa reduzir a ocorrência de eventos adversos e avalia desde o pre cirúrgico na conferência de exames pre operatórios e documentos que identificam o paciente, bem como a avaliação de segurança anestesia, quanto no pós cirúrgico, avaliando o estado do paciente antes de sair da sala de cirurgia. 
PROTOCOLO PARA A PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: Este protocolo visa instruir e instituir nas organizações de saúde uma ação simples porem de eficácia comprovada para a redução de infecções visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes. Este protocolo trata da organização do serviço orientando sobre a dispensação de produtos necessários para esta higienização da maneira correta, bem como do passo a passo para faze-la de maneira eficaz. 
PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS: Este protocolo tem a finalidade de orientar sobre procedimentos para reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência e o dano dela decorrente, por meio da implantação/implementação de medidas que contemplem a avaliação de risco do paciente, garantam o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro, e promovam a educação do paciente, familiares e profissionais. Este trata-se de um protocolo de suma importância pois o impacto emocional da hospitalização pode desencadear aumento do risco de queda, além de a relação de procedimentos e alguns medicamentos propiciarem o aumento do risco, para tal torna-se necessário a existência de um protocolo bem definido de ação para que se possa evitar esse tipo de evento adverso.
PASSO 4
O programa humaniza SUS foi criado afim de efetivar vos princípios do SUS, e é composta por diretrizes, são elas:
ACOLHIMENTO: O acolhimento é ouvir de maneira empática, reconhecer o outro e o que ele traz como legitima e singular da sua necessidade, criando uma relação de confiança, assegurando, por exemplo, que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco.
GESTÃO PARTICIPATIVA E COGESTÃO: Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo. Ocorre quando o gestor trabalha a de forma horizontal, incluindo a equipe na tomada de decisão ampliando a capacidade de análise (já que olha de outras perspectivas) e cria soluções mais assertivas. Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão, Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), Gerência de Porta Aberta, entre outros, são arranjos de trabalho que permitem a experimentação da cogestão no cotidiano da saúde.
AMBIENCIA: É a junção de ambiente mais vivencia, e visa criar ambientes saudáveis e acolhedores considerando o processo de trabalho e todas as dimensões humanas. É criado com práticas simples de discussão compartilhada de processos de trabalho e por exemplo uso de espaços de acordo com as necessidades dos usuários e trabalhadores de cada serviço. 
CLINICA AMPLIADA E COMPARTILHADA: Trata-se de olhar sobre o usuário não apenas como especialista, mas com um olhar interdisciplinar observando questões como a social, econômica, cultural, psíquica, ou seja, paraalém do biomédico. É comprometida com a autonomia do usuário. 
VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR: Visa valorizar a saúde do trabalhador modificando a forma de compreender o trabalho, criando espaços para debates coletivos com este fim. 
DEFESA DOS DIREITOS DOS USUARIOS: Trata-se da busca por assegurar os direitos e fazer conhece-los por parte dos usuários de saúde. Visa a aplicação e exigência do cumprimento dos direitos desde a recepção ate a alta. 
PASSO 5
O processo de acreditação trata-se de um processo de avaliação e certificação que busca avaliar com base em critérios e padrões de excelência, critérios estes que visam promover a qualidade e a segurança na assistência nos setores de saúde. É um processo não fiscalizatório, realizado de maneira voluntaria e revisto com frequência afim de garantir a melhoria continua. A metodologia da ONA é categorizada em níveis, o que permite auxiliar as organizações no desenvolvimento da segurança dos processos, na gestão integrada e na maturidade institucional.
O nível 1 – ACREDITADO é dado a instituições que após a avaliação atingiram 70% ou mais dos indicadores de qualidade e segurança avaliados pela certificadora. É uma avaliação de todas as áreas da instituição e sua validade é de dois anos.
Já o nível 2 – ACREDITADO PLENO deve atender a dois critérios: I cumprir ou superar, em 80% os padrões de qualidade e segurança; II – cumprir ou superar em 70% ou mais, os padrões ona de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação das atividades – sua validade de certificação é de dois anos.
E o ultimo e mais exigido é o nível 3 – ACREDITADO COM EXCELENCIA, a organização precisa atender a três critérios: 1) cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; 2) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão integrada; 3) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.
Atingir a estes critérios, cujo nível de exigência é alto, demonstram muita competência institucional, garantindo a unidade respeito diante dos clientes e concorrentes de mercado haja vista que atingiu padrões de alto nível. 
PARTE 2 – 
1 - Os três hospitais escolhidos foram: 
	Instituição
	Materdei
	Site
	https://www.materdei.com.br/
	Localização
	Belo Horizonte
	Número de leitos
	314 leitos
	Complexidade de atendimento
	Hospital Geral de alta complexidade
	Especialidade/serviços oferecidos
	Ambulatorial, SADT, Internação, Conta com UTI, Clinica cirúrgica, Clinica medica e clínica pediátrica
	Serviços ofertados
	Anatomia patológica, Anestesiologia, Angiologia, Cardiologia, Cirurgia Buco-maxilo-facial, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia de cabeça e pescoço, Cirurgia de mão, Cirurgia Fetal, Cirurgia Geral, Cirurgia Ginecológica, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Robótica, Cirurgia Toraxica, Cirurgia Vascular, Clinica Medica, Coloprocotlogia, dermatologia, endocrinologia, fisioterapia, fonoaudiologia, gastroenterologia, geriatria, ginecologia e obstetrícia, hematologia, infectologia, laboratório de patologia clínica, mastologia, medicina da dor, medicina do esporte e do exercício, medicina intensiva, medicina nuclear, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, odontologia hospitalar, oftalmologia, oncologia cirúrgica, oncologia clínica, oncologia pediátrica, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, radiologia e diagnostico por imagem, reumatologia, uroginecologia, e urologia. 
	Nível de acreditação
	Nível 3 – Acreditado com excelência
	Instituição
	Hospital Icaraí
	Site
	http://hospitalicarai.com.br/
	Localização
	 Rua Marquês de Paraná, nº 233, no Centro da Cidade de Niterói
	Número de leitos
	300 leitos
	Complexidade de atendimento
	Hospital Geral de média e alta complexidade
	Especialidade/serviços oferecidos
	 UTI Adulto, UTI Neonatal, Unidade Semi-Intensiva, Unidade Semi-Intensiva pós-operatória, Hemodinâmica e Unidade Coronariana.
	Serviços ofertados
	Angiologia / Cirurgia Vascular, Cardiologia,
Cirurgia Buco Maxilo Facial, Cirurgia Cardíaca,
Cirurgia de Cabeça e Pescoço,
Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Geral,
Cirurgia Oncológica, Cirurgia Bariátrica,
Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica,
Coloproctologia, Endocrinologia,
Gastroenterologia, Ginecologia / Obstetrícia,
Hematologia, Oncologia, Hemodinâmica,
Infectologia, Mastologia, Nefrologia, Neurocirurgia, Neurologia Clínica,
Ortopedia / Traumatologia, Otorrinolaringologia,
Transplante Renal, Urologia.
	Nível de acreditação
	Nível 3 – Acreditado com excelência
	Instituição
	HOSPITAL MINISTRO COSTA CAVALCANTI
	Site
	http://www.hmcc.com.br/
	Localização
	Endereço Av. Gramado, 580 Vila "A" Foz do Iguaçu - PR
	Número de leitos
	202 leitos
	Complexidade de atendimento
	Hospital Geral Alta complexidade
	Especialidade/serviços oferecidos
	 
	Serviços ofertados
	Oncologia dispõe de radioterapia, quimioterapia, braquiterapia, bloco de internamento, consultórios, salas de curativos e de observação e uma brinquedoteca para as crianças em tratamento.
O hospital conta com UTI´s, diagnóstico por imagens e está equipado com o que há de mais moderno em medicina nuclear. O Costa Cavalcanti realiza cateterismos, angioplastia e trabalha regularmente com cintilografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, eco cardiograma e ultrassonografia em várias aplicações.
Outra referência do HMCC é o centro de atendimento à saúde materno infantil que concentra o Centro Obstétrico e a UTI Neonatal
	Nível de acreditação
	Nível 3 – Acreditado com excelência
2- Nas três instituições o nível de certificação encontra-se evidenciado, o motivo é que ser acreditado demonstra sua competência e organização de processos internos transmitindo a ideia de qualidade total, e este fator é positivo para a instituição. 
3 – Sim, nos três casos existe informações no que tange a segurança do paciente, favor este também positivo, haja vista que demonstra qualidade no atendimento e sendo favorável para despertar o interesse dos clientes de saúde.
4- Sim, os hospitais além de proporcionar visita aberta, dispõe de meios para tornar mais agradável a estadia do paciente enfermo. Por exemplo, no hospital Materdei é oferecido a opção de enviar mensagem a paciente internado e também existe uma área de lazer para as crianças. No hospital Ministro Costa Cavalcanti existem diversos programas, inclusive de presentear os colaboradores nos dias de aniversários, tornando o dia mais agradável e motivando o colaborador. E no hospital Icaraí, além de promover partos humanizados, encontros para gestantes, possui também um espaço família para que tenham conforto durante a espera.
5- Nenhuma das três unidades dispõe das informações referente as taxas.
6 – Em nenhum dos hospitais explicita diretamente sobre os riscos dos procedimentos, mas em todos citam que presam pela segurança do paciente. 
PASSO 3 – Reflexão e conclusão
Dentre todos os hospitais, o Hospital Materdei apresenta melhor organização do site, e deixa as informações mais claras e acessíveis ao paciente, demonstrando maior profissionalismo e passando mais segurança. No site do Materdei além de possuir campo de busca, as informações são agrupadas em grupos com temas relacionados facilitando a localização. Além disto o campo FALE CONOSCO é de mais fácil acesso e disponibiliza maior numero de telefones para contato. Outro ponto positivo é que embora utilize termos técnicos, usa de vocábulos simples e de fácil compreensão pelos pacientes que muitas vezes são leigos em termos de saúde. Outro campo que chama a atenção é o campo direitos e deveres, no qual é bastante claro nas informações. O que ficou nítido após as pesquisas é que o mercado está cada vez mais competitivo, e os clientes de saúde cada vez mais conscientes de seusdireitos, o que exige aperfeiçoamento das instituições em todos os termos afim de se manterem no mercado. Esta exigência exige do gestor uma visão 360° da unidade que gerencia, além de exigir preparo técnico em temas relacionados a saúde, gestão de pessoal e material, e um bom conhecimento administrativo.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
https://www.materdei.com.br/pacientes-e-visitantes/direitos-e-deveres
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/category/diversos
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533814/cdc_e_normas_correlatas_2ed.pdf
http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/humanizasus
https://www.ona.org.br/
http://hospitalicarai.com.br/
http://www.hmcc.com.br/
http://cnes.datasus.gov.br/
https://portal.fiocruz.br/noticia/biosseguranca-o-que-e

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